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Orientações técnicas Serviços de acolhimento para crianças e adolescentes

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Orientações técnicas: Serviços de acolhimento para crianças e adolescentes
Profa. Cláudia Alves
Serviços de acolhimento para crianças e adolescentes
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS
CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – CONANDA 
Medida Protetiva de Abrigo (Art. 101, ECA)
Serviços de Acolhimento
Proteção Social Especial de Alta Complexidade (SUAS)
Antecedentes
 O impacto do abandono ou do afastamento do convívio familiar pode ser minimizado se as condições de atendimento no serviço de acolhimento propiciarem experiências reparadoras à criança e ao adolescente e a retomada do convívio familiar.
 ECA - deve-se recorrer ao encaminhamento da criança e do adolescente a serviços de acolhimento apenas quando esgotados todos os recursos para sua manutenção na família de origem, extensa ou comunidade.
 Afastamento do convívio familiar - excepcionalidade 
 Política Nacional de Assistência Social (PNAS) - serviços de acolhimento. 
PRINCÍPIOS
 Excepcionalidade do Afastamento do Convívio Familiar
 Provisoriedade do Afastamento do Convívio Familiar (inferior a 2 anos)
 Preservação e Fortalecimento dos Vínculos Familiares e Comunitários (visitas e encontros com as famílias e com as pessoas de referências da comunidade da criança e do adolescente, por exemplo).
 Garantia de Acesso e Respeito à Diversidade e Não discriminação
 Oferta de Atendimento Personalizado e Individualizado
 Garantia de Liberdade de Crença e Religião
 Respeito à Autonomia da Criança, do Adolescente e do Jovem
Enquanto o acolhimento for necessário, é fundamental ofertar à criança e ao adolescente um ambiente e cuidados facilitadores do desenvolvimento, de modo a favorecer, dentre outros aspectos:
Seu desenvolvimento integral;
ii. A superação de vivências de separação e violência; 
iii. A apropriação e ressignificação de sua história de vida; e 
iv. O fortalecimento da cidadania, autonomia e a inserção social. 
Orientações Metodológicas - Estudo Diagnóstico Prévio 
Identificar - composição familiar, história e dinâmica de relacionamento entre seus membros; valores e crenças da família; demandas e estratégias desenvolvidas para o enfrentamento de situações adversas; e situações de vulnerabilidade e risco às quais estão expostos os integrantes do grupo familiar. 
O processo de avaliação diagnóstica deve incluir uma escuta qualificada de todos os envolvidos: integrantes da família, inclusive a criança e o adolescente, pessoas da comunidade com vínculos significativos com a família e profissionais que estejam prestando-lhes atendimento, dentre outros.
Orientações Metodológicas - Estudo Diagnóstico Pós Acolhimento
Até 20 dias após o acolhimento.
A situação de todas aquelas crianças e adolescentes já acolhidos deve também ser revista, de modo a garantir que todos estejam em acompanhamento. 
Para estas situações deve -se também, na elaboração do Plano de Atendimento considerar os motivos do afastamento e as intervenções realizadas até o momento, a partir dos quais devem ser delineadas outras intervenções necessárias tendo em vista o alcance de soluções de caráter mais definitivo para a criança e o adolescente.
Plano de Atendimento Individual e Familiar
Devem constar: objetivos, estratégias e ações a serem desenvolvidos tendo em vista a superação dos motivos que levaram ao afastamento do convívio e o atendimento das necessidades específicas de cada situação. 
O Plano de Atendimento tem como objetivo orientar o trabalho de intervenção durante o período de acolhimento, visando à superação das situações que ensejaram a aplicação da medida.
 Tais estratégias devem primar pelo fortalecimento dos recursos e das potencialidades da família (nuclear ou extensa), da criança, do adolescente, da comunidade e da rede local, a fim de possibilitar o desenvolvimento de um trabalho que possa conduzir a soluções de caráter mais definitivo.
Acompanhamento da Família de Origem
Dar início ao acompanhamento da situação familiar imediatamente após a chegada da criança ou adolescente é importante, ainda, para que a equipe técnica possa, no menor tempo possível, fazer sua análise quanto a real necessidade do acolhimento.
A intervenção profissional na etapa inicial do acompanhamento deve proporcionar, de modo construtivo, a conscientização por parte da família de origem dos motivos que levaram ao afastamento da criança e/ou do adolescente e das consequências que podem advir do fato.
Técnicas: Estudo de caso; Entrevista individual e familiar; Grupo com famílias; Grupo multifamiliar; Visita domiciliar; Orientação individual, grupal e familiar; Encaminhamento e acompanhamento de integrantes da família à rede social.
Como resultado dessas atividades, de forma geral o acompanhamento familiar deve contribuir para: 
A acolhida da família, a compreensão de sua dinâmica de funcionamento, valores e cultura;
 A conscientização por parte da família de sua importância para a criança e o adolescente e das decisões definitivas que podem vir a ser tomadas por parte da Justiça, baseadas no fato da criança e do adolescente serem destinatários de direitos; 
 A compreensão das estratégias de sobrevivência adotadas pela família e das dificuldades encontradas para prestar cuidados à criança e ao adolescente e para ter acesso às políticas públicas;
Como resultado dessas atividades, de forma geral o acompanhamento familiar deve contribuir para: 
 A reflexão por parte da família acerca de suas responsabilidades, de sua dinâmica de relacionamento intrafamiliar e de padrões de relacionamentos que violem direitos;
 O desenvolvimento de novas estratégias para a resolução de conflitos;
 O fortalecimento da autoestima e das competências da família, de modo a estimular sua resiliência, ou seja, o aprendizado com a experiência e a possibilidade de superação dos desafios; 
 O fortalecimento da autonomia, das redes sociais de apoio da família; das alternativas para gerar renda e para garantir a sobrevivência da família.
 É importante, portanto, que um acompanhamento sistemático possibilite a inserção familiar no menor tempo necessário, mas com preparação adequada de todos os envolvidos. 
É importante, portanto, que um acompanhamento sistemático possibilite a inserção familiar no menor tempo necessário, mas com preparação adequada de todos os envolvidos. 
Quando a colocação com familiar sem vinculação prévia representar a melhor medida, deve-se preparar previamente todos os envolvidos, por meio de uma gradativa aproximação que possibilite a construção da vinculação afetiva.
Articulação Intersetorial 
 Os Serviços de Acolhimento integram o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), tendo interface com outros serviços da rede socioassistencial, quanto com demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.
 Articulação no âmbito do Sistema Único de Assistência Social - SUAS 
 Articulação com o Sistema Único de Saúde – SUS
 Articulação com o Sistema Educacional
 Articulação com outras políticas públicas e demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos (Sistema de Justiça, Conselho Tutelar, 	Segurança Pública, Conselhos de Direitos)
Projeto Político-Pedagógico
Para garantir a oferta de atendimento adequado às crianças e aos adolescentes, os serviços de acolhimento deverão elaborar um Projeto Político-Pedagógico (PPP), que deve orientar a proposta de funcionamento do serviço como um todo, tanto no que se refere ao seu funcionamento interno, quanto seu relacionamento com a rede local, as famílias e a comunidade.
 
 Atitude receptiva e acolhedora no momento da chegada da criança/adolescente e durante o período de acolhimento 
 Não-desmembramento de grupos de crianças/adolescentes com vínculos de parentesco e fortalecimento de sua vinculação afetiva
 Organização de registros sobre a história de vida e desenvolvimento de cada criança e adolescente.
 Definição do papel e valorização dos educadores/cuidadores e da família acolhedor (vincular-se afetivamente às crianças/adolescentesatendidos e contribuir para a construção de um ambiente familiar, evitando, porém, “se apossar” da criança ou do adolescente e competir ou desvalorizar a família de origem ou substituta.)
Relação do Serviço com a família de origem
Trabalhar com as famílias das crianças e dos adolescentes acolhidos em abrigos ou nas famílias acolhedoras implica compreender sua configuração, buscar suas competências e entender sua inserção na comunidade. 
Desligamento gradativo
 Tanto nos casos de reintegração à família de origem quanto nos de encaminhamento para família substituta o serviço de acolhimento deve promover um processo de desligamento gradativo, com o preparo da criança/adolescente, oportunizando-lhe a despedida necessária do ambiente, dos colegas, dos educadores/ cuidadores e dos demais profissionais. 
 Nesse sentido, podem ser viabilizados rituais de despedida, atividades em grupo com as crianças e os adolescentes para tratar do desligamento, etc.
 Atenção especial deve ser dada à preparação nos casos de desligamento de crianças/adolescentes que permaneceram no serviço de acolhimento por um longo período. 
 O desligamento não deve ser visto como um momento apenas, mas como resultado de um processo contínuo de desenvolvimento da autonomia e como resultado de um investimento no acompanhamento da situação de cada criança e adolescente. 
 
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