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ATIVIDADE FALÊNCIA E REC LETICIA GARCIA ROMERA

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FALÊNCIA E RECUPERAÇÕES 
Prof. José Manuel
ATIVIDADES ACADÊMICAS REMOTAS
	CAMPUS ARARAQUARA
Aluno:Letícia Deise Nunes Garcia Romera n o t655IF-1
Observações:
1) A atividade é individual. 
2) Numere as respostas de acordo com as questões.
3)- Valor da atividade (2,0 pontos)	
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo
Agravo de Instrumento nº 2063562-85.2019.8.26.0000 -Voto nº 20984jv - PF 2
VOTO Nº: 20984jv
AGRAVO DE INSTRUMENTO 2063562-85.2019.8.26.0000
COMARCA: ARAÇATUBA 1ªVC
AGRAVANTE: DOMINGOS MARTIN ANDORFATO
AGRAVADO: O JUIZO
JUIZ: FERNANDO AUGUSTO FONTES RODRIGUES JUNIOR
Agravo de Instrumento - Autos de falência - Inconformismo em relação ao não acolhimento da impugnação que pretendia suspender a nomeação do administrador judicial, sob alegação de que não é domiciliado na comarca, nos termos do art. 60 da antiga lei de falências. Nomeação que foi feita após recusa de administrador da comarca. Possibilidade de nomeação de pessoa estranha à falência quando recusada nomeação anterior que é prevista no mesmo artigo 60 que também não elenca os não domiciliados na comarca como impedidos de exercer o cargo. Comando que deve ser mitigado já era adequado à realidade de 1945, mas que hoje, com a evolução dos meios de comunicação, se faz desnecessário. Nova lei das falências que suprimiu a exigência. Decisão que fica mantida. Recurso improvido.
(2,0 pontos) -Considerando as hipóteses descritas na ementa jurisprudencial, responda de forma dissertativa aos itens a seguir:
1)-Quais são os órgãos da falência ? Explique.
2)-Pode uma pessoa jurídica ser administrador judicial em um processo de falência ? Caso afirmativa a resposta, explique, quem exercerá efetivamente a administração da massa falida.
 3)- O administrador judicial deve obrigatoriamente ser recrutado entre os maiores credores domiciliados na comarca da falência ? Explique.
4)- Quais são as atribuições e deveres legais do administrador da falência ? Explique.
5)- Quais são os deveres negativos do administrador judicial da falência Explique. 
Estudo realizado 
1) Os órgãos de fiscalização do processo de recuperação judicial são: o comitê de credores e o Ministério Público. O órgão de deliberação é a Assembleia Geral de Credores. 
Evidentemente, o juiz e o administrador judicial também têm funções fiscalizadoras da conduta das partes no processo de recuperação judicial, dentre várias outras funções decisórias e de condução do processo. 
O juiz é a autoridade judiciária que preside o processo de falência, sendo responsável pela nomeação e destituição do administrador judicial caso necessário. 
O juiz é responsável pela escolha da modalidade de alienação do ativo, na forma estipulada pelos arts 142 a 148, LFR. 
Realiza o julgamento das contas do administrador judicial e encerramento da falência. Arts 154 a 156, LFR 
O Ministério Público, além da função fiscalizadora, também exerce sua função institucional de persecução penal, no que tange à prática de crimes falimentares.
O Ministério Público é denominado como o “curador de massas!” atua no processo como fiscal da lei, buscando o cumprimento do seu papel constitucional na defesa dos interesses públicos. Quando há a sentença que decreta a falência, o MP tem que pedir um relatório ao administrador judicial contendo as seguintes informações : 
	Apontar a responsabilidade penal de qualquer dos envolvidos do processo. 
	 Designação da hasta pública para à venda ordinária dos bens do falido
O Comitê de Credores, por sua vez, exerce função predominantemente fiscalizadora no interesse de todos os credores sujeitos ao processo recuperacional. Entretanto, também exerce funções consultivas e de gestão. O Comitê de Credores é órgão deliberativo, de formação facultativa, composto por representantes das classes de credores e com função predominantemente fiscalizadora, mas também consultiva (como, por exemplo, impugnação de crédito, pedido de restituição, alienação extraordinária de ativos etc.) e de gestão no caso de afastamento da administração da sociedade em recuperação judicial. 
A Assembleia Geral de Credores é o órgão de deliberação no processo recuperacional, cujas atribuições estão expressa e detalhadamente previstas em lei.
Na recuperação judicial, caberá à Assembleia Geral de Credores a deliberação sobre:a aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor. Essa é a principal função da AGC na recuperação judicial. Haverá necessidade de convocação da AGC se, apresentado o plano de recuperação judicial pela devedora, existir objeção apresentada por qualquer credor, nos termos do que dispõe o art. 56 da Lei 11.101/2005. Inexistindo objeção, o plano se considera aprovado independentemente de deliberação dos credores em AGC
2- Sim. O administrador judicial poderá ser pessoa física ou pessoa jurídica. No caso de pessoa jurídica é obrigatório indicação do profissional responsável pela condução do processo. Sendo indelegável a função. Não poderá ser substituído sem a autorização do juiz
3- Não. Devido o decreto -lei 7.661/45 ter sido revogada,onde determinava a escolha da pessoa do comissário ou do sindíco no processo. A escolha é feita pelo juiz, ele utiliza critérios, pessoa idônea, de preferência graduado em Direito, podendo ser também economista, administrador de empresa. Conforme o art 21 da lei 11.101/05
4-As funções do administrador judicial. Ele é nomeado pelo juízo da recuperação judicial ou do processo de falência. A função administrador é essencial para o bom andamento do processo, o cumprimento dos deveres impostos por este dispositivo legal é fiscalizando pelo juiz e comitê de credores se houver. 
Ao administrador judicial compete, sob a fiscalização do juiz e do Comitê, além de outros deveres que esta Lei lhe impõe: 
I – na recuperação judicial e na falência: 
a) enviar correspondência aos credores constantes na relação de que trata o inciso III do caput do art. 51, o inciso III do caput do art. 99 ou o inciso II do caput do art. 105 desta Lei, comunicando a data do pedido de recuperação judicial ou da decretação da falência, a natureza, o valor e a classificação dada ao crédito; 
b) fornecer, com presteza, todas as informações pedidas pelos credores interessados; 
c) dar extratos dos livros do devedor, que merecerão fé de ofício, a fim de servirem de fundamento nas habilitações e impugnações de créditos; 
d) exigir dos credores, do devedor ou seus administradores quaisquer informações; 
e) elaborar a relação de credores de que trata o § 2º do art. 7º desta Lei; 
f) consolidar o quadro-geral de credores nos termos do art. 18 desta Lei; 
g) requerer ao juiz convocação da assembléia-geral de credores nos casos previstos nesta Lei ou quando entender necessária sua ouvida para a tomada de decisões; 
h) contratar, mediante autorização judicial, profissionais ou empresas especializadas para, quando necessário, auxiliá-lo no exercício de suas funções; 
i) manifestar-se nos casos previstos nesta Lei; 
II – na recuperação judicial: 
a) fiscalizar as atividades do devedor e o cumprimento do plano de recuperação judicial; 
b) requerer a falência no caso de descumprimento de obrigação assumida no plano de recuperação; 
c) apresentar ao juiz, para juntada aos autos, relatório mensal das atividades do devedor; 
d) apresentar o relatório sobre a execução do plano de recuperação, de que trata o inciso III do caput do art. 63 desta Lei; 
III – na falência: 
a) avisar, pelo órgão oficial, o lugar e hora em que, diariamente, os credores terão à sua disposição os livros e documentos do falido; 
b) examinar a escrituração do devedor; 
c) relacionar os processos e assumir a representação judicial da massa falida; 
d) receber e abrir a correspondência dirigida ao devedor, entregando a ele o que não for assunto de interesse da massa; 
e) apresentar, no prazo de 40 (quarenta) dias, contado da assinatura do termo de compromisso, prorrogável por igual período, relatório sobre as causase circunstâncias que conduziram à situação de falência, no qual apontará a responsabilidade civil e penal dos envolvidos, observado o disposto no art. 186 desta Lei; 
f) arrecadar os bens e documentos do devedor e elaborar o auto de arrecadação, nos termos dos arts. 108 e 110 desta Lei; 
g) avaliar os bens arrecadados; 
h) contratar avaliadores, de preferência oficiais, mediante autorização judicial, para a avaliação dos bens caso entenda não ter condições técnicas para a tarefa; 
i) praticar os atos necessários à realização do ativo e ao pagamento dos credores; 
j) requerer ao juiz a venda antecipada de bens perecíveis, deterioráveis ou sujeitos a considerável desvalorização ou de conservação arriscada ou dispendiosa, nos termos do art. 113 desta Lei; 
l) praticar todos os atos conservatórios de direitos e ações, diligenciar a cobrança de dívidas e dar a respectiva quitação; 
m) remir, em benefício da massa e mediante autorização judicial, bens apenhados, penhorados ou legalmente retidos; 
n) representar a massa falida em juízo, contratando, se necessário, advogado, cujos honorários serão previamente ajustados e aprovados pelo Comitê de Credores; 
o) requerer todas as medidas e diligências que forem necessárias para o cumprimento desta Lei, a proteção da massa ou a eficiência da administração; 
p) apresentar ao juiz para juntada aos autos, até o 10º (décimo) dia do mês seguinte ao vencido, conta demonstrativa da administração, que especifique com clareza a receita e a despesa; 
q) entregar ao seu substituto todos os bens e documentos da massa em seu poder, sob pena de responsabilidade; 
r) prestar contas ao final do processo, quando for substituído, destituído ou renunciar ao cargo. 
§ 1º As remunerações dos auxiliares do administrador judicial serão fixadas pelo juiz, que considerará a complexidade dos trabalhos a serem executados e os valores praticados no mercado para o desempenho de atividades semelhantes. 
§ 2º Na hipótese da alínea d do inciso I do caput deste artigo, se houver recusa, o juiz, a requerimento do administrador judicial, intimará aquelas pessoas para que compareçam à sede do juízo, sob pena de desobediência, oportunidade em que as interrogará na presença do administrador judicial, tomando seus depoimentos por escrito. 
§ 3º Na falência, o administrador judicial não poderá, sem autorização judicial, após ouvidos o Comitê e o devedor no prazo comum de 2 (dois) dias, transigir sobre obrigações e direitos da massa falida e conceder abatimento de dívidas, ainda que sejam consideradas de difícil recebimento. 
§ 4º Se o relatório de que trata a alínea e do inciso III do caput deste artigo apontar responsabilidade penal de qualquer dos envolvidos, o Ministério Público será intimado para tomar conhecimento de seu teor. 
5- Na falência, o administrador não poderá sem autorização judicial transigir sobre a obrigações e direitos da massa falida e conceder o abatimento de dívidas, ainda que sejam consideradas de difícil recebimento.

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