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Trabalho Sobre administração de banco de dados

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ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS
Nome: Gabriel de moura lima borges.
Matricula: 02410034992
Turma no momento da reprovação: 2 Semestre Redes de computadores
Turno: Noturno
Disciplina: Administração de banco de dados.
Brasília DF 2020
INTRODUÇÃO
Vamos conhecer e acompanhar como foi a história e a evolução dos bancos de dados ate os dias atuais, quando se utiliza um banco de dados bem estruturado, é capaz de armazenar e identificar como pôr exemplo o perfil exato de clientes e outras pessoas que estejam salvos em seus registros. Por isso mostraremos a importância de um banco de dados e seus derivados assim originando uma das disciplinas cursadas em diversas graduações a administração de banco de dados
ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS
Administração De Banco De Dados É o planejamento, controle e acompanhamento de instalação, configuração e manutenção de banco de dados. O profissional da área desenvolve atividades relacionadas a manutenção e refinamento de bancos de dados, além de buscar alterações para expandir e adaptar os sistemas, com foco no seu aperfeiçoamento e facilitação dos trabalhos desenvolvidos.  prepara os alunos para analisar, controlar e modificar processos de bancos de dados, identificar e corrigir falhas, além de programar sistemas que integrem diversos servidores. Tem como público alvo graduados na área de Tecnologia da Informação e demais licenciaturas das ciências exatas que desejem aprimorar seus conhecimentos em banco de dados.
O QUE É BANCO DE DADOS?
O banco de dados é a organização e armazenagem de informações sobre um domínio específico. De forma mais simples, é o agrupamento de dados que tratam do mesmo assunto, e que precisam ser armazenados para segurança ou conferência futura. É comum que empresas tenham diversas informações que precisam ser organizadas e disponibilizadas dentro do negócio para que sejam consultadas posteriormente pela equipe e pela gerência.
Por isso, é interessante ter um sistema de gerenciamento de banco de dados, SGBD, para conseguir manipular as informações e tornar a rotina da empresa muito mais simples. Hoje, existem diversos tipos de SGBDs, e cada um é adequado para uma necessidade dos clientes. São os mais comuns: Oracle, DB2, MySQL, SQL Server, PostgreSQL e outros.
Se a sua empresa tem um site em WordPress ou em alguma outra plataforma, o banco de dados é fundamental para manter o bom funcionamento e a praticidade no dia a dia do negócio.
Imagem 1 fonte: solvimm.com/blog
HISTÓRIA DOS BANCOS DE DADOS
Temos que voltar aos registros de bibliotecas, negócios em geral, registros policiais, fichas de pacientes e todas as informações armazenadas de maneira impressa para consultas posteriores. Foi lá que tudo começou. Havia um histórico muito longo de informações armazenadas desta maneira e também uma metodologia de indexação e recuperação da informação quando se precisava dela. os primeiros computadores surgiram na II Guerra Mundial. Se temos mais de 80 anos do surgimento do ENIAC, muita coisa mudou de lá para cá e alguns episódios curiosos nos fazem entender como chegamos aqui e nos dão algumas pistas do que pode acontecer num futuro não muito distante.
Imagem 2 fonte: Devmedia.com
OS PRIMEIROS COMPUTADORES
Trabalhar com grandes volumes de informações é um problema da civilização moderna. Organizar um conjunto de livros numa biblioteca ou o estoque de produtos de uma grande loja envolve catalogar, armazenar e ordenar um grande volume de informações. E chega um momento que um grande arquivo de metal não dá mais conta do recado.
Foi assim que algumas tecnologias modernas surgiram. A grande IBM surgiu com máquinas para processar o censo populacional dos EUA. O uso dos bancos de dados em computadores teve que esperar um bocado. No começo, os primeiros computadores eletrônicos  da década de 40 (houve algumas tentativas de computadores mecânicos e também eletromecânicos antes) como o Z3 na Alemanha, o Colossus na Inglaterra e o  ENIAC  nos EUA ainda utilizavam válvulas, tinham uma memória RAM muito limitada e não havia armazenamento em meios magnéticos da forma que conhecemos hoje, sejam fitas ou discos. O que havia nesta época eram os cartões perfurados e alguns tambores magnéticos. Sendo assim, trabalhar com grandes volumes de dados ainda era algo muito complicado.
OS PRIMEIROS BANCOS DE DADOS
No final da década de 50 a IBM lançou os primeiros discos rígidos do mercado. Para se ter uma ideia, os discos do IBM 350 RAMAC tinham o tamanho de duas geladeiras, pesava quase uma tonelada, tinham capacidade útil de menos de 4MB e uma durabilidade de 3 mil horas de uso. O desenvolvimento dos discos rígidos na IBM foi inicialmente tímido, uma vez que ela estava ganhando muito dinheiro vendendo sistemas com cartões perfurados ainda. Ao mesmo tempo, na década de 60 os mainframes e também os “minicomputadores” conquistaram o mundo dos negócios em grandes empresas e no governo. Logo surgiu uma grande demanda pelos discos rígidos e eles se tornaram mais rápidos, menores, com maior capacidade, mais confiáveis e mais baratos.
COBOL
Da mesma forma, no final da década de 50 surgiu a primeira linguagem de programação voltada para o o mundo dos negócios: o COBOL. O COBOL trabalhava com dados num formato posicional, onde os dados eram numerados numa tabela na qual cada campo ocupava um número fixo de caracteres. O COBOL teve enorme impacto na informática apesar das críticas. A sua forma de trabalhar com dados permitiu que aplicações trabalhassem com um grande volume para a época, mas todo o trabalho no controle dos dados era feito diretamente pela aplicação escrita em COBOL, não havia um sistema gerenciador de banco de dados.
O IDS (Integrated Data Store) foi o primeiro sistema gerenciador de banco de dados escrito para o COBOL criado em 1964 e utiliza assim como nos programas em COBOL o esquema de armazenamento em rede. Os bancos de dados em rede feitos para COBOL foram muito populares em mainframes e minicomputadores até meados da década de 80.
Imagem 3 fonte: computerworld.com
IBM IMS
No final da década de 60, a IBM novamente entra no jogo para atender uma demanda da NASA, o banco de dados de partes e peças do projeto Apollo. Para isso, cria o IBM IMS (Information Management System) em 1966, com um esquema de armazenamento hierárquico, diferente do COBOL. O IMS tem longa vida dentro da IBM. A última versão do IMS foi lançada em 2015, ou seja, mais de 51 anos depois e continua sendo utilizado até hoje.
BANCO DE DADOS RELACIONAL
Apesar de ter sido o marco dos bancos de dados relacionais, o artigo de Codd não foi muito explorado no início. Só no final da década de 70 que foi desenvolvido um sistema baseado nas ideias do cientista, o "Sistema R". Junto com esse sistema foi criado a linguagem de consulta estruturada (SQL - Structured Query Language) que se tornou a linguagem padrão para bancos de dados relacionais. Embora tenha contribuído para a evolução dos bancos de dados relacionais, o "System R" não foi muito bem-sucedido comercialmente, mas os sistemas de banco de dados seguintes foram baseados nele. Nos anos 80 surgiram outros bancos de dados, a Oracle apresentou o Oracle 2 e a IBM o SQL/DS (que se tornou DB2), ambos sistemas comerciais de bancos de dados. Na sequência vieram SQL Server, MySQL, DBase III, Paradox, etc...
BANCO DE DADOS NO INICIO DOS ANOS 80
A comercialização de sistemas relacionais começa a virar uma febre entre as organizações.
Metade dos anos 80
A Linguagem Estruturada de Consulta – SQL (Structured Query Language) se torna um padrão mundial. A IBM transforma o DB2 como carro chefe da empresa em produtos para BD. Os modelos em rede e hierárquico passam a ficar em segundo plano praticamente sem desenvolvimentos utilizando seus conceitos, porém vários sistemas legados continuam em uso. O desenvolvimento do IBM PC desperta muitas empresas e produtos de BD como: RIM, RBASE 5000, PARADOX, OS/2 Database Manager, Dbase III e IV (mais tarde transformado em FoxBase e mais tarde ainda como Visual FoxPro), Watcom SQL, entre outros.
BANCO DE DADOSNO INICIO DOS ANOS 90
Tem início uma leve crise econômica nas indústrias e algumas empresas sobrevivem oferecendo alguns produtos a custos muito elevados. Muito desenvolvimento acontece em ferramentas de desenvolvimento para o desktop no desenvolvimento de aplicações (client tolls), tais como: PowerBuilder (Sybase), Oracle Developer, Visual Basic (Microsoft), entre outros.
O modelo cliente-servidor (client-server) passa a ser uma regra para futuras decisões de negócio e vemos o desenvolvimento de ferramentas de produtividade como Excel/Access (Microsoft) e ODBC, também é marcado como o início dos protótipos de Object Database Management Systems (ODBMS).
Metade dos anos 90
É quando vemos a explosão da Internet. /WWW e uma louca corrida para prover acesso remoto a sistemas de computadores com dados legados. Percebe-se um crescimento exponencial na tecnologia Web/BD.
Aumentam o uso de soluções de código aberto (open source) através de gcc, cgi, Apache, MySQL, etc.
Processos de transação em tempo real (OLTP - On-Line Transaction Process) e processos analíticos em tempo real (OLAP – On-Line Analitical Process) atingem maturidade através de muitos negócios utilizando os PDVs (Ponto de Venda).
Final dos anos 90
O grande investimento em empresas de Internet impulsiona as vendas de ferramentas para conexão Web/Internet/BD. Active Server Pages, Front Page, Java Servlets, JDBC, Enterprise Java Beans, ColdFusion, Dream Weaver, Oracle Developer 2000, são um exemplo dessas ferramentas
BANCO DE DADOS DO SECULO 21
Vemos a decadência da indústria da Internet de uma maneira geral, mas sólidos crescimentos em aplicações para BD continuam. Aparecem mais aplicações que interagem com PDAs (Personal Digital Assistant), transações em PDVs, consolidação de vendas, etc.Três companhias predominam no amplo mercado de BD: IBM (que comprou a Informix), Microsoft e Oracle.
BANCO DE DADOS 2003
Em 18 de abril, morre o pai do modelo relacional, o Dr. Edgar Frank “Ted” Codd. Aos 76 anos de idade, em sua casa na Flórida. Nascido em 1923 em Portland, na Inglaterra. O caçula de 07 irmãos, filho de pai fabricante de artigos de couro e mãe professora.
A NOVA ERA DO NoSQL
O crescimento da Internet mudou tudo na informática. Aplicações relacionadas às redes sociais como Twitter e Facebook trouxeram novos desafios e o crescente uso de smartphones criou uma explosão de dados. Enquanto os bancos de dados relacionais estavam orgulhosos dos seus Datawarehouses, com seus relatórios complexos, OLAP, DataMining, VLDB, ETLs e por aí vai, surge a era do Big Data. Novos desafios numa escala sem precedentes surgem. Os bancos de dados relacionais nasceram com o conceito de ACID arraigado em suas premissas. Porém imagine que você administra o banco de dados de uma rede social como o Twitter. O que é mais importante para você, a disponibilidade do serviço com bom desempenho ou a consistência dos dados? Neste cenário perder a informação de alguns tweets não é tão importante quanto manter o serviço no ar. Assim surge o teorema CAP, onde uma nova geração de bancos de dados abre mão da consistência de dados em nome da escalabilidade horizontal, um ponto fraco nos bancos de dados relacionais.Outro ponto interessante entre os bancos de dados NoSQL é a predominância esmagadora de soluções livres, enquanto entre os banco de dados relacionais, as versões proprietárias ainda dominam. Existem vários tipos de bancos de dados NoSQL (conhecidos como “No SQL” e depois como “Not Only SQL”): chave-valor, orientados a documentos, orientados a grafos, orientados a eventos, temporais, XML, etc. Comentarei aqui apenas os 3 mais utilizados atualmente.
Imagem 4 fonte: mundodevops.com
BANCO DE DADOS CHAVE VALOR
Foram criados dezenas de tipos de bancos de dados chave-valor, a maioria com persistência apenas em memória. Bancos de dados chave-valor tem um desempenho absurdo, pois não dependem da persistência em discos e nem controles de transações. Também podem se espalhar por dezenas de servidores de forma transparente. São muito eficientes para problemas de baixa complexidade. O Memcached, criado em 2003 foi o primeiro a se tornar popular e foi muito utilizado como cache de sites na internet. Atualmente o Redis é banco de dados do tipo chave-valor mais popular do mercado. Lançado em 2009, ele é também o 9º banco de dados mais popular no placar geral.
BANCO DE DADOS ORIENTADOS A DOCUMENTOS
Nos anos 2000, o XML ganha ampla aceitação no mercado e muitos bancos de dados implementam extensões para armazenar e manipular dados em XML. Em 2006 surge o uma especificação no padrão SQL:2006 para o armazenamento de XML. Novamente tivemos também bancos de dados especializados em manipular XML e até implementações do XQuery que se tornou uma recomendação do W3C em 2007.
Lançado em 2009, o MongoDB é o banco de dados orientado a documentos mais bem-sucedido hoje. É o 5º mais popular entre todos os bancos de dados, logo depois do PostgreSQL.  Ele armazena dados no formato JSON, formato que ganhou o mercado nos anos 2010 na internet. Em 2016, o PostgreSQL lança a primeira implementação em bancos de dados relacionais eficiente para armazenar JSON. Outros bancos de dados também se tornaram capazes de armazenar dados no formato JSON, sendo lançado uma padronização no SQL:2016 onde o Oracle é o banco de dados mais aderente ao padrão ISO.
BANCO DE DADOS ORIENTADO A GRAFOS
Este tipo de banco de dados, resolve problemas que são particularmente chatos em bases relacionais: consultas hierárquicas. A estrutura de grafos permite modelar os dados em termos de relacionamentos mais naturais e flexíveis, resolvendo problemas complexos de forma muito mais simples em comparação com os bancos relacionais. Nesta categoria, o Neo4j é o mais popular, figurando na posição 21 no ranking geral.
A GERAÇÃO DevOps E A NUVEM
A computação em nuvem ganhou o mundo e muitos bancos de dados que ficavam trancafiados nos CPDs passaram a flutuar por aí. Primeiro vieram as VMs, e por fim os serviços de provisionamento na nuvem com o PaaS, IaaS, SaaS, Pizza as a Service e por aí vai. Na nuvem, as coisas são voláteis. Uma das coisas mais complicadas para os bancos de dados tradicionais é garantir um bom desempenho em disco, o que é um problema complexo quando os discos são compartilhados na nuvem. Além disso, alguns bancos de dados tem uma relação muito íntima com o hardware. Na nuvem, este acoplamento entre hardware e software não faz muito sentido e você tem que trabalhar de outra forma para conseguir aproveitar as vantagens da nuvem sem drenar todo o seu orçamento.
Uma das soluções para utilizar melhor a nuvem é ter um provisionamento ágil, quebrar a sua aplicação enorme em vários pedaços menores, cada uma com seu próprio banco de dados. É o que se chama de micros serviços. Gerenciar uma estrutura onde temos vários deploys acontecendo na produção diariamente, exige uma nova forma de trabalho, e é aí que surge a cultura DevOps, na qual a automação, a integração entre desenvolvimento, DBAs e sysadmins vira uma constante.
Outra característica comum nos dias de hoje é a presença de bancos de dados de vários tipos ao lado do tradicional banco de dados relacional. O banco de dados central e monolítico perdeu espaço para opções mais simples e especializadas para cada situação.
DIAS ATUAIS
Uma das principais dúvidas dos profissionais de TI ao desenvolver uma solução é qual banco de dados utilizar. Perguntas como “Quais são os bancos disponíveis?”, “Quais as suas principais diferenças” ou “É melhor optar por um banco de dados relacional ou não relacional?”, são mais frequentes do que se imagina.
A escolha correta é fundamental para empresas que trabalham com informações em grande escala. Geralmente, a opção mais costuma ser pelas bases de dados relacionais, por serem mais conhecidas. Porém, está nem sempre é a solução mais indicada, pois cada tipo de banco de dados possui utilização diferente.
POR QUE CONHECER E UTILIZAR DIFERENTES TIPOS DE BANCO DE DADOS?
Os Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGDB) são conjuntos de softwaresdesenvolvidos com o intuito de gerenciar acesso às informações contidas nos bancos de dados, que são arquivos físicos armazenados em disco. Quando uma empresa utiliza um banco de dados bem estruturado, ela é capaz de armazenar e identificar o perfil exato de clientes e outras pessoas que estejam salvos em seus registros.
Quando esses dados são relacionados entre si, transformam-se em informações valiosas, que ao serem inseridas em um contexto determinado, tornam-se fonte de conhecimento para ser utilizada como base em tomadas de decisão.
Utilizar um sistema de gerenciamento de banco de dados eficaz é indispensável para qualquer empresa. Afinal, por meio dele é possível manter organizados os registros dos empregados, da contabilidade, da gestão de projetos, da qualidade do atendimento, do impacto das ações de marketing, entre outras inúmeras informações relevantes para o negócio.
A empresa obtém muitos benefícios ao utilizar um banco de dados bem estruturado. Porém, esses benefícios divergem de acordo com a sua opção de ferramenta a ser utilizada. Afinal, cada tipo de banco de dados trabalha com diferentes formas de armazenamento, o que impacta diretamente na performance das aplicações.
Atualmente, a velocidade de acesso à informação é crítica para qualquer aplicação. Por isso a importância de definir bem com qual banco de dados trabalhar, visto que essa opção influencia a forma como o software performará para o usuário. Ainda, diferentes bancos podem gerar benefícios para uma futura mineração de dados.
QUAIS OS PRINCIPAIS BANCOS DE DADOS E SUAS DIFERENÇAS? 
Antes de explicar os tipos de bancos de dados disponíveis, é necessário definir suas duas categorias:  banco de dados relacionais e não relacionais. Bancos de dados relacionais são fundamentados no paradigma da orientação a conjuntos. Seus dados são armazenados em estruturas denominadas tabelas. Cada tabela é composta por colunas (atributos e linhas), duplas ou registros.
Eles costumam ser mais utilizados para dados tabulares, de fácil inserção e recuperação. Sua linguagem é o SQL (Structured Query Language) e seus principais representantes são Oracle, SQL Server, MySQL e PostgreSQL.
Os bancos relacionais são a opção ideal para sistemas ERP, CRM ou de gerenciamento financeiro, em que é necessária uma grande consistência de dados. Criado em 1970 por Edgar Frank Codd, esse modelo é o sucessor dos modelos hierárquico e em rede.
Já os bancos de dados não relacionais são soluções para situações nas quais os bancos relacionais não atendem. Um exemplo são os ambientes com dados mistos (imagens, mapas e tabelas), que não podem ser tabulados em linhas e colunas. Também é utilizado em grandes soluções baseadas em nuvem. Eles são conhecidos como NoSQL (Not Only SQL, ou em português, não apenas SQL). Buscam consistência nas informações armazenadas, disponibilidade do banco de dados e tolerância ao particionamento das informações. Seus bancos mais conhecidos são MongoDB, Redis e Cassandra. A escolha do banco de dados ideal depende primordialmente de sua aplicação. Conheça a seguir alguns dos principais e saiba qual é o mais indicado para a sua solução.
 
ORACLE
Oracle Database é o SGDB mais utilizado no mundo. Foi lançado no final dos anos 70, tendo como linguagem de programação oficial o PL/SQL. Suas funcionalidades priorizam a segurança e têm disponíveis uma ampla gama de recursos. Robusto, confiável e seguro, pode ser instalado em múltiplas plataformas, como Unix, Linux, HP/UX, BIM AIX, IBM VMS e Windows. Entretanto, é preciso investir em hardware para não prejudicar o desempenho da aplicação. Sua documentação é bastante detalhada, o que permite que o desenvolvedor conheça a fundo todos os seus recursos.
Além da base de dados, a Oracle oferece uma suíte de desenvolvimento (Oracle Developer Suite), que é utilizada na produção de programas computacionais que interagem com a sua base de dados. A Oracle conta com recursos de segurança e performance considerados essenciais para empresas que têm aplicações críticas e muitos dados. Por isso, é mais indicado para grandes empresas ou aplicações que possuem requisitos de negócios mais complexos.
 
 SQL Server
O SQL Server é um banco de dados relacional muito utilizado no mercado, criado pela Microsoft em 1988. Sua linguagem de programação é o T-SQL. O sistema oferece recursos avançados que facilitam a atualização dos dados e garantem a confiabilidade das informações armazenadas.
Muito seguro, atua com sistemas integrados de criptografia, o que garante que os dados somente serão visualizados ou alterados por usuários autorizados. As suas regras de integridade não autorizam que seja excluído, por exemplo um departamento que tenha funcionários. Esse fato se dá para que não exista no banco de dados uma informação sem a sua relação correspondente.
No domínio corporativo, o SQL Server é usado por empresas de vários portes e segmentos, com destaque para indústrias, bancos e instituições governamentais. Além disso, é um dos mais usados em sites de e-commerce.
 
MySQL
Também pertencente à Oracle, esse é um banco de dados relacional Open Source (código aberto), cujo foco são os sistemas online.  Utiliza a linguagem SQL (Structured Query Language – Linguagem de Consulta Estruturada) como interface. Funciona sob as licenças de software livre e comercial.
Com comprovado desempenho, confiabilidade e facilidade de uso, tornou-se a primeira opção para aplicativos baseados na Web, sendo utilizado pelos principais sites, entre eles o Facebook, Twitter, YouTube, Google e NASA. O sucesso do MySQL deve-se à fácil integração com o PHP incluído nos pacotes de hospedagem de sites oferecidos atualmente. Além disso, é uma opção muito popular como banco de dados integrado.
PostgreSQL
Outro banco de dados relacional Open Source, desenvolvido pela PostgreSQL Global Development Group. Por ser Open Source, é também outra opção muito utilizada para sistemas Web, inclusive por grandes companhias como a Apple, Skype e o  Metrô-SP.
É um dos SGDB’s mais avançados, com recursos como consultas complexas, chaves estrangeiras, facilidade de acesso e integridade transacional. Tem muita semelhança com o Oracle, devido à sua linguagem e estrutura, porém não é tão sofisticado quanto ele e não exige um hardware muito poderoso. As principais vantagens em seu uso estão relacionadas à economia e ao alto desempenho oferecidos pelo SGBD. Suporta um intenso fluxo de dados com garantia de estabilidade e segurança, mantendo-se em um preço acessível.
 
DB2
DB2 é o sistema de banco de dados relacionais produzido pela IBM em 1983, baseado em SQL/DS. Por muitos anos, o DB2 foi exclusivo para os mainframes da IBM, sendo posteriormente introduzidos para outras plataformas de servidores, como o Unix, Windows, Linux e PDAs. Esse banco não ocupa um grande espaço no mercado, embora seja bastante robusto e executável em diversas plataformas. Ele também é otimizado para trabalhar com o hardware da própria fabricante.
Sua linguagem de programação é o SQL e suas versões estão disponíveis para diversos tipos de computadores, que vão desde smartphones até grandes sistemas de mainframe. O DB2 é vendido em diferentes licenças, o que evita que os consumidores paguem por funcionalidades desnecessárias.
O IBM DB2 é recomendado para soluções corporativas, por ser otimizado para proporcionar o melhor desempenho do setor com uma redução de custos. É um banco que oferece desempenho, flexibilidade, escalabilidade e confiabilidade para empresas de qualquer porte.
 
 NoSQL
O termo NoSQL foi criado em 1998 como um banco de dados não relacional de código aberto. A partir da popularização das redes sociais e do avanço da geração de conteúdo por dispositivos, o armazenamento de dados com o objetivo de utilizá-los em ferramentas analíticas passou a acarretar em maiores custos.
A opção por utilizar bancos de dados não relacionais favorece uma escalabilidade mais fácil e econômica, pois não exige um maquinário muito poderoso. Além disso, sua facilidade de manutenção proporciona uma reduçãona equipe. Por isso, os bancos de dados NoSQL se tornaram populares entre as grandes empresas.
 
MongoDB
MongoDB é um dos bancos de dados NoSQL mais utilizados, open source e se encontra disponível para Windows, Linux e OSX. Seu lançamento ocorreu em fevereiro de 2009 pela empresa 10gen, e sua linguagem de programação é o C++, o que garante ótima performance.
É orientado a documentos (document database) no formato JSON. Isso significa que não apresenta como restrição a necessidade de ter tabelas e colunas criadas previamente, o que permite que um documento represente toda a informação necessária no formato de um JSON.
MongoDB foi criada com Big Data em mente, e suporta escalonamento horizontal ou vertical. Usa replica sets, que são instâncias espelhadas e sharding (ou dados distribuídos), o que o torna uma excelente opção para grandes volumes de dados.
 
REDIS
Outro popular banco de dados não relacional é o Redis (Remote Dictionary Server), criado por Salvatore Sanfiippo e liberado de forma open-source em 2009. Nele, os dados são armazenados em formato de chave-valor, o que se assemelha à estrutura do Dictionary do .net e do Map do Java.
Oferece um conjunto de estruturas versáteis de dados na memória, o que permite maior facilidade na criação de várias aplicações personalizadas. É extremamente rápido, tanto para escrita como para leitura dos dados, devido ao fato de armazenar seus dados em memória.
Devido à sua velocidade e facilidade de uso, o Redis é uma escolha ideal tanto para aplicações web e móveis, como para jogos, tecnologia de anúncios e IoT, que exigem um excelente desempenho.
Influx DB
InfluxDB é um banco de dados de séries temporais (time series database), open source, criado pela empresa InfluxData em 2013. Seu principal propósito é o de armazenar os dados seguindo uma ordem cronológica.
Trata-se de um banco de dados relacional que utiliza a linguagem SQL. Os bancos de dados time series são uma alternativa para guardar dados temporais, que podem ser descritos como um ponto em uma linha do tempo.
A principal vantagem de gerar e armazenar seus próprios dados em um banco de dados temporal é a flexibilidade de armazenar qualquer tipo de informação. Os dados armazenados podem ser consultados com agilidade, mesmo que as informações tenham sido registradas há muitos anos.
O MySQL não é indicado para tal fim, pois seria necessária uma query de todo o registro de dados, o que seria muito demorado para consultas de datas ocorridas há, por exemplo, mais de 10 anos. Por isso, o InfluxDB é indicado para empresas e aplicações que necessitem fazer busca por histórico.
 
Dynamo DB
DynamoDB é um banco de dados NoSQL As A Service (como serviço), criado pela Amazon. Ele armazena e recupera qualquer quantidade de dados e aceita um nível gigantesco de tráfego e requisições com excelente performance.Os dados são protegidos com criptografia e confiabilidade. O usuário tem completo controle sobre as tabelas com acesso detalhado, ferramentas de monitoramento integradas e suporte a conexões privadas.
Com ele, não é necessário manter servidores e os aplicativos desfrutam de alta disponibilidade automatizada. DynamoDB foi criado para cargas de trabalho de missão crítica, e é utilizado por grandes empresas como a Samsung, Netflix e Snapchat.
CONHECENDO A PROFISSÃO ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS
Também conhecido como DBA – Esse profissional é responsável pela manutenção e gerenciamento das informações da empresa, atuando na criação de backups, restauração de erros, gerenciando os acessos dos usuários ao sistema, zelando pela segurança dos dados, o mesmo ainda desenvolve e realiza testes nos sistemas antes de serem implementados.
É importante que o DBA esteja sempre atento as novidades e inovações tecnológicas, afim de implementa-las no seu ambiente de trabalho, seguindo sempre as melhores práticas recomendadas pelo mercado. Para que seja bem-sucedido em sua área de atuação, esse profissional deve possuir algumas características pessoais importantes, como: Capacidade de análise, organização, rapidez para pensar e agir sob pressão, facilidade com cálculos matemáticos, dinamismo, habilidade para trabalhos em equipe e resoluções de problemas.
Atualmente o Administrador de Banco de dados é considerado um dos profissionais de TI mais importante dentro de uma empresa, devido lidar diretamente com um dos ativos mais valiosos que uma organização pode ter, que é a informação. Esse profissional tem por dever proteger essas informações que trafegam através dos sistemas de Banco de Dados, atuando para que a mesma esteja segura e que possa ser acessada apenas por usuários autorizados.
AREA DE ATUAÇÃO
O DBA é preparado para trabalhar em grandes empresas, tanto privada, como repartições públicas. O mercado de trabalho é muito diversificado, pós hoje em dia qualquer empresa utiliza algum sistema informatizado, e que necessariamente precisará de um profissional para administra-lo.
é muito comum esse profissional atuar com:
· Planejar e desenvolver projetos de sistemas de Bancos de Dados.
· Administrar Bancos de Dados, atendendo usuários e avaliando o desempenho do sistema.
· Criar projetos físicos e lógicos para estruturação das informações da empresa com o objetivo de auxiliar os processos de decisão.
· Controlar acessos, analisar registros e administrar cópias de segurança.
· Elaborar mecanismos de proteção para sistemas de informações compartilhadas.
· Inspecionar e testar computadores e periféricos, elaborar relatórios técnicos e determinar as medidas corretivas necessárias.
· Supervisionar equipes em atividades de desenvolvimento de programas, interfaces ou aplicações voltadas ao gerenciamento de Bancos de Dados.
· Orientar a produção de documentação de projetos, programas e aplicações, utilizando ferramentas e software.
SALÁRIO
Devido à grande demanda por essa área de atuação, o mercado de trabalho está aquecido e na maioria das vezes esse profissional é bem remunerado. De acordo com uma pesquisa realizada em 2013, o aumento salarial do DBA subiu 90% em comparação com o ano de 2012, alcançando o maior aumento entre todas em profissões pesquisadas.
E segundo uma pesquisa salarial realizada pela Catho, o que podemos observar é que o salário desse profissional pode variar muito. Por exemplo, um DBA em nível de estágio ganha em média R$ 762, enquanto um administrador de Banco de Dados em nível de gerencia chega a ganhar R$ 8.104, de acordo com a pesquisa.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Geralmente os profissionais dessa área são formados em Ciências da Computação ou Sistema da Informação, muitos possuem Pós-Graduação, o que pode ser considerado um diferencial para o crescimento na carreira.  Hoje existem ainda cursos tecnólogos de curta duração, como Banco de Dados, Gestão de TI ou Processamento de Dados, que visam preparar o profissional para o mercado de trabalho.
Outra coisa que as empresas valorizam, são as certificações na área de Banco de Dados, de preferência, SQL, ORACLE e DB2, além do domínio em outro idioma, principalmente inglês e espanhol.
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos o que e um banco de dados e seus derivados, sua importância ao longo da historia ate os dias atuais , o que foi muito importante para a compreensão de armazenamento e arquivos que conhecemos a forma e os softwares utilizados mostram claramente isso e como e essencial os bancos de dados no nosso estilo de vida.
REFERENCIAS 
https://Educamaisbrasil.com.br/ administração-de-banco-de-dados
https://www.devmedia.com.br/a-historia-dos-banco-de-dados/1678
http://www.savepoint.blog.br/2017/10/24/um-pouco-sobre-a-historia-dos-bancos-de-dados-parte-i/
https://www.opservices.com.br/banco-de-dados/
https://rockcontent.com/blog/banco-de-dados/
https://www.devmedia.com.br/guia/guia-de-sql/37586
https://www.guiadacarreira.com.br/cursos/banco-de-dados/
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