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DANÇAS FOLCLÓRICAS
	As danças folclóricas existem em diversos países do mundo. Unidas a músicas com características regionais, a dança ajuda a representar histórias e culturas de povos e seus ancestrais.
Essas danças são, geralmente, baseadas em histórias, lendas, cultos religiosos a deuses, datas comemorativas, festejos típicos e outras influências. Possuem também caracterizações e cores, como roupas e cenários, que ajudam a contar suas histórias.	
	 O Brasil é um país de cultura tão rica e vasta quanto sua própria extensão territorial. As manifestações de todo esse conhecimento e experiência popular são inúmeras, incluindo arte, festas, música e dança. Tanta variedade é resultado da miscigenação de nosso povo, oriundo de diversas partes do mundo. Indígenas, negros e conquistadores europeus se misturaram, criando os hábitos e costumes que conhecemos hoje.
		Os componentes da cultura brasileira estão, em muito, baseadas no folclore, conjunto de tradições e costumes que são transmitidos de geração em geração. Pode-se dizer que mitos, lendas, danças e provérbios constituem o folclore de um país.
	
Danças Folclóricas da Região Sul
	A cultura da região sul foi influenciada pelos imigrantes que vieram da Europa, na segunda metade do século XIX. Uma herança de espanhóis, negros, portugueses, alemães, italianos, dentre outros. Por isso, surgiram vários elementos que tornaram a região única e cheia de detalhes na arquitetura, na música, na literatura, nas danças e em suas celebrações.
DANÇAS DO PARANÁ: No Paraná e em Santa Catarina, pode-se conferir a Balainha, que é feita com pares de dançarinos que utilizam um arco com flores. Outro tipo de dança bastante conhecido na região é o fandango, que possui muitos passos variados e que é acompanhada por instrumentos como a gaita e o violão.
Pau-de-fita: Dança de origem portuguesa, onde os dançarinos ficam ao redor de um mastro fixado no chão, com cerca de três metros e que possui diversas fitas coloridas. Os dançarinos devem estar em par, sendo que cada um segura uma fita e dançam girando em torno do mastro até formar um trançado. Não há uma música especifica para a dança, mas é comum utilizar instrumentos como violão, acordeão, cavaquinho e pandeiro.
Fandango: Tipo de dança portuguesa que foi levada para as regiões litorâneas do Paraná. Nela, os dançarinos formam uma roda e iniciam com passos de valsa, palmas e sapateado. Tendo recebido influência indígena, a dança também é encontrada nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
DANÇAS DE SANTA CATARINA: Em Santa Catarina, as mais comuns são a Dança do Vilão, Boi de Mamão e também a Balainha.
Boi de Mamão: Conhecida também como boi-bumbá, bumba-meu-boi, dentre outros nomes, é uma dança animada ao som de repentistas com personagens diversos tais como a boneca Maricota, um tipo de crocodilo chamado Bernúncia, e outros animais. A encenação se diferencia das da Região Norte e Nordeste, por ser mais alegre e cheia de brincadeiras.
Dança do Vilão: É uma dança folclórica de Santa Catarina. A coreografia é realizada como se fosse um jogo. Entram em cena balizadores, regentes, chefe do grupo, músicos e batedores. Os participantes com bastões de madeira fazem batidas nos bastões de seus parceiros, como se fosse uma luta, ao ritmo do regente e da música. 
Balainha (Arcos Floridos ou Jardineira): Os casais dançarinos seguram um arco florido, realizando movimentos chamados de “balainhas”. Em fila, eles passam os arcos, por cima e por baixo um dos outros. Essa dança pode acontecer em festas juninas, antes da apresentação do pau-de-fita ou da encenação do boi-de-mamão.
DANÇAS DO RIO GRANDE DO SUL: No Rio Grande do Sul, as danças típicas receberam influências dos imigrantes e da proximidade com a fronteira do Brasil. As principais são o Vaneirão, a Chula, a Milonga e a Chimarrita.
Vaneirão: Dependendo do ritmo, é chamada de vaneira (passos moderados), vaneirinha (passos lentos) ou vaneirão (passos rápidos). A dança teve origem em Havana (Cuba), influenciando além do Rio Grande do Sul, o samba do Rio de Janeiro. Os casais dançam com o famoso movimento de dois para lá e dois para cá.
Chula: Dança de origem portuguesa realizada por homens, como um desafio, ao som da gaita gaúcha. Dois ou três homens ficam posicionados nas extremidades de uma lança que é colocada no chão. Alguns começam a sapatear, realizando vários passos complexos e na vez do outro dançarino, este deve fazer passos mais difíceis dos que foram executados. O ganhador será aquele que realizar a coreografia mais difícil e bem elaborada, sem encostar na vara.
Milonga: Dança famosa no Uruguai e Argentina, que é dançada ao som da viola e outros instrumentos. É uma dança romântica, semelhante ao tango, porém mais lenta.
Chimarrita: Dança trazida de Portugal para o Brasil, no século XIX. Antigamente, os casais dançavam juntos, como numa valsa, depois começaram a dançar mais separados, em diferentes direções. A mulher é chamada de prenda e o homem de peão.
Maçanico: Essa dança, por suas características coreográficas, parece ser portuguesa (apesar da música adquirir, quando executada por violinistas autênticos do Rio Grande do Sul, um estilo sincopado muito próprio, alheio à música portuguesa). É uma de nossas danças mais animadas. O nome maçanico é corruptela de maçarico, ave das lagoas.
Pezinho: O “Pezinho” constitui uma das mais simples e ao mesmo tempo uma das mais belas danças gaúchas. Como dança e como elemento de festas, foi e é ainda muito popular em Portugal e nos Açores, veio a gozar de intensa popularidade no litoral dos estados brasileiros de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. É necessário frisar que o "Pezinho" é a única dança popular rio-grandense em que todos os dançarinos obrigatoriamente cantam, não se limitando, portanto, à simples execução da coreografia.
Caranguejo: Esta dança já foi popular em todo o País, porém, atualmente, concentrou-se no Sul. A sua coreografia apresenta-se por cumprimentos entre os dançarinos e balanceios; evolução originária da quadrilha europeia.

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