Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NOME: Luciana de Oliveira Bello MATRÍCULA: 20180901789-1 DIREITO PENAL II - CCJ0240 Título Caso Concreto 1 Descrição CASO CONCRETO Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. CARLOS, funcionário público de um determinado Ente Federativo, auxiliado por seu irmão SÉRGIO, vendedor autônomo, no dia 14 de janeiro de 2016, apropriou-se, em proveito de ambos, de alguns Notebooks pertencentes à repartição pública em que se achava lotado, os quais eram utilizados, diariamente, para a realização de suas tarefas administrativas. Levado o fato ao conhecimento da autoridade policial, instaurou-se o competente inquérito, restando indiciados CARLOS e SÉRGIO, sendo o primeiro como incurso no art. 312, caput, e o segundo no art. 168, ambos do Código Penal. Pergunta-se: Está correta tal classificação? RESPOSTA: Conforme explica Rogério Grecco, "Em síntese, somente quando duas ou mais pessoas, unidas pelo liame subjetivo, levarem a efeito condutas relevantes dirigidas ao cometimento de uma mesma infração penal é que poderemos falar em concurso de pessoas." Como podemos observar no caso em tela, houve co-autoria entre os agentes e muito embora o crime de peculato seja um crime próprio, ou seja, em tese praticado por funcionário público (art. 312 CP "Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio."), quando se faz elementar de um crime, se comunica com os outros agentes (art. 30 CP "Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime."). Considerando ainda, Sérgio ter conhecimento de que Carlos é funcionário público, devem então ambos responderem pelo crime de peculato.
Compartilhar