Documentação e Estrutura Organizacional de Cooperativas

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ATIVIDADES:
Vocês deverão responder às questões abaixo e envia-las através do portfólio – ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN virtual. Em caso de dúvidas, envie mensagem para o e-mail, alex.fuza@unigran.br.
OBS: Somente as respostas enviadas pelo portfólio serão aceitas e avaliadas.
PRAZO DE ENVIO: ESTA ATIVIDADE DEVERÁ SER ENVIADA ATÉ ÀS 24 HORAS DO DIA 15/05/2020.
●ATENÇÃO - ENVIE AS QUESTÕES JUNTO COM AS RESPOSTAS.
ATIVIDADES DA AULA 5 À 8 
1. Sobre a documentação necessária para abertura de uma cooperativa, comente o que se entende por Regimento Interno:
O Regimento Interno é um documento que complementa o Estatuto Social e, mesmo não indo a registro, tem força de lei e vincula a todos os associados, administradores, conselheiros, coordenadores de comitês e colaboradores da associação, contribuindo para uma maior clareza na rotina de funcionamento da entidade e transparência na gestão. 
O Regimento Interno detalha itens já contidos no estatuto, define disposições transitórias e regulamenta aspectos específicos de funcionamento interno da entidade, e suas normas podem sofrer alterações a curto espaço de tempo e com grande frequência. 
O Regimento Interno é elaborado conforme critérios previstos no Estatuto Social, que também define o órgão de administração responsável pela sua aprovação, sendo recomendada a utilização da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração. 
Alguns itens que podem constar no Regimento Interno: 
- Processo de admissão, eliminação e exclusão de sócios; 
- Processo Eleitoral;
- Sistema de classificação de produtos e serviços por critérios de qualidade; 
- Critérios para prestação de serviços aos associados; 
- Rotinas de funcionamento dos comitês educativos e núcleos; 
- Sistema de bonificação dos associados.
2. Sobre a estrutura organizacional, cite e comente:
a) Assembleia Geral:
A Assembleia Geral dos cooperados é o órgão supremo de uma cooperativa, que dentro dos limites da lei e do Estatuto Social tomará toda e qualquer decisão de interesse da sociedade, e suas deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes. É na Assembleia Geral que cada associado, com igual poder, concretiza seus direitos de igualdade, de participação e de gestão democrática, pois através do seu voto serão decididos os rumos da organização. Existem dois tipos de Assembleia, as Ordinárias e as Extraordinárias, as quais possuem funções específicas.
b) Assembleia Geral Ordinária:
Obrigatoriamente deverá ser realizada anualmente, até o último dia do primeiro trimestre após o término do exercício social da entidade, que de modo geral corresponde ao ano fiscal (janeiro a dezembro). Ou seja, a Assembleia Geral Ordinária deverá ocorrer até o último dia de março do ano subsequente ao exercício encerrado. Compete à Assembleia Geral Ordinária: - examinar e aprovar contas; - deliberar sobre os balanços; - examinar o relatório do Conselho Administrativo e o parecer do Conselho Fiscal; - deliberar a respeito da destinação das sobras ou da forma de cobertura dos prejuízos; - eleger e destituir os membros do Conselho Administrativo ou Diretoria e do Conselho Fiscal; - discutir assuntos de interesse geral (excluídos os de competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária); - pode ainda tratar sobre a fixação do valor dos honorários, gratificações e cédulas de presença dos membros do Conselho Administrativo ou Diretoria e do Conselho Fiscal.
c) Assembleia Geral Extraordinária:
Ocorrerá sempre que necessário e poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse da sociedade, desde que mencionado no edital de convocação. No caso das cooperativas, segundo o artigo 46 da Lei 5.764/71, é da competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária: - reforma do Estatuto; - fusão, incorporação ou desmembramento; - mudança do objeto da sociedade; - dissolução voluntária da sociedade e nomeação de liquidantes; - prestação de contas do liquidante; - destituição de membros do Conselho Administrativo/ Diretoria ou Conselheiros Fiscais, no caso de comprovação de erro, dolo, fraude, simulação, ou violação do Estatuto Social da Entidade, quando será exigida a aplicação das punições previstas em lei para os envolvidos. As Assembleias Gerais poderão ser convocadas: - pelo presidente da entidade, ou em falta deste, por qualquer outro dirigente do Conselho Administrativo/ diretoria; - pelo Conselho Fiscal; - por 1/5 (um quinto) dos associados, caso ocorram fatos graves sem atenção dos órgãos administrativos. As Assembleias Gerais devem ser convocadas com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data de sua instalação, quando Ordinárias, e de 10 (dez) dias, quando Extraordinárias. Não havendo quorum para instalação de Assembleia Geral, será feita nova convocação, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias. A convocação de Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias deve ser feita por meio de editais, publicações em jornal, via circular, devendo constar: - denominação da entidade, seguida da expressão “ Convocação de Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária”, conforme o caso; - dia, hora e local da reunião; - a sequência ordinal das convocações; a ordem do dia dos trabalhos com as devidas especificações; a assinatura do responsável pela convocação.
3. Qual a importância do processo de gestão em uma cooperativa?
Em relação à gestão, nas cooperativas mais simples prevalece o princípio da autogestão, onde os próprios cooperados, eleitos como dirigentes exercem a administração. Porém, nas de maior complexidade administrativa e que atuam em mercados e atividades mais dinâmicas, a gestão passou a exigir um maior grau de profissionalização e, portanto, de investimento e qualificação de seus associados e administradores, e a contratação de profissionais no mercado de trabalho para que ocupem posições estratégicas na administração da entidade. Na busca de um novo modelo de gestão é necessária uma reflexão inicial para que a cooperativa se posicione em relação à sua missão, ao seu negócio, aos seus objetivos e metas. E que faça tal reflexão por meio da análise da cadeia de valor de seu processo produtivo, detectando falhas e excelências, e analisando as ameaças e oportunidades do ambiente externo no qual se insere. 
4. Em um texto de no máximo cinco linhas, escreva com suas palavras o que você entendeu da disciplina Fundamentos de Cooperativismo, qual a importância dessa disciplina no decorrer do curso. 
A disciplina é se de suma importância, pois é fundamental para organizar, e esclarecer as ideias sobre o cooperativismo, também muito importante no decorrer do nosso curso, pois sem ela, não temos base para entender as demais disciplinas.