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Óleo Mineral – Cancerígeno?!!!! Classificação segundo a LINACH e IARC. 
Publicado em 2 de setembro de 2015 por sparapinski 
 
Tenho presenciado em grupos e listas de discussão de profissionais de Segurança um 
desconhecimento quanto a maneira correta de classificar um produto como cancerígeno, podendo 
assim enquadrar ou não no anexo 13 da NR 15 quanto a: 
HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO 
Insalubridade de grau máximo 
Manipulação de alcatrão, breu, betume, antraceno, óleos minerais, óleo queimado, parafina 
ou outras substâncias cancerígenas afins. 
No caso específico do Óleo Mineral apesar de estar explicito no texto da NR, temos ainda algumas 
contestações do fato deste ser ou não cancerígeno. 
Mas para acabar com esta polêmica temos a PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 9, DE 7 DE 
OUTUBRO DE 2014 que Publica a Lista Nacional de Agentes Cancerígenos para Humanos 
(LINACH), onde encontramos: 
OBS: Ver Na integra a Portaria. 
(http://portal.mte.gov.br/data/files/FF80808148EC2E5E0149F6A4D6B60F9A/Portaria%20Int
erministerial%20Linach%207%20de%20outubro%20de%202014.pdf) 
Art. 2º – Os agentes cancerígenos de que trata a LINACH são classificados de acordo com os 
seguintes grupos: 
I – Grupo 1 – carcinogênicos para humanos; 
II – Grupo 2A – provavelmente carcinogênicos para humanos; 
e III – Grupo 2B – possivelmente carcinogênicos para humanos. 
Grupo 1 – Agentes confirmados como carcinogênicos para humanos . 
de onde extraímos a parte que consta òleos minerais: 
 
https://artigosinsalubridade.wordpress.com/2015/09/02/oleo-mineral-cancerigeno-classificacao-segundo-a-linach-e-iarc/
https://artigosinsalubridade.wordpress.com/author/sparapinski/
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF80808148EC2E5E0149F6A4D6B60F9A/Portaria%20Interministerial%20Linach%207%20de%20outubro%20de%202014.pdf
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF80808148EC2E5E0149F6A4D6B60F9A/Portaria%20Interministerial%20Linach%207%20de%20outubro%20de%202014.pdf
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF80808148EC2E5E0149F6A4D6B60F9A/Portaria%20Interministerial%20Linach%207%20de%20outubro%20de%202014.pdf
https://artigosinsalubridade.files.wordpress.com/2015/09/mao-suja.jpg
https://artigosinsalubridade.files.wordpress.com/2015/09/c3b3leomineral-linach.jpg
Ficando claro que Óleo Mineral não tratado ou pouco tratado é cancerígeno. 
Ainda para complementar e aprofundar a questão temos o IARC (Agência Internacional de 
Pesquisas Sobre o Câncer) . 
Em sua lista que podemos ver atualizada no 
link http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/ClassificationsAlphaOrder.pdf 
de onde extraímos parte da mesma onde consta óleos Minerais (pag 22 – podendo alterar conforme 
a atualização): 
Pela Lista temos que: 
Mineral oil, Highty-refined (Oleo mineral altamente refinado). Grupo 3 
Mineral oils, untreated or mildly treated (óleo mineral não tratado ou levemente tratado) Grupo 1. 
Onde os grupos são descritos como: 
 
Traduzindo para o Português: 
AGENTES CLASSIFICADOS PELAS MONOGRAFIAS DO IARC, Volumes 1–109 
https://artigosinsalubridade.files.wordpress.com/2015/09/pag-22-iarc.jpg
https://artigosinsalubridade.files.wordpress.com/2015/09/iarc-grupos.jpg
 
Grupo 1 Carcinogênico para humanos 
113 
agentes 
 
Grupo 2A Possivelmente Carcinogênico para Humanos 66 
 
Grupo 2B Possivelmente Carcinogênico para Humanos 285 
 
Grupo 3 
Não classificado quanto à sua carcinogenicidade para 
seres humanos 
505 
 
Grupo 4 Possivelmente não Carcinogênico para Humanos 1 
É altamente recomendável consultar as monografias completas sobre esses agentes, a data de 
publicação e a lista de estudos considerados. Novas informações significativas pode apoiar uma 
classificação diferente. 
Para os agentes que não tenham sido classificados, nenhuma determinação de não-
carcinogenicidade ou de segurança global deve ser inferida. 
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Assim verificamos que mesmo os óleos altamente refinados estão no Grupo 3 do IARC – Não 
classificado quanto à sua carcinogenicidade para seres humanos. 
Observando o que o próprio IARC descreve em sua página: 
Para os agentes que não tenham sido classificados, nenhuma determinação de não-
carcinogenicidade ou de segurança global deve ser inferida. 
Por: Eng. Silvia Regina Parapinski Massera 
OBS: Pode ser copiado desde que citado a fonte