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Aula 3 – Processo de coagulação e floculação Profª. Larissa Fernandes Queiroz larissa.queiroz@unp.br Tratamento de Água, Efluentes e resíduos sólidos mailto:larissa.queiroz@unp.br •1. Estudar a importância da etapa da mistura rápida e lenta; •2. Distinguir os diferentes misturadores rápidos e lentos (hidráulicos e mecânicos); OBJETIVO DE APRENDIZAGEM TRATAMENTO DE ÁGUA Tipo A Tipo B Tipo C Tipo D Águas subterrâneas ou superficiais, provenientes de bacias sanitariamente protegidas, com características básicas definidas em tabela, e as demais satisfazendo aos padrões de potabilidade Águas subterrâneas ou superficiais, provenientes de bacias não protegidas, com características básicas definidas em tabela e que possam enquadrar-se nos padrões de potabilidade, mediante processo de tratamento que não exija coagulação; Águas superficiais provenientes de bacias não protegidas, com características básicas definidas em tabela, e que exijam coagulação para enquadrar-se nos padrões de potabilidade; Águas superficiais provenientes de bacias não protegidas, sujeitas a fontes de poluição, com características básicas definidas em tabela, e que exijam processos especiais de tratamento para que possam enquadrar-se nos padrões de potabilidade. TRATAMENTO DE ÁGUA Tabela1 : Definição do processo de tratamento; item 5.3.2 – ABNT NBR 12216.92 1. COAGULAÇÃO 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO A coagulação pode ser considerada como um Processo constituído de duas fases subsequêntes: 1) a coagulação – envolve a adição de coagulantes químicos com a finalidade de reduzir as forças que mantêm separadas as partículas em suspensão. 2) a floculação – promove colisões entre as partículas previamente desestabilizadas na coagulação, por efeito de transporte de fluido, formando partículas de maior tamanho, visíveis a olho nu: os flocos. 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO a) Água bruta (a partir do tipo C) b) Inserção do coagulante c) Mistura rápida/Mistura lenta COAGULAÇÃO Passagem de um líquido ao estado sólido. 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO É a alteração físico-química de partículas coloidais de uma água, caracterizada principalmente por cor e turbidez, produzindo partículas que possam ser removidas em seguida por um processo físico de separação, usualmente a sedimentação. COAGULAÇÃO 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO b) Inserção do coagulante Na coagulação se processa a desestabilização das partículas coloidais e em suspensão, com a remoção das forças que as mantém separadas. O processo se inicia logo após a aplicação dos coagulantes, através de um processo de mistura rápida e dura poucos segundos. 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO Ocorre com adição de sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de uma agitação violenta da água para provocar a desestabilização elétrica das partículas de sujeira, facilitando sua agregação. COAGULAÇÃO 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO Os hidróxidos gelatinosos insolúveis formados vão encapsular as partículas suspensas na água COAGULAÇÃO 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO COAGULAÇÃO - Sulfato de alumínio (sólido ou líquido) - Cloreto férrico (líquido) - Águas ácidas (pH 4) ou alcalinas (pH 11), fortemente coloridas e que contenha ácido sulfúrico. - Sulfato férrico (líquido) - Águas ácidas (pH 3,5) - Cloreto de polialumínio (sólido ou líquido) - Coagulantes orgânicos catiônicos (sólido ou líquido) 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO COAGULAÇÃO DOSAGEM: • Sulfato de alumínio (5 mg/l a 100 mg/l) ou Cloreto de Polialumínio (PAC) • Cloreto férrico (5 mg/l a 70 mg/l) • Sulfato férrico (8 mg/l a 80 mg/l) • Coagulantes orgânicos catiônicos (1 mg/l a 4 mg/l) 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO COAGULAÇÃO DOSAGEM: Sulfato de alumínio – Forma sólida • Dosagem (5 mg/l a 100 mg/l) • Produto adquirido na forma sólida • Sacos com 25 kg e 40 kg de massa • Pureza: 90% a 95% • Massa específica aparente: 700 a 800 kg/m³ 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO COAGULAÇÃO DOSAGEM: Sulfato de alumínio – Forma líquida • Dosagem (5 mg/l a 100 mg/l) • Produto adquirido na forma sólida • Caminhão tanque • Pureza: 50% • Massa específica aparente: 1300 kg/m³ 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO COAGULAÇÃO Dispositivos hidráulicos: ❖ Calhas Parshall ❖ Vertedores retangulares ❖Malhas difusoras ❖ Injetores 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO COAGULAÇÃO Dispositivos hidráulicos: ❖ Calhas Parshall ❖ Vertedores retangulares ❖Malhas difusoras ❖ Injetores 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO COAGULAÇÃO Dispositivos hidráulicos: Calhas Parshall 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO COAGULAÇÃO Dispositivos hidráulicos: Vertedores retangulares 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO c) Mistura rápida/Mistura lenta MISTURA Operação destinada a dispersar produtos químicos na água a ser tratada, em particular no processo de coagulação. As condições ideais em termos de gradiente de velocidade, tempo de mistura e concentração da solução de coagulante devem ser determinadas preferencialmente através de ensaios de laboratório. 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO c) Mistura rápida/Mistura lenta MISTURA Quando não for possível ensaios de laboratório, deve observar: a) a dispersão de coagulantes metálicos hidrolisáveis deve ser feita a gradientes de velocidade compreendidos entre 700 𝑠−1 e 1.100 𝑠−1, em um tempo de mistura não superior a 5 s; b) a dispersão de polieletrólitos, como coagulantes primários ou auxiliares de coagulação, deve ser feita obedecendo às recomendações do fabricante. 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO c) Mistura rápida/Mistura lenta MISTURA Dispositivos da mistura: a) qualquer trecho ou seção de canal ou de canalização que produza perda de carga compatível com as condições desejadas, em termos de gradiente de velocidade e tempo de mistura; b) difusores que produzam jatos da solução de coagulante, aplicados no interior da água a ser tratada; c) agitadores mecanizados; d) entrada de bombas centrífugas. 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO c) Mistura rápida/Mistura lenta MISTURA DIFUSORES PARA COAGULANTE: a) Uniformemente distribuído; b) Área da seção transversal de cada jato limitada até 200 cm² e dimensão máxima de 20cm; c) Velocidade da água igual ou superior a 2m/s; d) Orifício do jato deve ter diâmetro igual ou superior a 3mm. e) Permitir uma limpeza periódica. 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO c) Mistura rápida/Mistura lenta MISTURA AGITADORES MECANIZADOS: a) potência deve ser estabelecida em função do gradiente de velocidade; b) períodos de detenção inferiores a 2s exigem que o fluxo incida diretamente sobre as pás do agitador; c) o produto químico a ser disperso deve ser introduzido logo abaixo da turbina ou hélice do agitador. 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO c) Mistura rápida/Mistura lenta MISTURA USO DE BOMBA: a) instalação de bombeamento possa ter somente uma bomba em funcionamento; b) caso exista possibilidade de funcionarem bombas em paralelo, a cada bomba corresponde um dosador; c) os produtos químicos utilizados não atinjam concentrações que os tornem agressivos às bombas. 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO c) Mistura rápida/Mistura lenta MISTURA Após a mistura do coagulante, o tempo máximo de percurso da água até o floculador deve corresponder a 1 min, tempo este que pode ser aumentado para até 3 min quando, entre a mistura e a floculação, existe um sistema capaz de conferir à água gradiente de velocidade igual ou superior ao do início no floculador. 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO c) Mistura rápida/Mistura lenta MISTURA Produtos químicos dosados a seco devem ser previamente dispersos ou dissolvidos em água, antes de sua aplicação. 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO FLOCULAÇÃO São unidades utilizadas para promover a agregação de partículas formadas na mistura rápida. O período de detenção no tanque de floculação e os gradientes de velocidade a serem aplicados devem ser determinados por meio de ensaios realizados com a água a ser tratada. Variando de 20 a 30 minutos (dependendo do porte da estação). 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO FLOCULAÇÃO São unidades utilizadas para promover a agregação departículas formadas na mistura rápida. Em tanques menores, válvulas provocam uma suave turbulência na água. As partículas de sujeira desestabilizadas pela coagulação colidem umas com as outras e vão se unindo, formando flocos maiores 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO FLOCULAÇÃO A floculação é um processo pelo qual as partículas (coágulos formados) se aglutinam em pequenas massas, com peso específico maior do que o da água, formando flocos. Ela se caracteriza pelo transporte das partículas dentro do líquido, através de um processo de mistura lenta, para que façam contato entre si, formando coágulos porosos (flocos). Nesse processo as partículas desestabilizadas chocam-se umas às outras e formam os coágulos maiores (flocos). 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO FLOCULAÇÃO A floculação é um processo pelo qual as partículas (coágulos formados) se aglutinam em pequenas massas, com peso específico maior do que o da água, formando flocos. Ela se caracteriza pelo transporte das partículas dentro do líquido, através de um processo de mistura lenta, para que façam contato entre si, formando coágulos porosos (flocos). Nesse processo as partículas desestabilizadas chocam-se umas às outras e formam os coágulos maiores (flocos). 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO FLOCULAÇÃO 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO FLOCULAÇÃO O período de detenção no tanque de floculação e os gradientes de velocidade a serem aplicados devem ser determinados por meio de ensaios realizados com a água a ser tratada. Variando de 20 a 30 minutos (dependendo do porte da estação). 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO FLOCULAÇÃO 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO FLOCULAÇÃO 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO FLOCULAÇÃO 1. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO
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