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4 Terapia de casais e família

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Terapia de casais e família
Abordagens psicanalíticas ou psicodinâmicas em terapia de casal:
● focam no passado, na história familiar
● os sintomas são resultados de experiências anteriores reprimidas e tornadas 
inconscientes
● utiliza-se a interpretação como técnica
● os tratamentos tendem a ter maior duração
Terapia de casais e famílias
● concebe que um membro familiar sintomático, considerado um “problema”, representa um 
desequilíbrio do sistema familiar como um todo
● distúrbios de comportamento ou transtornos mentais são manifestações sistêmicas (e não 
individuais)
● dificuldades relacionais dos membros - dificuldades de percepção e comunicação entre os 
membros - levam à doença sistêmica na família
● falhas na comunicação: silêncios, mensagens ambíguas/duplas, acusações, críticas
visão circular do problema: o problema de um membro familiar tem relação com as outras 
pessoas e correntes afetivas do sistema
Teoria Familiar Sistêmica
● meta dos terapêutas familiares sistêmicos: relações entre os membros (e não 
patologias/comportamentos individuais)
● o atendimento é realizado simultaneamente com todos os membros do grupo familiar atual
● as situações vividas pelos indivíduo decorrem não só de aspectos internos, mas de trocas com 
o contexto e sistema no qual está inserido
Teoria Familiar Sistêmica
(FCC) A terapia familiar sistêmica tem por pressuposto principal que o sistema se refere a 
um conjunto de elementos
(A) interconectados.
(B) elementares.
(C) multifacetados.
(D) singularizados.
(E) mensuráveis.
● casal e família são sistemas que têm um funcionamento homeostático 
autorregulador:
○ nas situações de conflito, o sistema é acionado e busca o reequilíbrio dos seus 
padrões de relacionamento e funcionamento (homeostase)
● a terapia terá a função de reorganizar a comunicação, por meio de novas 
experiências, promovendo mudanças no sistema
● foco do trabalho: comunicação atual entre os membros
○ são feitas prescrições/atividades que devem ser feitas nas sessões terapêuticas 
ou fora delas para o estabelecimento de novos formatos de comunicação
Teoria Geral dos Sistemas (Bertalanffy)
(Instituto Legatus) Terapia familiar é um método psicoterapêutico que utiliza como meio de intervenção 
sessões conjuntas com os diversos elementos de um sistema familiar. Marque a alternativa que 
complementa este conceito. 
(A) A terapia familiar não é uma terapia da família, mas com a família, isto é, diz respeito sobretudo a um 
modelo de trabalho familiar, não estando nos seus propósitos adaptar famílias a uma definição 
preestabelecida.
(B) Em terapia familiar sistêmica. a família é definida como um sistema, isto é, um conjunto de elementos 
ligados por um conjunto de relações, em descontínua relação com o meio exterior 
(C) Não há dúvida que a formulação da teoria geral dos sistemas por Bertalanffy em 1967 não trouxe 
nenhum avanço decisivo. 
(D) A terapia sistêmica processa-se através de encontros regulares de um ou dois terapeutas com uma 
família que aceite este tipo de intervenção, com uma frequência mensal. 
(E) Inicialmente os terapeutas discutem o pedido da família e escolhem a unidade de intervenção, que em 
regra é a família nuclear tradicional (pais e filhos), mas não se deve considerar a família extensa, 
trabalhando com três gerações simultaneamente ou com outros elementos importantes para a solução do 
problema em causa
● é uma especificidade da terapia de família
● busca a promoção da saúde emocional dos membros do casal e não a manutenção 
ou ruptura do relacionamento
● os problemas do casal, sintomas conjugais e sofrimentos acerca da relação são as 
principais queixas
● A terapia sai de polarizações rígidas para a identificação de semelhanças
● O propósito é que o casal encontre um equilíbrio flexível
● famílias adoecidas fracassam progressivamente no cumprimento de funções 
familiares básicas
○ as interações se cristalizam, em forma de distanciamento, interferências 
excessivas, estabelecimento de alianças, isolamentos (membros familiares 
periféricos, bodes expiatórios)
A terapia de casal (Féres-Carneiro)
● Em termos de estrutura familiar, os papéis estão mal delimitados
● Terapia de ação para mudanças no contexto atual: estabelecimento de fronteiras, limites
○ não foca em aspectos passados
● A intervenção envolve a união do terapeuta com o sistema familiar, que utiliza de si 
próprio para provocar transformações
● As posições que os membros ocupam na família são alteradas
Terapia estrutural de família
● A família é tratada como unidade terapêutica
● Aspectos que geram sintomas são reconhecidos
○ os sintomas têm função no sistema e são complementados por comportamentos de 
outros membros
● A família vivencia novos modos de se relacionar
○ novas relações são estabelecidas
○ sintomas tendem a sumir
Terapia estrutural de família
(IF-TO) Inúmeras pessoas passam por momentos na vida em que o ambiente em casa está 
ruim e o convívio na família não vai bem. A terapia familiar pode auxiliar a compreender o 
que se passa e facilitar a resolução dos conflitos. Quanto à terapia familiar é correto
afirmar que: 
(A) A díade deve ser entendida como uma unidade psíquica, distinta das duas psiques do 
casal.
(B) Deve ser realizada exclusivamente por casais formalmente instituídos. 
(C) Não é requisito necessário a presença de vínculo entre o casal.
(D) Não se leva em consideração o auxílio do profissional sobre educação dos filhos, visto 
que foca-se no casal e seus conflitos. 
(E) Todas as alternativas acima estão corretas.
(FCC) A terapia familiar estrutural está entre as escolas clássicas de terapia familiar, tendo 
por objetivo alterar 
(A) a funcionalidade estrutural de padrões de crença individual, procurando influir no 
padrão estrutural coletivo. 
(B) o tipo de estrutura emocional vivido por cada membro na família, modificando padrões 
estruturais funcionais. 
(C) comportamentos estruturais conscientes, de modo a evidenciar nitidamente padrões 
estruturais operativos conhecidos pelos membros do grupo familiar.
(D) a estrutura familiar, para que a família possa resolver seus problemas, inseridos em 
estruturas disfuncionais. 
(E) os limites estruturais intrasubjetivos, de ações funcionais, que incomodam os 
elementos estruturais do grupo familiar.
(VUNESP) No atendimento e na orientação às demandas que as famílias enfrentam na atualidade identifica-
se uma multiplicidade de abordagens. No entanto, existe uma coerência epistemológica que une as práticas 
pós-modernas em terapia familiar em torno de alguns pressupostos teóricos comuns. Um desses 
pressupostos trata da
(A) concepção essencialista de self, compreendido como uma construção em um contexto de relações e 
práticas discursivas entre os integrantes da família. 
(B) crença de que toda mudança na situação de crise familiar é responsabilidade e especialidade do 
terapeuta, elemento que dirige a conversação terapêutica.
(C) consciência de que o terapeuta constrói no sistema terapêutico, em ação conjunta com a família, a 
definição do problema e das possibilidades para mudança.
(D) confiança de que os recursos para resolução dos problemas familiares independem da situação que se 
identifica na comunidade na qual um grupo familiar está inserido.
(E) ideia de que a reflexão e o diálogo entre os diferentes membros do grupo familiar precisa, para se 
estabelecer, da intervenção da figura do terapeuta.
(PR-4 Concursos UFRJ) O enfoque sistêmico da terapia familiar possui uma visão particular do significado do 
sintoma, segundo Gomes: “Comportamentos desviantes, irracionais ou sintomáticos passam a servir a uma 
função no grupo no sentido de que os comportamentos que ocorrem no sistema familiar têm uma 
complementariedade geral. Desta forma, para desaparecer o sintoma não basta o membro sintomático 
mudar — sua mudança só se efetivará se toda uma série de outras mudanças (nem sempre desejadas) 
ocorrerem dentro do sistema familiar.” Combase neste referencial, podemos dizer que a terapia sistêmica 
de família trabalha com: 
(A) a ideia de que os problemas se dão segundo um modelo monádico, no qual o indivíduo é o único 
responsável pelo sintoma e mudança. 
(B) um modelo diádico no qual as relações são sempre reduzidas às interações entre os pares que compõem 
o sistema. 
(C) um referencial que valoriza a consideração de hipóteses intrapsíquicas em detrimento de outros 
modelos. 
(D) a ideia de que é só através da cura individual dos membros da família que se pode alcançar a 
homeostase familiar. 
(E) a ideia de que os problemas surgem e se resolvem nas relações, no contexto interpessoal, e não no nível 
meramente individual.
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/pr-4-ufrj
(BIO-RIO) De acordo com Féres-Carneiro (1996), existem duas abordagens de terapia familiar: a 
psicanalítica e a sistêmica. Com base na abordagem sistêmica, a terapia familiar sistêmica tem os 
seguintes pressupostos, EXCETO:
(A) enfatizar a mudança no sistema familiar por meio da reorganização da comunicação entre 
familiares.
(B) abandonar o passado familiar como questão central, já que o foco é o modo comunicacional 
atual.
(C) compreender que a unidade terapêutica centra-se nos dois principais membros familiares.
(D) conceber a família como possuidora de uma organização e de uma estrutura.
(E) defender que a comunicação analógica é mais enfatizada do que a digital.
(FUNIVERSA) Em relação à terapia familiar, é correto afirmar que
(A) ela é indicada para que se analise o indivíduo, tratando-o individualmente, mas sem que se 
desconsidere o contexto.
(B) encontra-se, entre os benefícios da terapia familiar, o fato de poder observar, no grupo, a 
melhora de todos os membros que apresentam o mesmo problema.
(C) ela se torna efetiva à medida que cada membro apresenta desajustes semelhantes ao do 
indivíduo que motivou a terapia e, no processo terapêutico, ao serem revelados problemas de 
mesma natureza, todos melhoram psicologicamente. 
(D) a abordagem de autoajuda, uma vertente da terapia familiar, fundamenta-se no fato de o 
terapeuta mostrar que várias famílias enfrentam o mesmo problema e, dessa forma, expiar o 
sentimento de culpa familiar. 
(E) pode-se utilizar, nessa terapia, qualquer abordagem (cognitiva, psicanalítica, comportamental 
entre outras) e sua efetividade está em mudar as formas de interação, dentro da família, com o 
objetivo de permitir que haja o desenvolvimento de cada membro da família individualmente e da 
família em sua totalidade. 
● Terapia familiar sistêmica: pouca rigidez quanto ao tempo de sessão ou 
intervalo entre sessões (intervalos semanais, quinzenais, mensais)
● Técnicas centrais:
○ Entrevista circular: 
são formuladas perguntas que facilitam a interação entre os membros da 
família
○ Escultura da família:
é construída uma imagem por meio de expressões corporais e posições -
explicita os vínculos
○ Genograma: 
mapa que fornece uma representação gráfica da estrutura familiar desde 
sua origem - possibilita a visualização de gerações anteriores 
(composição familiar), ciclo de vida familiar, relações familiares (padrões 
de repetição, vínculos), equilíbrio e desequilíbrio familiar
○ Prescrição paradoxal:
o terapeuta prescreve uma tarefa com instruções paradoxais 
(aparentemente opostos aos objetivos estabelecidos) para provocar uma 
mudança desejada.
(FCC) A psicóloga Beth atendia uma família em terapia familiar sistêmica, em que o par conjugal 
estava em uma relação distante e semimorta. No intuito de romper a homeostase familiar 
patológica e oportunizar aos membros da família o aparecimento de sentimentos, pensamentos e 
padrões novos de conduta e percepção, utilizou-se de uma técnica recomendando a continuidade 
do sintoma, com a expectativa de que ele viesse a se tornar egodistônico e indesejável. 
Recomendou que os filhos continuassem a apresentar problemas, o que obrigava os pais a se 
manterem preocupados com eles, evitando a dor maior de se confrontar com o vazio de sua 
relação e o risco de separação conjugal. A técnica utilizada foi 
(A) diálogo inesperado. 
(B) confrontação situacional. 
(C) impacto transformador. 
(D) prescrição paradoxal. 
(E) aconselhamento invertido. 
❏ Indicações de terapia familiar
● Doença física ou mental grave em um membro da família, gerando alto
grau de disfunção familiar
● Problema atual envolve dois ou mais membros da família
● A família enfrenta uma crise de transição que pode levar a rupturas
(mudanças de papéis)
● Uma criança ou adolescente é o problema presente
● Ruptura da harmonia familiar decorrente de conflitos interpessoais
(IBFC) Ainda, segundo Cordioli (2008), a terapia familiar é indicada diante das 
seguintes situações: 
(A) de doença grave, física ou mental, em um membro gerando disfunção 
familiar.
(B) apenas um membro da família é portador de problemas.
(C) na ocorrência de insatisfação ou de problemas sexuais 
(D) quando o equilíbrio familiar é tão precário que pode provocar a 
descompensação de um ou mais membros. 
❏ Indicações de terapia de casal
● insatisfação sexual ou problema sexual presente
○ (ejaculação precoce, disfunção erétil, vaginismo, disfunção orgástica
feminina, perda do interesse sexual)
● dificuldades na intimidade, envolvendo comunicação de afetos e
sentimentos, companheirismo, planejamento da vida em comum, troca
de papéis
Contra-indicações da terapia familiar e de casal (1/2)
● a família nega que estejam ocorrendo problemas familiares
● um dos membros da família tem alto grau de paranóia, psicose, agressividade ou
agitação
● situações em que membros importantes da família não poderão participar (doença,
falta de motivação)
tendência irreversível à ruptura familiar
● crenças religiosas ou culturais muito fortes que impedem intervenções externas na
família
● as intervenções familiares não teriam qualquer efeito no problema atual
● o equilíbrio familiar é tão precário que a terapia familiar pode provocar a
descompensação de um ou mais membros (casos de violência sexual)
❏Contra-indicações da terapia familiar e de casal (2/2)
● os problemas conjugais são egossintônicos
● a individuação de um ou mais membros ficaria comprometida caso a terapia
acontecesse/exigiria tratamento separado
● existem problemas individuais que necessitam previamente de outros tratamentos
(desintoxicação)
● a terapia familiar é usada para encobrir responsabilidades individuais
● um ou ambos os cônjuges não conseguem ser honestos (mentem, guardam segredos)
que se revelados levariam à imediata ruptura familiar
● um dos cônjuges tem transtorno grave de caráter (conduta anti-social ou desvio
sexual)
(QUADRIX) Em relação ao atendimento psicoterapêutico de famílias, o psicólogo deve 
ficar atento às principais indicações e contraindicações. Trata-se de uma contraindicação 
quando:
(A) O problema atual envolve dois ou mais membros da família
(B) Uma criança ou adolescente for o problema presente
(C) Há ruptura da harmonia familiar devido a conflitos interpessoais
(D) A família passa por uma situação de crise de transição que pode levá-la à ruptura.
(E) Existem problemas individuais que necessitam previamente de atendimento.

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