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ECE – Estudos Continuados Emergenciais Prof. Everaldo Carlos Venancio E-mail: nanocienciananotec@gmail.com Site do curso: http://sites.google.com/site/nanocienciaufabc ESZM002-17 - Nanociência e Nanotecnologia (2-0-2) 1 Aula 9 – 20/05/2020 Microscópio ótico: identificação da microestrutura, granulação do material, fases presentes, inclusões, poros, etc. MEV e MET: identificação da microestrutura, análise da superfície, fratura, discordâncias, orientação cristalina. Observação e Manipulação de Nanoestruturas 2 Microscópio Óptico Observação e análise microestrutural de objetos sólidos • imagem plana – sem profundidade de foco • baixa resolução ~ 0,5 μm • preparação especial da amostra (lixamento, polimento, ataque químico) 3 Microscópio Óptico Um MO convencional tem sua capacidade de aumento limitada: pelo efeito da difração, fenômeno que distorce a onda luminosa sempre que o objeto iluminado atinge dimensões próximas a do da luz. Como o da luz no visível tem centenas de nanômetros, a microscopia óptica não é capaz de mostrar detalhes de estruturas nanométricas ou ainda a estrutura de moléculas e átomos como outros microscópios o fazem. Na era da Nanotecnologia, vencer esta limitação é essencial. Microscópio Óptico: alta resolução com um pequeno campo de visão ou uma baixa resolução com um amplo campo de visão. 4 Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) O primeiro microscópio eletrônico desenvolvido foi um microscópio eletrônico de transmissão (TEM), que foi padronizado exatamente como um microscópio de luz, exceto que um feixe de elétrons focalizado é usado ao invés de luz. Ele foi desenvolvido por Max Knoll e Ernst Ruska na Alemanha em 1931. O primeiro microscópio eletrônico de varredura (SEM) foi construído em 1938 (Von Ardenne) e os primeiros instrumentos comerciais por volta de 1965. Seu desenvolvimento foi atrasado devido à eletrônica envolvida no processo de "varredura" do feixe de elétrons através da amostra. 5 1897: J.J. Thompson - Descobre o elétron 1924: Louis DeBroglie - Identifica um comprimento de onda de elétrons em movimento = h / mv no qual: = comprimento de onda, h = constante de Planck m = massa, v = velocidade (Para um elétron em 60kV, = 0,005 nm) 1926: H. Busch - Os campos magnéticos ou elétricos funcionam como lentes para elétrons 1929: E. Ruska - tese de doutorado em lentes magnéticas 1931: Knoll e Ruska - Primeiro microscópio eletrônico construído 1931: Davisson & Calbrick - Propriedades de lentes eletrostáticas 1934: Driest & Muller - Ultrapassaram resolução do Microscópio Óptico 1938: von Borries & Ruska - primeiro microscópio eletrônico comercial (Siemens) - 10 nm de resolução 1940: RCA - Comercializou microscópios eletrônicos com 2,4 nm de resolução Cronologia (Microscópios Eletrônicos) 6 Cronologia (Microscópios Eletrônicos) 4 anos 17 anos 7 1931 1935 1952 Fotografia ilustrativa de um MEV 8 Tipos de interação (elétron X matéria) Radiações que escapam da superfície da amostra Elétrons secundários Elétrons retroespalhados Elétrons Auger Luz (catodoluminescência) Raios X característicos Raios X do espectro continuo Interações dentro da amostra Pares elétrons – buraco Corrente absorvida Informações de elétrons transmitidos Elétrons transmitidos (caso de amostras finas) Elétrons difratados 10 Feixe de elétrons de alta energia • Espalhamento inelástico com um elétron: o elétron primário transfere parte de sua energia para outro elétron. Quando a energia transferida é alta o suficiente, o outro elétron será retirado da amostra; se o elétron emitir energia menor do que 50 eV (1,602x10-19J), será considerado como elétron secundário; Feixe de elétrons de alta energia • Espalhamento elástico: elétrons retroespalhados (interação com o núcleo atômico) são de alta energia e possuem praticamente a mesma energia que os elétrons incidentes; utilizado para formação de imagens em amostras com regiões de diferentes composições atômicas (o retroespalhamento depende de Z) Tipos de interação (elétron X matéria) 11 Informações Características obtidas com MEs Topografia As características da superfície de um objeto, a sua textura; relação direta entre esses recursos e as propriedades dos materiais Morfologia A forma e tamanho das partículas que constituem o objeto; relação direta entre essas estruturas e as propriedades do material Composição Os elementos que compõem o material e as quantidades relativas dos mesmos; relação direta entre composição e as propriedades dos materiais Informações Cristalográficas Como os átomos estão dispostos em relação ao objeto; relação direta entre esses arranjos e propriedades dos materiais 12 Canhão convencional • Filamento (catodo): emissão de elétrons; • Cilindro Wehnelt (grip cap): focalizar os elétrons emitidos; convergir os elétrons emitidos e acelerados numa certa região entre o filamento e o anodo chamada “cross-over”. O cilíndro de Wehnet é polarizado negativamente e repele os elétrons. • Anodo; Canhões de elétrons são formados por três componentes 13 • Alto brilho; • Fonte de dimensões reduzidas; • Estabilidade; • Energia controlável; Imagem de MEV de um filamento de tungstênio Canhão de elétrons • Brilho: Definimos o brilho como a densidade de corrente (corrente, ie, por unidade de área) emitido em um ângulo αo. Unidade: A/m 2sr 14 ie = corrente do feixe de elétrons do = diâmetro do feixe o = ângulo de convergência (em esteradiano, sr) • Energia: Dualidade onda-partícula de de Broglie: Energia cinética do elétron a partir de seu potencial de aceleração: Comprimento de onda: Correção relativística: Canhão de elétrons Manter alta e estável a quantidade de corrente no feixe de elétrons emitido com diâmetro reduzido Tipos de canhões Emissão termiônica (LaB6 e W): quando o material emissor é aquecido, uma pequena fração dos elétrons no nível de Fermi EF adquirem energia suficiente para sobrepor a barreira de energia da função trabalho EW e são emitidos no vácuo; Emissão de campo; 15 Imagem de MEV de um (a) filamento de tungstênio (W) e (b) de um cristal de LaB6 (emite 5-10 vezes mais brilho do que o filamento de tungstênio e possui vida útil maior) (b) (a) Canhão de elétrons de W • Filamento típico: diâmetro do fio de ~ 100 µm em forma de V • Área de emissão de elétrons: 100 µm x 150 µm • Fatores importantes: – Luminosidade aumenta linearmente com a voltagem de aceleração; – Vida útil do filamento de tungstênio termiônico diminui com o aumento da temperatura; – O desempenho do filamento também dependerá do seu tamanho, forma e das condições de operação; – Resoluções maiores implicam em reduzir o tamanho da fonte de elétrons sem causar perda de corrente na ponta. 16 C o n te ú d o A d ic io n al Canhão de elétrons (LaB6) • Para a emissão termiônica, o LaB6 é a fonte que fornece a melhor luminosidade (5 a 10 vezes maior que o filamento de W) e com maior vida útil; • LaB6 possui EW~2,5eV aumento da densidade de corrente e da luminosidade; • LaB6 extremamente reativo quimicamente quando aquecido gera contaminações no catodo e reduz sua emissão; – Melhores condições de vácuo são necessárias (> 10-7 torr); • Dimensões: bloco com diâmetro de ~100µm e comprimento de 0,5mm, suporte de rênio ou carbono para aquecer resistivamente; • Se a ponta for muito fina, esta característica pode afetar a emissão, o que pode gerar a diminuição de EW gera aumento da densidade de corrente. 17 C o n te ú d o A d ic io n al • Emissão de elétrons a partir de uma ponta bem fina: cristal de W modelado na forma de uma ponta fina e colada numfio de W; • Raio da ponta fina < 100 nm campo elétrico concentrado; • Se a ponta é mantida numa ddp negativa (3-5 kV), o campo elétrico na ponta é tão forte que a barreira de potencial dos elétrons torna-se pequena os elétrons tunelam diretamente pela barreira e deixam o catodo; • Não necessitam de energia térmica para vencer a barreira da função trabalho; • Densidade de corrente próxima a de um fio de W; Canhão de elétrons de emissão de campo (FEG) 18 C o n te ú d o A d ic io n al Forma do Filamento do canhão de elétrons de emissão de campo (FEG) Vantagens Pequenas diminuições do feixe são necessárias para formar um spot pequeno (1 a 2 nm); A energia da varredura é pequena, por isso pode ser operado no modo de baixa voltagem. 19 Lentes Magnéticas Nos microscópios eletrônicos o sistema de lentes abaixo do canhão de elétrons é usado para diminuir a imagem da seção transversal no canhão de elétrons (d0~10-50 m para o canhão termiônico) para o tamanho final do spot na amostra (1nm – 1m); A focalização normalmente é feita por meio de lentes eletrostáticas ou magnéticas: A trajetória do elétron pode ser modificada pela aplicação de campos elétricos e magnéticos; A lente eletrônica promove uma focalização pior do que a obtida por lentes de vidro (aberrações). Propriedades de lentes magnéticas: Propriedade ferroeletromagnético produzindo campo magnético; 20 C o n te ú d o A d ic io n al Lentes magnéticas A focalização do elétron ocorre devido a sua interação com o campo magnético. Devido a essa interação, a trajetória do elétron se curva na direção do eixo óptico. O elétron atravessa a lente em uma trajetória helicoidal. 21 C o n te ú d o A d ic io n al Lentes Esféricas - limitações Aberrações esféricas Causada por não homogeneidade do campo nas lentes objetivas. Aberrações cromáticas Ocorre devido ao fato do feixe de elétrons não ser “monocromático”; Depende da interação amostra-feixe; Astigmatismo Não-uniformidade do campo magnético ao redor do eixo óptico; Inomogeneidade na usinagem da peça polar; Inomogeneidade microestrutural; Fendas fora de centro ou contaminadas. 22 C o n te ú d o A d ic io n al 23 Lentes Esféricas – limitações - Astigmatismo (a) imagem com astigmatismo; (b) imagem desfocada antes do foco; (c) imagem desfocada depois do foco; (d) imagem corrigida. 24 Tensão de aceleração dos elétrons; Corrente da sonda: quanto maior a corrente, maior é o diâmetro do feixe; A distância de trabalho – que é a distância entre a amostra e a lente objetiva. Quanto menor a distância de trabalho, melhor será a resolução. Por outro lado, quanto maior a distância de trabalho tanto maior será a profundidade de campo obtida. Qualidade da Imagem Alta energia de aceleração Baixa energia de aceleração Abertura alinhada Abertura não alinhada 25 MEV - amostras O MEV não pode ser utilizado para analisar amostras que formam vapores (gases) - Estes vapores interagem com os elétrons; - Este problema pode ser resolvido utilizando-se criogenia seguida de recobrimento da amostra com uma camada muito fina de um material condutor de eletricidade (geralmente ouro ou ligas de ouro-paládio) pois previne a emissão de vapor no tubo de vácuo; 26 Sputtering a “Frio” • Vácuo 8 x l0-2 a 2 x l0-2 mbar • Tensão Sputtering 100V a 3 kV • Corrente 0 a 50mA • Velocidade de deposição 0 a 25 nm/min • Tamanho do grão <5nm • Aumento de temperatura < 10°C V el o ci d ad e (n m /m in ) Corrente - Plasma (mA) Au Ag Au-Pd Pt Ni Cu Comparação entre Microscópios MO MEV 28 Micrografia por MO (esquerda) e por MEV (direita) da mesma amostra Comparação entre Microscópios 29 C o n te ú d o A d ic io n al Microscópios Eletrônico de Varredura – exemplos Beilstein J. Nanotechnol. 2014, 5, 485–493 30 C o n te ú d o A d ic io n al J. Mater. Chem., 2009, 19, 7592–7605, 7599 Microscópios Eletrônico de Varredura – exemplos 31 32 Composição da Imagem e qualidade - MEV Origem: elétrons do feixe retroespalhado Características: imagem com baixa resolução Imagem de MEV de uma amostra de alumínio (Al)/cobre (Cu). (a) Átomos de cobre (região clara, maior valor de Z, 29) apresentam maior retroespalhamento de elétrons em dreção ao detector do que (b) átomos de alumínio (região escura, menor valor de Z, 13). (a) (b) Imagens de fotomicrografia (MEV) com as dimensões das amostras ITO-T01 E ITO-T02. 33 FEG-”tilt” C o n te ú d o A d ic io n al Fundamentos de Microscopia por Sonda Microscopia de força atômica (AFM) e tunelamento (STM) Estas técnicas de microscopia por sonda desenvolvidas nos últimos 25 anos permitem a visualização e manipulação de estruturas em escala nanométrica ou atômica; Interações como tunelamento, forças intermoleculares, forças magnéticas, forças eletrostáticas e propriedades mecânicas de materiais podem ser medidas em diversos ambientes indo desde o ultra alto vácuo até ambientes líquidos; Análise pode ser realizada em condições ambientais (temperatura ambiente e ar) ou sob condições controladas (vácuo e alto vácuo – para amostras sensíveis ao ar); 34 Princípios do AFM Equipamento utilizado para visualizar a topografia de amostras. Possui alta capacidade de resolução (frações de nanômetro). Opera medindo as forças entre a ponteira e a amostra que dependem de diversos fatores como, por exemplo, dos materiais que compõem a amostra e a ponteira. 35 Princípios do AFM - Sistemas no qual o sensor é movimentado não limita o tamanho da amostra mas apresenta baixa resolução espacial. - Sistemas no qual a amostra é movimentada limita o tamanho da amostra mas apresenta alta resolução espacial. 36 Resolução em AFM e STM • STM apresenta resolução atômica: a corrente de tunelamento varia exponencialmente em função da distância de separação entre a sonda e a amostra. Assim, somente os átomos da ponta (superfície) da sonda interagem com os átomos da amostra. • No caso da AFM, a dependência da deflexão da sonda em função da distância da superfície da amostra é muito fraca. Neste caso, haverá muitos átomos da sonda interagindo simultaneamente com vários átomos da amostra, o que impede a obtenção de resolução atômica. 37 O que podemos medir? MICROSCÓPIO INTERAÇÃO INFORMAÇÃO STM Corrente de tunelamento Topografia 3-D; tamanho e forma de objetos; rugosidade; estrutura eletrônica. AFM Força intermolecular Topografia 3-D; tamanho e forma de objetos; rugosidade; propriedades mecânicas. LFM Força de fricção Dissipação de energia, área de contato, adesão MFM Forças magnéticas Tamanho e forma de estruturas magnéticas; força e polarização de domínios magnéticos SThM Transferência de calor Condutividade térmica EFM Forças eletrostáticas Gradientes de campo elétricos e domínios ferro elétricos SNOM Interação de ondas evanescentes Propriedades óticas de superfícies 38 C o n te ú d o A d ic io n al Formação da Imagem Qualidade da imagem (resolução lateral) depende da quantidade de pontos A imagem do AFM pode ter até 512 x 512 pontos, ou seja, é uma imagem de 16 bits que pode armazenar 216 ( 65536 ) valores diferentes. 10µm 3.9µm 741.41 nm 0.00 Å 65536 pontos I) A varredura da amostra (sensor) é realizada passo a passo por uma cerâmica piezelétrica através da aplicação de uma diferença de potencial nos quadrantes da cerâmica. II) A velocidade de varredura é limitada pela freqüênciade ressonância da cerâmica. 39 40 V.L. Mironov. Fundamentals os Scanning Probe Microscopy. The Russian Academy of Sciences, 2004. Formação da Imagem Ponteiras do AFM Na figura apresentamos duas pontas de AFM especialmente preparadas para alta resolução. (a) ponta de Si atacada quimicamente e (b) ponta feita com nanotubo de carbono. Devido a convolução entre ponta e superfície é importante que o raio efetivo da ponta do AFM seja menor do que a estrutura observada. 41 Modos de Operação Os modos de operação do microscópio podem ser definidos em função do tipo de interação resultante entre os átomos da ponta do microscópio e os átomos da superfície da amostra. Se a interação for predominantemente repulsiva o modo de operação é chamado de contato, se atrativa o modo é chamado de não contato, e se a interação oscilar entre repulsiva e atrativa o modo é chamado de contato intermitente ou “tapping mode”. 42 Operação no modo de contato A operação no modo de contato pode ser realizada com o auxílio do sistema de controle, mantendo então a força constante entre a ponta e a superfície durante a varredura ou sem o sistema de controle mantendo então a altura constante. No primeiro modo obtemos a topografia real da superfície, enquanto no segundo modo medimos a deflexão do braço (cantilever) (variação da força normal sobre a superfície). Ocorre uma atração entre a ponteira e a amostra via forças do tipo van der Waals. Esta proximidade faz com que os orbitais eletrônicos dos átomos da ponteira e da amostra comecem a se repelir, entrando assim no regime de forças repulsivas característico do modo contato. 43 A operação no modo de não contato pode ser realizada com o auxílio do sistema de controle, mantendo então a amplitude de vibração da ponta constante durante a varredura. Este modo opera basicamente através da medida de forças de interação de longo alcance como van der Waals, forças magnéticas (MFM) ou eletrostáticas (EFM). Operação no modo de não contato 44 45 *https://parksystems.com/cn/AFM_gallery/AFM_gallery_view.php?id=91&word=Nano%2520Materials https://parksystems.com/cn/AFM_gallery/AFM_gallery_view.php?id=91&word=Nano Materials 46 Scanners Piezoelétricos : como funcionam? contração ou alongamento conforme a polaridade e do valor amplitude da tensão aplicada alguns volts -> alguns nanômetros A operação no modo de tapping pode ser realizada com o auxílio do sistema de controle, mantendo então a amplitude ou fase constantes durante a varredura. A ponta do AFM é vibrada com grande amplitude e o sinal é predominantemente influenciado por interações repulsivas de curto alcance. Operação no modo de tapping Amplitude reduced "Free" Amplitude "Tapping" Fluid layer 10-100 nm 47 48 • A constante da mola pode ser estimada da seguinte forma: • Onde: w = largura do suporte da sonda (braço); t = espessura do suporte da sonda (braço); l = comprimento do suporte da sonda (braço); E = módulo de Young do material do qual é feito o conjunto suporte da sonda (braço) + sonda. Microscopia de Força Atômica 3 3 4 l wtE k Operação no modo de tapping Este modo se baseia no fato da ponta oscilar e ficar tocando a amostra regularmente Tem a vantagem de danificar menos a amostra e de poder trabalhar em ambiente do laboratório. Medidas do desvio de fase podem dar informações sobre a rigidez/elasticidade da amostra. Elimina contribuição de forças laterais. Figura 7. Imagens de Microscopia de Força atômica de (a) proteínas em superfície de mica (esquerda) e (b) cromossomos humanos (direita). 49 Aplicações de AFM – modo contato (a) Imagem de AFM e (b) da linha de varredura da sonda em uma amostra de aço inoxidável 316 em líquido iônico, antes do polimento eletroquímico; Após o polimento eletroquímico (c) e (d) de 10 minutos e (e) e (f) de 25 minutos. Densidade de corrente do polimento eletroquímico: 25mA.cm-2. Os traços (linhas) em (b), (d) e (f) foram realizados no centro das amostras (a), (c) e (e), respectivamente. Phys. Chem. Chem. Phys., 2006, 8, 4214–4221 50 Aplicações de AFM – modo contato 51 Nanolitografia Fricção em escala nanométrica correlação entre atrito e desgaste correlação entre propriedades mecânicas e tribológicas Nanofabricação Nanotribologia Aplicações de AFM – modo não contato 52 Aplicações de AFM – Vantagens e desvantagens 53 Modo Contato: • Vantagens: Sistema relativamente simples; Importante para medidas onde o contato é necessário (ex.: medidas de condutância); Imagem pode ser feita em meio líquido; • Desvantagens: Pode danificar a amostra; Desgaste da sonda (diminuição da resolução); Quebra do braço (cantiliver); C o n te ú d o A d ic io n al Aplicações de AFM – Vantagens e desvantagens 54 Modo Não Contato: • Vantagens: Não danifica a amostra; Baixo desgaste da sonda; Minimiza choques laterais devido à forças laterais; Diminui a necessidade de trocas de braço (cantiliver) – custo; • Desvantagens: Limitada pela qualidade do scanner em z; C o n te ú d o A d ic io n al Aplicações de AFM – Vantagens e desvantagens 55 Modo Contato Intermitente: • Vantagens: Minimiza o desgaste da sonda; Melhora a resolução quando comparado com alguns casos de amostras analisadas pelo modo não contato; • Desvantagens: Pode danificar a amostra (probabilidade menor do que no modo contato); Desgaste da sonda (diminuição da resolução); Frequência de troca da sonda maior do que no modo não contato; Não apresenta interações laterais; C o n te ú d o A d ic io n al (a) Representação esquemática da técnica de nanolitografia do tipo dip-pen (DPN). Um menísco de água é formado entre a sonda e o substrato (neste caso, ouro), onde as moléculas de tiol são depositadas de forma ordenada na superfície do ouro. O tamanho do mesnísco é controlado pela umidade relativa no ambiente da onde a sonda se encontra; o tamnho do menísco controla a resolução do processo. (a) Imagem de LFM (microsocpia de força lateral) de um arranjo de pontos de octadecanotiol em uma superfície de ouro optida utilizando-se o processo descrito na Figura (a). (a) Imagem de LFM de um arranjo de moléculas (8 linhas com 100 nm em diâmetro e 2 m em comprimento) 57 Bibliografia Recomendada 1. CAO, Guozhong. Nanostructures and nanomaterials: synthesis, properties and applications. London: Imperial College Press, 2004. 2. RUBAHN, H.G.; Basics of Nanotechnology. Wiley-VCH, 2008. 2. Referências citadas nos slides.
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