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ATIVIDADE AVALIATIVA RECURSOS HIDRICOS

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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL – SOEBRAS FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
PROTEÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
EMILLY RAISSA LÔPO MENDONÇA
MONTES CLAROS
2020
EMILLY RAISSA LÔPO MENDONÇA
PROTEÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
Trabalho apresentado ao Professor Chrystian Iezid Maia e Almeida Feres do Curso de Graduação em Engenharia Civil das Faculdades Integradas do Norte de Minas como requisito de nota parcial para a disciplina Proteção de Recursos Hídricos Manejo de Bacias Hidrográficas, do 10º período. 
MONTES CLAROS
2020
1) O princípio de proteção tem como objetivo trabalhar o escoamento superficial e infiltração. Alentando a necessidade de direcionar e tratar o escoamento superficial. A eutrofização acontece quando a um aumento na concentração de nutrientes, essencialmente o nitrogênio e o fósforo. Favorecendo o crescimento acelerado de algas e reduzindo a capacidade de potabilidade da água. Este problema é resultado, principalmente, pelo despejo de esgotos domésticos ou industrias sem tratamento. O assoreamento está ligado diretamente ao escoamento superficial, onde a retirada de matas ciliares faz com que haja uma redução da infiltração. Assim quando acontece a precipitação, a um aumento do escoamento de água, levando o solo para dentro dos lagos e rios, vindo a sedimentar no fundo, causando o assoreamento. Se esta entrada de solo se tornar constante, o assoreamento pode vir a reduzir o volume útil do corpo d’água.
A dinâmica da água está diretamente relacionada com a chuva. Onde está acontece quando a água é aquecida (pelo Sol ou outro processo de aquecimento), evapora e se transforma em vapor de água; este vapor de água se mistura com o ar e, como é mais leve, começa a subir; formando-se as nuvens. Essas carregadas de vapor de água (quando mais escura é a nuvem mais carregada de vapor de água), que ao atingir altitudes elevadas ou encontrar massas de ar frias, o vapor de água condensa, transformando-se novamente em água. E como é pesada e não consegue sustentar-se no ar, a água acaba caindo em forma de chuva. 
Uma caraterística que influência nas precipitações da micro bacias urbanas, é o fenômeno chamado de ilha de calor. Que acontece principalmente por as cidades ter grande concentração de asfalto e concreto, que acaba concentrando mais calor, fazendo com a umidade relativa do ar também fica baixa nestas áreas. O que significa que em locais onde a umidade relativa do ar se mantém muito baixa as chuvas ficam escassas. Já na área rural a cobertura vegetal possibilita o processo de evaporação e evapotranspiração, amenizando as temperaturas. Assim favorecendo as precipitações.
 Os sistemas de drenagem sustentável visam aliviar esses problemas, armazenando ou instituindo a reutilização da água de superfície, diminuindo as taxas de fluxo para os cursos de água e melhorando a qualidade da água. À medida que a água superficial flui através do sistema, a velocidade do fluxo é controlada e poluentes são removidos. Para o gerenciamento do escoamento superficial pode incluir os seguintes estágios:
Controle de fonte: métodos diminuem o volume de água que entra na rede de drenagem interceptando a água de escoamento em telhados para reutilização subsequente ou para armazenamento e evapotranspiração (por exemplo, telhados verdes).
Etapas de pré-tratamento, como valas com vegetação (valas) ou valas de filtro, que tem como objetivo remover poluentes das águas superficiais antes da descarga nos cursos de água ou aquíferos.
 Os terraços que são valas construídas transversalmente à direção do maior declive, sendo construídos basicamente para controlar a erosão e aumentar a umidade do solo. Os objetivos dos terraços são: diminuir a velocidade e volume da enxurrada; diminuir as perdas de solo, sementes e adubos; aumentar o conteúdo de umidade no solo, uma vez que há maior infiltração de água; reduzir o pico de descarga dos cursos d’água; amenizar a topografia e melhorar as condições de mecanização das áreas agrícolas.
O Sistema Barraginhas consiste em dotar as áreas de pastagens, as lavouras e as beiras de estradas, onde ocorram enxurradas, de vários miniaçudes distribuídos na propriedade, de modo que cada um retenha a água da enxurrada, evitando erosões, voçorocas e assoreamentos, e amenizando as enchentes. Assim ajudando a aproveitar, de forma eficiente, a água das chuvas irregulares e intensas. Ao reter a água de uma chuva intensa, as barraginhas darão tempo para que essa água se infiltre no solo, recarregando o lençol freático.
2) O ciclo hidrológico é representado pelo movimento contínuo da água presente nos oceanos, na superfície terrestre e na atmosfera. Esse movimento é alimentado pela força da gravidade e pela energia do Sol, que provocam a evaporação das águas dos oceanos e dos continentes. 
Representado principalmente pela precipitação. Que acontece quando a água é aquecida (pelo Sol ou outro processo de aquecimento), evapora e se transforma em vapor de água; este vapor de água se mistura com o ar e, como é mais leve, começa a subir; formando-se as nuvens. Essas carregadas de vapor de água (quando mais escura é a nuvem mais carregada de vapor de água), que ao atingir altitudes elevadas ou encontrar massas de ar frias, o vapor de água condensa, transformando-se novamente em água. E como é pesada e não consegue sustentar-se no ar, a água acaba caindo em forma de chuva. 
A ascensão do ar pode ocorrer devido a três fatores: ação frontal das massas de ar; convecção térmica; e orografia. As chuvas frontais são causadas pelo movimento vertical de massas de ar de regiões de alta pressão para regiões de baixa pressão. Tais diferenças de pressões são provocadas pelo aquecimento desigual da superfície terrestre. Acontecem quando duas massas de ar de características diferentes, (um quente e outra fria) se encontram. A convecção térmica ocorre devido ao movimento vertical de uma massa de ar ascendente, que é mais quente que o meio ambiente, são caracterizadas pela alta intensidade e curta duração. Outra forma de ocorrer precipitação é por influência do relevo, que são as precipitações ou chuvas orográficas. Em que o ar é forçado mecanicamente a transpor barreiras impostas pelo relevo.
3) As áreas urbanas são responsáveis por alterações importantes na dinâmica dos processos hidrológicos, associados à impermeabilização do solo, que pode potencializar no aumento das áreas inundáveis. Onde pavimentos e edificações que tornam o solo impermeável, afetam a dinâmica hidrológica local pela redução dos espaços de infiltração da água das precipitações, consequentemente o volume que não infiltra percorre a superfície impermeabilizada, aumentando o escoamento superficial e a velocidade de escoamento e diminuindo o tempo de deslocamento da água das vertentes até o canal fluvial. Que resulta em modificações no solo urbano e acaba influenciando a dinâmica dos processos hidrológicos. 
O ciclo hidrológico, em condições naturais pode ser considerado um sistema em equilíbrio. Por apresentar características susceptíveis a percolação da água no solo, pela transpiração da plantas e evaporação da água do solo. 
4) Poluição é a degradação da qualidade ambiental resultante da interferência humana no meio ambiente, agindo de forma direta ou indiretamente, provocando um efeito negativo no seu equilíbrio, causando assim danos à saúde humana, aos seres vivos e aos ecossistemas.
A degradação ambiental é considerada como a redução da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente. Causada por alterações biofísicas que afetam o meio ambiente.
5) Método Racional: É um método indireto que estabelece uma relação entre a chuva e o escoamento superficial (deflúvio). Onde escoamento superficial é a fase que trata da ocorrência e transporte da água na superfície terrestre. O método é usado para calculara vazão de pico de uma determinada bacia, considerando uma seção de estudo. A determinação do tempo de concentração é de fundamental importância no Método Racional, ao lado do coeficiente de escoamento superficial (que exprime a relação entre o volume de escoamento livre superficial e o total precipitado). Os princípios básicos do método racional não consideram a duração da precipitação intensa de projeto igual ao tempo de concentração da área. A vazão máxima ocorre quando toda a bacia está contribuindo (por isso a duração precisa ser pelo menos igual ao tempo de concentração). Chuvas de igual intensidade em toda a bacia hidrográfica, por isso a área deve ser pequena, em áreas maiores isso dificilmente acontece. Adota um coeficiente de runoff, C, único e constante para toda a bacia com base nas suas características.
6) Delimitação bacia hidrográfica: inicialmente devemos definir o ponto inicial (exutório), conectando os pontos mais elevados, tendo por base as curvas de nível. Deve se reforçar a marcação do curso de água principal e dos tributários (os quais cruzas as curvas de nível, das mais altas para mais baixas para definição dos fundos de vale). A delimitação da bacia deve iniciar a partir do exutório. Nos topos dos morros deve se verificar se a chuva que cair do lado de dentro do limite realmente escoará sobre o terreno ruma as partes baixas cruzando perpendicularmente as curvas de nível em direção ao curso da água em estudo. Se a inclinação estiver voltada para direção oposta as drenagens é porque pertence a outra bacia. Para melhor definir devemos diferenciar os talvegues dos divisores de água. Onde os talvegues são depressões (vales), representados graficamente onde a curva de nível apresenta a curvatura contraria ao sentido da inclinação do terreno, indicando que nestes locais ocorre concentração de escoamento. Os divisores de água são representados pelo inverso de um talvegue, nos quais as curvas de nível apresentam curvatura voltada para o sentido da inclinação do terreno, sobre qual as águas escoam no sentido ortogonal as curvas em direção aos talvegues. A delimitação da bacia deve retomar ao ponto inicial definido como exutório.
Principais pontos foram a importância e necessidade do reuso e conservação da água, já que ela se tornou um fator limitante para o desenvolvimento urbano, industrial e agrícola. Pensando nisso a engenharia de recursos hídricos desenvolveu a tecnologia de recarga artificial, utilizando efluentes adequadamente tratados, podendo então proporcionar reservatórios de água para uso futuro.
7) Ressaltar a importância de novas fontes de recursos para complementar a pequena disponibilidade hídrica ainda disponível, nas regiões áridas e semi-áridas. Onde a água se tornou um fator limitante para o desenvolvimento urbano, industrial e agrícola. Porém levando em consideração que o reuso, para fins potáveis, só pode ser praticado, tendo como matéria prima básica, esgotos exclusivamente domésticos. E para assegurar proteção efetiva e permanente dos consumidores, os esgotos mesmo que domésticos, para fins potáveis, exigem cuidados especiais, levando em consideração os riscos associados à utilização dos mesmos. E que para implementação, deve haver aceitação pública da proposta de reuso. 
 Planejadores e entidades gestoras de recursos hídricos, procuram, continuadamente, novas fontes de recursos para complementar a pequena disponibilidade hídrica ainda disponível, nas regiões áridas e semi-áridas. Onde a água se tornou um fator limitante para o desenvolvimento urbano, industrial e agrícola.
Esse fenômeno da escassez não é, entretanto, atributo exclusivo das regiões áridas e semi-áridas. Muitas regiões com recursos hídricos abundantes, mas insuficientes para satisfazer demandas excessivamente elevadas, também experimentam conflitos de usos e sofrem restrições de consumo, que afetam o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida.
Nessas condições, o conceito de “substituição de fontes”, se mostra como a alternativa mais plausível para satisfazer a demandas menos restritivas, liberando as águas de melhor qualidade para usos mais nóbres, como o abastecimento doméstico. E águas de qualidade inferior, tais como esgotos, particularmente os de origem doméstica, águas de drenagem agrícola e águas salobras, devem, sempre que possível, ser consideradas como fontes alternativas para usos menos restritivos. 
O reuso, para fins potáveis, só pode ser praticado, tendo como matéria prima básica, esgotos exclusivamente domésticos. E para assegurar proteção efetiva e permanente dos consumidores, os esgotos mesmo que domésticos, para fins potáveis, exigem cuidados especiais, levando em consideração os riscos associados à utilização dos mesmos. Na implementação, deve haver aceitação pública da proposta de reuso. Devendo haver as responsabilidades técnica, financeira e moral, que cabem às entidades encarregadas do planejamento, implementação e gestão do sistema de reuso, devem ser explicitamente reconhecidas e assumidas.
Os usos urbanos não potáveis envolvem riscos menores e devem ser considerados como a primeira opção de reuso na área urbana. Sendo os maiores potenciais de reuso aqueles que empregam esgotos tratados para: reserva de proteção contra incêndios; controle de poeira em movimentos de terra, etc.; sistemas decorativos aquáticos tais como fontes e chafarizes, espelhos e quedas d’água; descarga sanitária em banheiros públicos e em edifícios; comerciais e industriais; lavagem de trens e ônibus públicos.
Para uso industrial a fator que contribui para a viabilização de programas de reuso, é a proximidade de estações de tratamento de esgotos às áreas de grande concentração industrial, uma vez que permite adutoras e custos unitários de tratamento menores. Sendo os usos industriais que apresentam possibilidade de serem viabilizados em áreas de concentração industrial significativa são basicamente os seguintes: torres de resfriamento como água de make-up; caldeiras; construção civil, incluindo preparação e cura de concreto, e para compactação do solo; irrigação de áreas verdes de instalações industriais, lavagens de pisos e alguns tipos de peças, principalmente na indústria mecânica; processos industriais.
Com o intuito de resolver problemas localizados e aumentar a disponibilidade de água de aquíferos, a engenharia de recursos hídricos desenvolveu a tecnologia de recarga artificial, utilizando efluentes adequadamente tratados. Esta modalidade de recarga de aquíferos é direcionada para os seguintes objetivos: proporcionar tratamento adicional de efluentes; aumentar a disponibilidade de água em aquíferos potáveis ou não potáveis; proporcionar reservatórios de água para uso futuro; prevenir subsidência do solo; prevenir a intrusão de cunha salina, em aquíferos costeiros.
A agricultura depende, atualmente, de suprimento de água em um nível tal que a sustentabilidade da produção de alimentos não poderá ser mantida, sem o desenvolvimento de novas fontes de suprimento e a gestão adequada dos recursos hídricos convencionais. De uma maneira geral, é imprescindível procedimentos de adoção de reuso da água. Sendo a irrigação com esgotos, um método similar àqueles utilizados para a maioria das formas de planejamento da utilização de recursos hídricos. Em que o sucesso de planos de reuso, vai depender da maneira e profundidade com que as ações e atitudes forem implementadas.

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