Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Introdução a Robótica Industrial Definição Marcos Históricos Objetivos e limitações Leis da robótica Classificação dos robôs Tipos de robô Categorias Definição da palavra “robô” “Robô” é uma adaptação do termo inglês robot. “Robot” apareceu em 1923, criada pelo escritor tcheco Karel Capek, para seu drama satírico de intitulado R.U.R (Rossum’s Universal Robots). Derivação das palavra tchecas “robota” (trabalho forçado) ou “robotnik” (servo). Máquina automática que executa funções atribuídas a seres humanos. O conceito do robô industrial foi patenteado por George Devol, em 1954. Outras definições para robô Texto de perguntas frequentes(FAQ) da comp.robotics “Dispositivos eletromecânicos pré-programáveis para execução de uma variedade de funções.” Dicionário Webster: “Dispositivo automático que executa funções normalmente atribuídas a humanos ou uma máquina com a forma de um humano.” P. McKerrow(em 1986) propôs para robô a seguinte definição: “Um robô é uma máquina que pode ser programada para fazer uma variedade de tarefas, do mesmo modo que um computador é um circuito eletrônico que pode ser programado para fazer uma variedade de tarefas.” The Robot Institute of America “Um robô é manipulador multifuncional, programável, projetado para mover materiais, componentes, ferramentas ou dispositivos especiais através de movimentos programáveis variáveis para a execução de uma variedade de tarefas.” Marcos históricos da Robótica 1801 – J. Jacquard inventou um tear programável. 1921 – Surge a palavra “robota” no teatro. 1926 – Surge o filme alemão futurista “Metrópolis”. 1940 – Oak Ridge e Argonne National Labs lançam o manipulador mecânico remoto para materiais radioativos. 1942 – Robótica, palavra criada por Isaac Asimov para denominar a ciência que lida e estuda os robôs. 1954 – George C. Devol lança um manipulador programável. 1959 – Primeiro robô comercial introduzido pela Planet Corporation, controlado por fins-de-curso e excêntricos. Marcos históricos da Robótica 1960 – Primeiro robô “Unimate”, princípios de controle numérico e atuadores hidráulicos. No ano seguinte foi instalado na Ford. 1962 – H.A.Ernst: Desenvolve o MH1, uma mão mecânica com sensores táteis controlada por computador. 1968 – Um robô móvel desenvolvido no Stanford Research Institute: “Shakey”. Camera de vídeo e sensores de contato. 1971 – O braço de Stanford desenvolvido pela Universidade de Stanford com atuação elétrica. 1973 – Primeira linguagem de programação de robôs: WAVE. 1974 – Linguagem AL. As duas deram lugar mais tarde ao aparecimento da VAL, linguagem comercial da Unimation. Marcos históricos da Robótica 1978 – PUMA (máquina universal programável para montagens) introduzida pela Unimation. 1979 – SCARA desenvolvido na Universidade de Yamanashi com introdução comercial em 1981. 1981 – Robô com atuação direta (“Direct drive”) desenvolvido na CMU 1983 – Projeto para uma linha flexível de montagem automatizada com o uso de robôs. 1997 – A Honda anuncia o primeiro robô humanóide que sobe escadas. 2001 – A Honda lança um robô humanoide com capacidade de andar, ter visão, olfato, tato e voz para uso domestico. Evoluções históricas De 1948, por Grey Walter da universidade de Bristol, este foi o primeiro robô eletrônico autônomo. Robô autônomo Sojourner, foi enviado a Marte pela NASA (Agência Aeroespacial dos Estados Unidos) para a pesquisa e exploração do planeta vermelho (1997). Evoluções históricas Todas as gerações de robôs humanoides da Honda, ASIMO (do japonês, com pernas) da primeira a última versão(2007), tem1,2m de altura, corre 9 km/h, foram 17 anos de pesquisa da primeira até a última versão. Objetivos da Robótica Alguns dos principais objetivos da robótica, para determinar quando realmente devemos utiliza-los: Busca do aumento da produtividade através da otimização da velocidade de trabalho do robô e a consequente redução de tempo na produção; Busca da otimização do rendimento de outras máquinas e ferramentas alimentadas ou auxiliadas por robôs; Busca da diminuição dos prazos de entrega de produtos; Na realização de trabalhos não desejados, tediosos (alimentar máquina-ferramenta) ou perigosas e hostis (ambientes com temperaturas elevadas e presença de materiais tóxicos, inflamáveis e radioativos). Determinação da possibilidade de uso Robô X Humano Leis da Robótica (Isaac Asimov, 1940) 1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano, ou pela sua passividade deixar que um ser humano seja ferido. 2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens dadas por um ser humano, exceto se entrarem em conflito com a primeira lei. 3ª Lei: Um robô deve proteger a sua própria existência desde que essa proteção não entre em conflito com a primeira ou a segunda leis. Classificação dos robôs Gerações (cronologicamente) Robôs executores (playback) - repetem uma seqüência de instruções pré-gravada s como exemplo: pintura ou soldadura. Robôs controlados por sensores - com malhas fechadas de realimentação sensorial. Tomam decisões baseado em sensores. Robôs controlados por visão - a malha fechada de controle inclui um sistema de visão (processamento de imagem digital). Robôs com controle adaptativo - o robô pode reprogramar as suas ações com base nas informações colhidas de sensores. Robôs com inteligência artificial - usa técnicas de inteligência artificial para tomar as suas decisões e até resolver problemas. Classificação dos robôs Nível de inteligência do controlador(pela JIRA) Dispositivos manuais - operados por pessoas Robôs de seqüência fixas Robôs de seqüência variáveis onde o operador pode mudar a seqüência com facilidade. Robôs executores (playback) onde o operador humano guia o robô a executar uma tarefa fixa. Robôs controlados numericamente - o operador fornece o programa do movimento, em vez de o ensinar manualmente Robôs inteligentes - percebem e interagem sobre o ambiente mesmo sob constantes alterações. Classificação dos robôs Nível de controle dos programas no controlador Inteligência artificial - instruções de alto nível que serão decompostas pelo sistema em funções de mais baixo nível. Modo de controle - os movimentos do sistema são modelados incluindo as interações dinâmicas entre os diferentes mecanismos. As trajetórias são planejadas à partida, bem como os pontos de contacto com os elementos a trabalhar (manipular). Deste modelo é formulada uma estratégia e os comandos de controle são enviados para próximo nível mais baixo. Servo-sistema - os atuadores controlam os parâmetros do dispositivo usando os dados sensoriais nas malhas de controle. Classificação dos robôs Quanto a linguagem de programação Sistema guiados O operadorindica os movimentos que o robô deve fazer. Programação ao nível do robô O usuário escreve um programa que especifica as seqüência de movimentos que o robô terá de executar. Programação ao nível de tarefa O programador especifica apenas as ações a tomar sobre os objetos que o robô manipulará. Classificação de robôs Categoria principais de Robôs Robô industrial Também chamado de Manipulador ou braço mecânico. Montado sobre uma base fixa a qual lhe serve de sustentação física e de referência de movimentos que o torna sem mobilidade de deslocamento. É o tipo mais comum de Robô e o mais usado em aplicações industriais dada sua multiaplicação e multifuncionalidade. Robô móvel ou explorador Chamado de AGV (de Veículo Guiado Automaticamente do inglês), pois pode se locomover com certa autonomia obedecendo a um controle na versão industrial. Toma decisões em funções de informações recebidas do ambiente. Muito utilizado em pesquisas cientificas, envolve muitas técnicas Inteligência Artificial também muito utilização na exploração aéreo espacial. Robô humanoide Também chamado de andróide por seu aspecto humano Anda sobre duas pernas (permite subir e descer escadas), possui dois braços (para manipular objetos como o ser humano) e tem dois sistemas de captação de imagem na parte frontal da cabeça (o que lhe dá visão estéreo 3D similar ao do ser humano). Dada estas características pode substituir um ser humano sem necessidade de adaptação do ambiente para casos específicos de aplicação. Robôs Industriais Situação da Robótica no Brasil A expectativa aponta para uma nova revolução industrial como consequência de um mundo onde as máquinas se comunicam entre si. De acordo com a Federação Internacional de Robótica - IFR existem cerca de 10 mil robôs industriais em operação no Brasil em 2015. Esse número deve quase dobrar, ultrapassando a marca de 18 mil, dentro de dois anos. A entidade calcula que cerca de 225 mil unidades de robôs industriais foram vendidos em todo o mundo em 2014, expansão de 23% em relação ao ano anterior. Os números indicam um cenário de transformação da produção. Os Estados Unidos, por exemplo, passa por um processo de reindustrialização. O movimento é a retomada da produção que havia migrado para plantas fabris na Ásia. A diferença de agora, contudo, é que as novas fábricas instaladas são modernas e altamente automatizadas, o que significa, que uma planta para montagem de celulares que empregava 2 mil pessoas na China está operando nos EUA com 20 engenheiros que apertam botões e observam se os robôs desempenham o que se espera deles. Estima-se que existirão 200 bilhões de aparelhos conectados à internet em 2020. “Existirão tantos sensores e dispositivos ligados que as pessoas simplesmente não perceberão que esses aparelhos lhes cercarão. Será parte de nossas vidas”, comentou CEO do Google, Eric Schmidt. A expectativa é que softwares, robôs, drones e outras tecnologias deverão substituir um terço da mão de obra humana até 2025. Necessidade de aquisição Robôs Móveis e Exploradores Robótica fixa X Robótica móvel As três categorias mais comerciais de robôs são: Os robôs industriais (manipuladores) Os veículos autocontrolados (AGVs) Os robôs móveis para diversas aplicações As principais diferenças entre estas categorias são: Conhecimentos continuo da posição espacial (braços) Aplicações distintas (manipulação e transporte) Necessidade de percepção ambiente (crucial aos móveis) Programação utilizada(mais exigente sobre os móveis) Robôs Humanoides Linha do tempo da Robótica Outras categorias de robô Outras categorias de robô Exercícios de fixação 1. Defina com suas palavras, o que é um robô. 2. Qual a origem da palavra “robô” ? 3. Quais as diferenças fundamentais entre robôs e o uso de Automação rígida? 4. Cite 3 avanços tecnológicos que no seu ponto de vista foram mais marcantes na área de robótica . 5. Quando e por que utilizamos um robô? de 3 motivos ao menos! 6. Quais fatores mais influenciam na não escolha de um robô no trabalho em uma linha de produção? 7. Faça um comparativo entre a substituição deu um homem por um robô, relatando prós e contra (5 exemplos). 8. Resuma em poucas palavras as 3 leis da robótica de Asimov. 9. Resuma quais e o como é feita a classificação de robôs. 10. Quais principais diferenças (vantagens e desvantagens) entre robótica fixa e móvel? 11. Baseado nesta apresentação, descreva todas as categorias de um robô industrial. 12. Idem a questão anterior descreva agora para o robô ASIMO da Sony(pesquisar!). REFERENCIAS CRAIG, J. Introduction to Robotics: Mechanics and Control - Addison-Wesley, 1989. SCHILLING, R. J., Fundamentals of Robotics: Analysis & Control - Prentice-Hall, 1990. GROVER M. P. et al., Industrial Robotics: Technology, Programming, and Applications –McGraw-Hill, 1986. Dicionário Aurélio Comp.Robotics Honda RIA Dicionário Webster
Compartilhar