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Ética Helenista e Ética de Immanuel Kant Profª Cleide Benac A ética helenista A ética helenista: Com a conquista da Macedônia por Alexandre Magno, o interesse voltou-se pra as questões morais, desvinculando-se da Pólis: Hedonismo (Epicuro): Retoma as ideias de Aristóteles (eudaimonia, vida feliz) Prazer Meio correto para atingir o objetivo supremo do homem: Felicidade É considerado moral tudo aquilo que dê prazer e imoral tudo o que faça sofrer “Comamos e bebamos porque amanhã morreremos”. (máxima hedonista) Os prazeres se distinguem em três categorias: Os naturais e necessários: Os naturais, mas não necessários: Os não naturais e nem necessários: O bem supremo O bem supremo é viver de acordo com a natureza, aceitar a ordem universal compreendida pela razão, sem se deixar levar por paixões....O homem virtuoso é aquele que enfrenta seus desejos com moderação aceitando seu destino; Cabe à razão substituir o instinto pela vontade, a fim de alcançar a harmonia de vida: Sabedoria. Ética baseada na paz interior/ autocontrole: Aphathéia (atitude de aceitação de tudo o que acontece) PENSAMENTO CLÁSSICO E HELENISTA TANTO NO PENSAMENTO CLÁSSICO COMO TAMBÉM NO PERÍODO HELENISTA, A ATITUDE ÉTICA OU MORAL PARTE DE UMA BUSCA PELA VIRTUDE, RESULTANTE DO TRABALHO REFLEXIVO, DA SABEDORIA E DO CONTROLE RACIONAL DOS DESEJOS E PAIXÕES. A ética kantiana Segundo Kant, a capacidade que o homem tem de diferenciar o certo do errado é inata, ou seja, já nasce com ele. Sendo assim, a moral humana independe da experiência, pois já nascemos com ela. Sendo anterior à experiência, ela é “formal”, ou seja, vale para todas as pessoas, onde quer que elas estejam e em qualquer tempo. A ética kantiana A ética kantiana afirma que o que deve guiar as ações do homem é a razão, ela deve ser universal independentemente da cultura que o indivíduo insere-se. Quando faço uma escolha e ajo de determinada maneira, preciso estar convicto de que posso desejar que todas as outras pessoas façam a mesma coisa na mesma situação. Afinal, não posso desejar aos outros aquilo que não quero para mim! Tipos de ações Kant também diferencia dois tipos de ações: “agir por dever” e “agir conforme dever”. Quando agimos objetivando um outro fim além da própria ação, essa seria uma ação antiética – agir conforme o dever. Quando agimos objetivamos a realização da própria ação sem ganhar nada em troca, essa seria uma ação ética – agir por dever. Quando tento ser justo com os outros a fim de que eles me reconheçam como uma pessoa “legal”, então não estou agindo de acordo com a lei moral. Uma ação só pode ser considerada moral quando seu resultado vier do esforço em superar-se a si mesmo. Trata-se de uma questão de dever, ou seja, é dever do ser humano agir moralmente, faz parte de sua natureza. Ética de responsabilidade Tal procedimento visa a estabelecer uma ética de responsabilidade, da qual o homem até consegue escapar, já que possui o livre-arbítrio, mas aos homens conscientes isso não é possível. Imperativo Categórico Kant desenvolve um de seus principais conceitos, o Imperativo Categórico. Para ele, quando um indivíduo encontrar-se diante de um dilema, sem saber o que seguir, ele deve perguntar-se “seria saudável para a sociedade se todos fizessem isso que estou prestes a fazer?”. Se não for, você deve evitar a ação, através do uso da racionalidade. FIM
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