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Esquadrias Tecnologia das Construções II Curso: Engenharia Civil Professora: Mª Marialva Mota Ribeiro As esquadrias são componentes das edificações que cumprem um papel que vai muito além de sua funcionalidade e da composição estética. São fundamentais no atendimento aos diversos requisitos de desempenho, destacando-se pela iluminação e pela ventilação natural que proporcionam. (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2017) ESQUADRIA • elemento de vedação usado no fechamento de vãos que propicia a circulação de pessoas, luz (caráter de luminosidade e térmico) e ar (caráter térmico). • designação genérica de portas, caixilhos, venezianas, etc. (FERREIRA apud SALGADO, 2009) • nome genérico dos componentes formados por perfis utilizados nas edificações. É a denominação para as janelas, portas e fachadas-cortina servindo para designa-las nos projetos e construções. Independentemente dos materiais e processos construtivos (em série ou sob encomenda), deve-se atender o desempenho exigido pelas normas. (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2017) - elemento da vedação vertical utilizado no fechamento de aberturas (vãos), com função de controle da passagem de agentes. Elemento da vedação vertical utilizado no fechamento de aberturas ... Que tipo de abertura? 1. JANELAS 2. PORTAS 3. OUTROS • Telas • Grades ou Gradis • Portões • Brises • Alçapões • Cobogó 1 - https://www.corderomanutencoes.com/ https://www.corderomanutencoes.com/ ... com função de controle da passagem de agentes Outros conceitos: CAIXILHOS - parte de uma esquadria onde se fixam os vidros. (FERREIRA apud AZEREDO, 1987) JANELAS - esquadria, vertical ou inclinada, geralmente envidraçada, destinada a preencher um vão do sistema de vedação vertical externo ou interno. Entre outras, sua finalidade é permitir a iluminação e/ou ventilação entre ambientes. (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2017) PORTA - esquadria que, entre outras finalidades, permite ou impede o acesso entre ambientes de uma edificação. (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2017) ESQUADRIA PARA CLARABOIA, COBERTURAS E MARQUISES - Esquadria para ser utilizada como iluminação natural, geralmente inclinada e localizada nas coberturas das edificações, que atenda pelo menos aos requisitos previstos para as esquadrias verticais. FACHADA CORTINA E/OU PELE DE VIDRO - Componente construtivo de vedação destacado da estrutura que suporta o edifício, formando um escudo exterior que protege o edif ício das intempéries e dos ruídos. É composto de uma malha de perfis (montantes e travessas) que compõem quadros móveis e/ ou fixos, formando um sistema contínuo, desenvolvendo-se no sentido da altura e/ou da largura da fachada da edificação, sem interrupção, por pelo menos dois pavimentos. (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2017) O conjunto de todas as esquadrias do edifício é considerado um subsistema do edifício. De acordo com o projeto, as esquadrias e caixilhos de portas e janelas devem atender as especificações e detalhes estabelecidos em normas técnicas, as exigências do usuário, adequadas à composição arquitetônica quanto a sua utilização, dimensão, forma, textura, cor e desempenho. (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2017) Funções de uma esquadria Numa obra são várias as funções de uma esquadria, destacando-se: • Iluminação: um esquadria pode promover iluminação a um ambiente por meio da entrada de luz natural; • Ventilação: aberta a esquadria, há renovação do ar do ambiente pela entrada do ar externo; • Isolamento: uma esquadria também pode proporcionar isolamento acústico e térmico; https://youtu.be/oR5djXqRK7E • Acesso: controle de entrada e saída (trânsito e pessoas e veículos). (SALGADO, 2009) Requisitos de desempenho Facilidade de uso Segurança no funcionamento Segurança para limpeza Controle de ventilação Manutenção periódica Estanqueidade ao ar e à água Isolamento acústico Estabilidade estrutural Estética (forma e acabamento) Segurança quanto à intrusão Manutenção de conserto Ressalta-se que, para garantir o desempenho e a durabilidade (vida útil de projeto - VUP) adequados, é fundamental instalá-las e usá-las corretamente, além de realizar manutenções conforme previsto no manual técnico do fabricante. Dessa forma, a inclusão das informações sobre as esquadrias no Manual de Uso, Operação e Manutenção é uma prática essencial para que as instruções cheguem até o usuário da edificação. (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2017) É importante que os projetos e especificações das esquadrias privilegiem soluções que minimizem o consumo de energia, a utilização de iluminação artificial e maximizem a ventilação natural. (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2017) Referências Normativas (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2017) • ABNT NBR 5601, Aços inoxidáveis — Classificação por composição química • ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção • ABNT NBR 5841, Determinação do grau de empolamento em superfícies pintadas • ABNT NBR 6123, Forças devido ao vento em edificações • ABNT NBR 7190, Projeto de estruturas de madeira • ABNT NBR 7199, Vidros na construção civil – Projetos, execução e aplicações • ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos • ABNT NBR 9077, Saídas de emergência em edifícios • ABNT NBR 10151, Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando ao conforto da comunidade – Procedimento • ABNT NBR 10152, Níveis de ruído para conforto acústico – Procedimento • ABNT NBR 10821-1, Esquadrias para edificações - Parte 1: Esquadrias externas e internas — Terminologia • ABNT NBR 10821-2, Esquadrias para edificações - Parte 2: Esquadrias externas — Requisitos e classificação • ABNT NBR 10821-3, Esquadrias para edificações - Parte 3: Esquadrias externas e internas — Métodos de ensaio • ABNT NBR 10821-4, Esquadrias para edificações - Parte 4: Esquadrias externas — Requisitos adicionais de desempenho • ABNT NBR 10821-5, Esquadrias para edificações- Parte 5: Esquadrias externas — Instalação e manutenção • ABNT NBR 12609, Alumínio e suas ligas — Tratamento de superfície — Requisitos para anodização para fins arquitetônicos • ABNT NBR 13756, Esquadrias de alumínio – Guarnição elastomérica em EPDM para vedação — Especificação • ABNT NBR 14037, Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações — Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos • ABNT NBR 14125, Alumínio e suas ligas — Tratamento de superfície —Revestimento orgânico para fins arquitetônicos — Requisitos • ABNT NBR 14827, Chumbadores instalados em elementos de concreto ou alvenaria – Determinação de resistência à tração e ao cisalhamento • ABNT NBR 14913, Fechadura de embutir — Requisitos, classificação e métodos de ensaio • ABNT NBR 15220-3, Desempenho térmico de edificações — Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social • ABNT NBR 15281, Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartilhamentos específicos de edificações • ABNT NBR 15446, Painéis de chapas sólidas de alumínio e painéis de material composto de alumínio utilizados em fachadas e revestimentos arquitetônicos - Requisitos • ABNT NBR 15575-1, Edificações habitacionais — Desempenho Parte 1: Requisitos gerais. • ABNT NBR 15575-4, Edificações habitacionais — Desempenho — Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas — SVVIE • ABNT NBR 15737, Perfis de alumínio e suas ligas com acabamento superficial — Colagem de vidros com selante estrutural• ABNT NBR 15873, Coordenação modular para edificações • ABNT NBR 15919, Perfis de alumínio e suas ligas com acabamento superficial – colagem de vidros com fita dupla face estrutural de espuma acrílica para construção civil • ABNT NBR 15930-1, Portas de madeira para edificações — Parte 1: Terminologia e simbologia • ABNT NBR 15930-2, Portas de madeira para edificações — Parte 2: Requisitos • ABNT NBR 15969-1, Componentes para esquadrias — Parte 1: Roldana — Requisitos e métodos de ensaio • ABNT NBR 15969-2, Componentes para esquadrias — Parte 2: Escova de vedação — Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 16023, Vidros revestidos para controle solar — Requisitos, classificação e métodos de ensaio • ABNT NBR ISO 4628-3, Tintas e vernizes — Avaliação da degradação de revestimento — Designação da quantidade,do tamanho dos defeitos e da intensidade de mudanças uniformes na aparência — Parte 3: Avaliação do grau de enferrujamento • ABNT NBR NM 293,Terminologia de vidros planos e dos componentes acessórios a sua aplicação • EN 12608-1, Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U) profiles for the fabrication of windows and doors – Classification, requirements and test methods – Part 1: Non-coated PVC-U profiles with light coloured surfaces • BS EN 1670, Building hardware — Corrosion resistance — Requirements and test methods • BS 7412, Specification for windows and doorsets mande from unplasticized polyvinyl chloride (PVC-U) extruded hollow profiles • ISO 6927, Buildings and civil engineering works – Sealants - Vocabulary • ISO 10077-1, Thermal performance of windows, doors and shutters — Calculation of thermal transmittance — Part 1: General • ISO 10077-2, Thermal performance of windows, doors and shutters — Calculation of thermal transmittance — Part 2: Numerical method for frames • ISO 10140-2, Acoustics — Laboratory measurement of sound insulation of building elements — Part 2: Measurement of airborne sound insulation • ISO 15099, Thermal performance of windows, doors and shading device — Detailed calculations • ANSI/ASHRAE STANDARD 55, Thermal environmental condition for human occupancy Esquadrias - classificação • Quanto à FUNÇÃO • Quanto ao TIPO DE MATERIAL • Quanto à MANOBRA DE ABERTURA (das folhas) • Quanto à TÉCNICAS DE EXECUÇÃO A classificação quanto à função baseia-se no caráter funcional da esquadria. É a divisão tipicamente conhecida, composta pelas tradicionais portas (função de circulação de pessoas, separação de ambientes) e janelas (circulação de ar e luminosidade), além de grades (caráter de proteção da edificação, geralmente constituídas de metal), cobogós (superfície vazada, com função de aeração, luminosidade e estético; possuindo como matéria-prima cimento, cerâmica ou outros materiais), alçapão (possibilita acesso a porão e sótão) e brise-soleil (elemento com caráter de proteger da luminosidade e calor). 2 - https://all.biz/br-pt/porta-de-abrir-para-fora-g72099 3 - https://www.fabrilar.com.br/tipos-e-modelos-de-janelas/ Quanto ao tipo de material: 1. Madeira → pintada ou natural. 2. Alumínio → anodizado ou pintado. 3. Aço → chapa dobrada ou de perfilados. https://all.biz/br-pt/porta-de-abrir-para-fora-g72099 https://www.fabrilar.com.br/tipos-e-modelos-de-janelas/ 4. Sintéticas → PVC. 5. De vidro → autoportantes*. 6. De concreto → partes da esquadria. (Ex: moldura) 7. Compostas → alumínio-PVC, madeira-PVC, madeira-alumínio. *Vidro autoportante é aquele que dispensa o uso de caixilhos Madeira • elemento de fácil adaptação em qualquer projeto arquitetônico devida à sua versatilidade e beleza; • a madeira deve ser tratada contra fungos e cupins, e devidamente seca antes da fabricação de esquadrias, pois, o risco de empenamento e alteração das medidas é muito grande; • é necessário realizar uma pintura de proteção (verniz), periodicamente, para a manutenção de sua estrutura e beleza e proteger a esquadria da umidade.(SALGADO, 2009) Ferro (aço) • elemento também adaptável a qualquer projeto arquitetônico; • toda a ferragem deve ser lixada e limpa com solvente antes da aplicação do sistema de pintura; • não recomendado para regiões litorâneas devido à presença de salinidade;aumenta a segurança. (SALGADO, 2009) https://sway.office.com/wPz28lAUUWZ9Tf22#content=UN7nqPNznIHODc 4 - https://www.youtube.com/watch?v=gsuVabnoNA4 https://sway.office.com/wPz28lAUUWZ9Tf22#content=UN7nqPNznIHODc https://www.youtube.com/watch?v=gsuVabnoNA4 Alumínio • elemento leve, versátil e adaptável a qualquer projeto arquitetônico; • é encontrado comercialmente em diversas cores e padrões; • recomendado para regiões litorâneas devido à sua resistência à salinidade; • largamente utilizado em edifícios residenciais e comerciais; • quando natural, o alumínio dispensa pintura; • não deve receber respingos de argamassa ou concreto, pois, o alumínio sofre reação com a cal, manchando a peça. (SALGADO, 2009) https://sway.office.com/wPz28lAUUWZ9Tf22#content=OpLWNGzNpRrUR6 5 - https://www.youtube.com/watch?v=ybaQ3iUnGNU&feature=youtu.be https://sway.office.com/wPz28lAUUWZ9Tf22#content=OpLWNGzNpRrUR6 https://www.youtube.com/watch?v=ybaQ3iUnGNU&feature=youtu.be PVC (policloreto de vinila) 6 - http://www.viplastsa.com.br/novo/?page_id=119 7 - http://www.viplastsa.com.br/novo/?page_id=119 http://www.viplastsa.com.br/novo/?page_id=119 http://www.viplastsa.com.br/novo/?page_id=119 8 - :http://www.viplastsa.com.br/novo/?page_id=119 9 - Foto de: Roberto Marino (2019) http://www.viplastsa.com.br/novo/?page_id=119 10 - Foto de: Roberto Marino (2019) • elemento leve e versátil, também adaptável a qualquer projeto arquitetônico (SALGADO, 2009); • material de pouco conhecimento do público consumidor; • diminui o fator psicológico no aspecto “segurança”;–dispensa pintura; • deve-se verificar se o produto é resistente à ação dos raios ultra violeta; • é sensível à ação de alguns elementos orgânicos, tais como os solventes cetônicos e tetraidrofurânicos (THF), eventualmente encontrados em algumas tintas, vernizes e em certos produtos de tratamento de madeira. https://sway.office.com/wPz28lAUUWZ9Tf22#content=HDLRFGtZlftkbH Exemplo - Tecnologia Claris 11 - https://www.tigre.com.br/tecnologia-claris 1. As câmaras internas dos perfis proporcionam o isolamento térmico e acústico. 2. As escovas de vedação e as guarnições impedem a passagem do vento e da chuva devido à excelente vedação do Sistema Claris. 3. A instalação é feita com parafusos e espuma de poliuretano, sendo opcional a instalação de contramarco. 4. Reforços metálicos conferem resistência mecânica e estrutural à esquerda. 5. Os perfis de PVC utilizam composto especial com proteção contra raios UV, sendo de fácil manutenção. 6. A união dos perfis por termofusão garante estanqueidade total e uniformidade dimensional. 7. A Claris fornece a solução completa em portas e janelas, com vidros e acessórios de alta qualidade. https://sway.office.com/wPz28lAUUWZ9Tf22#content=HDLRFGtZlftkbH https://www.tigre.com.br/tecnologia-claris As esquadrias de PVC da Claris Tigre têm como característica o maior conforto térmico e acústico. Isso acontece, entre outros fatores, pela característica de baixa condução térmica do material e também porque os cantos das nossas esquadrias são soldados por termofusão, o que garante total vedação nestas áreas. Já no aspecto sonoro, os perfis de PVC possuem paredes mais espessas e mais massa, além de um desenho interno composto de uma série de antecâmaras, que proporcionam maior redução acústica. PRODUTOS CLARIS Revista: https://www.tigre.com.br/claris/revista-claris-2017/ Catálogo: https://www.tigre.com.br/themes/tigre2016/downloads/catalogo_claris.pdf https://sway.office.com/wPz28lAUUWZ9Tf22#content=QoLSlvHBMFEJQc12 - https://www.youtube.com/watch?v=rZO3w2Duajo Vidro https://www.tigre.com.br/claris/revista-claris-2017/ https://www.tigre.com.br/themes/tigre2016/downloads/catalogo_claris.pdf https://sway.office.com/wPz28lAUUWZ9Tf22#content=QoLSlvHBMFEJQc https://www.youtube.com/watch?v=rZO3w2Duajo https://youtu.be/GDxUpqEKLUc • elemento leve e versátil, também adaptável a qualquer projeto arquitetônico; • material cada vez mais utilizado; • permite iluminação total; • deve-se verificar a espessura do vidro e seu tipo conforme a sua aplicação e finalidade; • sugere-se que o vidro seja “temperado”. Quanto à manobra de abertura (das folhas) 1. Fixas (com ventilação ou sem ventilação) 2. Movimento de Rotação 3. Movimento de Translação 4. Movimentos Combinados. 1. Portas de Abrir/Pivotante, 2. Portas de Correr (externa/interna), 3. Portas Pivotante (eixo central), 4. Portas Sanfonada ou 5. Portas Pantográfica/Camarão 13 - https://www.fabrilar.com.br/tipos-e-modelos-de-janelas/ A movimentação das folhas que compõem as janelas permite a utilização de vários modelos, como os exemplos apresentados junto aos desenhos de cada um dos tipos de janelas. (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, 2017) Quanto às técnicas de execução 1. Por chumbamento: com contramarco ou sem contramarco 2. Por parafusamento 3. Por colagem: com silicone ou espuma de poliuretano https://sway.office.com/wPz28lAUUWZ9Tf22#content=aDZHVKumBPZCqv Esquadrias de portas (SALGADO, 2009) https://www.fabrilar.com.br/tipos-e-modelos-de-janelas/ https://sway.office.com/wPz28lAUUWZ9Tf22#content=aDZHVKumBPZCqv https://youtu.be/HtELgQe3Uno https://youtu.be/D18Zc4eqoI0 ABERTURA E LOCALIZAÇÃO Na etapa do projeto, o projetista deve ter o máximo cuidado ao estudar o projeto, prevendo o sentido de abertura das portas quando elas forem empurradas, podendo, portanto, abrir à direita ou abrir à esquerda. Não é indiferente a situação da porta nem o sentido da sua abertura, pois, de uma e de outra coisa depende a comodidade do compartimento ou cômodo. (AZEREDO, 1997) No estudo do projeto, o arquiteto, além de considerar o compartimento propriamente dito, deverá examiná-lo em combinação com a sua funcionabilidade ou destino, arrumando os móveis e colocando as portas e as janelas de modo a favorecer tal arrumação. Sempre que puder, abrir as portas para a direita, mas sem nenhum receio de fazê-las funcionar para a esquerda, se com isso melhorar a comodidade interna. (AZEREDO, 1997) 14 - Fonte: AZEREDO, 1997. A porta, quando colocada no extremo da parede deve estar afastada do canto mais ou menos 0,20 m, para deixar espaço para os arremates. É também preciso examinar se uma porta ao abrir não fecha outra de comunicação, caso em que uma delas deve ser alterada. (AZEREDO, 1997) Esquadrias de janelas 15 - http://redesquatroestacoes.com.br/redesetelasdeprotecaoriodejaneiro/modelos-e-tipos-de-janelas/ (SALGADO, 2009) http://redesquatroestacoes.com.br/redesetelasdeprotecaoriodejaneiro/modelos-e-tipos-de-janelas/ 16 - https://www.fabrilar.com.br/tipos-e-modelos-de-janelas/ https://www.fabrilar.com.br/tipos-e-modelos-de-janelas/ 17 - https://www.fabrilar.com.br/tipos-e-modelos-de-janelas/ https://www.fabrilar.com.br/tipos-e-modelos-de-janelas/ Maxim-ar: São caracterizadas por serem semelhantes às basculantes, com translação em torno de eixo horizontal, podendo ser para dentro ou fora da edificação a sua projeção. Pode ter sua abertura regulada, pois possui uma corrediça em suas laterais (a basculante só possui um pivô). São fáceis de limpar e possuem boa estanqueidade. Camarão: são esquadrias que também são conhecidas como sanfonas, caracterizadas pela presença de mais que uma folhas as quais permitem a dobra e corrida, possibilitando uma quase que completa abertura dos vãos. Necessitam de trilhos, inferiores ou superiores para efetuar o correto sanfonamento e a possibilidade de abertura. Possuem vantagens semelhantes às janelas de correr, porém podem tornar-se dificultosas com o passar do tempo, pois emperram com certa facilidade com intempéries e limpeza ineficiente. ASSENTAMENTO Os assentamento dos caixilhos de portas e janelas deve ser muito rigoroso no que diz respeito aos prumos e níveis. Destaca-se que os caixilhos fazem parte do acabamento de uma obra. Observações mais comuns sobre caixilhos: Caixilhos de madeira: –nunca devem ser encunhados nos meios de vãos dos montantes e travessas, pois podem sofrer torção e flexão, dificultando o seu funcionamento; –apropriadas para regiões litorâneas; –podem sofrem manchas em contato com argamassa e concreto;–não recomendadas quando expostas às intempéries. Caixilhos de PVC: –podem sofrer manchas em contato com argamassa e concreto. Sendo assim, remover imediatamente os respingos. –nunca devem ser encunhados nos meios dos vãos dos montantes e travessas. Podem sofrer torção e flexão, dificultando o seu funcionamento. Caixilhos de ferro: nunca devem ser encunhados nos meios dos vãos dos montantes e travessas, pois, podem sofrer torção e flexão, dificultando o seu funcionamento. Caixilhos de vidro: os requadros dos vãos devem ser perfeitos para promover o correto encaixe das peças. O requadro bem feito de um vão é parte integrante do caixilho. Observações gerais: • caso os caixilhos sejam industrializados, ler atentamente os manuais de instalação e de funcionamento; • normalmente, os caixilhos de alumínio e de PVC possuem um contramarco que deve ser assentado quando do levante da alvenaria (ou após) e somente na fase final de acabamento é que os caixilhos são colocados; • as partes móveis dos caixilhos devem ser convenientemente protegidas durante as colocações. COMPLEMENTAÇÃO CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. Esquadrias para edificações, desempenho e aplicações: orientações para especificação, aquisição, instalação e manutenção. – Brasília: CBIC/SENAI, 2017. http://www.siamfesp.org.br/wp-content/uploads/2017/05/Guia_de_Esquadrias_para_Edificacoes- 2.pdf Para finalizar esta aula, não se esqueça das Vergas e Contravergas! http://www.siamfesp.org.br/wp-content/uploads/2017/05/Guia_de_Esquadrias_para_Edificacoes-2.pdf http://www.siamfesp.org.br/wp-content/uploads/2017/05/Guia_de_Esquadrias_para_Edificacoes-2.pdf 18 - https://www.sienge.com.br/blog/vergas-contravergas-cinta-de-amarracao/ São elementos estruturais presentes na alvenaria que funcionam como pequenas vigas para a distribuição de cargas e tensões em vãos como portas e janelas. As vergas ficam na parte de cima de toda porta, janela ou qualquer outra abertura e a contra verga fica na parte de baixo de Janelas ou outro tipo de abertura que demande um peitoril. Tanto as vergas quanto as contra vergas devem ter um comprimento maior que a abertura e serem apoiadas dos dois lados na alvenaria de no mínimo 30 cm de cada lado do apoio, assim distribuindo corretamente as cargas. Elas podem ser feitas de uma peça pré-moldada de concreto ou de blocos canaletas. REFERÊNCIAS AZEREDO, Helio Alves de. O edifício ate sua cobertura. São Paulo: E. Blucher, 1997. https://www.sienge.com.br/blog/vergas-contravergas-cinta-de-amarracao/ CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. Esquadrias para edificações, desempenho e aplicações: orientações para especificação, aquisição, instalação e manutenção. – Brasília: CBIC/SENAI, 2017. Disponível em: <http://www.siamfesp.org.br/wp- content/uploads/2017/05/Guia_de_Esquadrias_para_Edificacoes-2.pdf> Acesso em: 09 Abr. 2019. SALGADO, Júlio César Pereira. Técnicas e práticas construtivas para edificação. 2 ed. rev. São Paulo: Érica, 2009. http://www.siamfesp.org.br/wp-content/uploads/2017/05/Guia_de_Esquadrias_para_Edificacoes-2.pdf http://www.siamfesp.org.br/wp-content/uploads/2017/05/Guia_de_Esquadrias_para_Edificacoes-2.pdf
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