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Aula 03 Instalações Hidrossanitárias INSTALAÇÕES PREDIAIS ÁGUA FRIA

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Aula 03: INSTALAÇÕES PREDIAIS 
ÁGUA FRIA 
ARQUITETURA E URBANISMO 
Profº Msc Alexandre Pansani 1 
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 
As presentes instruções 
serão baseadas na NBR 
5626/98 – Instalações 
Prediais de Água Fria, que 
estabelece as exigências 
mínimas quanto a higiene, 
segurança, economia e 
conforto a que devem 
obedecer as instalações 
prediais de água fria. 
2 
Há vários sistemas para a água potável chegar até o 
ponto final de utilização. 
1 - Direto ( da rede publica até os pontos de utilização, sem 
reservatório). 
Vantagens: Água de 
melhor qualidade, 
maior pressão 
disponível, menor 
custo de instalação. 
 
Desvantagens: Falta 
d’água no caso de 
interrupção, grande 
variação de pressão 
ao longo do dia. 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO 
3 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO 
2 - Indireto (com reservatório). 
Vantagens: Fornecimento de água contínuo, pequena variação de 
pressão nos aparelhos, golpe de aríete desprezível. 
Desvantagens: Possibilidade de contaminação da água reservada, 
menores pressões, maior custo de instalação. 
Sem bombeamento Com bombeamento 
4 
3 - Misto 
Vantagens: Fornecimento de água contínuo, água de melhor 
qualidade. 
Desvantagens: Maior custo de instalação. 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO 
5 
 Enquanto em alguns países da Europa e nos Estados 
Unidos, o abastecimento de água é feito diretamente pela 
rede pública, as edificações brasileiras, normalmente, 
utilizam um reservatório superior, o que faz com que as 
instalações hidráulicas funcionem sob baixa pressão. Os 
reservatórios domiciliares têm sido comumente utilizados 
para compensar a falta de água na rede pública, devido às 
falhas existentes no sistema de abastecimento e na rede de 
distribuição; 
 
 Em uma instalação predial de água, o abastecimento 
pelo sistema indireto, com ou sem bombeamento, 
necessita de reservatórios para garantir sua regularidade e 
que o reservatório interno alimenta os diversos pontos de 
consumo por gravidade; dessa maneira, ele está sempre a 
uma altura superior a qualquer ponto de consumo. 
RESERVATÓRIOS 
6 
 A água da rede pública apresenta uma determinada 
pressão, que varia ao longo da rede de distribuição. Dessa 
maneira, se o reservatório domiciliar ficar a uma altura não 
atingida por essa pressão, a rede não terá capacidade de 
alimentá-lo. Como limite prático, a altura do reservatório 
com relação à via pública não deve ser superior a 9 m. 
Quando o reservatório não pode ser alimentado 
diretamente pela rede pública, deve-se utilizar um sistema 
de recalque, que é constituído, no mínimo, de dois 
reservatórios (inferior e superior). 
 
 O inferior será alimentado pela rede de distribuição e 
alimentará o reservatório superior por meio de um sistema 
de recalque (conjunto motor e bomba). O superior 
alimentará os pontos de consumo por gravidade. 
RESERVATÓRIOS 
7 
 
Projeto sem concepção de reservatório. 
 
Concepção errada de reservatório 
RESERVATÓRIOS 
8 
 Reservatórios de maior capacidade devem ser divididos 
em dois ou mais compartimentos (interligados por meio de 
um barrilete), para permitir operações de manutenção sem 
interrupção na distribuição de água. Deve também verificar 
a necessidade ou não da reserva de incêndio, que deverá 
ser acrescida à capacidade destinada ao consumo quando 
colocada no reservatório superior ou em um reservatório 
independente. 
 
Além do dimensionamento e da localização dos 
reservatórios deve-se prever uma altura adequada para o 
barrilete, com facilidade de acesso, para facilitar futuras 
operações de manobra de registros e manutenção das 
canalizações.. 
RESERVATÓRIOS 
9 
 O reservatório superior pode ser alimentado pelo 
sistema de recalque ou diretamente, pelo alimentador 
predial. 
 
 
 O reservatório elevado, quando abastecido diretamente 
pela rede pública, em prédios residenciais, localiza-se 
habitualmente na cobertura, em uma posição o mais 
próxima possível dos pontos de consumo, devido a dois 
fatores: perda de carga e economia. 
Reservatório Superior 
10 
Nas residências de pequeno e médio porte, os 
reservatórios, normalmente, localizam-se sob o telhado, 
embora possam também localizar-se sobre ele. Quando a 
reserva de água for considerável (acima de 2.000 litros), o 
reservatório deverá ser projetado sobre o telhado, com 
estrutura adequada de suporte. 
 
Normalmente, nesse tipo de residência, utiliza-se 
estrutura de madeira ou de concreto, que serve de apoio 
para transmissão de cargas às vigas e paredes mais 
próximas. Deve-se evitar o apoio (concentração de 
cargas) sobre lajes de concreto ou sobre forros. 
Reservatório Superior 
11 
 Nos prédios com mais de três pavimentos, o reservatório 
superior é locado, geralmente, sobre a caixa de escada, em 
função da proximidade de seus pilares; 
 
 
Na execução ou instalação do reservatório elevado, é 
importante prever a facilidade de acesso, como a utilização 
de escadas ou portas independentes. O acesso ao interior 
do reservatório, para inspeção e limpeza, deve ser 
garantido por meio de uma abertura mínima de 60 cm, em 
qualquer direção. 
Reservatório Superior 
12 
Reservatório 
superior 
 
Reservatório locado sobre a caixa 
de escada 
13 
 O reservatório inferior se faz necessário em prédios com 
mais de três pavimentos (acima de 9 m de altura), pois, 
geralmente, até esse limite, a pressão na rede pública é 
suficiente para abastecimento do reservatório elevado. 
Nesses casos, há necessidade de dois reservatórios: um 
na parte inferior e outro na superior da edificação, o que 
também evitará a sobrecarga nas estruturas; 
 
O reservatório inferior deve ser instalado em locais de 
fácil acesso, de forma isolada, e afastado de tubulações de 
esgoto, para evitar eventuais vazamentos ou 
contaminações pelas paredes. Quando localizados no 
subsolo, as tampas deverão ser elevadas pelo menos 10 
cm em relação ao piso acabado, e nunca rentes a ele, para 
evitar a contaminação pela infiltração de água. 
Reservatório Inferior 
14 
 No projeto arquitetônico deve ser previsto um espaço 
físico para localização do sistema elevatório, denominado 
“casa de bombas”, suficiente para a instalação de dois 
conjuntos de bomba, ficando um de reserva, para atender a 
eventuais emergências; 
 
O sistema elevatório depende da localização do 
reservatório inferior, pois deve estar junto a ele. Quanto às 
bombas, existem dois tipos básicos de disposição, com 
relação ao nível de água do poço de sucção: acima do 
reservatório; em posição inferior, no nível do piso do 
reservatório (bomba afogada). A disposição mais 
comumente utilizada é em nível mais elevado, que permite 
melhores condições de manutenção do sistema e de seu 
próprio abrigo; 
Reservatório Inferior 
15 
 
Reservatório inferior e casa de bombas 
Reservatório Inferior 
16 
 De acordo com NBR 5626, a capacidade dos 
reservatórios deve ser estabelecida levando-se em 
consideração o padrão de consumo de água no edifício e, 
onde for possível obter informações, a frequência e 
duração de interrupções do abastecimento. 
 
 
O volume de água reservado para uso doméstico deve 
ser, no mínimo, o necessário para 24 horas de consumo 
normal no edifício, sem considerar o volume de água para 
combate a incêndio. 
 
Reservação de Água Fria 
17 
No caso de residência pequena, recomenda-se que a 
reserva mínima seja de 500 litros. 
 
Para o volume máximo, a norma recomenda que sejam 
atendidos dois critérios: garantia de potabilidade da água 
nos reservatórios no período de detenção médio em 
utilização normal; atendimento à disposição legal ou ao 
regulamento que estabeleça volume máximo de 
reservação; 
Reservação de Água Fria 
18 
 O consumo de água pode variar muito, dependendo da 
disponibilidade de acesso ao abastecimento e de aspectos 
culturais da população,entre outros. 
 
Alguns estudos mostram que, por dia, uma pessoa no 
Brasil gasta de 50 litros a 200 litros de água. Portanto, com 
200 litros/dia utilizados de forma racional, vive-se 
confortavelmente. 
Consumo de Água 
19 
Consumo de Águas nas Edificações 
 Para calcular o consumo diário de água dentro de uma 
edificação, é necessária uma boa coleta de informações: 
pressão e vazão nos pontos de utilização; quantidade e 
frequência de utilização dos aparelhos; população; 
condições socioeconômicas; clima, entre outros. 
 
O memorial descritivo de engenharia também deve ser 
convenientemente estudado, pois algumas atividades 
básicas e complementares, como piscina e lavanderia, 
podem influenciar no consumo diário; 
20 
 Na ausência de critérios e informações, para calcular o 
consumo diário de uma edificação, utilizam-se tabelas 
apropriadas: verifica-se a taxa de ocupação de acordo com 
o tipo de uso do edifício e o consumo per capita (por 
pessoa). O consumo diário (Cd) pode ser calculado pela 
seguinte fórmula: 
a). (litros/dier capita consumo pq
ação eá a edificque ocuparpopulação P
os/dia)ário (litrconsumo diC
Onde: 
 
qPC
d
d




;
Consumo de Águas nas Edificações 
21 
Consumo de Águas nas Edificações 
22 
Consumo de Águas nas Edificações 
23 
Consumo de Águas nas Edificações 
24 
Consumo de Águas nas Edificações 
25 
Taxa de ocupação de acordo com a 
natureza do local 
Natureza do Local Taxa de Ocupação 
Edifício de apartamentos 
2 pessoas/dormitório 
1 pessoa no dorm. de empregada 
Edifício de escritórios de: 
somente uma unidade locadora 
mais de uma unidade locadora 
 
1 pessoa/ 7 m² de área 
1 pessoa/ 5 m² de área 
Restaurantes 1 pessoa/ 1,50 m² de área 
Teatros e cinemas 1 cadeira/ 0,70 m² de área 
Lojas (pavimento térreo) 1 pessoa/ 2,5 m² de área 
Lojas (pavimentos superiores) 1 pessoa/ 5,0 m² de área 
Supermercados 1 pessoa/ 2,5 m² de área 
Shopping Center 1 pessoa/ 5,0 m² de área 
Salão de hotel 1 pessoa/ 5,5 m² de área 
Museu 1 pessoa/ 5,5 m² de área 
26 
 A capacidade calculada (ver “Consumo diário nas 
edificações”) refere-se a um dia de consumo. Tendo em 
vista a intermitência do abastecimento da rede pública, e 
na falta de informações, é recomendável dimensionar 
reservatórios com capacidade suficiente para dois dias de 
consumo. Essa capacidade é calculada em função da 
população e da natureza da edificação. Então, a quantidade 
total de água a ser armazenada será: 
CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS 
.os/dia)ário (litrconsumo diC
;)io (litrosreservatór total do capacidadeC
Onde: 
 
C2C
d
R
dR



 
27 
 Para os casos comuns de reservatórios domiciliares, 
recomenda-se a seguinte distribuição, a partir da 
reservação total (CR): 
 
 Reservatório inferior: 60% CR; 
 Reservatório superior: 40% CR. 
 
Esses valores são fixados para aliviar a carga da 
estrutura, pois a maior reserva (60%) fica no reservatório 
inferior, próximo ao solo. 
 
A reserva de incêndio, usualmente, é colocada no 
reservatório superior, que deve ter sua capacidade 
aumentada para comportar o volume referente a essa 
reserva. 
CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS 
28 
 
   
    L000.24CL000.406,0C
L000.26CL000.10L000.404,0C
L000.40C
000.202CC2C
dia/L000.20Cdia/L200100C
pessoas100P
.aptos20.apto/pessoas5122P
qPC
RR
RR
R
RdR
dd
d








inferiorinferior
superiorsuperior
empregadartopessoa/qua1
artamentopessoas/ap2:Adotando
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício residencial de 
10 pavimentos, com 2 apartamentos por pavimento, sendo que cada 
apartamento possui 2 quartos e uma dependência de empregada. 
Adotar reserva de incêndio de 10.000 litros, prevista para ser 
armazenada no reservatório superior. 
Exemplo de dimensionamento 
29 
30 
1) Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício 
residencial de 12 pavimentos, com 4 apartamentos por 
pavimento, sendo que cada apartamento possui 3 
quartos e uma dependência de empregada. Adotar 
reserva de incêndio de 15.000 litros. 
Exercício de dimensionamento 
São considerados moldados in loco os reservatórios 
executados na própria obra. Podem ser de concreto 
armado, alvenaria etc. São utilizados, geralmente, para 
grandes reservas e são construídos conjuntamente com a 
estrutura da edificação, seguindo o projeto específico. São 
encontrados em dois formatos: cilíndrico e o de 
paralelepípedo; 
 
A quantidade de água que o reservatório vai receber, 
deve estar de acordo com o projeto do empreendimento, 
assegurando uma reserva de emergência e de incêndio nas 
células instaladas dentro do reservatório; 
TIPOS DE RESERVATÓRIO 
Reservatórios moldados in loco 
31 
Os reservatórios de concreto devem ser executados 
de acordo com a NBR 6118 - Projeto de Estruturas de 
Concreto – Procedimento; 
 
 Alguns cuidados com a impermeabilização também 
são importantes. Para tanto, deve ser consultada a NBR 
9575 - Impermeabilização - Seleção e Projeto. 
TIPOS DE RESERVATÓRIO 
32 
 
Reservatório de concreto moldado in loco. 
TIPOS DE RESERVATÓRIO 
33 
Detalhe Reservatório 
• Planta do reservatório inferior. 
 
 
0,60 0,60
0,60
0,10 
B 
0,10 
B 0,10 
0,10 
L 
0,10 
BoiaBoia
Valvula de péValvula de pé
e crivoe crivo
DrenoDreno
EstravasorEstravasor
Projeção da inspeçãoProjeção da inspeção
Alimentador predial
Sucção Sucção
34 
• Corte do reservatório inferior. 
 
 
Boia
Inspeção
Extravasor
Sucção
R.G.
Dreno
Valv.pé e crivo
Volume útil
Nível max.
Nível min.
Reserva de incêndio/ limpeza
>0,15
<0,05 >0,05
H
Hvar
Alimentador
Canaleta
de limpeza
0,10
0,10
Detalhe Reservatório 
35 
• Planta do reservatório superior. 
 
 
0,10
0,60
0,60
0,60
L 0,10
0,10
0,10
0,10
b
bDISTRIBUIÇÃO
INCÊNDIO DRENO
EXTRAVASOR
EXTRAVASOR
DRENO
DISTRIBUIÇÃO
INCÊNDIO
INSPEÇÃO
INSPEÇÃO
BOIA
BOIA
R,G,
R,G,
RECALQUE
Detalhe Reservatório 
36 
• Corte do reservatório superior. 
 
 
>0,15
>0,05<0,05
0,10 0,100,10 0,10
0,10
0,10
Huti l
Hvar
VOLUME ÚTIL
LIMPEZA / INCÊNDIO
INCÊNDIO DISTRIBUIÇÃO DRENO
EXTRAVASOR
INSPEÇÃO
RECALQUE
R.G.
R.G. R.G. R.G.
0,10
BOIA(Chave Automática)
BOIA(Chave Automática)
Nível Máximo de Operação
Nível Mínimo de Operação
Detalhe Reservatório 
37 
Para o dimensionamento dos reservatórios moldados in 
loco, utiliza-se a fórmula: 
Reservatórios moldados in loco 
 io (m)reservatóraltura do h
 (m²) servatórioárea do reA
³) vatório (me do reser capacidadVolume V
Onde:
h AV




38 
 Os reservatórios industrializados são construídos 
basicamente de fibrocimento, metal, polietileno ou fibra de 
vidro. Normalmente, são usados para pequenas e médias 
reservas (capacidade máxima em torno de 1.000 litros a 
2.000 litros). Em casos extraordinários, podem ser 
fabricados sob encomenda para grandes reservas 
(principalmente os reservatórios de aço); 
 
 Os reservatórios de fibra de vidro e de PVC vêm sendo 
muito utilizados nas instalações prediais devido a algumas 
vantagens que apresentam em relação aos demais 
reservatórios: em função de sua superfície interna ser lisa, 
acumulam menos sujeira que os demais, sendo, portanto, 
mais higiênicos; são mais leves e têm encaixes mais 
precisos, além da facilidade de transporte, instalação e 
manutenção; 
Reservatórios industrializados 
39 
 Outra vantagem desses reservatórios é que são 
fabricados também para médias e grandes reservas, 
ocupando muito menos espaço que os convencionais de 
menor capacidade; 
 
Na compra de um reservatório industrializado, devem-se 
verificar sempre as especificações das normas pertinentes; 
 
As normas da ABNT para caixas d’água plásticas são: 
 
NBR 14799 – Reservatório poliolefínico para água potável 
- Requisitos; 
 
NBR 14800 – Reservatório poliolefínico para águapotável 
– Instalações em obra. 
Reservatórios industrializados 
40 
 Os reservatórios domiciliares devem: ser providos 
obrigatoriamente de tampa que impeça a entrada de 
animais e corpos estranhos; preservar os padrões de 
higiene e segurança ditados pelas normas; ter 
especificação para recebimento relativa a cada tipo de 
material, inclusive métodos de ensaio; 
 
 Na instalação, devem ser tomados alguns cuidados 
especiais: A caixa d’água deve ser instalada em local 
ventilado e de fácil acesso para inspeção e limpeza. 
Recomenda-se um espaço mínimo em torno da caixa de 60 
cm, podendo chegar a 45 cm para caixas de até 1.000 litros; 
 
Reservatórios industrializados 
41 
O reservatório deve ser instalado sobre uma base 
estável, capaz de resistir aos esforços sobre ela 
atuantes. 
 
A base, preferencialmente de concreto, deve ter a 
superfície plana, rígida e nivelada sem a presença de 
pedriscos pontiagudos capazes de danificar a caixa; a 
furação também é importante: além de ferramentas 
apropriadas, o instalador deve verificar os locais 
indicados pelo fabricante antes de começar o 
procedimento. 
Reservatórios industrializados 
42 
 
Reservatórios industrializados. 
Reservatórios industrializados 
43 
Reservatórios industrializados 
44 
a) Extravasor — O extravasor (ladrão) é uma tubulação 
destinada a escoar os eventuais excessos de água do 
reservatório, evitando o seu transbordamento. Ele 
evidencia falha na torneira de boia ou dispositivo de 
interrupção do abastecimento. O extravasor deve 
escoar livremente, em local visível, de modo a indicar 
rapidamente a existência de falha no sistema; 
 
b) Dispositivo de controle de nível — Todo reservatório 
necessita de um dispositivo controlador da entrada de 
água e manutenção do nível operacional desejado, além 
de prevenir contra eventuais contaminações do ramal 
de alimentação do reservatório; 
Elementos complementares 
45 
 Torneira de bóia — A NBR 10137/87 – Torneira de bóia para 
Reservatórios Prediais – Especificação, define torneira de bóia 
como: “Registro comandado por bóia, para instalação na 
alimentação do reservatório predial, destinado a interromper a 
entrada de água quando atingir o nível operacional máximo 
previsto do reservatório.” 
 
 É o dispositivo usualmente utilizado quando o 
abastecimento ocorre por gravidade, isto é, não se tem recalque. 
Deve-se atentar para a necessidade de desconexão da rede 
predial na alimentação do reservatório, de modo a se prevenir de 
eventuais refluxos (retrossifonagens ou pressões negativas), 
que poderiam contaminar a água da rede pública com a água 
eventualmente poluida de reservatórios particulares, por 
conseguinte, é necessária uma distância mínima entre a cota do 
extravasor e a cota da torneira de boia. 
Elementos complementares 
46 
 Automático de boia — Quando se tem recalque, 
adotam-se automáticos de boia, que são dispositivos de 
comando automático, pelo próprio nível da água. 
Localizados em ambos os reservatórios, em cotas 
convenientes, fazem com que contatos elétricos sejam 
acionados ligando o motor da bomba tão logo o nível da 
água atinja o nível mínimo determinado, no reservatório 
superior, desligando-se ao atingir o nível máximo do 
reservatório. Desta maneira, o sistema funciona por si 
próprio, o que ocorre várias vezes ao longo do dia, não 
necessitando intervenção humana. Devem permitir o 
acionamento manual, quando de manutenção. 
Elementos complementares 
47 
c) Tomada de água (saída) — A tubulação de saída deve, 
preferencialmente, ser localizada na parede oposta à da 
alimentação, no caso de reservatórios de grande 
comprimento, visando-se evitar a formação de áreas de 
estagnação da água. Esta recomendação passa a ter 
especial importância, caso haja reserva para incêndio. 
 
d) Tubulação de limpeza — Uma tubulação de limpeza, 
com registro de fechamento, é obrigatória não só para 
esta finalidade periódica, como para total esvaziamento 
em caso de manutenção, posicionada num dos cantos, 
com declividade para o mesmo. 
Elementos complementares 
48 
 A altura do reservatório é determinante no cálculo das 
pressões dinâmicas nos pontos de consumo. Dessa 
maneira, independente do tipo de reservatório adotado 
(industrializado ou moldado in loco), deve-se posicioná-lo a 
uma determinada altura, para que as peças de utilização 
tenham um funcionamento perfeito; 
 
 A altura do barrilete deve ser calculada e, depois, 
compatibilizada com a altura estabelecida no projeto 
arquitetônico. É importante lembrar que a pressão não 
depende do volume de água contido no reservatório, e sim 
da altura. 
Altura do reservatório 
49 
Altura do reservatório 
50 
 Além da altura, a localização inadequada do reservatório 
no projeto arquitetônico também pode interferir na pressão 
da água nos pontos de utilização. Isso se deve às perdas 
de carga que ocorrem durante o percurso da água na rede 
de distribuição. Quanto maior a perda de carga em uma 
canalização, menor a pressão dinâmica nos pontos de 
utilização; 
 
 Dessa maneira, deve-se diminuir o número de conexões, 
além de encurtar o comprimento das canalizações sempre 
que possível, caso se pretenda aumentar a pressão no 
início das colunas e nos pontos de utilização; 
Localização do reservatório 
51 
O reservatório deve ser localizado o mais próximo 
possível dos pontos de consumo, para que não ocorra 
perda de cargas exagerada nas canalizações, o que 
acarretaria uma diminuição da pressão nos pontos de 
utilização; 
 
 Nas figuras seguintes, observa-se um posicionamento 
distante do reservatório superior em relação aos pontos de 
consumo. Levando em consideração os conceitos de perda 
de carga, quando esse posicionamento é inevitável, por 
razões arquitetônicas ou estruturais, deve-se posicionar o 
reservatório a uma determinada altura, para compensar 
essas perdas, para que não ocorra um comprometimento 
das pressões dinâmicas nos pontos de utilização; 
Localização do reservatório 
52 
 O ideal seria localizá-lo em uma posição equidistante 
dos pontos de consumo, diminuindo, consequentemente, 
as perdas de carga e a altura necessária para compensar 
essas perdas. Cabe ao engenheiro compatibilizar os 
aspectos técnicos para o posicionamento da caixa d’água 
e sua proposta arquitetônica; e, 
 
O reservatório e seus equipamentos também devem ser 
localizados de modo adequado em função de suas 
características funcionais, tais como: espaço, iluminação, 
ventilação, proteção sanitária, operação e manutenção. 
Localização do reservatório 
53 
Reservatório distante dos pontos de 
consumo (< pressão no chuveiro). 
Reservatório distante dos pontos de 
consumo (solução correta) 
Localização do reservatório 
54 
 A rede de distribuição de água fria é constituída 
pelo conjunto de canalizações que interligam os 
pontos de consumo ao reservatório da edificação; 
 
Para traçar uma rede de distribuição, é sempre 
aconselhável fazer uma divisão dos pontos de 
consumo. 
 
Dessa forma, os pontos de consumo do banheiro 
devem ser alimentados por uma canalização, e os 
pontos de consumo da cozinha e da área de 
serviço por outra; 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
55 
Tal fato se justifica por dois motivos: canalização mais 
econômica e uso não simultâneo. Quanto menor for o 
número de pontos de consumo de uma canalização, 
tanto menor será seu diâmetro e, consequentemente, seu 
custo. 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
56 
 Barrilete é o conjunto de tubulações que se origina no 
reservatório e do qual se derivam as colunas de 
distribuição. 
 
O barrilete pode ser: concentrado ou ramificado. O tipo 
concentrado tem a vantagem de abrigar os registros de 
operação em uma área restrita, facilitando a segurança e o 
controle do sistema, possibilitando a criação de um local 
fechado, embora de maiores dimensões.O tipo ramificado 
é mais econômico, possibilita uma quantidade menor de 
tubulações junto ao reservatório, os registros são mais 
espaçados e colocados antes do início das colunas de 
distribuição. 
Barrilete 
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 O conjunto de tubulações de saída do reservatório superior 
que alimentam as colunas de distribuição denomina-se barrilete 
ou colar de distribuição ou tubo distribuidor; 
 
 Caso todas as colunas se ligassem diretamente ao 
reservatório ocorreria uma série de problemas, a saber: o 
excesso de perfurações no reservatório, com comprometimento 
da impermeabilização, seria antieconômico (excesso de 
registros, tubulações e serviços), bem como, em princípio, cada 
coluna se ligaria a apenas uma seção do reservatório e não às 
duas. Para se eliminar estes inconvenientes, adota-se o 
barrilete, que pode ter dois tipos: o concentrado (unificado ou 
central) e o ramificado. A diferença entre ambos é pequena, 
como se pode ver nos desenhos a seguir, sendo que o tipo 
ramificado é mais econômico e possibilita uma menor 
quantidade de tubulações junto ao reservatório. 
Barrilete 
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 O tipo concentrado permite que os registros de operação 
se localizem numa área restrita, embora de maiores 
dimensões, facilitando a segurança e controle do sistema, 
possibilitando a criação de um local fechado, ao passo que 
o tipo ramificado espaça um pouco mais a colocação dos 
registros. No reservatórios elevados, externos à edificação 
(castelos de água), por economia e facilidade de operação, 
o barrilete deve ter os registros em sua base e não 
imediatamente abaixo do tanque; 
 
Observar o posicionamento dos registros de modo a 
permitir total flexibilidade de utilização dos reservatórios. 
Barrilete 
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Barrilete concentrado 
Barrilete 
60 
Barrilete ramificado 
Barrilete 
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 As colunas de distribuição de água fria derivam 
do barrilete, descem na posição vertical e 
alimentam os ramais nos pavimentos que, por sua 
vez, alimentam os sub-ramais das peças de 
utilização; 
 
Cada coluna deverá conter um registro de gaveta 
posicionado à montante do primeiro ramal; 
Colunas, Ramais e Sub-ramais 
62 
 Deve-se utilizar coluna exclusiva para válvulas de 
descarga para evitar interferências com os demais pontos 
de utilização. Entretanto, devido à economia, muitos 
projetistas utilizam a mesma coluna, que abastece a 
válvula para alimentar as demais peças de utilização. Isso 
deve ser evitado, principalmente, quando se utilizar 
aquecedor de água, jamais ligá-lo a ramal servido por 
coluna que também atenda a ramal com válvula de 
descarga, pois o golpe de aríete acabará por danificar o 
aquecedor. 
 
A norma NBR 5626 recomenda que nos casos de 
instalações que contenham válvulas de descarga, a coluna 
de distribuição deverá ser ventilada. Porém, é 
recomendável a ventilação da coluna independente de 
haver válvula de descarga na rede; 
Colunas, Ramais e Sub-ramais 
63 
A ventilação é importante para evitar a possibilidade de 
contaminação da instalação devido ao fenômeno 
chamado retrossifonagem; 
 
Retrossifonagem: fenômeno de intrusão da água servida 
na instalação de abastecimento de água potável, devido à 
ocorrência de pressões negativas. Reservatórios, caixas 
de descarga e outros aparelhos estão sujeitos à 
retrossifonagem. 
Colunas, Ramais e Sub-ramais 
64 
Outra razão para ventilar a coluna de distribuição é que 
nas tubulações sempre ocorrem bolhas de ar, que 
normalmente acompanham o fluxo de água, causando a 
diminuição das vazões das tubulações; 
 
 Com a ventilação da coluna essas bolhas serão 
expelidas, melhorando o funcionamento das peças de 
utilização. Também no caso de esvaziamento da rede por 
falta de água e, quando volta a mesma a encher, o ar fica 
“preso”, dificultando a passagem da água. Neste caso, a 
ventilação permitirá a expulsão do ar acumulado. 
Colunas, Ramais e Sub-ramais 
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Colunas de distribuição 
66 
DISTRIBUIÇÃO 
67 
A distribuição abrange o barrilete, as 
colunas, ramais e sub-ramais. 
68 
IHS – ENG. Civil 
A distribuição abrange o barrilete, as 
colunas, ramais e sub-ramais. 
69 
IHS – ENG. Civil 
A distribuição abrange o barrilete, as 
colunas, ramais e sub-ramais. 
70 
IHS – ENG. Civil 
A distribuição abrange o barrilete, as 
colunas, ramais e sub-ramais. 
71 
IHS – ENG. Civil 
A distribuição abrange o barrilete, as 
colunas, ramais e sub-ramais. 
72 
Isométrico geral de um 
sistema elevatório de um 
edifício. Observar a posição 
dos componentes 
73 
 Ramais são as tubulações derivadas das 
colunas de distribuição e destinadas que 
alimentam os sub-ramais os quais, por sua vez, 
ligam os ramais aos pontos de utilização (pontos 
de utilização e aparelhos sanitários); 
 
 Sempre deve ser observado o posicionamento 
do registro de fechamento, a montante do primeiro 
sub-ramal; 
Ramais e sub-ramais 
74 
 Em caso de aparelhos passíveis de sofrer 
retrossifonagem (refluxo ou pressão negativa), a 
tomada de água do sub-ramal deve ser feita em um 
ponto da coluna a 0,40 m, no mínimo acima da borda 
de transbordamento deste aparelho. 
Ramais e sub-ramais 
75 
Isométrico de um 
sanitário, ramais e sub-
ramais 
Mangueira mergulhada em tanque com 
possibilidade de retrossifonagem 
Ramais e sub-ramais 
76 
Ramais e sub-ramais 
Isométrico de coluna com vasos 
sanitários. Situação: se o registro R 
estiver fechado e o vaso sanitário do 
pavimento estiver entupido, quando do 
uso das válvulas dos andares 
inferiores, poderá ocorrer 
retrossifonagem 
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11 
13 
12 
1 – Distribuidor Público 
2 – Ramal Predial 
3 – Abrigo 
4 – Cavalete Hidrômetro 
5 – Alimentador Predial 
6 – Reservatório Inferior 
7 – Sucção 
8 – Recalque 
9 – Reservatório Superior 
10 – Barrilete 
11 – Ramal 
12 – Sub-ramal 
13 – Coluna de distribuição 
14 – Válvula Redutora de 
Pressão 
PARTES 
CONSTITUINTES DO 
SISTEMA PREDIAL 
DE ÁGUA FRIA 
14 
78 
 
Abastecimento de um Prédio Residencial 
79 
 
Abastecimento de um Prédio Residencial 
80

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