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Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC Campinas CCV - Centro de Ciências da vida Faculdade de Farmácia Giovana Elen C. Leite Hellen F. de Oliveira Isabela Togni T. Lopes Jaiane Martins A. Ferreira João Pedro O. de Carvalho DEPRESSÃO EM ADOLESCENTES ISOLADOS SOCIALMENTE PELA PANDEMIA DE COVID-19 Campinas – SP 2020 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………………..4 METODOLOGIA……………………………………………………………………………………...5 O IMPACTO DO ISOLAMENTO SOCIAL NA SAÚDE MENTAL DE ADOLESCENTES …....5 A DEPRESSÃO COMO PRINCIPAL SITUAÇÃO DE RISCO PARA ADOLESCENTES EM ISOLAMENTO SOCIAL ……………………………………………………………………………..7 MEDIDAS DE PREVENÇÃO DO TRANSTORNO DEPRESSIVO PARA ADOLESCENTES EM QUARENTENA…………………………………………………………………………………..8 MEDIDAS DE SUPORTE PARA ADOLESCENTES EM QUARENTENA COM O TRANSTORNO DEPRESSIVO JÁ EXISTENTE………………………………………………….9 CONCLUSÃO ………………………………………………………………………………………..11 REFERÊNCIAS ……………………………………………………………………………………..12 RESUMO A presente pandemia da Covid-19, adotou o isolamento social como a prática mais eficaz contra o aumento exponencial de casos. Porém essa prática possui uma consequência negativa no que diz a respeito da saúde mental de todos os indivíduos que a realizam. O trabalho presente objetiva relatar impacto do isolamento social na saúde mental dos adolescentes, visto que esse grupo encontra-se em um momento de mudanças significativas e possui um vínculo maior com o seu grupo de identificação, do que com a família. Dessa maneira, acredita-se que o isolamento social é desafiador para eles, sendo esse o principal motivo de escolha esse grupo, pois o isolamento os afasta de seus grupos e os aproxima de suas famílias, que por muitas vezes podem ter relações conflituosas. O transtorno mental escolhido para discorrer sobre, foi a depressão. Assim foram descritas medidas de prevenção e medidas de suporte para adolescentes com tal patologia. Conclui-se que o isolamento social pode desenvolver ou agravar um quadro depressivo e que há medidas que podem ser realizadas para prevenir ou amenizar tal condição clínica. INTRODUÇÃO O primeiro caso da pandemia causada pela Covid-19 foi identificado em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro de 2019. Desde então, a quantidade de casos tem crescido rapidamente em todo mundo e o número de mortes já chega a mais de 320 mil. Ocorreu em março deste ano, pela OMS, a definição do surto da doença como pandemia, e a partir deste momento, e até antes, muitos países começaram a prática do isolamento social (PEBMED, 2020). O isolamento social se baseia na adoção de medidas restritivas à circulação de pessoas e tem se mostrado uma prática eficaz no combate ao número crescente de casos da doença (AGENCIABRASIL, 2020). Já existem diversas pesquisas mostrando a efetividade do isolamento social no combate a Covid-19, diminuindo os números de novos casos e consequentemente de mortes, no entanto têm surgido alguns impactos negativos referentes à saúde mental da população, principalmente a do adolescente. O estresse gerado neste enfrentamento da pandemia podem acarretar em estados depressivos e de ansiedade (FEGERT et al, 2020), além da dificuldade de compreender e assimilar tudo ao mesmo tempo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a adolescência se dá entre as idades 10 e 19 anos, no entanto, a ONU (Organização das Nações Unidas) define de 15 a 24 anos. Já de acordo com o Ministério de Saúde do Brasil, adolescente é aquele que possui idade entre 10 e 24 anos. Com diferentes delimitações de idade, essa importante fase do desenvolvimento humano é uma complexa transição entre a infância (se inicia com mudanças corporais da puberdade) e a vida adulta (tem seu término na consolidação do desenvolvimento do corpo e da personalidade), na qual constantes mudanças são bem evidenciadas, principalmente no que diz respeito ao amadurecimento dos aspectos físicos, mentais, emocionais, sexuais e emocionais. Além disso, essa etapa se caracteriza pelos esforços exercidos pelo indivíduo na busca de concretizar objetivos que estão relacionados, culturalmente, àquela sociedade (EISENSTEIN, 2005 apud TANNER, 1962). 4 Portanto, por se tratar de uma fase de mudanças abruptas, a adolescência é caracterizada pela presença de diversos conflitos internos e externos. Na busca por independência e autonomia, construção de toda uma identidade e a relação com do jovem com o sexo, fazem com que ele experiencie novas emoções, tenha novas percepções e, a todo momento, reflita sobre todas as situações, principalmente sobre o próprio eu (MARTINS, 2020). Contudo, pode-se afirmar que, para o adolescente, o isolamento social em decorrência do Covid-19 é um grande desafio, haja vista que não possuem contato com seus colegas e grande parte possui pais que, em decorrência de todo o estresse gerado, agridem o filho verbal e fisicamente (FEGERT et al, 2020), e diversas de outras situações que serão abordadas nos próximos parágrafos, a fim de expor essa dificuldade passada por estes indivíduos neste importante estágio de desenvolvimento. O presente trabalho objetiva evidenciar transtornos mentais, com enfoque na depressão, presente em adolescentes isolados socialmente, em decorrência da pandemia da COVID-19. METODOLOGIA Foi utilizado fontes bibliográficas primárias e secundárias para a elaboração deste trabalho, visando evidenciar o impacto negativo (focalizado na depressão) da saúde mental dos adolescentes em isolamento social por Covid-19. O IMPACTO DO ISOLAMENTO SOCIAL NA SAÚDE MENTAL DE ADOLESCENTES O isolamento social atual vêm provocando um impacto significativo e relevante na saúde mental dos adolescentes. Isso se dá visto que a mudança dos hábitos (a interrupção de uma rotina existente, para a adaptação de uma nova), não 5 ter uma convivência social presencial e necessitar permanecer em casa de maneira brusca e inesperada, pode desencadear transtornos mentais ou agrava-los caso haja sua existência, tais como a ansiedade e depressão. Regular e conciliar a rotina dos adolescentes com a de seus responsáveis, e demais familiares é um desafio decorrente desse isolamento. Outros problemas decorrentes do momento que está sendo vivido e que possuem impacto na saúde mental dos adolescentes, serão descritos ao longo desse parágrafo. São: A adequação a novos meios de ensino que estão sendo realizados, sendo este o ensino a distância ou a falta de ensino, visto que nem todas as escolas adotaram tal medida (Fundação Abrinq, 2020). Sentir-se solitário, o medo da Covid-19, a angústia causada pela incerteza e insegurança do que irá acontecer agravam doenças mentais pré-existentes e criam novos problemas para pessoas até então saudáveis (ROXBY, 2020). As atividades de lazer são reduzidas e restritas com o isolamento, implicando em adolescentes que possuíam formas de amenizar transtornos mentais existentes antes da quarentena,não conseguem mais os realizar, assim há um aumento da gravidade e frequência desses transtornos (ROXBY, 2020). A perda de locomoção, necessitando permanecer confinado em um espaço, que para muitos é precário e pequeno, a ausência de encontrar pessoalmente familiares e amigos, o medo constante de ser infectado ou seus familiares serem, resultando em um medo da morte dos mesmos. Os adolescentes que possuem transtornos mentais ou outras patologias existentes, que residem em locais precários, que a família possui instabilidade financeira, pais que possuem problemas emocionais ou com substâncias psicoativas e/ou álcool, que presenciam violência doméstica, pais que ficaram desempregados, filhos de trabalhadores da saúde,com familiares acometidos pela Covid-19. Todos os adolescentes submetidos a tais condições estão mais suscetíveis a desenvolverem transtornos mentais ou agravar os mesmos (POLANCZYK, 2020). Assim, conclui-se que, o momento atual de pandemia acarreta uma mudança na relação psicossocial dos adolescentes, desencadeando transtornos mentais ou agravadores dos mesmos (quando já existentes) e a ocorrência desses transtornos nessa idade pode afetar o indivíduo durante toda sua vida, visto que é nessa fase em que a pessoa constrói sua identidade e também está mais próximos 6 de grupos de amigos, os quais se identifica, e a pandemia afasta esse contato pessoal (FEGERT et al, 2020). É de extrema importância propiciar ações que reduzam ou anulem tais transtornos, como a depressão, ou/e até mesmo que impeçam seu desencadeamento, pois os mesmos tornam o indivíduo incapacitado, e nos casos mais graves pode resultar em suicídio (TUCHLINSKI , 2018). A DEPRESSÃO COMO PRINCIPAL SITUAÇÃO DE RISCO PARA ADOLESCENTES EM ISOLAMENTO SOCIAL Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2018), as condições de saúde mental são responsáveis por 16% da carga global de doenças e lesões em pessoas com idade entre 10 e 19 anos, dentre elas, a depressão, que está presente como uma das principais causas de doença e incapacidade entre adolescentes em todo o mundo. A organização também assegura que a retirada ou a separação de familiares, colegas ou comunidade podem exacerbar o isolamento e a solidão. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio (apud OPAS, 2018). Com a quarentena devido a Covid-19 acontecendo há mais de dois meses no Brasil, os adolescentes estão mais propícios a essa situação de risco de desenvolvimento de um transtorno depressivo ou agravamento do transtorno já existente, uma vez que, há o distanciamento de seus ciclos de amizade, a obrigação de convivência com os familiares residentes de sua casa (que por sua vez, podem ser os responsáveis pelo surgimento de sintomas de depressão nos seus filhos) e o medo do vírus desconhecido que determinou uma pandemia no mundo. Ademais, um agravamento para lidar com estas situações é o fato de os adolescentes abordarem a crise e seu entorno de forma individualizada, tratando-a como uma questão essencialmente interna, como algo que criaram e que, portanto, devem superar sozinhos (ROSSI, 2019). 7 MEDIDAS DE PREVENÇÃO DO TRANSTORNO DEPRESSIVO PARA ADOLESCENTES EM QUARENTENA Para o atual cenário de pandemia muito tem sido os esforços para tentar combater e os impactos psicológicos que um isolamento social pode causar, bem como sobre as possíveis formas de atenuá-los. Para que o jovem não desenvolva comportamentos típicos de quadro depressivo algumas medidas de prevenção podem ser tomadas, tais quais como: ● Dormir bem — quanto melhor é a noite de sono, ficamos menos propensos a desenvolver depressão. ● Exercitar-se — 30 minutos de exercícios físicos moderados aumentam os níveis de substâncias ligadas à sensação de bem-estar. ● Meditar — como a meditação ativa áreas do cérebro ligadas à felicidade, também é uma arma importante contra ansiedade e depressão, além de ajudar a gerenciar o estresse. ● Ocupe a mente — Ler, ter hobbies ou praticar atividades que dão extremo prazer ajudam a manter a cabeça ativa e livre de pensamentos negativos ou preocupações excessivas, pois são motivadoras e proporciona realização pessoal. ● Manter uma rotina — Esse tipo de organização pode ajudar a enfrentar a frustração e o tédio. Essa rotina deve ser revista regularmente e modificada sempre que necessário. ● Alimentação — corpo e mente estão intimamente ligados. Manter uma alimentação balanceada e saudável é essencial para uma imunidade alta e 8 eficiente, além de mantermos o bom funcionamento do nosso cérebro. Uma dieta equilibrada impacta o humor, a felicidade e a saúde de forma integral. ● Conversar — manter um diálogo harmonioso com os familiares e amigos é sempre indicado, mesmo que seja por videochamadas ou telefone, uma construção de laços sociais é importante para um funcionamento para uma vida equilibrada e a prevenção da doença. ● Ler menos notícias — As atualizações constantes de notícias sobre a covid-19 e as pessoas comentando o assunto nas redes sociais podem ser demais para aguentarmos. É importante ter as informações necessárias para sua segurança, mas tente evitar ficar o dia todo vendo ou lendo sobre isso. ● Terapia — ajuda de um profissional é altamente recomendado para adolescentes, assim será possível trabalhar melhor as questões emocionais. Caso o indivíduo possua acesso, a telepsicologia tem se demonstrado muito eficiente. Com estas medidas é possível amenizar os sintomas nocivos que o isolamento social, proporcionado pela pandemia, pode causar ao adolescente, sem gerar danos ao seu desenvolvimento psico-social. MEDIDAS DE SUPORTE PARA ADOLESCENTES EM QUARENTENA COM O TRANSTORNO DEPRESSIVO JÁ EXISTENTE A depressão está muito associada a fatores internos e externos. Algumas medidas podem ser adotadas para remediar o quadro com a adoção de comportamentos e ações preventivas. Dentre as práticas possíveis são: 9 ● Procure ajuda profissional: esse é o primeiro e mais importante passo. Procure por ajuda profissional (psicólogo e psiquiatra) o mais rápido possível (telepsicologia ou telepsiquiatria). ● Escute: a vontade de ajudar é muita, mas evite dizer ao jovem o que ele deve fazer para melhorar. A melhor coisa que você pode fazer é escutar. A fala é terapêutica. Ofereça ao jovem este espaço para falar de si e do que está sentindo. ● Ofereça ajuda: para as pessoas com depressão, tarefas simples e rotineiras podem ser extremamente cansativas. Pergunte se há algo que você pode fazer para ajudar. Podem ser coisas simples, como arrumar o quarto. ● Faça companhia: o homem é um ser social e sua saúde mental depende disso. Para fazer companhia você não precisa fazer nada específico. Nem conversar. O importante é que você esteja ali presente. ● Ofereça afeto: o mundo deste jovem é um mundo doloroso, confuso e distorcido. Quase não tem alívio para a dor. Portanto, ofereça conforto e mostre apoio.● Saiba como pedir ajuda em emergências: tenha, dentro do possível, formas de contatar a família do jovem, o médico psiquiatra, o psicólogo e serviços de emergência; Se você percebeu ou percebeu alguém que está passando por esses sinais, busque ajuda. O Centro de Valorização da vida oferece apoio emocional de forma gratuita, sigilosa e 24h por dia. Entre em contato pelo número 188 ou pelo site https://www.cvv.org.br/ 10 https://www.cvv.org.br/ CONCLUSÃO Portanto, há evidências de impactos negativos na saúde mental dos adolescentes em decorrência do isolamento social devido a COVID-19. Logo, a situação de quarentena e convívio com mais tempo com os familiares pode predispor a situações de risco para o jovem, como o desenvolvimento do transtorno depressivo, ansiedade, entre outros. Contudo, é necessário adotar práticas preventivas para que isso não ocorra, e se já é presente, seguindo recomendações dos órgãos de saúde e remediando da forma que for possível se o quadro depressivo já é presente. A telepsicologia tem-se demonstrado uma enorme importância, no entanto, não são todas as pessoas que possui acesso à ela, visto que ela predispõe de equipamentos que não são de aquisição geral. 11 REFERÊNCIAS ADOLESCÊNCIA E SAÚDE. Rio de Janeiro: Nesa, v. 2, n. 2, abr. 2005. Trimestral. Disponível em: <http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=167>. Acesso em: 19 maio 2020. ALBUQUERQUE, Dr. Rodolfo Pires de. Depressão: como prevenir e tratar. 2017. Disponível em: https://www.gndi.com.br/saude/blog-da-saude/depressao-como-prevenir-e-tratar. Acesso em: 20 maio 2020. CRENZEL, Gabriela. COVID-19: SAÚDE MENTAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. 2020. Elaborada por Presidente do Departamento de Saúde Mental da SOPERJ. Disponível em: http://soperj.com.br/como-cuidar-da-saude-mental-de-criancas-e-adolescentes-na-q uarentena/. Acesso em: 20 maio 2020. Fegert, JM, Vitiello, B., Plener, PL et al. Desafios e ônus da pandemia de Coronavírus 2019 (COVID-19) para a saúde mental de crianças e adolescentes: uma revisão narrativa para destacar as necessidades clínicas e de pesquisa na fase aguda e o longo retorno à normalidade. Child Adolesc Psychiatry Ment. Health 14, 20 (2020). Disponível em <https://doi.org/10.1186/s13034-020-00329-3>. Acesso em: 20 maio 2020. Fundação Abrinq. Covid-19: os impactos do isolamento social na saúde mental das crianças e dos adolescentes. 2020. Disponível em: https://www.fadc.org.br/noticias/covid-19-impactos-isolamento-social-saude-mental-c riancas-adolescentes. Acesso em: 21 maio 2020. 12 MARTINS, Geiza. Por que a adolescência é uma fase tão difícil?: você não é mais criança e ainda não é adulto. Você não é mais criança e ainda não é adulto. 2020. Super interessante. Disponível em: <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-a-adolescencia-e-uma-fase-tao- dificil/>. Acesso em: 20 maio 2020. OPAS/OMS. Folha informativa - Depressão. 2018. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5635:folh a-informativa-depressao&Itemid=1095. Acesso em: 21 maio 2020. POLANCZYK, Guilherme V.. Efeitos da pandemia por coronavírus sobre a saúde mental de crianças e adolescentes. 2020. Disponível em: https://pfarma.com.br/coronavirus/5593-saude-mental-covid19.html. Acesso em: 21 maio 2020. RESENDE, Iviane; ANDRADE, Mávila; MIRANDA, Vanessa. Os impactos psicológicos da quarentena e como reduzi-los. 2020. Disponível em: https://www.sanarmed.com/impactos-psicologicos-da-quarentena-e-como-reduzi-los. Acesso em: 20 maio 2020. ROSSI, Lívia Martins et al . Crise e saúde mental na adolescência: a história sob a ótica de quem vive. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 35, n. 3, e00125018, 2019 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2019000305004 &lng=en&nrm=iso>. access on 21 May 2020. Epub Mar 11, 2019. ROXBY, Philippa. Psiquiatras alertam para 'tsunami' de problemas de saúde mental em meio à pandemia. 2020. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-52701611. Acesso em: 21 maio 2020. 13 TUCHLINSKI, Camila. Depressão será a doença mental mais incapacitante do mundo até 2020. 2018. 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