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O MODERNISMO EM PORTUGAL E A POÉTICA DE FERN

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27/05/2020 EPS
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=484C2039214EBAF19BC6C1350633566D57F5918855DDA7E87520F566DC18779… 1/5
 
 
 
 LITERATURA PORTUGUESA
9a aula
 Lupa 
Vídeo PPT MP3
 
Exercício: CEL0244_EX_A9_202002113111_V1 04/04/2020
Aluno(a): CLEIDINE LINHARES RODRIGUES 2020.1 EAD
Disciplina: CEL0244 - LITERATURA PORTUGUESA 202002113111
 
 1a Questão
A Geração de Orpheu trouxe uma proposta de concretização de um movimento estético pós-simbolista, por volta de 1914-18.
Dentre os principais princípios desse movimento do Modernismo português temos:
literatura intimista com tendência psicológica
 Produção de Manifestos contra o idealismo romântico.
Uso de temas nobres românticos e respeito à sintaxe tradicional
Rigor métrico e gosto por temas sombrios e de sugestão
Uma volta aos ideais clássicos greco-latinos.
Respondido em 04/04/2020 11:35:27
Explicação:
Orientados pelas ideias das vanguardas europeias, muito especialmente pelas reivindicações estéticas do Futurismo, os jovens
participantes do Orfismo defendiam uma postura inconformista diante de um quadro de imobilização cultural, que merecia ser
rompido, em prol da inserção de Portugal no Modernismo europeu. Manifestos antirromânticos, portanto, foram publicados por
autores vanguardistas na revista "Orpheu".
 
Gabarito
Coment.
 
 2a Questão
Em:
Multipliquei-me, para me sentir,
Para me sentir,precisei sentir tudo,
Transbordei-me, não fiz senão extravasar-me
 Álvaro de Campos
O fragmento do poema acima pertence a um processo, conhecido como:
Símbolo
 Heteronímia
Antítese
Aura
Alegoria
Respondido em 04/04/2020 11:35:53
http://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
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27/05/2020 EPS
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Explicação:
Os versos de Álvaro de Campos representam a multiplicidade de seu criador, Fernando Pessoa, que se configura pelo processo de
"heteronímia". 
 
 3a Questão
Fernando Pessoa com o fenômeno da heteronímia tinha como objetivo:
Captar o romantismo perdido.
diferenciar-se de sua geração.
Ser mais lírico.
 Atingir a unidade.
Igualar-se aos simbolistas.
Respondido em 04/04/2020 11:36:11
Explicação:
Embora pareça contraditório, a multiplicidade, que é a marca poética de Fernando Pessoa e pela qual ele criou seus heterônimos,
tem como objetivo alcançar a "unidade", ou seja, pea heteronímia, Pessoa pretendia vivenciar todas as experiências e sentir todas
as sensações.
Gabarito
Coment.
 
 4a Questão
Autopsicografia (Fernando Pessoa)
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
 
A palavra título indica que:
o texto apresentará a visão do eu lírico sobre os outros com quem convive.
o poema tecerá considerações sobre o amor.
o texto discutirá a formação do leitor.
 o poema tecerá considerações sobre a subjetividade do próprio eu lírico
o poema dialogará com os leitores em potencial.
Respondido em 04/04/2020 11:37:00
Explicação:
O título "Autopsicografia" é composto pelo prefixo "auto" que se refere "ao próprio", "a si mesmo"; "psico" relaciona-se com o
psiquismo, ou seja, com os sentimentos e emoções de um "eu"; "grafia" é escrita. Portanto, a resposta correta é "o poema tecerá
considerações sobre a subjetividade do próprio eu lírico". 
 
 5a Questão
27/05/2020 EPS
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Em:
O Poeta é um fingidor;
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente
 Fernando Pessoa
O fragmento acima trata:
do chocante
da métrica
da Arte pela Arte
 do "fingimento poético". 
do caos
Respondido em 04/04/2020 11:37:07
Explicação:
Fernando Pessoa estabeleceu um novo conceito para o fazer poético, segundo o qual a poesia não revela os verdadeiros
sentimentos do poeta. O poeta, portanto, deve expressar seus sentimentos, mas intelectualizá-los, ou seja, transformá-los em uma
linguagem poética, intelectualizada. Sendo assim, a resposta correta é "do 'fingimento poético'".
 
 6a Questão
ODE TRIUNFAL(Alvaro de Campos)
À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.
 
Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!
[...]
A "Ode Triunfal", o texto mais representativo desta fase, constitui um elogio explosivo e excessivo da civilização tecnológica.
Segundo Fernando Pessoa, Álvaro de Campos passa da fase decadentista para a futurista, por influência de Alberto Caeiro e pelo
fascínio da sensação. Só que enquanto Caeiro sente de forma plácida e serena, Campos sente de forma excessiva e conturbada.
O início da "Ode Triunfal" (vv. 1-32) permitir-nos-á apreender os aspectos essenciais da
fase futurista deste heterônimo pessoano:
na presença de anáforas e de metáforas inusitadas, que reiteram o individualismo moderno.
 ambiente moderno, mecânico, dominado pela técnica e pela evolução industrial.
na dicção áspera e imprecatória, para a qual contribuem o imperativo e as
exclamações.
na fratura da consciência poética, dividida entre o aparato científico e o senso
comum.
no evidente niilismo, a partir do qual se decreta a falência da cultura burguesa e
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ocidental.
Respondido em 04/04/2020 11:37:47
Explicação:
"lâmpadas eléctricas da fábrica";
- "rodas" e "engrenagens";
- "máquinas" e "luzes eléctricas";
- "correias de transmissão", êmbolos"; "volantes".
Criando um ambiente moderno, mecânico, dominado pela técnica e pela evolução industria.
 
 
 7a Questão
Fernando Pessoa tentando definir os seus própositos junto à Geração de Orpheu, em 1915,escreve:
"Criar uma arte cosmopolita no tempo e no espaço..., a verdadeira arte moderna tem de ser desnacionalizada- acumular dentro de
si todas as partes do mundo."
 Assinale a opção que NÃO caracteriza essas ideias:
Arte chocante
Contra o burguês
Poesia alucinada
Poesia irreverente
 Arte pela Arte
Respondido em 04/04/2020 11:38:09
Explicação:
"Arte pela Arte" é uma propsota de movimentos literários que não se vinculam a questões inerentes à sociedade. O Presencismo e
o Simbolismo defenderam que o texto literário deveria estar vinculado apenas à estética. O Modernismo, que tem início com a
revista "Orpheu" é um movimento que se vincula à sociedade moderna, seja para reverenciá-la ou criticá-la. Portanto, a oção que
NÃO representa a Geração de Orpheu é "Arte pela Arte". 
Gabarito
Coment.
 
 8a Questão
Ode Marítima(Alvaro de Campos)
Sozinho, no cais deserto, a esta manhã de Verão,
Olho pro lado da barra, olho pro Indefinido,
Olho e contenta-me ver,
Pequeno, negro e claro, um paquete entrando.
Vem muito longe, nítido, clássico à sua maneira.
Deixa no ar distante atrás de si a orla vã do seu fumo.
Vem entrando, e a manhã entra com ele, e no rio,
Aqui, acolá, acordaa vida marítima,
Erguem-se velas, avançam rebocadores,
Surgem barcos pequenos de trás dos navios que estão no porto.
Há uma vaga brisa.
Mas a minh'alma está com o que vejo menos,
Com o paquete que entra,
Porque ele está com a Distância, com a Manhã,
Com o sentido marítimo desta Hora,
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estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=484C2039214EBAF19BC6C1350633566D57F5918855DDA7E87520F566DC18779… 5/5
Com a doçura dolorosa que sobe em mim como uma náusea,
Como um começar a enjoar, mas no espírito.
 
Olho de longe o paquete, com uma grande independência de alma,
E dentro de mim um volante começa a girar, lentamente,
[...]
"Ode Marítima" - Este é o mais longo poema de Campos, considerado por Robert Bréchon como "uma autêntica maravilha de
organização", aliando aspectos caracteristicamente futuristas (excessos e provocações), com um tom melancólico e disfórico,
anunciador já da fase intimista.
Os aspectos nucleares deste texto são:
tanto os sinais de pontuação, quanto cada um dos versos demarcam as unidades
sintático-semânticas, motivo pelo qual os versos 7 e 9 devem ser lidos com
acentuada pausa ao seu final, como se dá com os demais.
caracteriza, em certa passagem, o tipo de ficção em que o produtor, pressuposto o
leitor-modelo, busca corresponder o mais possível à sua expectativa de
apaziguamento existencial.
o emprego reiterado da interrogação, como maneira de a autora sinalizar o sentido
de indissolubilidade da dúvida que inquieta o eu poético, falta de solução inerente
aos verbos defectivos na língua portuguesa.
 o tom febril, excessivo, sadomasoquista de algumas passagens - "Fazei o que
quiserdes de mim, logo que seja nos mares, / (...) Que me rasgueis, mateis, firais!
/ (...) Arranquem-me a pele, preguem-na às quilhas. / E possa eu sentir a dor dos
pregos e nunca deixar de sentir!".
a distribuição do ritmo nos seis primeiros versos - em sequência que vai do mais
marcado para o menos marcado - prepara para a ausência de qualquer ritmo na
linguagem prosaica dos quatro últimos versos.
Respondido em 04/04/2020 11:38:36
Explicação:
Excessos do sensacionismo e da vanguarda próprios da fase futurista, com o cântico exacerbado e claramente provocatório do
progresso e da civilização moderna.
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