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Ligações Químicas É o conjunto de forças que mantém os átomos unidos entre si, dando origem a moléculas ou sólidos iônicos. Ligações Químicas Em todos os tipos de ligação química as forças de ligação são essencialmente eletrostáticas, ou seja, forças entre cargas elétricas. Tipos de Ligação Química interatômica Ligação iônica Ligação covalente Ligação metálica “Somente os elétrons da camada de valência estão comprometidos em uma ligação química.” Estrutura Eletrônica de Lewis A estrutura de Lewis para um átomo consiste no seu símbolo químico, rodeado por um número de pontos ou x, correspondentes ao número de elétrons de sua camada de valência. Ligação Iônica “ Em geral, os átomos reagem, ganhando, perdendo ou compartilhando elétron(s), afim de atingir a configuração de gás nobre de número atômico mais próximo.” As ligações iônicas formam-se quando um elemento com baixa energia de ionização cede um elétron (formando um íon cátion) a um elemento com elevada afinidade eletrônica (formando um ânion). M+(g) + X - (g) [M +X-](g) Força eletrostática Estruturas de Lewis CaCl2 Al2O3 Ba3N2 NaF Ca+2 2[ Cl ] - Ca Cl Cl Representação de um sólido iônico Energias envolvidas na formação da ligação iônica • Perda de elétrons processo endotérmico • Ganho de elétron processo exotérmico Ex. Na (g) Na + (g) requer 496 kJ/mol Cl (g) Cl - (g) libera 349 kJ/mol Se a transferência de elétron fosse o único fator, o processo seria endotérmico. Ligação Iônica e Energia • A estabilidade de um composto iônico depende da interação de todos os íons. • Energia de rede: é a energia necessária para dissociar completamente um mol do composto iônico sólido em seus íons no estado gasoso. NaCl (s) Na+(g) + Cl - (g) H rede = + 788 kJ/mol • Fortes atrações fazem com que a maioria dos cristais iônicos fiquem duros, quebradiços e com altos pontos de fusão. • Esta energia não pode ser medida diretamente, mas pode ser obtida a partir de um ciclo de Born-Haber, que mostra todos os passos que contribuem para a energia total da reação de formação do composto iônico. Na+(g) + e - + Cl(g) I1(Na) Ciclo de Born-Haber Na(s) + 1/2 Cl2(g) Hof [NaCl(g)] Na(g) + 1/2 Cl2(g) + 108 Kj Na(g) + Cl(g) + 121 Kj Na+(g) + e - + Cl(g) I1(Na) Na+(g) + Cl - (g) -411 Kj Na+Cl-(g) - - - - - - - - - - - - - - - - - +495 Kj -348 Kj -787 Kj -411 Kj NaCl(s) -449 Kj -302 Kj • Ocorre entre átomos com alta eletroafinidade. Ligação Covalente Propriedades dos compostos iônicos: São sólidos nas condições ambiente; Apresentam altos pontos de fusão e ebulição; São condutores de eletricidade quando no estado liquido (fundidos) ou quando dissolvidos em água; A maioria dos compostos são solúveis em água. • Nessa ligação, os átomos possuem a tendência de compartilhar os elétrons de sua camada de valência. • Não há a formação de íons, pois as estruturas formadas são eletronicamente neutras. Estruturas de Lewis e a Ligação Covalente Ocorre entre: Ametal x Ametal Hidrogênio x Hidrogênio Ametal x Hidrogênio Deve-se determinar o número total de elétrons de valência dos átomos participantes da ligação. PCl3: 5 + (3 x 7) = 26 elétrons de valência Cl P Cl Cl Ex.: Cl2 Cl = 17 (7A) Cl Cl Ex.: O2 O = 16 (6A) O O H—H Cl—Cl O==O Fórmula estrutural Ex.: H2 H = Grupo 1 (1A) H H • Par ligante: Elétrons envolvidos nas ligações. • Pares isolados ou não-ligantes: Elétrons não envolvidos na ligação. Regra do Octeto: Qualquer átomo, exceto o hidrogênio, tem tendência a formar ligações até ficar rodeado por oito elétrons de valência (válido para elementos do 2º período). Energia potencial de dois átomos de hidrogênio a várias distâncias Ligações Covalentes Normal X Ligações Covalentes Simples Na ligação covalente simples, cada átomo ligado, contribui com um elétron do par compartilhado. Na ligação Covalente Coordenada, os elétrons compartilhados provém de um único átomo que já estabeleceu a configuração de um gás nobre. S O O Ligação coordenada SO2 S O O • Moléculas com um número ímpar de elétrons, nunca satisfazem a regra do octeto (ClO2, NO2). • Átomos do 3º período em diante, podem sofrer expansão da camada de valência (SF6, PCl5). • Átomos que contém poucos elétrons na camada de valência (BF3, BeH2) Regra do Octeto: Apenas um Guia H-Be-H O O O O OO Híbrido de Ressonância Corresponde a molécula que não pode ser descrita por uma única estrutura de Lewis. O3 Ozônio O Ozônio possui uma forma intermediária dos compostos mostrados acima. 0,128nm (CO3) -2 Eletronegatividade É a tendência de um átomo atrair o par de elétron em uma ligação química. A atração exercida por um átomo sobre o par de elétrons na sua camada de valência depende da carga nuclear efetiva e a distância entre os núcleos e a camada de valência. Carga nuclear efetiva = (carga nuclear – efeito de blindagem das camadas internas) Periodicidade e Eletronegatividade Nos Períodos Tende a crescer da esquerda para a direita devido o aumento da carga nuclear (Elementos representativos). *** Algumas irregularidades são encontradas para os elementos de transição, devido ao efeito de blindagem. Nos grupos Tende a crescer de baixo para cima à medida que a camada de valência se torna mais próxima do núcleo e a medida que o efeito de blindagem diminui. B C N O F Cl Periodicidade da eletronegatividade Elementos de Transição Elementos de Transição Ocorre quando os átomos que a geram possuem a mesma eletronegatividade. Eletronegatividade e Tipo de ligação • Ligação covalente apolar • Ligação covalente polar • Ligação iônica Ligação covalente apolar A distribuição das cargas na molécula é simétrica Ocorre quando o par de elétrons não são compartilhados igualmente, ou seja, envolve diferentes elementos. Quanto maior a diferença de eletronegatividade, mais polar é a ligação. Ligação covalente polar + - Quando a diferença de eletronegatividade entre dois átomos é grande, ***(maior que 1,7) a ligação é melhor descrita como iônica. A distribuição das cargas na molécula é Assimétrica Eletronegatividades dos elementos por Linus Pauling d A B μ +q -q μ = Q r (Debye) C x Cm • B mais eletronegativo • A mais eletropositivo • Densidade eletrônica em B maior do que em A • Momento dipolar de A para B Momento Dipolar (μ) Carga Formal É um método aproximado, utilizado na determinação das cargas elétricas de um átomo, caso, todos os seus elétrons fossem compartilhados por igual, isto é, se todas as ligações fossem não-polares. Um outro método utilizado, é o número de oxidação. Passos: 1º - Escrever a estrutura de Lewis para a molécula ou íon poliatômico. 2º - Divida cada par compartilhado, atribuindo um elétron para cada átomo ligado pelo par. CF = (nº e- valência) átomo isolado – (nº e - valência) átomo ligado Observação: cargas formais não representam cargas reais dos átomos. Exemplos: (CO3) -2 (HSO3) - (NH4) + (BrO3) - Geometria molecular É o arranjo tridimensional dos átomos numa molécula, que é determinado pela orientação relativa das suas ligações covalentes e pelo(s) par(es) de elétron(s) solitário(s) no átomo central. Um método simples que nos permite prever razoavelmente a geometria de uma molécula baseia-se na orientação mais estável dos pares eletrônicos ao redor de um átomo central de forma a minimizar as repulsões intereletrônicas (Modelo de Repulsão entre os Pares Eletrônicos da Camada de Valência - VSEPR). Permite inferirsobre o tipo e intensidade das interações intermoleculares e como tal prever as propriedades físicas: (temp. de fusão, de ebulição, a densidade) e propriedades químicas dos compostos. É um parâmetro fundamental para a previsão da polaridade da molécula; Magnitude da Repulsão Eletrônica Repulsão entre dois pares eletrônicos compartilhados (Menor, devido ao espalhamento da nuvem eletrônica além do átomo central, decorrente atração do outro núcleo atômico). Repulsão entre um par eletrônico compartilhado e um par de elétrons solitários (intermediária, devido ao espalhamento lateral dos pares de elétrons solitários). Repulsão entre dois pares de elétrons solitários (Maior). *** Quanto maior for o ângulo entre os pares eletrônicos, menor será a atuação de forças repulsivas. par ligante-par isolado par isolado-par isolado par ligante-par ligante > > XeF4 Quadrado planar 2 6 SF6, SeF6 Octaédrica 0 6 PCl5, SbCl5 Bipirâmide trigonal 0 5 H2O, H2S, OF2 Angularr ~109º 2 4 NH3, NF3, PH3 Pirâmide trigonal 1 4 CH4, CCl4, SiF4 Tetraédrica 0 4 SO2, SnCl2, PbCl2 Angular 1 3 BF3, BCl3, AlCl3 Trigonal plana 0 3 CO2, BeCl2, CS2, HgCl2 Linear 0 2 Exemplos Geometria Distribuição mais favorável para os pares de elétrons Pares não ligantes N.º de elétrons na camada de valência A B B B B B B A B B B B AB B B B B A A A B B A B B B A B B B B A 120º 120º 120º A B B A B B B A 180º B A B A Passos para a determinação da forma geométrica 2- Esquematize a estrutura de Lewis, definindo o átomo central, que geralmente é o menos eletronegativo; 1- Contar o número total de elétrons de valência 3- Determinar o número total de elétrons dos átomos periféricos, considerando que têm a sua camada de valência completamente preenchida. 4- Calcula-se o número de elétrons solitários pertencentes ao átomo central, através da diferença entre o número total de elétrons de valência presentes na molécula (1) e o número de elétrons nos átomos periféricos (3). 5- Use o Modelo de Repulsão dos pares Eletrônicos da Camada de Valência. N.º de pares de elétrons na camada de valência Pares não ligantes Distribuição mais favorável para os pares de elétrons Geometria Exemplos 8 3 Linear I3 -, XeF2 7 2 Em forma de T ClF3, 6 1 Gangorra SF4, XeO2F2;IF4 + 7 1 Pirâmide Tetragonal BrF5, XeOF4 A Polaridade das moléculas • Moléculas diatômicas: • 1- Com átomos do mesmo elemento são apolares (Centro das cargas positivas = Centro das cargas negativas) • 2- Com átomos de diferentes elementos são polares (Centro das cargas positivas ≠ Centro das cargas negativas) . H H H Cl μ = 0 Vetor Resultante μ ≠ 0 1- Polaridade das ligações 2- Geometria molecular Moléculas Poliatômicas A polaridade depende de dois fatores: C H H H H N H H H Ligação polar Geometria Apolar Ligação polar Geometria Polar Método Alternativo: Se o nº de pares eletrônicos ao redor do átomo central (incluindo os ligantes) for igual ao nº de átomos iguais ligados ao átomo central = Molécula Apolar. Energias de Ligação • Energia de Ligação é a energia necessária para romper uma ligação específica numa molécula. Energia de Ligação Energia média de Ligação Quebra de ligação: processo onde há absorção de energia ( H > 0) Formação de ligação: processo onde há liberação de energia ( H < 0) As energias de ligação podem ser usadas para calcular os calores de reação quando reagentes e produtos são moléculas diatômicas. • Energia Média de Ligação é obtida através da média das medidas de energias de ligação feitas com compostos diferentes que contêm a ligação em questão. Energias médias de ligação simples Exemplo: Estime o valor de H para a seguinte reação: CH3CH2OH + H2 CH3COH Dados: C-H = 416 C-O = 343 H-H = 432 C-C = 342 O-H = 463 C=O = 799 Teoria da ligação de valência (TLV) Dois átomos aproximam-se um do outro até que as suas orbitais coalescem. Orbital 1s atômico Orbital 1s atômico Ligação sigma) Ligação (sigma). Ocorre através da coalescência frontal de dois orbitais s ou px (considerando a aproximação dos dois átomos ao longo do eixo x), com a formação de uma nuvem eletrônica de simetria cilíndrica em torno do eixo internuclear. Orbital 2px atómica Orbital 2px atómica Ligação sigma) Ligação p (pi) Ocorre através da coalescência lateral de dois orbitais py ou de dois pz, com a formação de dois lóbulos. A nuvem eletrônica se encontra concentrada acima e abaixo do plano dos núcleos dos átomos envolvidos na ligação. Orbital 2p atómica Orbital 2p atómica Ligação pi) Hibridação de Orbitais Uma ligação sigma é mais forte do que uma pi, em virtude da coalescência frontal ser superior à coalescência lateral – critério da coalescência máxima. O somatório das ligações sigma e pi que se estabelecem entre dois átomos, chama-se multiplicidade da ligação. Hibridação sp3 6C - 1s 2 2s2 2px 1 2py 1 2pz 0 Um orbital s e três orbitais p, produzem uma hibridação sp3 hibridação s p sp3 Hibridação sp3 - Metano Hibridação sp2 – (ligação dupla) Uma orbital s e duas orbitais p, produzem a hibridação sp2 hibridação s p sp2 p Três orbitais sp2 + orbital p Vista de lado Vista de topo Hibridação sp2 –Eteno (ligação dupla) A coalescência lado a lado da ligação pi impede a rotação da ligação C-C. Hibridação sp Uma orbital s e um orbital p, produzem a hibridação sp hibridação s p sp p A ligação tripla entre os dois átomos de carbono é formada por uma ligação sigma e duas pi, conferindo uma multiplicidade três. Hibridação sp –Etino (ligação tripla) Hibridação sp no átomo de Be, Ex: BeCl2 2s 2s 2p 2p sp2 Hibridação sp2 no átomo de B; Ex: BF3 2s 2s 2p 2p sp 2p 2p Hibridação de orbitais s, p e d no átomo de enxofre; Ex: SF6 2s 2p 2d 2s 2p 2d sp3d2 2d Exercícios: 1-Preveja se cada uma das seguintes moléculas possui momento dipolar ou se, pelo contrario são apolares: a) IBr b) BF3 c) CH2Cl2 d) SO2 2- Determine o estado de hibridação do átomo central (sublinhado) de cada uma das seguintes moléculas: a) HgCl2 b) AlI3 c) PF3 Números de oxidação É a carga que resulta, quando os elétrons na ligação covalente, estão deslocados no sentido do átomo mais eletronegativo. Não corresponde às cargas reais nos átomos exceto no caso de substâncias iônicas. Regras para atribuir Números de oxidação Flúor = -1 Oxigênio -2 = Quase sempre. +2 = OF2 e +1 = O2F2 -1 = Nos peróxidos (O-O) = O2 -2 -1/2 = Nos superóxidos (O-O) = O2 -1 Hidrogênio +1= Quase sempre. -1 = Nos hidretos metálicos Elementos do grupo I = +1 Elementos do grupo II = +2 Elementos do grupo III = usualmente exibem o Nox +3 Fe, Co, Ni = +2 e +3 Pb, Sn, Pd, Pt = +2 e +4 Hg e Cu = +1e +2 Au = +1e +3 O número de oxidação de um elemento na sua forma elementar é zero; Ex: Na, N2. Em compostos com diferentes elementos, o elemento com maior eletronegatividade é atribuída carga negativa igual à sua carga em compostos iônicos do elemento; O número de oxidação de um elemento na sua forma elementar é zero; Ex: Na, N2. A soma dos números de oxidação é igual a zero para um composto eletricamente neutro e numa espécie iônica é igual à do íon. O número de oxidação do íon monoatômico é o mesmo que a sua carga. Exemplos: Determine os Números de oxidação dos elementos sublinhados: HCl NaHCO3 Fe +2 Na2O2 (NO3) - Pb3O4 S8 (Cr2O7) -2 CaH2 Mg(ClO4)2 Ligação Metálica MAR DE ELÉTRONS A ligação metálica ocorre entre metais, isto é, entre átomos de alta eletropositividade. Segundo essa teoria,alguns átomos do metal "perdem" ou "soltam" elétrons de suas últimas camadas; esses elétrons ficam "passeando" entre os átomos dos metais e funcionam como uma "cola" que os mantém unidos. Existe uma força de atração entre os elétrons livres que movimentam-se pelo metal e os cátions fixos (atração eletrostática). Teoria da nuvem eletrônica A possibilidade de melhor condutividade térmica depende da presença de elétrons livres no cristal. Propriedades dos Metais Brilho metálico característico; Resistência a tração; Condutibilidade elétrica e térmica elevadas; Alta densidade; Ponto de fusão e ponto de ebulição elevado. Ligações Intermoleculares Genericamente podemos dizer que são responsáveis pela possibilidade de liquefação e solidificação das moléculas. Agem somente quando as moléculas estão muito próximas – são rompidas muito rapidamente com a distância. Tipos de Ligações Forças de Van der Waals Atração íon x íon Atração íon x dipolo Atração íon x dipolo induzido Dipolo permanente x Dipolo permanente Forças de London Ligação Hidrogênio Dipolo permanente x Dipolo induzido Dipolo instantâneo x Dipolo induzido Energias típicas das forças interiônicas e intermoleculares Tipo de interação Energia típica kJ/mol Espécies Íon – íon 250 Íons Íon – dipolo 15 Íons e moléculas polares Dipolo - dipolo 2 Moléculas polares Dipolo – dipolo induzido 2 Pelo menos uma molécula polar London (dispersão) Induzido-induzido 2 Todos os tipos de moléculas Ligação Hidrogênio 20 H ligado com FON Aumento da intensidade das forças intermoleculares A coesão da matéria nos estados físicos, sólido, líquido e gasoso é consequência da atração entre moléculas através das ligações intermoleculares Forças intermoleculares mais fortes Maior ponto de fusão e ebulição Interação íon x íon Conduzem a corrente elétrica em solução aquosa ou fundidos. Não conduzem a corrente elétrica no estado sólido. Formam sólidos iônicos duros e quebradiços com elevados pontos de ebulição. Interação íon x dipolo permanente H H O + - 2 + Na+ Interação íon x dipolo induzido Mg+2 Cl + - Cl Formação de polos Interação dipolo permanente x dipolo permanente Cl H H Cl + - + - • As ligações dipolo-dipolo estabelecem-se entre moléculas polares ( R 0 ). Interação dipolo permanente x dipolo induzido Dipolo 1 Molécula apolar Dipolo induzido + - + + - - Dipolo 1 O movimento do elétron, provoca num determinado instante um dipolo instantâneo. • Diminui com a complexidade da molécula. • A interação depende da polarizabilidade da molécula ou átomo apolar: quanto maior o átomo ou molécula mais forte as interações pois a nuvem eletrônica é mais facilmente deformável. Íons com elevado potencial iônico também contribuem para o aumento. • Aumenta com o tamanho do átomo ou molécula. Ligação Hidrogênio É uma ligação dipolo x dipolo de caráter mais acentuado, logo, faz-se necessário, uma maior energia para rompê-la. As ligações de H estabelecem-se entre átomos pequenos e eletronegativos (N , O e F) e o átomo de H. O H fica razoavelmente livre de elétrons, funcionando quase como um próton. O próton interage com um par de elétrons isolados de outro átomo. Ligação Hidrogênio O H H H H H H O O + - + + + + + - - Por que o ponto de ebulição da água é maior que a do fluoreto de hidrogênio (HF), já que, o F é mais eletronegativo ???? Ligação Hidrogênio Intramolecular diminuição da reatividade. O Cl H orto meta para Ponto de ebulição Orto clorofenol = 175 ºC Meta clorofenol = 214 ºC Para clorofenol = 217 ºC ? Forças de London • Agem em todos os tipos de moléculas – polares ou apolares. • Moléculas apolares possuem apenas este tipo de ligação. • É provocada pelo movimento heterogêneo de elétrons, “formação de dipolo instantâneo”. • Devido a atração ser extremamente fraca, as moléculas que possuem estas forças são mais voláteis, ou facilmente sublimáveis. Forças de London + - + - - A B A B Dipolo instantâneo Molécula apolar Dipolo induzido + • A ligação de London depende : - do número de elétrons; - do tamanho da molécula; - da forma da molécula. 9 F ; 17 Cl ; 35 Br ; 53 I À medida que o raio atômico aumenta (aumento do nº de elétrons) as forças de dispersão de London são mais fortes, daí que, à temperatura ambiente o flúor e o cloro são gases, o bromo é líquido e o iodo é sólido. Forma das moléculas e intensidade das forças de dispersão de London As forças Intermoleculares E n e rg ia d e l ig a ç ã o Íon - Íon Íon - dipolo Dipolo - dipolo Dipolo permanente – dipolo induzido- dipolo Dipolo instantâneo - dipolo induzido Bom estudo !!!!!!
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