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Questões éticas e legais
O prontuário do paciente é um documento de importância fundamental para garantir a qualidade da assistência continuada ao paciente, do ensino e da pesquisa e para assegurar ao médico e ao paciente o atendimento de todos os seus direitos e deveres. O cumprimento das questões referentes ao conteúdo completo e de qualidade, aos prazos de armazenamento e, principalmente, ao sigilo, privacidade e segurança das informações dos prontuários, é um compromisso legal e ético assumido por todos os médicos e é o seu principal argumento de defesa quando necessário. Os principais tópicos abordados na legislação brasileira são os que seguem.
 
Finalidades: o prontuário é documento valioso para o paciente, para o médico que o assiste e para as instituições de saúde, bem como para o ensino, a pesquisa e os serviços públicos de saúde, além de instrumento de defesa legal. (Resolução nº CFM 1.638/2002)
 
Obrigatoriedade: O registro de qualquer atendimento prestado ao paciente por profissional de saúde, em instituição hospitalar, unidade de saúde ou consultório, deve ser feito em prontuário. Segundo o Código de Ética Médica, em seu Artigo 69, “é vedado ao médico deixar de elaborar o prontuário de cada paciente”.
 
Conteúdo: devem constar obrigatoriamente no prontuário os dados de identificação do paciente, anamnese, exame físico, resultados de exames, hipóteses diagnósticas, diagnóstico(s) definitivo(s), tratamento realizado, evolução diária, procedimentos realizados. (Resolução CFM nº 1.638/2002, Artigo 5º.)
 
Qualidade do registro: nos prontuários em papel é obrigatória a legibilidade da letra do profissional que atendeu o paciente, bem como a identificação de todos os profissionais prestadores do atendimento. São também obrigatórios a assinatura e o respectivo número do CRM. (Resolução CFM nº 1638, Artigo 5º.)
 
Prazos: sendo o prontuário um documento de importância fundamental para o atendimento continuado ao paciente, dever-se-ia supor que o mesmo fosse mantido durante toda a vida do indivíduo e mais ainda considerando seu interesse para a pesquisa científica. No entanto, existem imperativos de limites de área física de armazenamento e dificuldades de organização de um acervo infinito. O CFM determina, através do Artigo 4º da Resolução nº 1.639/2002, que o prontuário em papel seja armazenado por um período mínimo de 20 anos, considerando comodata-base o último comparecimento do paciente, mantendo-se a informação em outro meio qualquer por prazos não especificados. Os registros eletrônicos devem ser mantidos indefinidamente.
 
Responsabilidades: a responsabilidade pelo prontuário cabe ao médico assistente e aos demais profissionais que compartilham o atendimento, à hierarquia médica da instituição, às chefias médicas e ao diretor clínico. É obrigatória a existência de uma comissão de prontuários nas instituições onde se presta assistência médica, que deve ser criada por designação da direção ou por outro meio, devendo ser coordenada por um médico. (Resolução CFM nº 1.638 Artigos 3º e 4º.)
 
Sigilo: desde Hipócrates a guarda do sigilo é reconhecida como dever ético, valor moral que, embora extremamente relevante, não é absoluto, já que sua quebra pode se fazer necessária para proteger a saúde e o bem-estar do paciente ou porI interesses maiores da sociedade. Essa obrigação não deve ser atendida apenas de forma passiva, não revelando as informações, mas também ativamente, preservando os registros do acesso por pessoas não autorizadas. A exigência da manutenção do sigilo das informações obtidas por profissional de saúde a partir de ato assistencial é uma garantia para o profissional e para o paciente. Dessa forma, haverá uma relação de confiança mútua que permitirá ao paciente o relato de suas queixas e antecedentes e, ao médico, o registro adequado dos mesmos.
 
O sigilo médico é garantido por legislação bastante rigorosa:
         Código Penal, Artigo 154: criminaliza a ação de revelar a alguém, sem justa causa, segredo de que teve ciência em razão da função de ministério, ofício ou profissão e cuja revelação possa produzir dano a outrem – pena de 3 meses a 1 ano.
         Código Civil, Artigo 144: ninguém pode ser obrigado a depor de fatos a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar segredo.
         Código de Processo Penal, Artigo 207: são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devem guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.
         Código de Processo Civil, Artigo 406, inciso II: a testemunha não é obrigada a depor de fatos a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.
         Código de Ética Médica, Artigo 11: o médico deve manter sigilo quanto às informações confidenciais de que tiver conhecimento no desempenho de suas funções.
         Código de Ética Médica, Capítulo IX: é vedado ao médico:
 
Art. 102 – Revelar o fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por justa causa, dever legal ou autorização expressa do paciente.
Parágrafo único – Permanece essa proibição:
– Mesmo que o fato seja de conhecimento público ou que o paciente tenha falecido.
– Quando do depoimento como testemunha. Nessa hipótese, o médico comparecerá perante a autoridade e declarará seu impedimento.
Art. 103 – Revelar segredo profissional referente a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou responsáveis legais, desde que o menor tenha capacidade de avaliar seu problema e deconduzir-se por seus próprios meios para solucioná-lo, salvo quando a não revelação possa acarretar danos ao paciente.
Art. 104 – Fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou suas fotografias em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos em programas de rádio, televisão ou cinema, e em artigos, entrevistas ou reportagens em jornais, revistas ou outras publicações legais.
Art. 105 – Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores inclusive por exigência dos dirigentes de empresas ou instituições, salvo se o silêncio puser em risco a saúde dos empregados ou da comunidade.
Art. 106 – Prestar a empresas seguradoras qualquer informação sobre as circunstâncias da morte de paciente seu, além daquelas contidas no próprio atestado de óbito, salvo por expressa autorização do responsável legal ou sucessor.
Art. 107 – Deixar de orientar seus auxiliares e de zelar para que respeitem o segredo profissional a que estão obrigados por lei.
Art. 108 – Facilitar manuseio e conhecimento dos prontuários, papeletas e demais folhas de observações médicas sujeitas ao segredo profissional, por pessoas não obrigadas ao mesmo compromisso.
Art. 109 – Deixar de guardar o segredo profissional na cobrança de honorários por meio judicial ou extrajudicial.
Esse sigilo somente pode ser quebrado na existência de justa causa, devendo haver um sólido entendimento por parte do médico de que a manutenção do sigilo irá provocar danos graves a outros ou ao próprio paciente. Exemplo típico de justa causa é a comunicação de evidências de maus tratos ou abusos praticados contra menores sem o consentimento de seus pais ou responsáveis. Esse sigilo também pode ser quebrado pelo próprio médico para uso de informações contidas no prontuário em sua defesa.
 
Consulta a prontuários: os prontuários podem ser consultados pelos profissionais da equipe assistencial do paciente e da instituição, por médicos peritos judiciais ou de seguradoras, por auditores de convênios médicos e por pesquisadores autorizados pela administração do hospital ou por comitês de pesquisa. Outras pessoas externas à instituição, mesmo sendo médicos, somente poderão consultar o prontuário com a autorização do paciente ou responsável legal. Suporte legal: Resolução CFM nº1.641/012(4)/, Parecer CFM nº 02/94(5), Revogada pela Resolução CFM 1.614/2001, Resolução CFM nº 1.614/2001(6), Processo-consulta CFM nº 5150/95(7), Processo-consulta CFM nº 1.242/89(8), Processo-consulta CFMnº 4.842/93(9).
 
Cópia de documentos do prontuário: o fornecimento de cópias de documentos do prontuário somente pode ser feito ao paciente ou mediante sua autorização expressa, que se recomenda seja arquivada na pasta. Mesmo mediante solicitação judicial, cabe à comissão de prontuários decidir baseada nos interesses do paciente. Estas solicitações somente devem ser atendidas em processos em que o prontuário será usado como prova a favor do paciente ou em situações de “justa causa”. O médico e o hospital podem fazer cópias do prontuário para uso em sua defesa.
 
Suporte legal: Resolução CFM nº 1.605/2000(
Art. 1° – o médico não pode, sem o consentimento do paciente, revelar o conteúdo do prontuário ou da ficha médica.
Art. 2° – nos casos do artigo 269 do Código Penal, em que a comunicação de doença é compulsória, o dever do médico restringe-se exclusivamente a comunicar tal fato à autoridade competente, sendo proibida a remessa do prontuário médico do paciente.P Art. 3° – na investigação da hipótese de cometimento de crime o médico está impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo criminal.
Art. 4° – se, na instrução de processo criminal, for requisitada, por autoridade judiciária competente, a apresentação do conteúdo do prontuário ou da ficha médica, o médico disponibilizará os documentos ao perito nomeado pelo juiz, para que neles seja realizada perícia restrita aos fatos em questionamento.
Art. 5° – se houver autorização expressa do paciente, tanto na solicitação como em documento diverso, o médico poderá encaminhar a ficha ou o prontuário médico diretamente à autoridade requisitante.
Art. 6° – o médico deverá fornecer cópia da ficha ou do prontuário médico desde que solicitado pelo paciente ou requisitado pelos Conselhos Federal ou Regional de Medicina.
Art. 7° – para sua defesa judicial, o médico poderá apresentar a ficha ou o prontuário médico à autoridade competente, solicitando que a matéria seja mantida em segredo de justiça.
Art. 8° – nos casos não previstos nesta resolução, e sempre que houver conflito no tocante à remessa ou não dos documentos à autoridade requisitante, o médico deverá consultar o Conselho de Medicina, onde mantém sua inscrição, quanto ao procedimento a ser adotado.
 
Dicas
         É obrigatório ao médico o registro de todos os atos assistenciais em prontuário, constando os dados de identificação do paciente, anamnese, exame físico, resultados de exames, hipóteses diagnósticas, diagnóstico(s) definitivo(s), tratamento realizado, evolução diária, procedimentos realizados.
         O registro em prontuário somente terá validade legal se for datado, assinado e identificado pelo médico com seu número do CRM.
         O prontuário em papel deve ser guardado por um período mínimo de 20 anos, a partir do último comparecimento do paciente. O registro eletrônico deve ser mantido por prazo indefinido.
         A manutenção do sigilo, privacidade e segurança das informações do paciente é um dos deveres mais importantes do médico.
         Cópias de documentos do prontuário somente podem ser fornecidas ao paciente, mediante sua autorização expressa, ao médico assistente para sua defesa ou mediante requisição judicial.
RESOLUÇÃO CFM Nº1931/2009
(Publicada no D.O.U.  de 24 de setembro de 2009, Seção I, p. 90)
(Retificação publicada no D.O.U. de 13 de outubro de 2009, Seção I, p.173)
Aprova o Código de Ética Médica.
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei n.º 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto n.º 44.045, de 19 de julho de 1958, modificado pelo Decreto n.º 6.821, de 14 de abril de 2009 e pela Lei n.º 11.000, de 15 de dezembro de 2004, e, consubstanciado nas Leis n.º 6.828, de 29 de outubro de 1980 e Lei n.º 9.784, de 29 de janeiro de 1999; e
CONSIDERANDO que os Conselhos de Medicina são ao mesmo tempo julgadores e disciplinadores da classe médica, cabendo-lhes zelar e trabalhar, por todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exerçam legalmente;
CONSIDERANDO que as normas do Código de Ética Médica devem submeter-se aos dispositivos constitucionais vigentes;
CONSIDERANDO a busca de melhor relacionamento com o paciente e a garantia de maior autonomia à sua vontade;
CONSIDERANDO as propostas formuladas ao longo dos anos de 2008 e 2009 e pelos Conselhos Regionais de Medicina, pelas Entidades Médicas, pelos médicos e por instituições científicas e universitárias para a revisão do atual Código de Ética Médica;
CONSIDERANDO as decisões da IV Conferência Nacional de Ética Médica que elaborou, com participação de Delegados Médicos de todo o Brasil, um novo Código de Ética Médica revisado.
CONSIDERANDO o decidido pelo Conselho Pleno Nacional reunido em 29 de agosto de 2009;
CONSIDERANDO, finalmente, o decidido em sessão plenária de 17 de setembro de 2009.
 
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar o Código de Ética Médica, anexo a esta Resolução, após sua revisão e atualização.
Art. 2º O Conselho Federal de Medicina, sempre que necessário, expedirá Resoluções que complementem este Código de Ética Médica e facilitem sua aplicação.
Art. 3º O Código anexo a esta Resolução entra em vigor cento e oitenta dias após a data de sua publicação e, a partir daí, revoga-se o Código de Ética Médica aprovado pela Resolução CFM n.º 1.246, publicada no Diário Oficial da União, no dia 26 de janeiro de 1988, Seção I, páginas 1574-1579, bem como as demais disposições em contrário.
Brasília, 17 de setembro de 2009
ENTIDADES REPRESENTATIVAS
Atualmente a classe médica possui diversas formas de representação pelo Brasil, que buscam zelar pelo exercício da medicina desde o período estudantil até a atuação como profissional. Dentre as várias entidades destacam-se, em nível nacional, as seguintes: Conselho Federal de Medicina (CFM); Federação Nacional dos Médicos (FENAM); Associação Médica Brasileira (AMB); Ordem dos Médico do Brasil (OMB); Direção Executiva Nacional Dos Estudantes de Medicina (DENEM).
A primeira legislação relativa aos conselhos foi instituída em 1945 através do Decreto-Lei nº 7955. Todavia a aplicação desta lei ocorreu apenas em 1951, quando foi constituído o Conselho Federal Provisório de Medicina que foi responsável pela formação dos primeiros Conselhos Regionais de Medicina (CRM’s) do país. (BRASIL, 1945; CFM, 2010)
Para a criação oficial do CFM faltava ainda um projeto de regulamentação da referida lei, que somente foi aprovado após um longo período de tramitação, em 1957, sendo sancionado na Lei nº3268 pelo presidente JK (CFM, 2010).
Inicialmente, as funções do conselho restringiam-se a registrar profissionalmente os médicos e aplicar sanções do Código de Ética Médica. No últimos sessenta e seis anos adquiriu funções mais amplas, exercendo um papel político de grande relevância na luta pela defesa da saúde dos brasileiros e pelos interesses da classe médica (CFM, 2010).
Suas principais atribuições e serviços são: zelar  pela prática e o exercício do código de ética médica;  oferta de serviços de educação médica continuada; publicação quadrimestral da revista “Bioética”; Publicação mensal do Jornal da Medicina; normatizar a profissão; e registrar a habilitação de médicos. Atuando através do empenho contínuo da defesa da “boa prática médica, o exercício profissional ético e uma boa formação técnica e humanista” (CFM, 2010).
Oficialmente criada em 1973, através da junção dos sindicatos médicos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Minas Gerais e Pernambuco. Em 1975 recebeu a Carta de Reconhecimento do Ministério do Trabalho, o que fortaleceu a entidade e tornou possível: a fundação de mais 18 sindicatos médicos em dez anos; “a produção de um informativo, primordial na difusão do trabalho da entidade; um cadastro com mais de 160 mil médicos, além da aquisição da sede própria, no Centro do Rio de Janeiro.” (FENAM, 2017).
A entidade luta pela melhoria da remuneração, pelas condições de trabalho, e pela qualidade da formaçãoem medicina. Regionalmente é representada pelos sindicatos, que estão distribuídos em todos os estados e no Distrito Federal (FENAM, 2017).
Fundada em 1951,  a entidade busca valorizar/defender o profissional médico e assistência e qualidade à saúde da população brasileira, atuando principalmente na área de desenvolvimento científico (AMB, 2017).
Visando o aprimoramento da capacitação a associação concede, desde 1958, Títulos de Especialista.Trabalha também na atualização de títulos através da  Comissão Nacional de Acreditação. Atua também na abertura de cursos de má qualidade e fiscaliza os existentes.  AMB elabora as Diretrizes Médicas buscando padronizar a decisão do diagnóstico e o tratamento (AMB, 2017).
É destaque também o  Programa de Educação Médica Continuada (EMC), que busca democratizar o conhecimento científico através de conteúdos disponibilizados a distância e gratuitamente (AMB, 2017).
A entidade é grandiosamente representada regionalmente pelas  27 Associações Médicas Estaduais e 396 Associações Regionais (AMB, 2017).
Criada recentemente, no ano de 2014, a Ordem dos Médicos do Brasil (OMB) foi fundada com a missão principal de articular políticas públicas para os médicos e acadêmicos, com representação em todas as esferas de poder e junto à sociedade. Buscando agir na política, onde “as outras organizações médicas não tiveram competência.” (OMB, 2014). Define portanto sua atribuições das instituições da seguinte forma:
Essa entidade é profundamente criticadas pelo FENAM, o Conselho e a AMB, pois afirmam que não existe necessidade da criação de mais uma entidade médica. Mas a entidade se define como uma forma de somar forças sindicais. De acordo com o site da instituição, a mesma é coordenada por médicos e estudantes de medicina, objetivando a melhoria do estado de saúde da população brasileira. (OMB,2017)
Fundada na cidade de Fortaleza, em 1986 derivada da necessidade de os estudantes de medicina, que já se organizavam politicamente pelos ECEMs e Centros e Diretórios Acadêmicos, terem ampliada sua participação política. (DENEM, 2017)
DENEM(2017) tem por princípios:
· O Estado de Direito;
· A Defesa da Vida;
· O ensino público e gratuito de qualidade e de acesso universal;
· O ensino médico voltado às reais necessidades da população brasileira;
· A independência em relação a movimentos de cunho estritamente partidário;
· A Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto um sistema público de saúde, gratuito e de qualidade.
É a entidade máxima de representação dos estudantes de medicina do país, desempenhando o seu papel através da lutas e mobilizações. Sendo regionalmente representada pelos Centros e Diretórios de todas as faculdades de medicina (tanto públicas quanto privadas) do país. Defendendo a universidade como espaço concreto de Ensino, Pesquisa e Extensão. (DENEM, 2017)
(Sindicatos, Conselhos Regionais e Federadas da AMB, bem como as entidades Nacionais AMB, CFM e Fenam),
http://portal.cfm.org.br/

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