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CURSO DEPEN 2020 - AULA 05 - DIREITOS HUMANOS

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Aula 05
Direitos Humanos e Participação Social
p/ DEPEN (Com Videoaulas) Pós-Edital
Autor:
Ricardo Torques
Aula 05
15 de Maio de 2020
08983671661 - Gilson da silva soares
 
 
1 
15 
Sumário 
Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária ...................................................................................... 2 
Conselhos Penitenciários...................................................................................................................................... 4 
Conselhos da Comunidade .................................................................................................................................. 6 
Lista de Questões com Comentários .................................................................................................................... 9 
Lista de Questões sem Comentários .................................................................................................................. 14 
Gabarito ........................................................................................................................................................... 15 
 
Ricardo Torques
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08983671661 - Gilson da silva soares
 
 
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CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E 
PENITENCIÁRIA, CONSELHOS PENITENCIÁRIOS E 
CONSELHOS DA COMUNIDADE 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Na aula de hoje, iremos abordar os seguintes pontos do edital: 
6 Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (arts. 62 a 64 da Lei de Execução 
Penal e suas alterações). 7 Conselhos Penitenciários (arts. 69 e 70 da Lei de Execução Penal 
e suas alterações). 8 Conselhos da Comunidade (arts. 80 e 81 da Lei de Execução Penal e 
suas alterações). 
Será uma aula tranquila, até porque bastante reduzida em termos de extensão. 
Boa aula a todos!! 
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E 
PENITENCIÁRIA 
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária denominado apenas de CNPCP é órgão vinculado ao 
Ministério da Justiça que constitui um corpo consultivo sobre matéria afeta à política criminal e 
penitenciária. Trata-se, portanto, de um órgão de execução penal. 
 
O CNPCP foi instalado em 1980 e, portanto, é anterior à própria Lei de Execução Penal - LEP. De acordo com 
a exposição de motivos da LEP a implantação do CNPCP constitui: 
valioso contingente de informações de análises, de deliberações e de estímulo intelectual 
e material às atividades de prevenção da criminalidade. 
O CNPCP constitui, assim, um órgão colegiado, com sede em Brasília, integrado por 13 membros que são 
designados por ato administrativo do Ministro de Justiça. Entre os membros do referido conselho estão 
professores e profissionais da área do Direito Penal, Processo Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem 
como por representantes da comunidade dos Ministérios da área social. É relevante destacar que se trata 
CNPCP
corpo consultivo afeto à 
política criminal e 
penitenciária
órgão de execução penal 
(natureza jurídica)
Ricardo Torques
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de órgão de cunho político em razão da forma de escolha dos membros, que será por escolha do Ministro 
da Justiça. 
O mandato desses membros será pelo período de dois anos, havendo a renovação de um terço dos membros 
a cada ano. 
Vejamos, em seguida, os dispositivos correlatos: 
Art. 62. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, com sede na Capital da 
República, é subordinado ao Ministério da Justiça. 
Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 
(treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores 
e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências 
correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social. 
Parágrafo único. O mandato dos membros do Conselho terá duração de 2 (dois) anos, 
renovado 1/3 (um terço) em cada ano. 
O art. 64, da LEP, por sua vez, traz o rol de funções atribuídas ao CNPCP. Aqui não temos outra alternativa a 
não se memorizar os incisos previstos no artigo. 
Art. 64. Ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, no exercício de suas 
atividades, em âmbito federal ou estadual, incumbe: 
I - propor diretrizes da política criminal quanto à prevenção do delito, administração da 
Justiça Criminal e execução das penas e das medidas de segurança; 
Pelo inc. I contata-se que as políticas criminais são voltadas para 
• Prevenção de crimes; 
• Administração da Justiça Criminal 
• Execução da pena; e 
• Medidas de segurança. 
A título ilustrativo registre-se que o Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária foi constituído em 
2011 e representa o conjunto de orientações destinadas aos responsáveis pela concepção e execução de 
ações relacionadas à prevenção da criminalidade, à administração da justiça criminal e à execução das penas 
e das medidas de segurança. 
II - contribuir na elaboração de planos nacionais de desenvolvimento, sugerindo as metas 
e prioridades da política criminal e penitenciária; 
III - promover a avaliação periódica do sistema criminal para a sua adequação às 
necessidades do País; 
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IV - estimular e promover a pesquisa criminológica; 
V - elaborar programa nacional penitenciário de formação e aperfeiçoamento do 
servidor; 
O inc. V é relevante, pois o curso de formação e aperfeiçoamento dos servidores do DEPEN passará, portanto, 
pela pauta do Conselho Nacional, o que definirá programas a fim de formar e treinar os servidores. 
VI - estabelecer regras sobre a arquitetura e construção de estabelecimentos penais e 
casas de albergados; 
VII - estabelecer os critérios para a elaboração da estatística criminal; 
VIII - inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais, bem assim informar-se, 
mediante relatórios do Conselho Penitenciário, requisições, visitas ou outros meios, acerca 
do desenvolvimento da execução penal nos Estados, Territórios e Distrito Federal, 
propondo às autoridades dela incumbida as medidas necessárias ao seu aprimoramento; 
IX - representar ao Juiz da execução ou à autoridade administrativa para instauração de 
sindicância ou procedimento administrativo, em caso de violação das normas referentes 
à execução penal; 
X - representar à autoridade competente para a interdição, no todo ou em parte, de 
estabelecimento penal. 
Para a nossa prova é fundamental memorizar, na medida do possível, essas funções. 
CONSELHOS PENITENCIÁRIOS 
Esse é outro órgão de execução penal que tem dupla função básica. 
 
FINALIDADE
órgão consultivo órgão fiscalizador
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De acordo com a doutrina de Norberto Avena, o Conselho Penitenciário constitui um elo entre os Poderes 
Executivo e Judiciário no que se refere à execução penal. Segundo o autor1: 
É órgão consultivo na medida em que lhe compete opinar, mediante pareceres, nas 
situações que lhe são enviadas à análise, por exemplo, em relação à concessão de 
benefícios penitenciários; é órgão fiscalizador no sentido de que lhe cabe zelar pela 
observância dos direitos e interesses dos sentenciados. 
O Conselho é composto por membros nomeados pelos governadores entre professores e profissionais da 
área do direito penal, processo penal, penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da 
comunidade. Aqui percebemosuma semelhança e uma diferença relevante em relação ao CNPCP. 
Tal como aquele órgão, no Conselho Penitenciário há nomeação de pessoas que possuem laços estreitos 
com o sistema executório penal. Contudo, ao passo que lá a nomeação se dá pelo Ministério da Justiça, aqui 
a nomeação ocorrerá pelos governadores de cada um dos estados-membros da Federação e Distrito Federal. 
O mandato dos membros será de quatro anos. 
É o que se extrai do art. 69: 
Art. 69. O Conselho Penitenciário é órgão consultivo e fiscalizador da execução da pena. 
§ 1º O Conselho será integrado por membros nomeados pelo Governador do Estado, do 
Distrito Federal e dos Territórios, dentre professores e profissionais da área do Direito 
Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes 
da comunidade. A legislação federal e estadual regulará o seu funcionamento. 
§ 2º O mandato dos membros do Conselho Penitenciário terá a duração de 4 (quatro) anos. 
O art. 70, por sua vez, disciplina as atribuições do Conselho Penitenciário: 
Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário: 
I - emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, EXCETUADA A HIPÓTESE DE PEDIDO 
DE INDULTO COM BASE NO ESTADO DE SAÚDE DO PRESO; 
II - inspecionar os estabelecimentos e serviços penais; 
III - apresentar, no 1º (primeiro) trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Política 
Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício anterior; 
 
1 AVENA, Norberto. Execução Penal: esquematizado. 1ª edição, São Paulo: Editora Método, 2014, 
versão digital. 
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IV - supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos. 
Vamos analisar, ainda que objetivamente, cada uma dessas atribuições. 
(i) No caso de emissão de pareceres sobre indulto e comutação da pena cabe distinguir, inicialmente, indulto 
e comutação. 
 INDULTO: perdão deferido pelo Presidente da República mediante decreto, acarretando a extinção 
da punibilidade do agente 
 COMUTAÇÃO DA PENAL: redução da pena ou sua substituição por outra de menor gravidade, não 
implicando extinção da punibilidade. 
Em ambos os casos, o Conselho Penitenciário emitirá um parecer apresentando-se contra ou a favor do 
deferimento do benefício. Esse parecer servirá de subsídio para a decisão judicial. 
(ii) A inspeção dos estabelecimentos penais constitui verdadeira função fiscalizatória. Caso encontre alguma 
irregularidade o Conselho Penitenciário representará ao juiz da execução para a adoção das medidas legais 
e judiciais pertinentes. 
(iii) A apresentação de relatórios objetiva analisar os resultados obtidos na gestão penitenciária anterior. 
Tais informações são relevantes para a fixação de diretrizes da política criminal quanto à prevenção do delito, 
administração da Justiça Criminal e execução das penas, bem como na elaboração de planos nacionais de 
desenvolvimento e apresentação das metas e prioridades da política criminal e penitenciária. 
(iv) Quanto à supervisão dos patronatos e a assistência aos egressos, essa previsão tem por finalidade 
constituir meio auxiliar de reinserção no meio social. 
Por fim, registre-se que, segundo a doutrina especializada, esse rol de atribuições é exemplificativa, na 
medida em que outras funções poderão ser atribuídas ao Conselho, sendo que muitas delas decorrem do 
próprio texto da LEP. 
CONSELHOS DA COMUNIDADE 
Para finalizar o estudo teórico da nossa aula de hoje, cumpre analisar os conselhos da comunidade, 
disciplinados nos arts. 80 e 81 da LEP. 
Segundo Renato Marcão2: 
Em cada comarca, deve funcionar um Conselho da Comunidade, composto, no mínimo, por 
um representante de associação comercial ou industrial, um advogado indicado pela seção 
da Ordem dos Advogados do Brasil, um defensor público indicado pelo defensor público-
 
2 MARCÃO, Renato. Execução Penal. Col. Saberes do Direito, São Paulo: Editora Saraiva S/A, versão 
digital. 
Ricardo Torques
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geral e um assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de 
Assistentes Sociais. Na falta da representação prevista nesse artigo, ficará a critério do juiz 
da execução a escolha dos integrantes do Conselho. 
Assim, cada Comarca terá um Conselho que será composto por diversos representantes cuja finalidade é 
trazer a sociedade para processo de reintegração do apenado. 
O Conselho da Comunidade será composto por: 
 
É o que se extrai do art. 80 da LEP: 
Art. 80. Haverá, em cada comarca, um Conselho da Comunidade composto, no mínimo, 
por 1 (um) representante de associação comercial ou industrial, 1 (um) advogado indicado 
pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil, 1 (um) Defensor Público indicado pelo 
Defensor Público Geral e 1 (um) assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do 
Conselho Nacional de Assistentes Sociais. 
Parágrafo único. Na falta da representação prevista neste artigo, ficará a critério do Juiz da 
execução a escolha dos integrantes do Conselho. 
Sobre a importância do órgão são os ensinamentos de Norberto Avena3: 
A instituição legal do conselho da comunidade relaciona-se à importância da participação 
da sociedade no processo de reintegração do condenado, já que o descaso da sociedade, 
reconhecidamente, é um dos fatores determinantes da reincidência criminosa. Nesse 
contexto, é inestimável o valor da colaboração da comunidade para a readaptação do 
 
3 AVENA, Norberto. Execução Penal: esquematizado, versão digital. 
COMPÕEM O 
CONSELHO DA 
COMUNIDADE
1 representante de 
associação 
comercial/industrial
1 advogado 
indicado pela OAB
1 defensor público
1 assistente social 
escolhidos pela 
Delegacia Seccional d 
Conselho Nacional de 
Assistentes Sociais.
no mínimo
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sentenciado, possibilitado a ele vencer as barreiras sociais decorrentes do período de 
isolamento carcerário. 
As atribuições do Conselho da Comunidade reportam-se no geral ao atendimento de sentenciados presos ou 
internados é natural que esses órgãos sejam constituídos nas comarcas onde houver presídio ou hospital de 
custódia e tratamento psiquiátrico. De todo modo, para fins de prova: 
HAVERÁ UM CONSELHO DE COMUNIDADE EM CADA COMARCA 
 
Quanto às atribuições, vejamos, incialmente a redação do art. 81 da LEP: 
Art. 81. Incumbe ao Conselho da Comunidade: 
I - visitar, PELO MENOS MENSALMENTE, os estabelecimentos penais existentes na 
comarca; 
II - entrevistar presos; 
III - apresentar relatórios mensais ao Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário; 
IV - diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao 
preso ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento. 
Vamos passar rapidamente pelas atribuições acima? 
(i) A finalidade da visita constitui perceber necessidades dos apenados, procurando adotar, na medida do 
possível as providências necessárias. 
(ii) Em sentido semelhante, a entrevista com o preso, constitui instrumento para perceber necessidade e 
identificar como é tratamento no estabelecimento penal. 
(iii) A apresentação dos relatórios mensais visa detectar irregularidades nos estabelecimento penais para a 
adoção de medidas pelo Juiz da Execução e pelo Conselho Penitenciário. 
(iv) A busca por recursos materiais e humanos para melhor assistência ao preso ou internado é importante 
para a melhoria das condições executórias da pena, com o fim de atender a finalidade de reinserção social. 
Do mesmo como como vimos em relaçãoao Conselho Penitenciário, o rol de atribuição não é taxativo, 
havendo inúmeras outras atribuições decorrentes em razão da finalidade do órgão. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Chegamos ao final da nossa aula. E, com isso, concluímos o curso. 
Ricardo Torques
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Qualquer dúvida, estou à disposição no fórum, na área do aluno. 
Bons estudos a todos! 
Ricardo Torques 
rst.estrategia@gmail.com 
https://www.facebook.com/direitoshumanosparaconcursos 
LISTA DE QUESTÕES COM COMENTÁRIOS 
1. (VUNESP/SEJUS-ES - 2013) Julgue o item seguinte. 
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, com sede na Capital da República, é subordinado 
ao Departamento Penitenciário Nacional. 
Comentários 
Está incorreta a assertiva, pois o CNPCP está subordinado ao Ministério da Justiça conforme o art. 62 da LEP: 
Art. 62. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, com sede na Capital da 
República, é subordinado ao Ministério da Justiça. 
2. (CEPERJ/SEAP-RJ - 2012) Julgue o item seguinte. 
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, nos termos da Lei de Execução Penal, é integrado 
por quinze membros. 
Comentários 
A assertiva está incorreta, pois como vimos acima o CNPCP é composto por 13 membros. 
3. (CESPE/TJ-SE - 2014) Em relação à execução penal, julgue os itens subsecutivos. 
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária tem competência para aplicar aos casos já 
sentenciados lei posterior que de qualquer modo favoreça o condenado. 
Comentários 
A assertiva está incorreta. Vamos relembrar as funções do CNPCP: 
Art. 64. Ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, no exercício de suas 
atividades, em âmbito federal ou estadual, incumbe: 
I - propor diretrizes da política criminal quanto à prevenção do delito, administração da 
Justiça Criminal e execução das penas e das medidas de segurança; 
Ricardo Torques
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II - contribuir na elaboração de planos nacionais de desenvolvimento, sugerindo as metas 
e prioridades da política criminal e penitenciária; 
III - promover a avaliação periódica do sistema criminal para a sua adequação às 
necessidades do País; 
IV - estimular e promover a pesquisa criminológica; 
V - elaborar programa nacional penitenciário de formação e aperfeiçoamento do 
servidor; 
VI - estabelecer regras sobre a arquitetura e construção de estabelecimentos penais e 
casas de albergados; 
VII - estabelecer os critérios para a elaboração da estatística criminal; 
VIII - inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais, bem assim informar-se, 
mediante relatórios do Conselho Penitenciário, requisições, visitas ou outros meios, acerca 
do desenvolvimento da execução penal nos Estados, Territórios e Distrito Federal, 
propondo às autoridades dela incumbida as medidas necessárias ao seu aprimoramento; 
IX - representar ao Juiz da execução ou à autoridade administrativa para instauração de 
sindicância ou procedimento administrativo, em caso de violação das normas referentes 
à execução penal; 
X - representar à autoridade competente para a interdição, no todo ou em parte, de 
estabelecimento penal. 
Como podemos perceber “aplicar aos casos já sentenciados lei posterior que de qualquer modo favoreça o 
condenado” não constitui competência do referido órgão. Apenas a título ilustrativo, essa competência é 
conferida ao juiz da execução conforme art. 66, I, da LEP: 
Art. 66. Compete ao Juiz da execução: 
I - aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado; 
(...). 
4. (CESPE/Câmara dos Deputados - 2014) No que diz respeito ao sistema penitenciário e à legislação 
penal e processual penal aplicada à segurança pública, julgue o item seguinte. 
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária deve ser integrado por quinze membros, designados 
por ato do Ministério Público, escolhidos entre professores e profissionais da área do direito penal, 
processual penal e penitenciário e entre representantes da comunidade e dos ministérios da área social. 
Comentários 
Como vimos, o Conselho será composto por 13 membros e não 15! Fácil, não? 
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Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 
(treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores 
e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências 
correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social. 
Logo está incorreta a assertiva. 
5. (CEPERJ/SEAP-RJ - 2012) Julgue o item seguinte. 
Ao Conselho Penitenciário, órgão consultivo e fiscalizador da execução da pena, incumbe, nos termos da Lei 
de Execução Penal, emitir parecer sobre indulto, mesmo na hipótese de pedido com base no estado de saúde 
do preso. 
Comentários 
A assertiva está incorreta. Ao contrário do afirmado, a LEP é clara em excepcionar a hipótese de concessão 
com fundamento no estado de saúde do preso. 
Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário: 
I - emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, EXCETUADA A HIPÓTESE DE PEDIDO 
DE INDULTO COM BASE NO ESTADO DE SAÚDE DO PRESO 
6. (CEPERJ/SEAP-RJ - 2012) Julgue o item seguinte. 
Ao Conselho Penitenciário, órgão consultivo e fiscalizador da execução da pena, incumbe, nos termos da Lei 
de Execução Penal supervisionar a assistência de egressos. 
Comentários 
A assertiva está correta, uma vez que reproduz o art. 70, IV, da LEP: 
Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário: (...) 
IV - supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos. 
7. (EJEF/TJ-MG - 2007) Julgue o item seguinte. 
Na condição de órgão da execução penal, incumbe ao Conselho Penitenciário apresentar, no primeiro 
trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos 
efetuados no exercício anterior. 
Comentários 
Está correta a assertiva, do que se extrai do art. 70, III, da LEP: 
Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário: (...) 
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III - apresentar, no 1º (primeiro) trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Política 
Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício anterior; (...) 
8. (Inédita/2019) De acordo com a Lei de Execução Penal, julgue o item seguinte. 
Os membros do Conselho Penitenciário serão nomeados pelo Governador do estado-membro respectivo 
para mandato de quatro anos. 
Comentários 
Está correta a assertiva em razão do que prevê o art. 69, §§ 1º e 2º, da LEP: 
§ 1º O Conselho será integrado por membros nomeados pelo Governador do Estado, do 
Distrito Federal e dos Territórios, dentre professores e profissionais da área do Direito 
Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes 
da comunidade. A legislação federal e estadual regulará o seu funcionamento. 
§ 2º O mandato dos membros do Conselho Penitenciário terá a duração de 4 (quatro) anos. 
9. (Inédita/2019) Sobre o Conselho da Comunidade e a disciplina constante da Lei de Execução Penal, 
julgue o item seguinte. 
O Conselho da Comunidade será composto, no mínimo, por um representante de associação comercial ou 
industrial, um advogado indicado pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil, um Defensor Público 
indicado pelo DefensorPúblico Geral e um assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho 
Nacional de Assistentes 
Comentários 
Está correta a assertiva. Lembre-se do esquema abaixo: 
 
COMPÕEM O 
CONSELHO DA 
COMUNIDADE
1 representante de 
associação 
comercial/industrial
1 advogado indicado 
pela OAB
1 defensor público
1 assistente social 
escolhidos pela Delegacia 
Seccional d Conselho 
Nacional de Assistentes 
Sociais.
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10. (Inédita/2019) Sobre o Conselho da Comunidade e a disciplina constante da Lei de Execução Penal, 
julgue o item seguinte. 
Constitui competência do Conselho da Comunidade visitar trimestralmente os estabelecimentos penais da 
Comarca. 
Comentários 
Está incorreta a assertiva, uma vez que a visita deve ser realizada mensalmente. Vejamos o art. 81 da LEP: 
Art. 81. Incumbe ao Conselho da Comunidade: 
I - visitar, PELO MENOS MENSALMENTE, os estabelecimentos penais existentes na 
comarca; 
II - entrevistar presos; 
III - apresentar relatórios mensais ao Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário; 
IV - diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao 
preso ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento. 
11. (Inédita/2019) Sobre o Conselho da Comunidade e a disciplina constante da Lei de Execução Penal, 
julgue o item seguinte. 
Constitui competência do Conselho da Comunidade entrevistas os presos e apresentar relatórios mensais ao 
Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário. 
Comentários 
Está correta a assertiva uma vez que reproduz as competências arroladas nos incs. II e III do art. 81 acima 
citado. 
12. (Inédita/2019) Acerca do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), julgue o 
item subsequente. 
O CNPCP é composto por 13 membros os quais serão escolhidos por ato do Ministro da Justiça. 
Comentários 
Está correta a assertiva. Segundo o art. 63, abaixo citado, o CNPCP é composto por 13 membros a serem 
escolhidos por ato do Ministro de Justiça. 
Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 
(treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e 
profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, 
bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social. 
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LISTA DE QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
1. (VUNESP/SEJUS-ES - 2013) Julgue o item seguinte. 
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, com sede na Capital da República, é subordinado 
ao Departamento Penitenciário Nacional. 
2. (CEPERJ/SEAP-RJ - 2012) Julgue o item seguinte. 
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, nos termos da Lei de Execução Penal, é integrado 
por quinze membros. 
3. (CESPE/TJ-SE - 2014) Em relação à execução penal, julgue os itens subsecutivos. 
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária tem competência para aplicar aos casos já 
sentenciados lei posterior que de qualquer modo favoreça o condenado. 
4. (CESPE/Câmara dos Deputados - 2014) No que diz respeito ao sistema penitenciário e à legislação 
penal e processual penal aplicada à segurança pública, julgue o item seguinte. 
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária deve ser integrado por quinze membros, designados 
por ato do Ministério Público, escolhidos entre professores e profissionais da área do direito penal, 
processual penal e penitenciário e entre representantes da comunidade e dos ministérios da área social. 
5. (CEPERJ/SEAP-RJ - 2012) Julgue o item seguinte. 
Ao Conselho Penitenciário, órgão consultivo e fiscalizador da execução da pena, incumbe, nos termos da Lei 
de Execução Penal, emitir parecer sobre indulto, mesmo na hipótese de pedido com base no estado de saúde 
do preso. 
6. (CEPERJ/SEAP-RJ - 2012) Julgue o item seguinte. 
Ao Conselho Penitenciário, órgão consultivo e fiscalizador da execução da pena, incumbe, nos termos da Lei 
de Execução Penal supervisionar a assistência de egressos. 
7. (EJEF/TJ-MG - 2007) Julgue o item seguinte. 
Na condição de órgão da execução penal, incumbe ao Conselho Penitenciário apresentar, no primeiro 
trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos 
efetuados no exercício anterior. 
8. (Inédita/2019) De acordo com a Lei de Execução Penal, julgue o item seguinte. 
Os membros do Conselho Penitenciário serão nomeados pelo Governador do estado-membro respectivo 
para mandato de quatro anos. 
9. (Inédita/2019) Sobre o Conselho da Comunidade e a disciplina constante da Lei de Execução Penal, 
julgue o item seguinte. 
O Conselho da Comunidade será composto, no mínimo, por um representante de associação comercial ou 
industrial, um advogado indicado pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil, um Defensor Público 
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indicado pelo Defensor Público Geral e um assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho 
Nacional de Assistentes 
10. (Inédita/2019) Sobre o Conselho da Comunidade e a disciplina constante da Lei de Execução Penal, 
julgue o item seguinte. 
Constitui competência do Conselho da Comunidade visitar trimestralmente os estabelecimentos penais da 
Comarca. 
11. (Inédita/2019) Sobre o Conselho da Comunidade e a disciplina constante da Lei de Execução Penal, 
julgue o item seguinte. 
Constitui competência do Conselho da Comunidade entrevistas os presos e apresentar relatórios mensais ao 
Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário. 
12. (Inédita/2019) Acerca do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), julgue o 
item subsequente. 
O CNPCP é composto por 13 membros os quais serão escolhidos por ato do Ministro da Justiça. 
GABARITO 
1. INCORRETA 
2. INCORRETA 
3. INCORRETA 
4. INCORRETA 
5. INCORRETA 
6. CORRETA 
7. CORRETA 
8. CORRETA 
9. CORRETA 
10. INCORRETA 
11. CORRETA 
12. CORRETA 
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