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ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ANALISE DE BALANÇOS X ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS X ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS OBJETIVOS Segundo o CPC 26: As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. Matarazzo (1998, p. 17), por sua vez, afirma que: “A Análise de Balanços objetiva extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões". USUÁRIOS DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS Os usuários da Contabilidade são todas as entidades econômico- administrativas que a utilizam para registrar e controlar a movimentação de seu patrimônio, incluindo proprietários, acionistas, gerentes, administradores, clientes, fornecedores, bancos, o Governo etc. O CPC 00 (R1) – Pronunciamento Conceitual Básico (Capitulo 1), definiu em 2011, que os usuários primários da informação contábil, são investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores. LEGISLAÇÃO Segundo o CPC 26 (R13), o conjunto completo das Demonstrações Contábeis inclui: (a) balanço patrimonial ao final do período; (b1) demonstração do resultado do período; (b2) demonstração do resultado abrangente do período; (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; (d) demonstração dos fluxos de caixa do período; (e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas; (f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS a) Demonstração do Resultado Abrangente: Não está prevista na Lei n. 6.404/1976, contudo, tem sua obrigatoriedade determinada pela Resolução CFC n. 1.185/2009 e pelo CPC 26. Inclui as contas que não comparecem na DRE, mas que também afetam o patrimônio liquido. Ex: Ajuste de Avaliação patrimonial b) Demonstração das Mutações do Patrimonio Liquido do Período A DMPL deve apresentar tanto os resultados abrangentes quanto as informações contidas da DLPA. A DLPA é uma demonstração contábil que tem por objetivo principal evidenciar a distribuição do resultado do exercício, isto é, mostrar as destinações do lucro ou prejuízo obtido no final da DRE. Apesar da DLPA não estar explicitada no CPC 26, ela está implícita nesse CPC quando o mesmo relaciona a DMPL como integrante do conjunto completo das demonstrações contábeis, pois para fazer a DMPL é necessário conhecer a DLPA. c) Demonstração dos Fluxos de Caixa É uma demonstração dinâmica que indica quais foram as saídas e as entradas de dinheiro nas disponibilidades durante o período e o resultado desse fluxo. De acordo com Assaf Neto (2010), é um demonstrativo que permite analisar a capacidade de honrar os compromissos financeiros da entidade, além de gerar os resultados de caixa futuro atrelados à sua liquidez e solvência financeira. d) Notas Explicativas A publicação de Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras está prevista no § 4º do artigo 176 da Lei 6.404/1976 (Lei das S/A), adiante transcrito: "As demonstrações serão complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício". As Notas Explicativas poderão estar relacionadas a qualquer Demonstrações Financeiras e deverão indicar principalmente: a) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, b) Os cálculos de depreciação, amortização e exaustão. c) Os investimentos em outras sociedades d) O aumento ou diminuição do valor dos elementos do ativo resultante de novas avaliações. e) Demonstração do Valor Adicionado (DVA) – CPC 09 A DVA é a demonstração contábil que evidencia a riqueza criada por uma entidade ao longo do exercício social, e a forma como essa riqueza foi distribuída a: - empregados: salários, FGTS, participações sobre os lucros... - bancos e financiadores: juros e aluguéis - governo: impostos, taxas, CSLL - sócios: dividendos - reservas de lucros: parcela do lucro retida para investimentos De acordo com o inciso V do art 176 da Lei nº 6.404/76, a DVA é obrigatória somente para as companhias abertas.
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