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TCC Educação especial - Alverina

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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
ALVERINA ANGELO DA SILVA HUBNER
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: A ESCOLA E O DOCENTE EM BUSCA DA MELHORIA DA QUALIDADE 
VENDA NOVA DO IMIGRANTE-ES
2020
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
ALVERINA ANGELO DA SILVA HUBNER
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: A ESCOLA E O DOCENTE EM BUSCA DA MELHORIA DA QUALIDADE 
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Educação Especial e Inclusiva. 
VENDA NOVA DO IMIGRANTE-ES
2020
EDUCAÇÃO ESPECIALE INCLUSIVA: A ESCOLA E O DOCENTE EM BUSCA DA MELHORIA DA QUALIDADE 
Aluno
Declaro que sou autor(a) deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO
A escola especial é aquela que oferece ambientes educacionais flexíveis, facilitação do acesso físico para deficientes, condições adequadas de trabalho para a equipe de profissionais atuantes, sistema de colaboração e cooperação nas relações sociais formando uma rede de ajuda na escola, parcerias com pais, secretaria de saúde com profissionais nas áreas e recursos disponíveis para trabalhar com deficientes cegos, surdos, entre outros. Dessa forma, o objetivo geral que permeia a pesquisa é analisar o papel da escola e docente para melhoria do atendimento aos educandos da educação especial. A elaboração do estudo contou com a pesquisa descritiva, tendo com opção de percurso metodológico, e a pesquisa bibliografia, numa abordagem documental, onde o desenvolvimento foi construído a partir de publicações acadêmicas. A pesquisa se justifica pela necessidade de profissionais e estudantes da educação, discutirem a necessidade das escolas melhorarem a qualidade do atendimento aos alunos, e conhecer a educação especial, que deve ser tratada com consciência, e assumida pelos representantes da escola, para que se observe que cada aluno é único, e que aqueles possuem precisões educativas especiais, podem estudar e interagir com os demais, desde que tenham seu tempo respeitado, pois todos têm o direito de aprender, sendo o docente um agente transformador dessa proposta. Portanto, para melhoria na qualidade de atendimento aos alunos especiais é preciso buscar propostas diferenciadas, para trabalhar pedagogicamente, como o currículo adaptado, recursos pedagógicos e políticas públicas educacionais. Para que a educação especial ofertada seja pautada na qualidade, e efetivamente inclua esses alunos na sociedade. 
Palavras-chaves: Educação Especial. Papel. Docente. Escola. Melhoria. 
1. INTRODUÇÃO
O tema tratado nessa é a educação especial inclusiva, que na atualidade educacional é um termo complexo, e envolve vários práticas para receber à diversidade em todas as concepções, e necessidades educacionais dos estudantes dentro das escolas. São muitas as formas que as pessoas definem esse fenômeno, e cabe aos estudantes e profissionais da educação, a busca de alternativas para entender toda essa dinâmica e propostas de trabalho com o aluno especial, em meio a diversidade e inclusão, sendo essa pesquisa uma oportunidade. Afinal, um sistema educacional que se preze deve atender a quaisquer alunos de maneira integradora (RODRIGUES E LIMA, 2017).
A diversificação existente na sociedade, demonstra uma nova maneira do fazer pedagógico, pois pequenas atitudes diárias se traduzem em grandes mudanças, e o docente comprovando que a capacidade criadora é a base do sucesso, deve sempre deixar mensagens de incentivo às boas práticas, à criatividade e ao entusiasmo dos educadores. Assim, o objetivo geral que permeia a pesquisa é analisar o papel da escola e docente para melhoria do atendimento aos educandos da educação especial. 
Assim, a elaboração do estudo contou com a pesquisa descritiva, tendo com opção de percurso metodológico, e a pesquisa bibliografia, numa abordagem documental, onde o desenvolvimento foi construído a partir de publicações acadêmicas, ou seja, autores que discutem os conceitos, legislação, história, tipos de necessidades especiais, e o papel do docente e a escola no processo de inclusão de alunos especiais, buscando sua melhoria. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
A Educação especial é um dos assuntos mais debatidos na área educacional, ou seja, que a escola que atinja a todos os alunos, tendo por base os princípios de igualdade e democracia. A criação desta modalidade escolar é considerada uma das maiores revoluções educativas, já que trabalha com as diferenças e a individualidade de cada aluno, justamente para construírem a aprendizagem expressiva, costumes de respeito. Grande parte das pessoas, por influência da mídia e por falta de conhecimentos, confunde os conceitos de educação especial com educação inclusiva, considerando-as equivalentes (SILVA E ARRUDA, 2014).
Segundo a Lei de Diretrizes e Base da Educação, os educandos com deficiência são os que oferecem dificuldades de aprendizagem e limitações no processo de desenvolvimento, o que dificulta o acompanhamento das atividades de comunicação através do código padrão. Aqueles que possuem grande facilidade de aprendizagem também se enquadram nesse grupo (BRASIL, 1996).
Para analisar a educação especial e inclusiva é preciso compreender um pouco de sua história para entendermos seus avanços até os dias atuais. Não existe muitos relatos ou fontes de pesquisa que comprovem como civilizações antigas tratavam os deficientes, porém em algumas observa-se práticas de exclusão que evidenciavam como era ser encarada essa situação. Rodrigues e Lima (2017) descreve que na Antiguidade muitos deficientes eram abandonados, excluídos, perseguidos e até mortos e a sociedade encarava isso como algo comum e normal. 
Em Esparta, quando uma criança nascia com deficiência física ou mental era considerada subumana, ocorrendo seu abandono ou eliminação, pois se defendia que uma sociedade só poderia ser vencedora, constituída de um exército poderoso, se esta tivesse indivíduos perfeitos, observando assim que nada era feito para incluir essas pessoas (MIRANDA, 2014).
Na Idade Média, muitos encaravam os deficientes como aberrações e por isso eram enclausurados em conventos ou residências, não tendo contato com as demais pessoas. Nessas instituições, como afirma Miranda (2014), muitos eram tratados com caridade e outros até mesmo com castigos, de acordo com a comunidade em que estavam inseridos. No Renascimento acontece um grande avanço, pois aqui se começa a perceber que os deficientes precisam ter direitos e deveres, passando a ser reconhecidos como indivíduos que precisam ser respeitados e inseridos.
Neste momento apareceram as primárias instituições que apontam o trabalho com esses sujeitos que apresentam alguma deficiência, porém, como nos afirma Rodrigues e Lima (2017), eles não são inseridos na sociedade o que é visto como algo benéfico, já que as instituições têm como atender com maior qualidade esses alunos e desenvolvê-los em suas habilidades, dando a eles assistência, proteção e tratamento digno. Surge, assim um grande otimismo e aumenta-se o número de instituições de ensino que visam o atendimento a pessoas com deficiência, iniciando-se assim o desenvolvimento de docentes para o trabalho com esses alunos.
A Lei de Diretrizes e Base da Educação é a lei mais recente e que vigora nos dias atuais, traz em seu capítulo V, artigo 58, que a modalidade de educação especial deve ser ofertada de preferência na rede regular de educação a os estudantesque tenham necessidades especiais, sendo reforçadas no artigo 59 as condições didático-pedagógicas que precisam ser garantidas, fazendo uso de recursos materiais, tecnológicos que desenvolvam os alunos especiais em suas habilidades (BRASIL, 1996).
O projeto de Educação Inclusiva surge em um contexto onde movimentos sociais lutam pela igualdade, onde exigem uma sociedade onde todos podem ter acesso a todos os tipos de serviço. A década de 60 foi marcada por esses movimentos que tinham como intuito reivindicar o direito de acesso a pessoas com necessidades especiais aos bens e serviços disponíveis para os demais segmentos sociais. Nesse período os “deficientes” eram “jogados” nas salas de aulas e não inclusos de fato (RODRIGUES E LIMA, 2017).
O educador precisa garantir a esse aluno a inserção na sociedade, de modo que ele consiga interagir com as pessoas, ser aceito em suas limitações, constituindo assim na inclusão escolar. As instituições escolares que o espaço pedagógico para a inserção da aplicabilidade do currículo que embasa a educação especial é a própria escola, que precisa se equipar com recursos e profissionais para atender com qualidade os alunos com necessidades especiais (RODRIGUES E LIMA, 2017).
2.2. PAPEL DO DOCENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
A escola especial é aquela que oferece ambientes educacionais flexíveis, facilitação do acesso físico para deficientes, condições adequadas de trabalho para a equipe de profissionais atuantes, sistema de colaboração e cooperação nas relações sociais formando uma rede de ajuda na escola, parcerias com pais, secretaria de saúde com profissionais nas áreas e recursos disponíveis para trabalhar com deficientes cegos, surdos, entre outros (MIRANDA, 2014).
O professor, em muitas ocasiões é aceito como fonte detentora do saber, que distribui conhecimento aos alunos, porém isso vem caindo por terra em nossa sociedade, pois está se atingindo que a ação do docente é dar meios, caminhos para que os alunos se desenvolvam tanto físico psicológico, e intelectualmente. Para Netto (2018):
A inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais demanda da escola a desconstrução e reconstrução de novas lógicas de ensino. Para isso, os professores devem superar alguns desafios, em especial, de pensar que as aulas planejadas em anos anteriores podem ser aplicadas tal e qual, espera-se que estes mudem sua forma de olhar o diferente e passem a enxergar as capacidades e potencialidades dos alunos a cada novo ano do exercício docente (2018, p. 68).
Com isso, o professor precisa ter um papel atuante, trabalhando como um organizador de ambientes em sala de aula, observando e partilhando com os colegas as experiências com a aprendizagem, usando diversos recursos, tudo isso sem esquecer que a interação e aprendizagem são peça chave para que realmente a sala de aula seja inclusiva (NETTO, 2018).
Hoje, um grande desafio do professor inclusivo é dirigir o currículo de modo que os alunos não desenvolvam somente suas habilidades, mas que tenham motivação e superem suas necessidades de aprendizagem, com isso, determinados estudantes precisam fazer uso de equipamentos que os ajudem em suas habilidades especiais como Braille, aparelhamentos para se informar fazendo uso de computadores, calculadoras, enfim, que os faça aprender para poderem usar seu conhecimento na sociedade em que vivemos com sucesso (SILVA E ARRUDA, 2014).
Já ouve algumas conquistas dentro da educação inclusiva em relação à aprendizagem escolar e o desenvolvimento cognitivo e afetivo de alunos surdos que estão vencendo a barreira da língua, consegue empregos e cotas para estudos. Isso já é uma vitória, mais ainda falta muito para alcançar a meta, como amplo elemento dos alunos deficientes não frequenta as escolas. Para Rocha (2017): 
Na educação inclusiva os professores devem buscar um ensino que vise o respeito mútuo aos alunos, o qual deve favorecer o desenvolvimento da consciência, mostrando que todos são iguais, independentemente de sua etnia, situação econômica e suas demais diferenças (2017, p.08).
Nesse contexto, quando o indivíduo vai aprender algo tem um processo único que tem relação pura e restrita com os aspectos culturais e históricos que submergem esse aprendiz, apartando assim a singularidade de cada pessoa. Isso enfatiza que o professor deve observar a criança e não se apoiar somente na deficiência que a mesma possui, e observar que ela aprende, a partir dos estímulos que recebe, e desenvolve através dos recursos que a ela são oferecidos, observando suas características biológicas que são fundamentais e precisam ser respeitadas.
Essa situação evidencia que o professor, mas do que nunca precisa estar atento para observar os alunos que possui e assim estudar, inovar a sua prática para que sua função adquira o fim de orientar, e ajudar todos os alunos no preparo para aquisição da cidadania, do respeito e do conviver em sociedade. Para Rocha (2017):
Um dos fatores primordiais para uma proposta inclusiva em sala de aula é que os professores mudem a visão incapacitante das pessoas com necessidades educacionais especiais para uma visão pautada nas possibilidades, elaborando atividades variadas, dando ênfase no respeito às diferenças e às inteligências múltiplas (2017, p.06).
Assim, o professor que assume a responsabilidade de trabalhar com educandos especiais, necessita estar disposto, habilitado para esse propósito, deve ampliar suas perspectivas, suas aprendizagens, de modo a conduzir os alunos no caminho do saber, sem levar em consideração as diferenças, pois entende que todos são únicos e por isso, diferentes (ROCHA, 2017).
2.3. EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA EM BUSCA DA QUALIDADE 
Escola e sociedade devem caminhar juntas nesse processo de relações sociais desiguais, no qual temos duas classes: a que domina e a dominada. É uma metodologia gradual e dinâmica de participação dos alunos com necessidades especiais no contexto sócio educacional, oferecendo-lhes alternativas de procedimentos didáticos específicos e adequados às necessidades de cada um nas escolas regulares (MIRANDA, 2014).
Como processo inclusivo, a Educação Especial insere-se nos diferentes níveis de educação escolar: Educação Infantil; Educação Básica; Ensino Fundamental e Médio e Ensino Superior. Então, a escola deve se posicionar com compromisso para que haja uma educação qualitativa para todos os alunos, propiciando ações que favoreçam as interações sociais (ROCHA, 2017)
Os diversos eventos ocorridos em prol de uma educação inclusiva, como a conferência em Jomtien, na Tailândia e a Declaração de Salamanca, na Espanha, possibilitaram o surgimento de um grande movimento em favor de uma escola aberta à diversidade e contra a exclusão das pessoas com deficiências da sociedade, das escolas, da vida laboral, dos serviços comunitários. Hoje, vê-se que a inclusão escolar de pessoas portadoras de necessidades no contexto social, que englobam a exclusão de todas as minorias (SILVA E ARRUDA, 2014).
A inclusão educacional é um “instrumento” na luta por uma escola democrática como, na qual todos os alunos têm a oportunidade de se integrar ao contexto social, mostrando que sua participação é fundamental para se delinear perspectivas de vida e de sociedade (NETTO, 2018).
Para Netto (2018), incluir os portadores de necessidades especiais nas escolas regulares é equiparar as oportunidades de aprendizagem, adequando todo o sistema de ensino às reais necessidades de cada aluno a fim de significar a educação na vida cotidiana dos educandos.
Segundo Carvalho (2000), o movimento da inclusão surgiu em um conjunto histórico, social e político de lutas, no bojo da efervescência política e cultural na década de 60 com outros movimentos de minorias. Todavia, as transformações conceituais com relação à deficiência, as quais fortaleceram a inclusão, convergindo para novos impulsos e legitimidade jurídica, ocorreram na década de 90.
A integração é um processo visa aprovar os estudantes com precisões especiais com uma educação altamenteeficiente e qualitativa, no entanto, afirma Cavalcante (2005, p. 13) que: “[...] este objetivo depende fundamentalmente do papel do professor, nomeadamente de variáveis como a sua vontade em levar a cabo as tarefas de ensino destes alunos e a sua preparação pedagógica para o fazer.” 
Atualmente, um dos nossos desafios tem se constituído no atendimento inclusivo, a diversidade encontrada na sala de aula contempla diferentes características individuais. Essas características podem ser apontadas em diversas ocorrências representativas de dificuldades de aprendizagem. Pode-se classificar uma pessoa com necessidades especiais aquela que se enquadra em uma das categorias presentes no decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que define as deficiências em: deficiência mental, visual, auditiva, física e múltipla, pessoas com condutas típicas e com superdotação (BRASIL, 1999).
A deficiência mental é uma limitação da aptidão de aprendizagem do indivíduo e de suas agilidades concernentes à vida cotidiana. Assinalar-se por um funcionamento intelectivo comum abaixo da média, apresentando limitações em alguns aspectos, tais como: comunicação; cuidados pessoais, habilidades sociais; independência na locomoção e desempenho escolar (BRASIL, 1999).
Já a deficiência visual, é uma circunstância irreversível de redução do retorno visual pela perda total da competência de ver, ou cegueira, a qual total ou mínima da visão. A deficiência auditiva é perda parcial ou total da capacidade de compreender sons por meio do ouvido, manifestando-se com uma surdez leve/moderada, não impedindo o indivíduo se expressar oralmente, bem como perceber a voz humana ou surdez severo-profunda, a qual impede o indivíduo de entender os sons e de adquirir o código oral da língua (BRASIL, 1999).
A deficiência física é definida pela não condição de mobilidade, de organização motora genérica ou da fala e a deficiência múltipla é a associação de duas ou mais deficiências, no mesmo indivíduo, originando assim comprometimentos no incremento global e na competência adaptativa. Sendo assim, a deficiência física é uma condição a qual a pessoa está ligada durante a sua existência (BRASIL, 1999).
Os portadores de condutas típicas os caracterizados por apresentarem distúrbios psicológicos, neurológicos, psiquiátricos ou síndromes, que acarretam prejuízos no relacionamento social do indivíduo. A superdotação se refere a notáveis desempenhos e elevada potencialidade que um indivíduo apresenta como aptidão intelectual geral; acadêmica específica; pensamento inventivo; capacidade de liderança; capacidade psicomotora dentre outras capacidades (BRASIL, 1999).
Logo, os casos relatados exigem professores capacitados, espaço físico adequado, materiais pedagógicos apropriados e adaptações curriculares. Essas adaptações constituem-se em um conjunto de alterações, nos dados físicos e pedagógicos, a fim de propiciar a estes educandos, uma aprendizagem eficaz, visando o bom desempenho de todos, superação de práticas pedagógicas, com a complexidade de ensinar e aprender.
3.CONCLUSÃO 
Com os resultados desse estudo é possível analisar as concepções relacionadas a inclusão educativa, de alunos com necessidades especiais, a partir da realidade educacional, legitimando a ação de incluir, como indispensável a uma educação comprometida com as causas sociais. Na contemporaneidade, muito se tem discutido sobre a inclusão educacional, e sobre a importância de uma escola democrática, a qual assegure a todos os indivíduos as mesmas oportunidades de desenvolvimento de suas capacidades.
Os aspectos tratados nesse artigo possibilitam um estudo reflexivo, e crítico sobre a educação especial, a inclusão, a formação cidadã e o papel do educador nesta nova realidade. A inclusão possibilita, também, a toda rede escolar um debate crítico sobre as ações metodológicas, reestruturando os objetivos, as metodologias e as avaliações de cada um.
A inclusão de alunos com necessidades especiais, constitui uma forma de valorização da diversidade e do múltiplo, como um ícone na construção de uma escola plurissignificativa, com um currículo contextualizado, amplo e flexível que possibilita a emancipação dos indivíduos nos cenários sociais, contribuindo, decididamente, para a transformação da sociedade.
Portanto, para melhoria na qualidade de atendimento aos alunos especiais é preciso buscar propostas diferenciadas, para trabalhar pedagogicamente, como o currículo adaptado, recursos pedagógicos e políticas públicas educacionais. Para que a educação especial ofertada seja pautada na qualidade, e efetivamente inclua esses alunos na sociedade. 
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: < https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf. >Acesso em: 12 de mai. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Decreto nº 3.298, de dezembro de 1999. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htm >Acesso em: 12 de mai. 2020.
CARVALHO, Rosita Edler de. A Nova LDB e a educação especial. 4.ed. Rio de Janeiro: WA, 2000.
CAVALCANTE, Meire. Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças. Revista Nova Escola, ano XX, n. 182, maio de 2005.
MIRANDA, A. A. B. História, deficiência e educação especial. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. 15, p. 1-7, 2014. Disponível em:˂ www.histedbr.fae.unicamp.br.˃ Acesso em: 13 de mai. 2020. 
NETO, Daiani. Inclusão escolar e os desafios docentes: um estudo do panorama brasileiro na perspectiva interdisciplinar. Interdisc. São Paulo, no. 12, pp. 01-129, abr. 2018. Disponível em: ˂http://revistas.pucsp.br/index.php/interdisciplinaridade ˃Acesso em: 02 de mai. 2020.
ROCHA, Artur Batista de Oliveira. O papel do professor na educação inclusiva. Ensaios Pedagógicos, v.7, n.2, Jul/Dez, 2017. Disponível em: ˂http://www.opet.com.br/faculdade/revista-pedagogia/pdf/n14/n14-artigo-1-O-PAPEL-DO-PROFESSOR-NA-EDUCACAO-INCLUSIVA.pdf ˃Acesso em: 02 de mai. 2020.
RODRIGUES, Ana Paula Neves. LIMA, Cláudia Araújo de. A história da pessoa com deficiência e da educação especial em tempos de inclusão. Revista interritórios. V.03. nº 04. Disponível em: ˂file:///C:/Users/sabri/AppData/Local/Packages/Microsoft.MicrosoftEdge_8wekyb3d8bbwe/TempState/Downloads/234432-103542-1-PB.pdf ˃Acesso em: 02 de mai. 2020.
SILVA, Ana Paula Mesquita da. ARRUDA, Aparecida Luvizotto Medina Martins. O Papel do Professor diante da Inclusão Escolar. Revista Eletrônica Saberes da Educação – Volume 5 – nº 1 – 2014. Disponível em: ˂http://docs.uninove.br/arte/fac/publicacoes_pdf/educacao/v5_n1_2014/Ana_Paula.pdf ˃Acesso em: 02 de mai. 2020. 
� � HYPERLINK "mailto:ANGELASILVAHUBNER@GMAIL.COM" �angelasilvahubner@gmail.com� 
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