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TCE-RO
Tribunal de Contas do Estado de Rondônia
Pós-edital
ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FI-
NANCEIRA E ORÇAMENTO PÚBLICO
DESPESA PÚBLICA – PARTE II
Livro Eletrônico
MANUEL PIÑON
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da 
Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado 
para a área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – 
AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, 
Auditor Federal de Finanças e Controle) da Con-
troladoria-Geral da União – CGU (hoje, Ministé-
rio da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – 
AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do 
Brasil) em 1998.
MANUEL PIÑON
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da 
Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado 
para a área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – 
AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, 
Auditor Federal de Finanças e Controle) da Con-
troladoria-Geral da União – CGU (hoje, Ministé-
rio da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – 
AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do 
Brasil) em 1998.
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ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA E ORÇAMENTO PÚBLICO
Despesa Pública – Parte II
Prof. Manuel Piñon
1. Restos a Pagar .......................................................................................5
2. Despesas de Exercícios Anteriores ...........................................................11
3. Dívida Flutuante e Fundada ....................................................................13
4. Regime de Adiantamentos (Suprimento de Fundos) ...................................17
Restrições à Concessão de Suprimento de Fundos .........................................19
Cartão de Pagamento do Governo Federal ....................................................24
Resumo ...................................................................................................25
Mapa Mental ............................................................................................30
Questões de Concurso ...............................................................................32
Gabarito ..................................................................................................44
Gabarito Comentado .................................................................................45
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Despesa Pública – Parte II
Prof. Manuel Piñon
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nessa aula é conhecer um pouco mais acerca da Despesa 
Pública.
Como disse o jornalista David Brinkley: “Um homem de sucesso é aquele que 
cria uma parede com os tijolos que jogaram nele”.
Então vamos nessa!
Prof. Manuel Piñon
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Despesa Pública – Parte II
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1. Restos a Pagar
São classificadas como Restos a Pagar as despesas que já foram empe-
nhadas, mas que não foram pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-
-se as processadas das não processadas.
RESTOS A PAGAR
CLASSIFICAÇÃO
ESTÁGIOS 
DA DESPESA
RESTOS A PAGAR
PROCESSADOS NÃO PROCESSADOS
FIXAÇÃO X X
EMPENHO X X
LIQUIDAÇÃO X ------
PAGAMENTO ------ ------
Os “Processados” são os restos a pagar relativos às despesas cuja execução 
alcançou o estágio da liquidação, enquanto os “Não Processados” são os restos a 
pagar relativos às despesas cuja execução abrangeu apenas o estágio do empenho.
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Despesa Pública – Parte II
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O pagamento de restos a pagar é uma despesa extraorçamentária, uma vez que 
ocorre com o empenho de exercício anterior.
Em relação aos Restos a Pagar, que integram a chamada dívida flutuante, 
é interessante registrar que a despesa que tiver sido empenhada, mas não paga 
dentro do exercício financeiro, deve ser considerada como efetivamente realizada 
e registrada à conta da dotação respectiva, sendo, assim, relacionada em conta 
própria dos Depósitos Especificados.
Em termos de União, a inscrição de uma despesa como Restos a Pagar será 
automaticamente processada no encerramento de cada exercício financeiro, 
e terá validade até 31 de dezembro do ano subsequente, quando ocorrerá seu 
cancelamento.
Vale destacar ainda que o pagamento que vier a ser reclamado em decorrência 
de eventual cancelamento pode ser atendido à conta de dotação constante da Lei 
Orçamentária Anual ou de Créditos Adicionais abertos para esta finalidade no exer-
cício em que ocorrer o reconhecimento da dívida.
Guarde que a liquidação das despesas, consideradas Restos a Pagar não proces-
sadas, deve ser feita quando do recebimento do material, prestação do serviço ou 
execução da obra, obedecendo às mesmas formalidades fixadas para as despesas 
orçamentárias pagas no exercício.
Já a fase de pagamento das despesas inscritas em Restos a Pagar pela UG de-
verá ser feito via SIAFI ou SIAFEM mediante emissão da respectiva AUTORIZAÇÃO 
DE PAGAMENTO – AP.
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Em casos excepcionais poderá haver pagamento de Restos a Pagar antes de sua 
definitiva inscrição, utilizando-se para esta finalidade a emissão de AP em código 
provisório, que posteriormente deverá ser revertido para o respectivo código de 
inscrição de Restos a Pagar através da emissão de uma NP.
As penúltimas alterações na legislação sobre essa matéria aconteceram no ano 
de 2011 e trataram apenas dos restos a pagar não processados. Veja:
1) Não é mais possível que seja feita a inscrição automática de Restos a 
Pagar Não Processados, já que tal inscrição passou a depender da observância de 
algumas regras do Decreto n. 93.872/1986.
2) Em regra, os Restos a Pagar Não Processados terão validade até 30 de junho 
do segundo ano subsequente ao da sua inscrição, mas temos algumas exceções. 
Guarde que antes era 31/12 do ano subsequente, mas de 2012 para cá é 30/06 
do segundo ano subsequente ao da sua inscrição.As mencionadas exceções 
estão previstas no § 3º do artigo 68 do Decreto n. 93.872/1986, que regulou a Lei 
n. 4.320/1964 nesse aspecto. Confira com grifos nosso:
§ 3º Permanecem válidos, após a data estabelecida no § 2º, os restos a pagar não 
processados que:
I – refiram-se às despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades 
da União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, Distrito 
Federal e Municípios, com execução iniciada até a data prevista no § 2º; ou
II – sejam relativos às despesas:
a) do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC;
b) do Ministério da Saúde; ou
c) do Ministério da Educação financiadas com recursos da Manutenção e De-
senvolvimento do Ensino.
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No caso dos empenhos por estimativa, podemos ter duas situações distintas:
1) Quando o valor real for maior que o valor inscrito em restos a pagar, a diferença 
será empenhada à conta de despesas de exercícios anteriores.
2) Quando o valor real for inferior ao valor inscrito em restos a pagar, o saldo exis-
tente será cancelado.
A Lei n. 4.320/1964, em seus artigos 36 e 37, conceitua os restos a pagar, en-
quanto o Decreto n. 93.872/1986 faz o seu detalhamento.
Recomendo uma leitura no mencionado decreto que pode ser encontrado em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d93872.html
Em suma, no final do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não 
pagas serão inscritas em Restos a Pagar e constituirão a Dívida Flutuante (dívida 
de curto prazo). Podem-se distinguir dois tipos de Restos a Pagar, os Processados 
e os Não Processados.
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Despesa 
paga
Despesa 
empenhada
Despesa 
Liquidada
Restos a 
pagar não 
processados
Despesa 
não Liquidada
Despesa 
não paga
Restos a 
pagar 
processados
Em resumo:
RPP – Restos a Pagar Processados = DESP. EMPENHADA E LIQUIDADA.
RPNP – Restos a Pagar Não Processados = DES. SOMENTE EMPENHADA.
Importante destacar que com a edição do Decreto n. 9.428/2018 foi alterada a sis-
temática dos Restos a Pagar no âmbito na União.
O ponto que merece destaque é que o instituto da prescrição foi retirado do or-
denamento jurídico pelo Decreto n. 9.428, de 28 de junho de 2018.
Em âmbito federal, sinteticamente, temos agora que:
1) os “restos a pagar” não prescrevem;
2) os restos a pagar processados e os restos a pagar não processados liquidados 
não são cancelados;
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3) existem os restos a pagar não processados que mesmo não liquidados não 
são bloqueados, como é o caso das despesas relacionadas ao Ministério da Saúde, 
aquelas decorrentes de emendas individuais impositivas discriminadas com identi-
ficador de resultado primário 6, cujos empenhos tenham sido emitidos a partir do 
exercício financeiro de 2016;
4) existem restos a pagar não processados que são bloqueados em 30 de junho 
do 2º ano subsequente ao da inscrição, e, posteriormente, desbloqueados com o 
compromisso de serem liquidados até 31 de dezembro do ano seguinte ao bloqueio. 
Nessa situação, enquadram-se as despesas executadas diretamente pelos órgãos 
e entidades da União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, 
Distrito Federal e Municípios, com execução iniciada até 30 de junho do segundo 
ano subsequente ao de sua inscrição;
5) os demais restos a pagar não processados são bloqueados em 30 de junho 
do 2º ano subsequente ao da inscrição e serão cancelados pela Secretaria do Te-
souro Nacional até 31 de dezembro do ano do bloqueio, caso não se enquadrem 
nas situações anteriores.
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2. Despesas de Exercícios Anteriores
Classificam-se como despesas de exercícios anteriores aquelas que podem ser 
atendidas à conta de dotação específica consignada no orçamento anual do Estado 
ou em Créditos Adicionais, desde que reconhecido o direito do requerente, e ainda:
a) as despesas de exercícios JÁ encerradas para as quais o orçamento respec-
tivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, MAS que, por 
motivo superveniente, não tenha sido empenhada na época própria, DESDE que 
o fornecimento do material, a prestação do serviço ou execução da obra JÁ tenha 
efetivamente ocorrido.
b) aqueles Restos a Pagar com prescrição interrompida; e
c) os compromissos somente reconhecidos após o encerramento do exercício, 
DESDE QUE tenham decorrido de situação ou fato independente da vontade do or-
denador da despesa.
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Importante salientar que a autoridade competente para o reconhecimento de 
despesas de exercícios anteriores no âmbito da administração direta do Poder Exe-
cutivo Estadual é o Secretário de Estado das Finanças, e nos demais Poderes, 
os respectivos ordenadores de despesa.
Já no caso das Autarquias, Fundações e demais órgãos da administração indi-
reta, compete ao respectivo dirigente o reconhecimento de dívidas de exercícios 
anteriores em relação a despesas custeadas com “Recursos Próprios” da entidade e 
ao Secretário de Estado das Finanças quando se tratar de despesas custeadas com 
“Recursos do Tesouro”.
Importante destacar ainda que uma despesa de exercício anterior qualquer só 
pode ser reconhecida pelo Secretário de Finanças se presente declaração do titular 
do órgão beneficiário da despesa que reconhece e atesta a entrega do bem, a re-
alização do serviço ou da obra, sendo tal declaração, para todos os fins de direito, 
considerada como liquidação da despesa.
Registre-se ainda que o pagamento de despesas de exercícios anteriores se proces-
sa nos mesmos modos das demais despesas orçamentárias, já que são despesas 
orçamentárias, diferentemente do pagamento de restos a pagar que são despesas 
extraorçamentárias.
Em suma, podemos dizerque despesas de exercícios anteriores podem ser 
pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por 
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elementos, obedecendo, sempre que possível, à ordem cronológica desde que se 
enquadre em uma das seguintes situações:
1) para aquelas despesas de exercícios que já tiverem sido encerradas, para 
as quais o orçamento da época respectiva consignava crédito próprio, desde que 
com saldo suficiente para atendê-las, mas que não se tenham processado na época 
própria;
2) os Restos a Pagar com prescrição interrompida; ou
3) os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício corres-
pondente.
3. Dívida Flutuante e Fundada
Na Lei n. 4.320/1964, também conhecida como norma geral das finanças públi-
cas e dos orçamentos, são apresentados os conceitos de dívida flutuante e fundada.
Vamos conhecê-los, pois é comum o examinador cobrar a sua literalidade.
Dívida Flutuante
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.
Dívida Fundada
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 
doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de 
obras e serviços públicos.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações 
que permitam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os 
respectivos serviços de amortização e juros.
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Veja na esquematização abaixo um resumo:
Dívida Flutuante x Fundada
Lei n. 4.320/1964
IV - os débitos de tesouraria
FLUTUANTE Artigo 92 - compreende
I - os restos a pagar, excluídos os ser-
viços da dívida
II - os serviços da dívida a pagar
III - os depósitos
FUNDADA Artigo 98
A dívida fundada compreende os com-
promissos de exigibilidade superior a 
doze meses, contraídos para aten-
der a desequilíbrio orçamentário ou a 
financeiro de obras e serviços públicos
A dívida fundada será escriturada com 
individuação e especificações que permi-
tam verificar, a qualquer momento, a posi-
ção dos empréstimos, bem como os res-
pectivos serviços de amortização e juros
O Decreto n. 93.872/1986 detalhou os conceitos de dívida fundada e de dívi-
da flutuante presentes na Lei n. 4.320/1964, e conceitua a dívida flutuante como 
aquela que compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de 
autorização orçamentária, assim entendidos os restos a pagar, excluídos os servi-
ços da dívida, os depósitos, inclusive consignações em folha, as operações de cré-
dito por antecipação de receita e o papel-moeda ou moeda fiduciária.
Já para a dívida fundada ou consolidada, o Decreto n. 93.872/1986 a define 
como sendo aquela que compreende os compromissos de exigibilidade superior a 
12 meses contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de contratos para 
atender a desequilíbrio orçamentário, ou a financiamento de obras e serviços públi-
cos, e que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.
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Partindo dos conceitos apresentados, a LRF, em seu artigo 29, estabeleceu re-
gras mais rígidas para o endividamento público, até mesmo redefinindo conceitos 
da Lei n. 4.320/1964 e do Decreto n. 93.872/1986.
De acordo com esse dispositivo, a dívida pública consolidada ou fundada 
corresponde ao montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações finan-
ceiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios 
ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo 
superior a 12 meses.
Além disso, a LRF manda incluir também na dívida pública consolidada da União os 
valores relativos à emissão de títulos de responsabilidade do BACEN e as opera-
ções de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham constado do 
orçamento, e determina que, para fins de aplicação dos limites ao endividamento, 
integrem a dívida pública consolidada os precatórios judiciais não pagos durante a 
execução do orçamento em que houverem sido incluídos.
Acerca do montante da dívida pública brasileira, a CF/1988 atribuiu competên-
cias ao Congresso Nacional e separadamente ao Senado Federal.
Assim, ficou definido que compete privativamente ao Senado Federal, via 
resolução:
1) autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, 
dos estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos municípios.
2) fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montan-
te da dívida consolidada da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
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3) dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo 
e interno da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, de suas au-
tarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal.
4) dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em 
operações de crédito externo e interno.
5) estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária 
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
Nessa pegada, exercendo essa competência, a Resolução do Senado Federal n. 
43/01 conceituou dívida pública consolidada, mobiliária e dívida consolidada líquida 
da seguinte forma:
Dívida pública consolidada: montante total, apurado sem duplicidade, das obriga-
ções financeiras, inclusive as decorrentes de emissão de títulos, do Estado, do Distrito 
Federal ou do Município, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados 
e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a 12 (doze) 
meses, dos precatórios judiciais emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos 
durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos, e das operações 
de crédito, que, embora de prazo inferior a 12 (doze) meses, tenham constado como 
receitas no orçamento;
Dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pelos Es-
tados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.
Dívida consolidada líquida: Dívida públicaconsolidada deduzidas as disponibi-
lidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros. 
Deve-se considerar ainda as obrigações a pagar, posto que devam ser deduzidas das 
disponibilidades financeiras.
Já ao Congresso Nacional coube, com a sanção do Presidente da República, 
dispor sobre matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e 
suas operações; bem como sobre moeda, seus limites de emissão, e montante da 
dívida mobiliária federal.
Em relação ao tema dívida pública, é importante destacar de início que o arti-
go 34, V, da CF/88 dispõe que a União não intervirá nos estados nem no Distrito 
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Federal, exceto, entre outros motivos, para reorganizar as finanças da unidade da 
Federação que suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos 
consecutivos, salvo motivo de força maior; ou deixar de entregar aos municípios 
receitas tributárias fixadas na Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei.
Assim, vemos que esse tema é muito importante, já que pode gerar até mesmo 
uma intervenção federal. Em função disso, a LRF lhe deu grande ênfase de modo a 
preservar a saúde financeira dos entes.
Nesse contexto, é importante não confundir dívida pública (que é um passivo) 
com dívida ativa (que é um ativo). Enquanto a dívida pública representa as obriga-
ções do Ente Público para com terceiros, a dívida ativa abrange os direitos/créditos 
a favor da Fazenda Pública.
4. Regime de Adiantamentos (Suprimento de Fundos)
Considerando a lentidão do processo tradicional da realização de despesas, 
principalmente quando se exige prévia licitação, excepcionalmente, a autoridade 
competente pode autorizar a realização de despesa por meio de suprimento 
de fundos, quando essa não puder ser realizada pelo processo normal da 
execução orçamentária.
O embasamento legal desse procedimento, também chamado de despesas sob 
regime de adiantamento, é o artigo 74 do Decreto Lei n. 200/1967, os artigos 68 e 
69 da Lei n. 4.320/1964 e os artigos 45 e 47 do Decreto n. 93.872/1986. Ao longo 
das correções das questões, reproduziremos alguns desses dispositivos.
Suprimento de fundos é um procedimento que consiste na entrega de nu-
merário a um servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria à 
despesa a realizar, que não possa subordinar-se ao processo orçamentário 
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normal. São consideradas situações passíveis de utilização de suprimento 
de fundos os seguintes casos:
a) para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços es-
peciais, que exijam pronto pagamento em espécie;
b) quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classifi-
car em regulamento e constar do ato de concessão; ou
c) para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo 
valor não ultrapasse os limites estabelecidos pela legislação.
Importante destacar que o suprimento poderá ser concedido ao servidor desig-
nado para a execução do serviço, ao coordenador, ao presidente de comissão ou 
de grupo de trabalho, quando for o caso, para as despesas em conjunto ou, iso-
ladamente, de cada integrante da comissão ou grupo de trabalho, bem assim ao 
servidor a quem se atribua o encargo do pagamento das despesas autorizadas pela 
autoridade ordenadora.
Guarde que pode ser concedido também àquele que, eventualmente, tenha sido 
encarregado do cumprimento de missão que exija transporte, quando a repartição 
não dispuser de meios próprios, ou para atender situações de emergência.
Entretanto, não pode ser concedido suprimento destinado a cobrir despesas de 
locomoção de servidor em viagem quando esse houver recebido diárias, posto 
que essas se destinam a suprir as despesas de alimentação, pousada e locomoção 
urbana.
Registre-se ainda que os valores limites para concessão de suprimento de fundos, 
bem como o limite máximo para despesas de pequeno vulto, serão fixados em Por-
taria do Ministério da Fazenda e disponibilizados no SIAFI para consulta.
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Despesa Pública – Parte II
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Existem situações que exigem tratamento sigiloso, logo a concessão e 
aplicação de suprimento de fundos, para atender peculiaridades da Presidência e 
da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Departamento de 
Polícia Federal, das repartições do Ministério das Relações Exteriores, bem assim 
militares e de inteligência, obedecerão a regime especial de execução estabe-
lecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, pelo Chefe 
da Casa Militar e pelo Secretário-Geral da Presidência da República, sendo vedada 
a delegação de competência.
Vale ressaltar que a entrega do numerário deve sempre ser precedida 
do empenho ordinário na dotação própria das despesas a realizar, e será 
feita mediante crédito em conta bancária, em nome do suprido, aberta 
para esse fim, com autorização do ordenador de despesa, ou mediante en-
trega do numerário ao suprido através de OPB.
Restrições à Concessão de Suprimento de Fundos
Não poderá ser concedido suprimento de fundos:
a) a responsável por dois suprimentos;
b) a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a ad-
quirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;
c) a responsável por suprimento de fundos que não tenha prestado contas de 
sua aplicação no prazo previsto; e
d) a servidor declarado em alcance ou que esteja respondendo a inquérito ad-
ministrativo.
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Entende-se por servidor em alcance aquele que não tenha prestado contas de 
suprimento, no prazo regulamentar, ou cujas contas não tenham sido aprovadas 
em virtude de desvio, desfalque, falta ou má aplicação de dinheiro, bens ou valores 
confiados a sua guarda, verificados na prestação de contas.
Na aplicação do suprimento de fundos, observar-se-ão as condições e finalida-
des previstas no seu ato de concessão.
Lembrando que o ato de concessão é a autorização do suprimento de fundos 
formalizada no documento de concessão, do qual constarão o valor do suprimento, 
sua destinação, o nome do suprido e seu cargo/função, o prazo de aplicação, a data 
para prestação de contase as assinaturas do ordenador de despesa e do respon-
sável pelo suprimento.
Importante ter em mente que o prazo de aplicação do suprimento não poderá 
exceder a 90 dias nem ultrapassar o exercício financeiro, devendo a presta-
ção de contas da importância aplicada até 31 de dezembro ser apresentada até o 
dia 15 de janeiro subsequente. Além disso, aquele que é detentor de suprimento 
de fundos deve indicar os saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de 
contabilização e reinscrição da respectiva responsabilidade.
No que diz respeito à comprovação, os documentos comprobatórios das 
despesas efetuadas serão extraídos em nome da repartição onde o suprido esteja 
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em exercício, exigindo-se documento fiscal sempre que a operação estiver sujeita 
à tributação.
O servidor tem 30 dias para prestar contas do suprimento, todavia, se 
a importância do suprimento for aplicada até o encerramento do exercício 
financeiro, ou seja, até 31 de dezembro, a despesa deverá ser comprovada 
até 15 de janeiro seguinte.
Entretanto, se o suprido deixar de prestar contas no prazo estabelecido, 
deverá ser procedida à tomada de contas especial, sem prejuízo das provi-
dências administrativas para apuração das responsabilidades e imposição das pe-
nalidades cabíveis.
Em relação à prestação de contas da aplicação dos recursos de suprimento de 
fundos, deverá ser feita mediante apresentação dos seguintes documentos:
1) cópia do documento de concessão do suprimento;
2) 1ª via da nota de empenho da despesa;
3) extrato da conta bancária, se for o caso;
4) comprovantes das despesas realizadas, devidamente atestados e emitidos 
em data igual ou posterior à da entrega do numerário e anterior à data limite para 
aplicação, em nome do órgão onde o suprido esteja em exercício, a saber:
a) no caso de compra de material: nota fiscal de venda ao consumidor;
b) no caso de prestação de serviços por pessoa jurídica: nota fiscal de prestação 
de serviço;
c) no caso de prestação de serviço por pessoa física:
•	 recibo comum – se o credor não for inscrito no INSS;
•	 recibo de pagamento de autônomo (RPA) – se o credor for inscrito no INSS;
5) comprovante de recolhimento do saldo não utilizado, se for o caso.
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Caso exista algum eventual saldo não utilizado do suprimento de fundos, pe-
las unidades “off-line”, deverá ser recolhido, dentro do prazo estabelecido para 
a prestação de contas, à conta bancária da unidade gestora, mediante depósito 
direto na conta única – se no mesmo exercício da concessão –, ou ao Tesouro 
Nacional, no caso da União, mediante DARF – se em exercício posterior ao da 
concessão.
Assim, o saldo de suprimento de fundos das unidades “on-line” será, no exer-
cício, revertido ao limite de saque da mesma, mediante depósito direto na Conta 
Única; em exercício posterior, se constituirá em receita do Tesouro Nacional, no 
caso da União, mediante GRU.
Importante destacar que quando impugnada a prestação de contas, seja parcial, 
seja totalmente, a autoridade ordenadora deve determinar imediatas providên-
cias administrativas para apuração das responsabilidades e imposição das penali-
dades cabíveis, bem assim, promover a tomada de contas para julgamento pelo 
Tribunal de Contas, quando for o caso.
No que diz respeito à contabilização, o suprimento de fundos é contabilizado e 
incluído nas contas do ordenador como despesa realizada.
Por seu turno, as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplica-
ção indevida, constituirão anulação de despesa.
Finalmente, o último ato contábil formaliza-se pela baixa da responsabilidade do 
detentor junto ao SIAFI.
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Veja na esquematização abaixo um resumo:
própria
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Cartão de Pagamento do Governo Federal
O Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF) é um meio de pagamento 
que proporciona à Administração Pública mais agilidade, controle e modernidade na 
gestão de recursos. O CPGF é emitido em nome da Unidade Gestora, com identifi-
cação do portador, e somente pode ser usado para aquelas situações passíveis de 
enquadramento como Suprimento de Fundos.
De acordo com o Decreto n. 93.872/1986, compete ao Ministério da Fazenda o 
estabelecimento de valores limites para concessão de Suprimento de Fundos, bem 
como o limite máximo para despesas de pequeno vulto.
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RESUMO
•	 Restos a Pagar
São classificadas como Restos a Pagar as despesas que já foram empenhadas, 
mas que não foram pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processa-
das das não processadas.
Os “Processados” são os restos a pagar relativos às despesas cuja execução 
alcançou o estágio da liquidação, enquanto os “Não Processados” são os restos a 
pagar relativos às despesas cuja execução abrangeu apenas o estágio do empenho.
DESPESA EMPENHO
INSCRIÇÃO 
RESTOS 
A PAGAR 
PROCESSADOS
INSCRIÇÃO 
PELO VALOR 
DEVIDO
INSCRIÇÃO 
PELO VALOR 
ESTIMADO
INSCRIÇÃO RESTOS 
A PAGAR NÃO 
PROCESSADOS
VALIDADE ATÉ 
30/60 DO 2º ANO 
SUBSEQUENTE AO 
DA INSCRIÇÃO
SALDO 
EXISTENTE 
SERÁ 
CANCELADO
DIFERENÇA SERÁ 
EMPENHADA 
EM DESPESA 
DE EXERCÍCIOS 
ANTERIORES
LIQUIDAÇÃO
SIM SIM
SIM
N
Ã
O
N
Ã
O
N
Ã
O
VALOR 
CONHECIDO?
VALOR 
ESTIMADO < 
VALOR REAL?
•	 Despesas de Exercícios Anteriores
Classificam-se como despesas de exercícios anteriores aquelas que podem ser 
atendidas à conta de dotação específica consignada no orçamento anual do Estado 
ou em Créditos Adicionais, desde que reconhecido o direito do requerente, e ainda:
a) as despesas de exercícios JÁ encerradas para as quais o orçamento respec-
tivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, MASque, por 
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motivo superveniente, não tenha sido empenhado na época própria, DESDE que 
o fornecimento do material, a prestação do serviço ou execução da obra JÁ tenha 
efetivamente ocorrido.
b) aqueles Restos a Pagar com prescrição interrompida; e
c) os compromissos somente reconhecidos após o encerramento do exercício, 
DESDE QUE tenham decorrido de situação ou fato independente da vontade do or-
denador da despesa.
Resumindo:
•	 Dívida Flutuante
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.
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•	 Dívida Fundada
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 
doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de 
obras e serviços públicos.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações 
que permitam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os 
respectivos serviços de amortização e juros.
•	 Suprimento de Fundos
Excepcionalmente, a autoridade competente pode autorizar a realização de des-
pesa por meio de suprimento de fundos, quando essa não puder ser realizada pelo 
processo normal da execução orçamentária.
Assim, o suprimento de fundos é um procedimento que consiste na entrega de 
numerário a um servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria à 
despesa a realizar, que não possa subordinar-se ao processo orçamentário normal.
São consideradas situações passíveis de utilização de suprimento de fundos os 
seguintes casos:
1) para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços es-
peciais, que exijam pronto pagamento em espécie;
2) quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classifi-
car em regulamento e constar do ato de concessão; ou
3) para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo 
valor não ultrapasse os limites estabelecidos pela legislação.
Não pode ser concedido suprimento destinado a cobrir despesas de locomoção 
de servidor em viagem quando esse houver recebido diária.
Existem situações que exigem tratamento sigiloso. Esses casos obedecerão ao 
regime especial de execução.
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Não poderá ser concedido suprimento de fundos:
1) a responsável por dois suprimentos;
2) a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a ad-
quirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;
3) a responsável por suprimento de fundos que não tenha prestado contas de 
sua aplicação no prazo previsto; e
4) a servidor declarado em alcance ou que esteja respondendo a inquérito ad-
ministrativo.
Servidor em alcance é aquele que não tenha prestado contas de suprimento, 
no prazo regulamentar, ou cujas contas não tenham sido aprovadas em virtude de 
desvio, desfalque, falta ou má aplicação de dinheiro, bens ou valores confiados a 
sua guarda, verificados na prestação de contas.
Na aplicação do suprimento de fundos, observar-se-ão as condições e 
finalidades previstas no seu ato de concessão, que é a autorização do supri-
mento de fundos formalizada no documento de concessão, do qual constará o valor 
do suprimento, sua destinação, o nome do suprido e seu cargo/função, o prazo de 
aplicação, a data para prestação de contas e as assinaturas do ordenador de des-
pesa e do responsável pelo suprimento.
O prazo de aplicação do suprimento não poderá exceder a 90 dias nem ultrapas-
sar o exercício financeiro, devendo a prestação de contas da importância aplicada 
até 31 de dezembro ser apresentada até o dia 15 de janeiro subsequente. Além 
disso, aquele que é detentor de suprimento de fundos deve indicar os saldos em 
seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da res-
pectiva responsabilidade.
O servidor tem 30 dias para prestar contas do suprimento, todavia, se a im-
portância do suprimento for aplicada até o encerramento do exercício financeiro, 
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ou seja, até 31 de dezembro, a despesa deverá ser comprovada até 15 de janeiro 
seguinte.
Entretanto, se o suprido deixar de prestar contas no prazo estabelecido, deve-
rá ser procedida à tomada de contas especial, sem prejuízo das providências 
administrativas para apuração das responsabilidades e imposição das penalidades 
cabíveis.
Resumindo temos o seguinte fluxo:
[Sem devolução]
[Devolução
Integral]
[Com
devolução]
[Else]
Empenho
Devolução de 
suprimentos 
não aplicados
Transferência 
para CTU
Aprovação de pres-
tação de contas
Estorno de 
inscrição em diver-
sos responsáveis
Inscrição em diver-
sos responsáveis
Liquidação/
reconhecimento
Programação 
de desembolso
Pagamento
Prestação de
contas aprovada
Período para 
prestação de 
contas expirado
Prestação de
contas aprovada
Prestação de 
contas reprovada
Espero que tenha gostado da aula!
Vamos agora fazer mais questões, pois, como diria Vaibhav Shah: “Sempre que 
você vir uma pessoa de sucesso, você sempre verá as glórias, nunca os sacrifícios 
que os levaram até ali”.
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MAPA MENTAL
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ordenador
compromissos
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) A procuradoria-geral de deter-
minado estado da Federação adquiriu um computador, tendo o processamento des-
sa despesa ocorrido da seguinte forma: empenho: 9/12/2018; recebimento do 
computador: 29/12/2018; pagamento da despesa: 19/1/2019.
Nesse caso, de acordo com as normas previstas na Lei n. 4.320/1964, o registro 
dessa despesa em 31/12/2018 estaria correto caso tivesse sido feito como dívida 
flutuante.
Questão 2 (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) A procuradoria-geral de deter-
minado estado da Federação adquiriu um computador, tendo o processamento des-
sa despesa ocorrido da seguinte forma: empenho: 9/12/2018; recebimento do 
computador: 29/12/2018; pagamento da despesa: 19/1/2019.
Nesse caso, de acordo com as normas previstas na Lei n. 4.320/1964, o registro des-
sa despesa em 31/12/2018 estaria correto caso tivesse sido feito como dívida ativa.
Questão 3 (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) A procuradoria-geral de deter-
minado estado da Federação adquiriu um computador, tendo o processamento des-
sa despesa ocorrido da seguinte forma: empenho: 9/12/2018; recebimento do 
computador: 29/12/2018; pagamento da despesa: 19/1/2019.
Nesse caso, de acordo com as normas previstas na Lei n. 4.320/1964, o registro 
dessa despesa em 31/12/2018 estaria correto caso tivesse sido feito como restos 
a pagar processados.
Questão 4 (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019) As seguintes situações se referem 
a determinado ente público.
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I – Precatórios alimentícios emitidos em dezembro de 20X1 serão pagos em ja-
neiro de 20X2.
II – Em janeiro de 20X2 serão recebidos e pagos os medicamentos adquiridos em 
dezembro de 20X1.
III – Materiais escolares adquiridos e recebidos em dezembro de 20X1 serão pa-
gos também em dezembro de 20X1.
As situações apresentadas em I, II e III correspondem, na data de 31 dezembro de 
20X1, respectivamente, a
a) restos a pagar, restos a pagar processados e despesa empenhada.
b) restos a pagar processados, restos a pagar não processados e despesa paga.
c) restos a pagar processados, despesa de exercícios anteriores e despesa paga.
d) restos a pagar não processados, restos a pagar processados e despesa empe-
nhada.
e) restos a pagar não processados, despesa paga e despesa paga.
Questão 5 (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) A respeito das receitas 
extraorçamentárias, julgue o item.
Ao efetuar o pagamento de restos a pagar, o ente público está convertendo uma 
despesa extraorçamentária em uma despesa orçamentária.
Questão 6 (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) No que se refere às 
despesas públicas, julgue o item.
Uma despesa empenhada e não paga no exercício social em que havia sido prevista 
integra os restos a pagar e será classificada como despesa extraorçamentária do 
exercício em que se der o seu efetivo pagamento.
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Questão 7 (CESPE/PREF-MANAUS/PROCURADOR/2018) Acerca da Lei n. 4.320/1964 
e das receitas e despesas públicas, julgue o próximo item.
Obedecendo, sempre que possível, à ordem cronológica, o município poderá reali-
zar despesa para pagar compromissos reconhecidos após o encerramento do exer-
cício correspondente, desde que o faça à conta de dotação específica consignada 
no orçamento discriminada por elementos.
Questão 8 (CESPE/PREF-MANAUS/PROCURADOR/2018) Acerca da Lei n. 
4.320/1964 e das receitas e despesas públicas, julgue o próximo item.
O suprimento de fundos, também conhecido como regime de adiantamento, não 
pode ser autorizado para servidor público em alcance, ou seja, aquele que ainda 
não obteve aprovação no estágio probatório.
Questão 9 (CESPE/IPHAN/ANALISTA/2018) A respeito dos mecanismos de exe-
cução e controle orçamentários, julgue o item que se segue.
Caso um servidor aplique recursos recebidos por meio de suprimentos de fundos 
em finalidade diversa da definida pelo ato de concessão, o ordenador de despesa 
que concedeu o suprimento estará isento de responsabilidades sobre o ato.
Questão 10 (CESPE/IPHAN/ANALISTA/2018) A respeito dos mecanismos de exe-
cução e controle orçamentários, julgue o item que se segue.
O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas de exercícios anterio-
res cabe à autoridade competente para empenhar a despesa.
Questão 11 (CESPE/IPHAN/ANALISTA/2018) A respeito dos mecanismos de exe-
cução e controle orçamentários, julgue o item que se segue.
Determinada despesa pode ser inscrita em restos a pagar não processados mesmo 
que o serviço a que ela se refere tenha sido prestado.
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Questão 12 (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Com relação à despesa pública, 
julgue o item subsequente.
Na inscrição dos restos a pagar, é vedado o registro de beneficiários específicos.
Questão 13 (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Com relação à despesa pública, 
julgue o item subsequente.
A tomada de contas de suprimento de fundo concedido é automática, e será reali-
zada tão logo cessem os motivos da concessão.
Questão 14 (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Julgue o item a seguir, a respeito da 
composição e das variações do patrimônio público e da mensuração dos seus elementos.
Na concessão de suprimento de fundos, a variação patrimonial diminutiva é reco-
nhecida no mesmo instante da liquidação, uma vez que o fato gerador consiste no 
ato do ordenador de despesa que autoriza a entrega do adiantamento.
Questão 15 (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018-ADAPTADA) Julgue:
As restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, consti-
tuirão anulação de despesa, caso sejam recolhidas após o encerramento do exercício.
Questão 16 (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018-ADAPTADA) Julgue:
A comprovação dos saldos de suprimento de fundos aplicados até o dia 31 de de-
zembro do exercício financeiro anterior deve ser feita até 31 de janeiro do exercício 
financeiro corrente.
Questão 17 (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018-ADAPTADA) Julgue:
É vedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de suprimento 
de fundos.
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Questão 18 (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018-ADAPTADA) Julgue:
É vedada a concessão de suprimento de fundos a servidor que tenha a seu cargo a 
guarda ou a utilização do material a adquirir, em qualquer hipótese.
Questão 19 (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018-ADAPTADA) Julgue:
A concessão de suprimento de fundos se destina a despesas que não possam su-
bordinar-se ao processo normal de aplicação, e prescinde de empenho prévio.
Questão 20 (CESPE/MPE-PI/ANALISTA/2018) De acordo com a Lei n. 4.320/1964, 
na administração pública, as despesas de pequeno vulto podem ser viabilizadas por 
meio de suprimentos de fundos.
Conforme essa lei, o suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a 
servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria.
Questão 21 (CESPE/MPE-PI/ANALISTA/2018) De acordo com a Lei n. 4.320/1964, 
na administração pública, as despesas de pequeno vulto podem ser viabilizadas por 
meio de suprimentos de fundos.
Conforme essa lei, o suprimento de fundos poderá ser concedido a qualquer servi-
dor, desde que este ocupe cargo de confiança.
Questão 22 (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) Julgue o item que se segue, relativo 
às receitas e despesas públicas.
No final do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas deverão 
ser inscritas em restos a pagar e, assim, constituirão dívida flutuante.
Questão 23 (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) Com relação a restos a pagar e a su-
primento de fundos, julgue o item a seguir.
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O pagamento de restos a pagar processados corresponde a uma despesa orçamen-
tária da entidade.
Questão 24 (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa 
orçamentária, julgue o item.
O suprimento de fundos é caracterizado como um adiantamento de valores que se 
faz a um servidor para futura prestação de contas e que não constitui uma despesa 
orçamentária.
Questão 25 (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa 
orçamentária, julgue o item.
São restos a pagar apenas as despesas regularmente empenhadas e liquidadas, 
do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro.
Questão 26 (CESPE/STM/ANALISTA/2018) Julgue o item que se segue, relativo 
às receitas e despesas públicas.
O ato de suprimento de fundos constitui uma despesa orçamentária, embora a des-
pesa patrimonial correspondente deva ocorrer somente em momento futuro.
Questão 27 (CESPE/STM/TÉCNICO/2018) Com relação a restos a pagar e a su-
primento de fundos, julgue o item a seguir.
O servidor declarado em alcance para suprimento de fundos é aquele cujas contas 
foram prestadas no prazo regulamentar e, em seguida, aprovadas.
Questão 28 (CESPE/ABIN/OFICIAL/2018) A empresa X foi contratada para exe-
cutar uma obra de dez milhões de reais em dezembro, no final do exercício finan-
ceiro do ano anterior. A ordem de serviço emitida previu o início da obra no mês de 
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janeiro do ano seguinte. Foram empenhados cinco milhões em dezembro, quando 
da assinatura do contrato, tendo o valor sido inscrito em restos a pagar. O restante 
do valor da obra, que estava previsto no orçamento do exercício financeiro seguin-
te, foi empenhado no início do ano. A empresa X executou um milhão de reais em 
serviços e abandonou a obra em março. A administração então convidou a segunda 
colocada no certame, a empresa Y, para concluir o objeto do contrato. A empresa 
Y prontamente aceitou.
A respeito da situação hipotética apresentada, julgue o item subsequente.
Os quatro milhões restantes inscritos em restos a pagar devem ser anulados e no-
vamente empenhados para a empresa Y executar a obra.
Questão 29 (CESPE/ABIN/OFICIAL/2018) Com relação aos mecanismos de ad-
ministração, programação, execução e controle dos recursos orçamentários, julgue 
o item subsequente.
Se determinado suprimento de fundos não for integralmente aplicado, o saldo re-
manescente será recolhido ao Tesouro Nacional e constituirá, obrigatoriamente, 
receita orçamentária.
Questão 30 (CESPE/ABIN/OFICIAL/2018) Com relação aos mecanismos de ad-
ministração, programação, execução e controle dos recursos orçamentários, julgue 
o item subsequente.
Será automaticamente cancelada a despesa regularmente originada a partir de 
emissão de nota de empenho não inscrita pelo gestor competente em restos a pa-
gar até o final do exercício financeiro.
Questão 31 (CESPE/FUB/ADMINISTRADOR/2018) Acerca dos mecanismos téc-
nicos utilizados na administração do orçamento público, julgue o item a seguir.
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Se alguma parcela de suprimento de fundos concedida for restituída sem utilização, 
a despesa correspondente deverá ser obrigatoriamente anulada.
Questão 32 (CESPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018) Se a dívida fundada de determi-
nado órgão sofrer elevação em decorrência de atualização cambial, então o registro 
dessa ocorrência deverá ser feito mediante débito na conta de
a) decréscimos patrimoniais — atualização da dívida.
b) provisão para perdas na dívida passiva.
c) interferência passiva extraorçamentária.
d) passivo compensado — valores e títulos.
e) passivo exigível a longo prazo — dívida fundada.
Questão 33 (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017-ADAPTADA) Julgue:
Restos a pagar são despesas pendentes de empenho e pagamento quando do en-
cerramento do exercício financeiro.
Questão 34 (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017-ADAPTADA) Julgue:
A despesa com inscrição em restos a pagar cancelada constitui uma despesa de 
exercício anterior se o direito do credor ainda estiver em vigor.
Questão 35 (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017-ADAPTADA) Julgue:
Os restos a pagar e os serviços da dívida são exemplos de dívida fundada.
Questão 36 (CESPE/TRT-7/ANALISTA/2017) Em cada uma das opções a seguir é 
apresentada uma situação hipotética acerca do suprimento de fundos seguida de 
uma assertiva a ser julgada. Assinale a opção correspondente à assertiva correta.
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a) Um servidor de tribunal necessita fazer despesas de caráter sigiloso. Nesse 
caso, o servidor nãopoderá utilizar suprimento de fundos para pagamento dessas 
despesas, pela ausência de previsão.
b) Um servidor de TRT é responsável por dois suprimentos de fundos. Nessa situ-
ação, não há impedimento para que se conceda um terceiro suprimento de fundos 
ao mesmo servidor.
c) Um servidor de TRT não apresentou, no prazo devido, as contas da aplicação 
de determinado suprimento de fundos que estava sob sua responsabilidade. Nessa 
situação, não há impedimento para a concessão de novo suprimento de fundos ao 
servidor, pois o impedimento só ocorreria no caso de rejeição das suas contas.
d) Em determinada repartição de um TRT, um único servidor é responsável pela 
guarda e pela utilização de seus materiais. Nessa situação, não há óbice para a 
concessão de suprimento de fundos a esse servidor, mesmo que seja para adquirir 
materiais que fiquem sob sua guarda.
Questão 37 (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue:
Se um órgão público reconhecer dívida referente a exercício financeiro já encerrado, 
a despesa poderá ser inscrita na conta de despesas de exercícios anteriores, ainda 
que o orçamento respectivo não consignasse crédito próprio para o pagamento.
Questão 38 (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue:
Caso o responsável por determinado suprimento de fundos restitua parte dos re-
cursos recebidos após o encerramento do exercício em que se deu o suprimento, 
o valor restituído será contabilizado como receita orçamentária.
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Questão 39 (CESPE/TRE-PI/ANALISTA/2016) Julgue:
Suprimento de fundos é a autorização de execução orçamentária que, pela sua ex-
cepcionalidade, não possui dotação orçamentária específica.
Questão 40 (CESPE/CGE-PI/AUDITOR/2015) No que se refere aos procedimen-
tos de execução orçamentária e financeira e àqueles aplicáveis aos suprimentos de 
fundos, julgue o item subsecutivo.
Da mesma forma que acontece no processo licitatório, a despesa executada por 
meio de suprimento de fundos deve garantir a aquisição mais vantajosa para a ad-
ministração pública.
Questão 41 (CESPE/TCE-RN/INSPETOR/2015) Julgue o próximo item, relaciona-
do a receitas e despesas públicas.
Como um suprimento de fundos é um adiantamento que deve ser empregado no 
pagamento de despesas específicas, que deverão ser alvo de uma prestação de 
contas, a concessão do suprimento gera uma despesa orçamentária.
Questão 42 (CESPE/MPOG/ATA/2015) A respeito de suprimento de fundos, res-
tos a pagar e despesas de exercícios anteriores, julgue o item subsecutivo.
Despesa com bebidas alcoólicas em recepções oficiais poderá ser realizada com 
recursos públicos mediante suprimento de fundos.
Questão 43 (CESPE/MJ/ADMINISTRADOR/2013) Com relação ao Sistema Inte-
grado de Administração Financeira (SIAFI), à Conta Única do Tesouro e ao supri-
mento de fundos, julgue o item seguinte.
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A utilização do cartão de pagamento do governo federal como mecanismo de mo-
vimentação financeira de suprimento de fundos dispensa a emissão prévia do em-
penho da despesa.
Questão 44 (CESPE/MJ/ADMINISTRADOR/2013) Com relação aos instrumentos 
de segurança do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) e à despe-
sa de suprimento de fundos, julgue o item subsecutivo.
Tratando-se de obras e serviços de engenharia, os limites máximos para cada ato 
de concessão de suprimento de fundos, tanto por meio do cartão de pagamento 
quanto mediante depósito em conta corrente, são idênticos.
Questão 45 (CESPE/TCU/TFCE/2012) O suprimento de fundos refere-se aos 
adiantamentos para despesas de pequeno vulto no âmbito da administração públi-
ca. A esse respeito, julgue o item que se segue.
O cartão de pagamento do governo federal, instrumento de pagamento emitido em 
nome da unidade gestora, poderá ser utilizado na aquisição de materiais e contra-
tação de serviços enquadrados como suprimento de fundos.
Questão 46 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação às receitas e às des-
pesas públicas, julgue o item subsecutivo.
Situação hipotética: Em 2016, o órgão público X empenhou R$ 1.000.000 em favor 
do fornecedor YZ Ltda., para a importação de máquinas. As máquinas não foram 
entregues no prazo e o empenho foi cancelado ao final do exercício. Em 2017, 
o fornecedor entregou as máquinas e apresentou a fatura, alegando que o atraso 
ocorrera por conta de problemas alfandegários.
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Assertiva: Nessa situação, o órgão X deverá fazer a inscrição em restos a pagar 
relativos ao orçamento de 2017 para efetuar a liquidação e o pagamento do res-
pectivo débito com o fornecedor.
Questão 47 (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue o item seguinte, relativo a 
receitas e despesas públicas.
Se empenhos referentes à determinada obra pública, cuja execução esteja previs-
ta para mais um exercício financeiro, não puderem ser pagos até 31/12 de cada 
ano, eles deverão ser inscritos em restos a pagar no exercício em que tiverem sido 
empenhados.
Questão 48 (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Considerando o disposto na Lei 
n. 4.320/1964, julgue o item subsequente.
As despesas empenhadas e não pagas até o dia 31 de dezembro e que estejam 
liquidadas devem ser registradas por exercício e por credor na categoria restos a 
pagar processados.
Questão 49 (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) A respeito do processo de orça-
mentação, julgue o item subsequente.
Restos a pagar são despesas empenhadas e não pagas no exercício. Seu impacto 
orçamentário ocorre no exercício corrente e o financeiro, no exercício posterior.
Questão 50 (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2016) Com referência à contabilidade 
aplicada ao setor público, julgue o item subsequente.
Com a adoção do regime de competência, sob o enfoque patrimonial, os restos a 
pagar não devem ser classificados como receita extraorçamentária.
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GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. b
5. E
6. C
7. C
8. E
9. E
10. C
11. C
12. E
13. E
14. E
15. E
16. E
17. C
18. E
19. E
20. C
21. E
22. C
23. E
24. E
25. E
26. C
27. E
28. E
29. E
30. E
31. E
32. a
33. E
34. C
35. E
36. d
37. C
38. C
39. E
40. C
41. C
42. C
43. E
44. E
45. C
46. E
47. E
48. C
49. C
50.E
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) A procuradoria-geral de deter-
minado estado da Federação adquiriu um computador, tendo o processamento des-
sa despesa ocorrido da seguinte forma: empenho: 9/12/2018; recebimento do 
computador: 29/12/2018; pagamento da despesa: 19/1/2019.
Nesse caso, de acordo com as normas previstas na Lei n. 4.320/1964, o registro 
dessa despesa em 31/12/2018 estaria correto caso tivesse sido feito como dívida 
flutuante.
Certo.
Exato! Note que na situação em tela é um caso de Restos a pagar Processados, já 
que o computador foi recebido em 29/12/2018, ou seja, a despesa já foi liquidada. 
Nessa toada, o mesmo deve ser classificado como Dívida Flutuante.
Questão 2 (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) A procuradoria-geral de deter-
minado estado da Federação adquiriu um computador, tendo o processamento des-
sa despesa ocorrido da seguinte forma: empenho: 9/12/2018; recebimento do 
computador: 29/12/2018; pagamento da despesa: 19/1/2019.
Nesse caso, de acordo com as normas previstas na Lei n. 4.320/1964, o registro 
dessa despesa em 31/12/2018 estaria correto caso tivesse sido feito como dívida 
ativa.
Errado.
Na verdade, temos na questão um caso de restos a pagar. Em primeiro lugar, tenha 
em mente que a dívida ativa é um DIREITO, ou seja, um ATIVO do Tesouro Nacio-
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nal perante terceiros, e não um PASSIVO. Além disso, temos um caso de um caso 
de restos a pagar processados, já que o computador foi recebido em 29/12/2018, 
ou seja, a despesa já foi liquidada.
Questão 3 (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) A procuradoria-geral de deter-
minado estado da Federação adquiriu um computador, tendo o processamento des-
sa despesa ocorrido da seguinte forma: empenho: 9/12/2018; recebimento do 
computador: 29/12/2018; pagamento da despesa: 19/1/2019.
Nesse caso, de acordo com as normas previstas na Lei n. 4.320/1964, o registro 
dessa despesa em 31/12/2018 estaria correto caso tivesse sido feito como restos 
a pagar processados.
Certo.
Exato! Temos um caso de um caso de Restos a pagar Processados, já que o com-
putador foi recebido em 29/12/2018, ou seja, a despesa já foi liquidada.
Questão 4 (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019) As seguintes situações se referem 
a determinado ente público.
I – Precatórios alimentícios emitidos em dezembro de 20X1 serão pagos em ja-
neiro de 20X2.
II – Em janeiro de 20X2 serão recebidos e pagos os medicamentos adquiridos em 
dezembro de 20X1.
III – Materiais escolares adquiridos e recebidos em dezembro de 20X1 serão pa-
gos também em dezembro de 20X1.
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As situações apresentadas em I, II e III correspondem, na data de 31 dezembro de 
20X1, respectivamente, a
a) restos a pagar, restos a pagar processados e despesa empenhada.
b) restos a pagar processados, restos a pagar não processados e despesa paga.
c) restos a pagar processados, despesa de exercícios anteriores e despesa paga.
d) restos a pagar não processados, restos a pagar processados e despesa empe-
nhada.
e) restos a pagar não processados, despesa paga e despesa paga.
Letra b.
Vamos classificar as assertivas e marcar a alternativa correspondente.
I – Tenha em mente que precatórios são pagamento devidos pela fazenda pública 
decorrentes de sentença judicial, e, dessa forma, tais despesas obrigatoriamente já 
passaram pela fase de liquidação. Como os restos a pagar processados referem 
a despesas já liquidadas, os valores relativos a precatórios devem ser incluídos 
em Restos a Pagar Processados.
II – Na segunda situação, temos a inclusão em Restos a Pagar Não Processa-
dos, já que a liquidação e o pagamento somente ocorrerão no exercício seguinte 
(janeiro 20X2).
III – Como refere-se a uma despesa que foi empenhada e paga no próprio exercí-
cio, deve ser considerada apenas como despesa paga.
Questão 5 (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) A respeito das receitas 
extraorçamentárias, julgue o item.
Ao efetuar o pagamento de restos a pagar, o ente público está convertendo uma 
despesa extraorçamentária em uma despesa orçamentária.
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Errado.
Como os Restos a pagar são despesas empenhadas, porém não pagas no mesmo 
exercício, a despesa inscrita em restos a pagar foi considerada despesa orça-
mentária no exercício em que foi empenhada. Desse modo, no exercício de 
pagamento, será classificada como despesa extraorçamentária. Além disso, não 
existe a convers
ão de uma despesa extraorçamentária em orçamentária no pagamento. A 
despesa só seria considerada orçamentária no exercício se fosse novamente em-
penhada.
Questão 6 (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) No que se refere às 
despesas públicas, julgue o item.
Uma despesa empenhada e não paga no exercício social em que havia sido prevista 
integra os restos a pagar e será classificada como despesa extraorçamentária do 
exercício em que se der o seu efetivo pagamento.
Certo.
A ideia básica é que a despesa inscrita em restos a pagar foi considerada despesa 
orçamentária no exercício em que foi empenhada, logo, no exercício de pagamen-
to, será classificada como despesa extraorçamentária. Se não fosse assim, a mes-
ma despesa seria contabilizada duas vezes.
Questão 7 (CESPE/PREF-MANAUS/PROCURADOR/2018) Acerca da Lei n. 4.320/1964 
e das receitas e despesas públicas, julgue o próximo item.
Obedecendo, sempre que possível, à ordem cronológica, o município poderá reali-
zar despesa para pagar compromissos reconhecidos após o encerramento do exer-
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cício correspondente, desde que o faça à conta de dotação específica consignada 
no orçamento discriminada por elementos.
Certo.
A resposta está

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