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Trabalho de Pesquisa Disciplina: Anatomia do Sistema Regulador. Assunto: Sistema Endócrino (Hormonal) Questões: 1-Conceituar Hormônios. Hormônios são substâncias químicas que controlam diversas funções do organismo. As glândulas endócrinas são aquelas que produzem substâncias que são lançadas diretamente no sangue. 2- Esquematizar sistema Endócrino, identificando local de cada Glândula Endócrino. 3-Citar os hormônios: 3.1-Adeno-Hipofise e Neuro-Hipofise: Os principais hormônios produzidos pela adeno-hipófise são o hormônio tireotrófico (TSH), que regula as atividades da glândula tireoide; o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que regula o córtex das suprarrenais; o hormônio folículo estimulante (FSH), que atua no crescimento dos folículos nos ovários e espermatozoides nos testículos; e o hormônio luteinizante (LH), que provoca a ovulação e a formação do corpo lúteo nos ovários e a produção de testosterona nos testículos. Além dos hormônios citados anteriormente, a adeno-hipófise secreta outros hormônios, são eles: a prolactina, que estimula a produção de leite durante a gravidez e no período de amamentação; e o hormônio do crescimento, também chamado de somatrotofina ou GH. A neuro-hipófise pode ser definida como uma expansão do hipotálamo e armazena e secreta dois hormônios, a oxitocina e o hormônio antidiurético (também conhecido como vasopressina). 3.2-Tireoide e Paratireóide: A tireoide produz a tiroxina e a tri-iodotironina, hormônios que possuem de três a quatro átomos de iodo em sua molécula. Os hormônios produzidos por essa glândula ajudam a manter normais a pressão sanguínea, o ritmo cardíaco, o tônus muscular e as funções sexuais. Algumas alterações na tireoide podem provocar o hipertireoidismo (a glândula produz hormônio em excesso) ou o hipotireoidismo (a produção de hormônios é deficiente). A calcitonina também é um hormônio produzido em pequenas quantidades pela tireoide. A tireóide produz o paratormônio, que atua no controle da taxa de cálcio no sangue. 3.3- Córtex da suprarrenais e medula das suprarrenais. Os principais hormônios produzidos e liberados pelas glândulas adrenais são: • Aldosterona: Atua no equilíbrio dos líquidos, especialmente de sódio e potássio no plasma sanguíneo. • Cortisol: Conhecido como o "hormônio do estresse", é responsável por controlar o estresse e atua na manutenção dos níveis de açúcar no sangue e da pressão arterial. • Adrenalina: Atua como um mecanismo de defesa do organismo, preparando-o para uma situação de emergência, especialmente em situações de estresse. • Noradrenalina: Contribui na preparação do corpo para uma determinada ação em momentos de sustos, surpresas ou fortes emoções. Medula: Porção central e mais escura da glândula, originária da neuroectoderme. Responsável por sintetizar e secretar os hormônios adrenalina e a noradrenalina, conforme estímulos do sistema nervoso. Córtex: Constitui até 90% da glândula, sendo a sua porção externa. Apresenta coloração amarelada, originária da mesoderme e formada por tecido epitelial. É subdividida em três partes (zona glomerulosa, fasciculada e reticular). Regula a produção dos hormônios aldosterona, cortisol e os sexuais. 3.4-Pâncreas: O pâncreas produz dois hormônios importantes na regulação da taxa de glicose (açúcar) no sangue: a insulina e o glucagon. A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. 3.5 Ovários e testículos. Chamados de hormônios sexuais, os hormônios produzidos pelas gônadas controlam o ciclo reprodutivo e o comportamento sexual, sendo que os testículos produzem a testosterona, enquanto que os ovários produzem o estrógeno e a progesterona. 4- Explicar a função dos seguintes Hormônios: 1- prolactina: possui como principal função desencadear a produção de leite pelas glândulas mamárias durante a lactação. Atualmente são descritos mais de 300 funções exercidas pela prolactina em humanos e outros animais, por exemplo, além de estimular a produção de leite em mamíferos e aves a prolactina estimula a regulação osmótica em peixes. Dessas diversas funções, outras principais são: 1) Reprodução A prolactina impede a reprodução durante a lactação, quando seus níveis estão mais altos, por inibir a liberação do hormônio liberador de gonadotropina hipotalâmica (GnRH) e impedir a ovulação pela inibição direta da atividade da enzima aromatase ovariana. Durante a gestação, ela também influencia na progressão da gravidez. 2) Metabolismo Produz diversos efeitos no metabolismo da glicose e dos lipídios. A prolactina aumenta a sensibilidade a insulina e as funções dos adipócitos. No entanto, em casos de hiperprolactinemia, o excesso desse hormônio auxilia no desenvolvimento de diabetes mellitus e obesidade. 3) Osmorregulação A prolactina causa diminuição da excreção renal de sódio e potássio e aumento da liberação de cloreto de sódio no suor. Além disso, aumenta a absorção intestinal de água e íons. 4) Sistema imunológico A prolactina diminui a imunidade da mãe se os níveis estiverem elevados durante a gestação, favorecendo sua manutenção. 2-GH ou STH: Este hormônio apresenta diversas funções, sendo fundamental para o crescimento de uma pessoa, desde os primeiros anos de vida até que ocorra o fechamento das cartilagens de crescimento dos ossos (epífise), processo que ocorre entre os 15 aos 20 anos de idade. Além disso, apresenta as seguintes funções: • Aumento da síntese protéica (especialmente nos músculos e ossos): ocorre porque o GH aumenta o transporte de aminoácidos através da membrana celular, aumenta a produção de RNA e aumenta os ribossomos intracelulares. Conseqüentemente, haverá melhores condições para que as células sintetizem mais proteínas. • Aumento da utilização de gordura por parte das células para gerarem energia, além de uma maior demanda de ácidos graxos dos tecidos adiposos para que estes sejam utilizados pelas células; • Reduz o consumo de glicose hepática (efeito oposto da insulina); • Retenção de sódio e eletrólitos; • Aumento da absorção intestinal e eliminação renal de cálcio. 3-TSH ou Tireotropico: Sua produção se dá nos tireotrofos da adeno-hipófise quando sob estimulação hipotalâmica (TRH), e o aumento na concentração de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) reduz a secreção de TSH. Apresenta meia vida de 30 a 50 minutos e determina a produção e liberação de iodotironinas na tireóide, além de hipertrofia do epitélio secretor devido ao aumento do metabolismo e da síntese de RNAm. O mecanismo de ação do hormônio em questão na tireóide abrande o aumento do AMPc intracelular, levando, entre outras respostas, ao aumento da captação de iodo; estimula também a quebra de tireoglobulina. Sua secreção é modulada pela retroalimentação dos hormônios tireoidianos, além de ser suprida pela dopamina, somatostatina e glicocorticóides; no entanto, o estimulador principal da secreção de TSH é o frio. O fato de o centro termorregulador ser próximo do hipotálamo com a região de síntese do TRH torna mais fácil o engrandecimento na produção de calor por meio do aumento do metabolismo em resposta à queda da temperatura corporal. Além dos glicocorticóides, a privação alimentar pode reduzir a atividade do eixo hipotálamo-hipófise-tireóide. A secreção de TSH é pulsátil e circadiana. A primeira (pulsátil) caracteriza-se por flutuações no intervalo de 1 a 2 horas. Todavia, devido à baixa amplitude destas secreções e ao fato de sua meia-vida ser relativamente longa, as concentrações séricas desse hormônio apresenta variação mínima. Já a variação circadiana caracteriza-se por um pico noturno que antecede o começo do sono e, aparentemente, depende do ritmo do cortisol e das flutuações dos hormônios tireoidianos. Caso o sono seja atrasado, o pico de TSH torna-se maior e mais prolongado. Contrariamenteacontece quando se dorme mais cedo. 4-ACTH-Adrenocorticotropico: O ACTH possui meia-vida de 6 minutos e é responsável por estimular a síntese e secreção de cortisol ou corticosterona pelo córtex da adrenal. O mecanismo de ação desse hormônio é mediado pela interação com receptores específicos, ativando o sistema adenilciclase e a vida do fosfatilinosil. A ligação do ACTH ao receptor pode definir tanto a secreção de glicocorticóides quanto de esteróides sexuais. Em concentrações elevadas pode promover lipólise, estimular a captação de glicose e aminoácidos pelo tecido muscular, aumentar a secreção do hormônio do crescimento (GH) e estimular a secreção de insulina. A secreção do ACTH aumenta em situações de estresse. A elevação de sua secreção, na presença de endotoxinas, é mediada pelas citocininas sintetizadas perifericamente ou no hipotálamo, que estimula a secreção do hormônio liberador de corticotrofina (CRH). A inibição da secreção de ACTH depende de retroalimentação dos esteróides da adrenal sobre o hipotálamo. Outro mecanismo regulador é a variação circadiana, com padrão diurno acentuado, no caso dos seres humanos. Os opiódes inibem a secreção de ACTH por ação direta ou indireta sobre os neurônios secretores de CRH. A concentração aumentada de glicocorticóides reduz a sensibilidade hipofisária ao fator CRH, diminuindo a resposta ao estresse. Além de reduzir o numero de receptores para CRH nos corticotrofos, os glicocorticóides também inibem a polimerização do RNAm, diminuindo a expressão da pró-opiomelanocotina (POMC). Esta, por sua vez, é uma grande proteína, normalmente sintetizada na hipófise intermediária, precursora do ACTH. 5-FSH (Hormonio Folículo Estimulante): Quando o FSH se liga aos receptores das células de Sertolli e as células granulosas dos ovários, ele estimula elas produzirem inibina, estradiol e outras proteínas essenciais à gametogênese. Na mulher, o FSH é responsável pelo crescimento e maturação dos folículos ovarianos durante a ovogênese. Uma resposta positiva é exercida sobre o hipotálamo e sobre a pituitária durante a fase folicular do ciclo ovariano, resultando em um pico de LH e liberação de FSH, o que faz com que o folículo de Graaf se rompa e libere o óvulo, resultando na ovulação. A secreção de LH e FSH diminui durante a fase lútea. No homem, o FSH atua durante a espermatogênese. O FSH é utilizado em algumas técnicas de fertilização para induzir a ovulação. 6-LH- Luteinizante: O hormônio luteinizante, também chamado de LH, é um hormônio produzido pela hipófise e que, nas mulheres, é responsável pelo amadurecimento dos folículos, ovulação e produção de progesterona, possuindo papel fundamental na capacidade reprodutiva da mulher. Nos homens, o LH também está diretamente relacionado à fertilidade, atuando diretamente nos testículos e influenciando a produção de espermatozoides. No ciclo menstrual, o LH se encontra em maiores concentrações durante a fase ovulatória, no entanto está presente em toda a vida da mulher, possuindo diversas concentrações de acordo com a fase do ciclo menstrual. Além de ter papel importante na verificação da capacidade reprodutiva de homens e mulheres, a concentração de LH no sangue auxilia no diagnóstico de tumores na hipófise e alterações nos ovários, como a presença de cistos, por exemplo. Neuro-Hipofise: 1-Ocitocina: Suas funções mais conhecidas são o estímulo da contração uterina no parto e a ejeção do leite na lactação. No entanto, várias outras funções estão sendo associadas a ocitocina, como estímulo do cuidado parental e do vínculo materno e social, melhora do estresse e ansiedade, atuação no orgasmo, entre outros. 2-ADH-Vasopressina: A principal função do ADH é controlar a osmolalidade e o volume dos líquidos corporais. Os neurônios secretores são ativados em conseqüência do aumento na pressão osmótica ou redução da pressão hidrostática sanguínea. A liberação desse hormônio suscita um potente efeito vasoconstritor, fazendo com que a retenção de água aumente, atuando como hormônio antidiurético. O aumento da permeabilidade dos túbulos coletores e dos ramos espesso ascendente da alça de Henle, resultante da exposição das aquaporinas na membrana apical, possibilita a difusão da água encontradas nas células dos túbulos para a região medular do rim. O ADH atua na adeno-hipófise simultaneamente com o hormônio liberador de corticotrofina (CHR), determinando a liberação de hormônio adenocorticotrófico (ACTH). Adiabetes insípida pode ser resultante da falta de secreção de ADH ou por ausência de receptores renais para o ADH. Outro tipo raro dessa diabetes tem sido descrita durante a gestação e é causada por uma excessiva degradação do ADH por uma enzima sintetizada na placenta. 5- orar a função das Glândulas: 1-TSH- T3eT4: T3 e T4 respectivamente, triiodotironina e tiroxina, que têm a função de aumentar ou acelerar o metabolismo celular. Esta glândula também secreta o hormônio calcitonina que é importante para o metabolismo do cálcio. Apenas o T3 e T4 apresentam iodo em sua composição. 2-Adrenalina e noradrenalina: A noradrenalina é responsável e relaciona-se com diversas funções no corpo. A função primordial do seu mecanismo de ação é preparar o corpo para uma determinada ação. Por isso, é conhecida como uma substância de "luta ou fuga". Em resposta ao estresse, o organismo libera a noradrenalina e a adrenalina nos momentos de sustos, surpresas ou fortes emoções. Nesse momento, os dois hormônios desencadeiam uma série de reações por todo o corpo, como: • constrição dos vasos sanguíneos; • respiração mais rápida; • aumento das pupilas; • aceleração dos batimentos cardíacos. •A noradrenalina atua na manutenção dos batimentos cardíacos, nos níveis de glicose e pressão sanguínea. •Também age no cérebro e regula atividades como o sono e emoções. Em grandes quantidades, proporciona sensação de bem-estar. Enquanto em pequenas quantidades relaciona-se com o surgimento de sintomas da depressão. •A noradrenalina também relaciona-se com processos cognitivos de aprendizagem, criatividade e memória. •A noradrenalina mantém o corpo em alerta e atenção durante o dia e durante o sono os seus níveis diminuem. Da mesma forma que a noradrenalina, a adrenalina é hormônio do corpo humano, secretado pela glândulas suprarrenais. A adrenalina é liberada em casos de estresses extremos e serve como um mecanismo de defesa para uma ação rápida do organismo. Apesar de terem funções semelhantes, as duas substâncias atuam de forma independente. A noradrenalina é produzida antes da adrenalina. 3-Cortisol e Aldosterona: Aldosterona: Atua no equilíbrio dos líquidos, especialmente de sódio e potássio no plasma sanguíneo. Cortisol: Conhecido como o "hormônio do estresse", é responsável por controlar o estresse e atua na manutenção dos níveis de açúcar no sangue e da pressão arterial. 4-Insulina e Glucagon: Esses dois hormônios possuem efeitos antagônicos, ou seja, atividade fisiológica inversa. Enquanto a insulina tem sua atuação voltada para a absorção de glicose pelas células do fígado, músculos esqueléticos e tecido adiposo, diminuindo sua concentração em razão da retirada de glicose do sangue. o glucagon, com atividade estimulante oposta, faz aumentar o teor de glicose na corrente sanguínea a partir da quebra do glicogênio (substância de reserva energética). Desta forma, conforme a necessidade do organismo, o pâncreas é requisitado a secretar insulina ou glucagon, dependendo da atividade metabólica a ser desenvolvida, utilizando energia das ligações químicas liberadas pelo catabolismo da glicose durante a respiração celular ou processo de fermentação lática. 5-Estrogeno, Progesterona: O estrogênio controla o desenvolvimento das glândulas mamárias e do útero, durante a puberdade e estimula o desenvolvimento do revestimento uterino durante o ciclo menstrual. A progesterona,ao contrário do estrogênio, não exerce atividade sobre a determinação das características sexuais femininas. A atividade da progesterona é preparar o útero para uma possível gestação, recebendo o óvulo fecundado e estimulando a produção de leite. A progesterona foi a base do desenvolvimento de anticoncepcionais orais, e, combinados com estrógenos, promove a inibição da ovulação, prevenindo a maturidade folicular, pois inibe a secreção de gonadotropinas pela hipófise. Ela é fundamental nos processos de menstruação, fecundação, transporte e implantação do óvulo fertilizado, manutenção da gravidez e lactação. 6- Testosterona. A testosterona é um hormônio que tem efeito sem igual, no corpo inteiro de um homem. Ela é produzida nos testículos e nas suprarenais. É para o homem, o que estrógeno é para mulher. A testosterona ajuda a produzir proteínas e é essencial para o comportamento sexual normal e para as ereções.
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