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Trabalho de Penal (1)

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Prezados alunos,
1) Estudar nos links abaixo as teses dos STJ sobre crimes contra a administração pública:
https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%2057:%20CRIMES%20CONTRA%20A%20ADMINISTRA%C7%C3O%20P%DABLICA
https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%2081:%20CRIMES%20CONTRA%20A%20ADMINISTRA%C7%C3O%20P%DABLICA%20-%20II
2) Assistir no youtube as seguintes aulas sobre crimes contra a administração pública:
https://www.youtube.com/watch?v=4D0BqZ96abY
https://www.youtube.com/watch?v=POzpNii1gCk
https://www.youtube.com/watch?v=v3BXcAu2kRM
3) Resolver as seguintes questões:
1. (MP/SP 2015) No caso de o extraneus participar, mediante instigação e auxílio material, de um crime de peculato-apropriação praticado por seu irmão funcionário público:
a) Responderá por apropriação indébita, tendo em vista lhe faltar a qualidade de funcionário público.
b) Responderá por apropriação indébita, pois aplicável o disposto no § 2º do art. 29 do Código Penal, já que quis participar de crime menos grave.
c) Não responderá por nenhum crime, pois, não sendo funcionário público, sua participação é atípica nos chamados crimes funcionais.
d) Responderá por peculato-apropriação, pois, apesar de não ser funcionário público, esta qualidade, por ser elementar do crime, a ele se comunica.
Justificativa: Trata-se de crime de concurso necessário, pois reclama a presença de ao menos 2 pessoas: o particular e o funcionário público. Há a necessidade de imputação do peculato a todos os sujeitos que de qualquer modo concorram para o crime, sejam eles funcionários públicos ("intraneus") ou particulares ("extraneus"). Apesar de a qualidade de funcionário público ter natureza pessoal, comunica-se a todos os agentes, por se tratar de elementar do delito (CP, art. 30).
Observação: caso a atitude do funcionário público ocorra de forma culposa (negligência, imperícia), haverá peculato culposo para o funcionário público (CP, art. 312, par. 2) e furto para o particular (CP, art. 155), não havendo neste caso concurso de pessoas.
Exemplo: funcionário público esquece de trancar a porta e particular entra e subtrai bens.
e) Responderá por peculato-apropriação, pois, apesar de não ser funcionário público, esta qualidade, por ser circunstância objetiva do crime, a ele se comunica.
2) José, funcionário público, ciente de que seu subordinado cometeu determinada infração no exercício do cargo, deixou, por indulgência, de responsabilizá-lo. Neste caso José cometeu o seguinte crime:
a) Favorecimento pessoal;
b) Prevaricação;
c) Condescendência criminosa;
Justificativa: É um dos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração. Consiste em deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. Pena: detenção, de 15 dias a um mês, ou multa (artigo 320 do Código Penal). 
d) Corrupção passiva
3. (Magistratura – TJ/RS 2009) Entre o feixe de sanções passíveis de aplicação ao servidor público que pratica ato de improbidade encontram-se:
a) perda da função pública e a proibição de comerciar.
b) perda da função pública e dos direitos políticos.
c) suspensão dos direitos políticos e a declaração pública de idoneidade.
d) indisponibilidade dos bens e a perda dos direitos políticos.
e) suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública.
Justificativa: Em consonância com o artigo 12ª da Lei 8.429/1992, que dispõe sobre quais são as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito durante o percurso de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta estão:
Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.
Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.
Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.
Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.	
Lembrando que só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
4. Nos crimes praticados com violação do dever para com a administração pública, cabível a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a: 
a) 04 (quatro) anos.
b) 01 (um) ano.
Justificativa: Conforme o artigo 92 do Código Penal, após o transito em julgado da sentença se tem como efeitos de condenação:
I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: 
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; 
c) 06 (seis) meses.
d) 02 (dois) anos.
e) 03 (três) anos.
5. (FGV – XII Exame Unificado / 2013) Lucas, funcionário público do Tribunal de Justiça, e Laura, sua noiva, estudante de direito, resolveram subtrair notebooks de última geração adquiridos pela serventia onde Lucas exerce suas funções. Assim, para conseguir seu intento, combinaram dividir a execução do delito. Lucas, em determinado feriado municipal, valendo-se da facilidade que seu cargo lhe proporcionava, identificou-se na recepção e disse ao segurança que precisava ir até a serventia para buscar alguns pertences que havia esquecido. O segurança, que já conhecia Lucas de vista, não desconfiou de nada e permitiu o acesso. Ressalte-se que, além de ser serventuário, Lucas conhecia detalhadamente o prédio público, razão pela qual se dirigiu rapidamente ao local desejado, subtraindo todos os notebooks. Após, foi a uma janela e, dali, os entregou a Laura, que os colocou no carro e saiu. Ao final, Lucas conseguiu deixar o edifício sem que ninguém suspeitasse de nada. Todavia, cerca de uma semana após, Laura e Lucas têm uma discussão e terminam o noivado. Muito enraivecida, Laura procura a polícia e noticia os fatos, ocasião em que devolve todos os notebooks subtraídos. 
Com base nas informações do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
a) Laura deve responder por furto qualificado e Lucas deve responder por peculato-furto, dada à incomunicabilidade das circunstâncias. 
Justificativa: O crime de peculato (Art. 312 do CP) é um crime próprio (a princípio, só pode ser praticado por funcionário público). Quando alguém que é particular auxilia um funcionário público (sabendo desta condição), responde em coautoria/participação com o funcionário, pelo mesmo crime, posto que praticado numa hipótese de concurso de agentes (o art. 30 do CP é quem fundamenta tal hipótese). Laura sabia da condição de funcionário público de seu marido, comunica-se essa circunstância devendo responder, ambos, por peculato impróprio (peculato-furto).
b) Laura e Lucas serão beneficiados pela causa extintiva de punibilidade, uma vez que houve reparação do dano ao erário anteriormente à denúncia. 
c) Laura será beneficiada pelo instituto do arrependimento eficaz, mas Lucas não poderá valer-se de tal benefício, pois a restituição dos bens, por parte dele, não foi voluntária.
d) Laura e Lucas devem responder pelo delito de peculato-furto praticado em concurso de agentes.
6. (Delegado/SP – 2008) A conduta do agente que, após ter sido abandonado por policiais, abaixa cinicamente as calças em público, chamando-os para revista-lo em tom jocoso, demonstrando efetivo intuito de menosprezo, pretendendo constrangê-lo e ridicularizá-los diante de populares que presenciam o ato, caracteriza o crime de:
a) injúria.
b) ato obsceno.
c) resistência.
d) desobediência.
e) desacato.
Justificativa: A intenção do agente foi nitidamente de ofender o funcionário público e não de cometer ato obsceno.
7) José envia uma carta para o funcionário público Carlos, afirmando que é vagabundo, preguiçoso e incompetente. Responde pelo crime de:
a) Desacato.
Justificativa: A intenção de José era ofender o funcionário público, com a finalidade de humilhar a dignidade e o prestígio da atividade administrativa conforme o estipulado no artigo331 do CP, prevê pena de seis meses a dois anos, e multa.
b) injúria com causa de aumento de pena.
c) calúnia.
d) denunciação caluniosa.
8. João, funcionário público no exercício de suas funções, em cumprimento de mandado de citação, abordou José, o citando, ordenando-lhe que ajoelhasse no chão para ouvir a leitura do teor do mandado. José recusou-se a ajoelhar-se, dizendo que ouviria de pé. Nesse caso, José:
a) cometeu crime de resistência qualificada.
b) cometeu crime de desacato.
c) cometeu crime de desobediência.
d) não cometeu nenhum delito.
Justificativa: João não é obrigado a atender à solicitação feita por José. Não cometendo assim nenhum crime, pois não há objeto, uma vez que o ato praticado pelo funcionário público foi abusivo/ilegal; Lembrando que o crime de desobediência exige um ato legal do funcionário público.
e) cometeu crime de resistência simples.
9. O funcionário que solicita vantagem para si, a pretexto de influir em ato praticado por Juiz de Direito, comete o crime de:
a) exploração de prestígio.
b) corrupção ativa.
c) tráfico de influência.
Justificativa: Ocorreu um crime praticado por particular contra a administração pública, ou seja, um tráfico de influência, que é influir em ato praticado por outro servidor (funcionário) público.
d) advocacia administrativa.
e) excesso de exação.
10) O advogado do acusado de um crime de estupro instrui a testemunha, por ele arrolada, a mentir no processo criminal. A testemunha mente em juízo e, quando descoberta a mentira, antes da sentença, retrata-se dizendo a verdade e que foi o advogado quem a orientou a mentir. Assinale a alternativa incorreta.
a) Testemunha recebe uma extinção de punibilidade pela retratação.
b) Não constitui prerrogativa do advogado orientar a testemunha a mentir.
c) O advogado responde como partícipe do crime de falso testemunho, por ter induzido a testemunha a mentir.
d) O advogado responde como autor do crime de falso testemunho por ter induzido a testemunha a mentir.
Justificativa: O crime de falso testemunho ou falsa perícia conforme o que está previsto no artigo 342º. Esse é um crime de mão própria, ou seja, que só pode cometer é a testemunha, então o advogado não poderia responder por tal crime, pois A retratação da testemunha extingue a punibilidade dos eventuais partícipes.

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