Críticas às teorias de Marx sobre lucro e preços

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Atividade
01) Porque segundo Steedman “não é possível explicar a taxa de lucro e preços apenas com base nos dados estabelecidos em um esquema de valores”
Porque as condições físicas de produção e os salários reais estão sujeitos a diferentes forças e tendências de mudanças e indica-se a estudar de forma separada.
02) Porque segundo Steedman o argumento de Marx sobre a transformação de valores em preço de produção não pode ser considerado aceitável.
Porque Marx “transformou” os valores dos produtos em preços de produção, pois vendia como produto e comprava como insumo.
03) Porque segundo Steedman “permitir apenas a transformação dos insumos não será suficiente para produzir uma teoria coerente de lucros e preços.”
Porque compra e venda fazem parte da mesma transação e não podem ter tratamentos diferentes em relação aos valores de aquisição e venda como Marx havia proposto.
04) Porque segundo Steedman, “lucros e preços não podem ser derivados do esquema do valor” e porque “S / (C + V) não é a taxa de lucro e que o lucro total não é igual à mais-valia total.”
Porque V e S, são independentes das condições nas indústrias para a produção de bens salariais, além do que, o valor do trabalho depende exclusivamente das condições físicas de produção.
05) Porque segundo Garegnani, “o papel da teoria do valor do trabalho em Marx é essencialmente o de determinar mais corretamente a taxa de lucro e os preços, eliminando assim as inconstâncias de Smith”
Porque Adam Smith ignorava a parte constante do valor do produto anual, ou seja, a parte do valor das vendas totais anuais que representam o consumo dos meios de produção. Essa confusão entre trabalho concreto e abstrato foi desfeita por Marx.
06) Porque segundo Garegnani, a “proposição da existência de exploração do trabalho em uma sociedade capitalista não depende, em nenhum sentido, da validade da teoria do valor trabalho”
Porque a proposição depende da validade de toda abordagem teórica fundamentada na noção de superávit social. A ordem social existente não permite que trabalhadores se apropriem de todo produto e se isso se mantém fica claro resultado da exploração do trabalho.