Buscar

ABORTO E ÉTICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ABORTO E ÉTICA
Apesar da polêmica e das restrições, o número de abortamentos realizados clandestinamente no nosso país é enorme. A julgar apenas pelos índices expressivos de complicações decorrentes de abortamentos realizados em condições precárias nas mulheres atendidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), fica evidente que a atual lei brasileira sobre o assunto não está sendo respeitada.
O aborto é um dos pontos mais difíceis da ética médica. Ele envolve aspectos religiosos, legais, médicos, socioculturais e políticos.
Há duas posições opostas bem delimitadas na discussão sobre o aborto. A primeira, pró-vida ou conservadora, defende o direito moral da vida do feto. A segunda, pró-escolha ou liberal, entende que a mulher tem um direito moral sobre seu próprio corpo, o que lhe permite realizar o aborto.
Segundo a OMS, o aborto é classificado como a morte embrionária ou fetal, seja ele induzido ou espontâneo, antes de completar 30 semanas ou com peso fetal inferior a 500kg. 
Na classificação jurídica do aborto legal, caracteriza-se como aborto eugênico aquele praticado em função de malformação ou comprometimento fetal incompatível com a vida; Aborto Sentimental ou moral, que é aquele que ocorre quando a gravidez é resultado de um estupro e o aborto terapêutico, que é quando a mulher corre risco de vida. 
No Brasil, segundo o Código Penal, é crime a prática do aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque, com pena de um a três anos de detenção. 
Dados do aborto no Brasil:
Uma em cada sete brasileiras entre 18 e 39 anos já abortou.
 Cerca de 80% delas tem religião
64% são casadas 
81% são mães.
O aborto ocorre em todas as classes sociais e a faixa etária em que mais há abortos é entre 20 e 24 anos. 
55% das mulheres são internadas logo após o aborto. 
850 mil mulheres realizam aborto no Brasil por ano
O aborto custa aos cofres públicos pelo menos R$ 142 milhões por ano

Outros materiais