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Aula 4 – Dinâmica dos Fluidos Fenômenos de Transporte Me. Octaviano Rojas Luiz E-mail: octaviano.luiz@faag.com.br Introdução • Vamos analisar a descrição de como um fluido entra em movimento a partir de uma análise energética. – Assim como a massa de fluido que flui por uma seção de tubo é conservada, a energia também é conservada e transformada durante os escoamentos. Energias mecânicas associadas aos fluidos • Potencial (Ep) – Estado de energia do sistema devido à sua posição no campo gravitacional em relação a um plano horizontal de referência (PHR). – Potencial de realização de trabalho do sistema. • Peso G = mg • Trabalho = Força x Deslocamento • Trabalho = Ep = mgz • O PHR pode ser escolhido arbitrariamente, já que normalmente tomamos diferenças de energia potencial entre pontos do fluido. Energias mecânicas associadas aos fluidos • Energia Cinética (Ec) – Estado de energia determinado pelo movimento do fluido. 𝐸𝑐 = 𝑚𝑣2 2 Energias mecânicas associadas aos fluidos • Energia de pressão (Epr): – Trabalho potencial das forças de pressão que atuam no escoamento do fluido. – Considere o tubo de corrente: Energias mecânicas associadas aos fluidos • A pressão é uniforme na seção. • Se F = pA é a força aplicada na seção e se, no intervalo dt, o fluido se desloca ds, temos um trabalho dW. 𝑑𝑊 = 𝐹𝑑𝑠 = 𝑝𝐴 𝑑𝑠 = 𝑝 𝑑𝑉 𝑑𝐸𝑝𝑟 = 𝑝 𝑑𝑉 Ou 𝐸𝑝𝑟 = 𝑉 𝑝 𝑑𝑉 Para sistemas simples: Epr = pV Energias mecânicas associadas aos fluidos • Energia mecânica total do fluido (E) – Excluindo-se energias térmicas e levando em conta apenas efeitos mecânicos, a energia total de um sistema fluido será: 𝐸 = 𝐸𝑝 + 𝐸𝑐+𝐸𝑝𝑟 𝐸 = 𝑚𝑔𝑧 + 𝑚𝑣2 2 + 𝑝𝑉 Equação de Bernoulli • Descreve a energia sob condições muito particulares, ou seja, sob hipóteses simplificadoras a) Regime permanente. b) Sem máquina no trecho em estudo (considere “máquina qualquer dispositivo que forneça – bomba - ou retire – turbina - energia do fluido, na forma de trabalho). c) Fluido ideal, sem perdas de energia por atrito no escoamento do fluido (escoamento invíscido – sem viscosidade). d) Propriedades uniformes nas seções. e) Fluido incompressível. f) Sem trocas de calor. Equação de Bernoulli Equação de Bernoulli • Deixando passar um tempo dt, uma massa infinitesimal dm, de fluido a montante da seção (1), atravessa-a e penetra o trecho (1) - (2), acrescentando energia ao fluido. Equação de Bernoulli • Na seção (2), uma massa dm2 do fluido, que pertencia ao trecho (1)-(2) escoa para fora, levando a sua energia: • Pelas hipóteses, b, c e f, não há variação de energia, no trecho (1)-(2): • Como 𝜌 = 𝑑𝑚 𝑑𝑉 e, portanto, 𝑑𝑉 = 𝑑𝑚 𝜌 , tem- se: Equação de Bernoulli • Como o fluido é incompressível, 𝜌1 = 𝜌2, e como o regime permanente 𝑑𝑚1 = 𝑑𝑚2 , simplifica-se a equação anterior: • Dividindo a equação por g e lembrando que 𝛾 = 𝜌𝑔: Equação de Bernoulli Equação de Bernoulli • Outra forma equivalente, mais simples: 𝒑 + 𝟏 𝟐 𝝆𝑽𝟐 + 𝜸𝒛 = 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 (ao longo de uma linha de corrente). • Ela permite relacionar elevações, velocidades e pressões entre duas seções de escoamento do fluido. • Vamos analisar seus termos: Equação de Bernoulli 𝑧 = 𝑚𝑔𝑧 𝑚𝑔 = 𝐸𝑝 𝐺 = energia potencial por unidade de peso ou energia potencial de uma partícula de peso unitário. 𝑣2 2𝑔 = 𝑚𝑣2 2𝑚𝑔 = 𝑚𝑣2 2𝐺 = 𝐸𝑐 𝐺 = energia cinética por unidade de peso ou energia cinética de uma partícula de peso unitário. 𝑝 𝛾 = 𝑝𝑉 𝛾𝑉 = 𝑝𝑉 𝐺 = 𝐸𝑝𝑟 𝐺 = energia de pressão por unidade de peso ou energia de pressão de uma partícula de peso unitário. Equação de Bernoulli • A soma das energias potencial, cinética e de pressão, para uma partícula com peso unitário, na entrada (1) e saída (2) são iguais, mantendo constante a energia total no volume considerado. • Energias/G têm a mesma unidade → Comprimento. Equação de Bernoulli • Outras considerações sobre Bernoulli: 𝐸𝑝𝑟 𝐺 = 𝑝 𝛾 𝑝 𝛾 é definido como carga de pressão, h, medido em unidades de comprimento. • h é a coluna de fluido que se forma por uma pressão p (Teorema de Stevin). Equação de Bernoulli • Por analogia: – z = carga potencial – 𝑣2 2𝑔 é a carga cinética ou de velocidade • Ainda: 𝐻 = 𝑧 + 𝑣2 2𝑔 + p γ Onde: H = energia total por unidade de peso em uma seção ou carga total na seção. Equação de Bernoulli • A equação de Bernoulli também é expressa por: 𝑯𝟏 = 𝑯𝟐 “Se, entre duas seções do escoamento, o fluido for incompressível, sem atritos, e o regime permanente, se não houver máquina nem trocas de calor, então as cargas totais se manterão constantes em qualquer seção, não havendo nem ganhos nem perdas de carga.” Exemplo • Água escoa em regime permanente no tubo de Venturi da figura. No trecho considerado, supõem-se as perdas por atrito desprezíveis e as propriedades uniformes nas seções. A área (1) é 20 cm2, enquanto a garganta (2) é 10 cm2. Um manômetro cujo fluido manométrico é mercúrio ( 𝛾𝐻𝑔 = 136000 𝑁/𝑚3) é ligado entre as duas seções (1) e (2) e indica o desnível mostrado na figura. Qual a vazão da água que escoa pelo Venturi? (𝛾𝐻2𝑂 = 10000 𝑁/𝑚3) • Solução: Se enquadra na equação de Bernoulli: 𝑧1 + 𝑣1 2 2𝑔 + 𝑝1 𝛾 = 𝑧2 + 𝑣2 2 2𝑔 + 𝑝2 𝛾 Como os centros das seções tem mesma elevação para qualquer plano de referência, 𝑧1 = 𝑧2= 𝑧 e podemos reescrever: 𝑣2 2 − 𝑣1 2 2𝑔 = 𝑝1 − 𝑝2 𝛾 • Como a área 2 é menor do que a área 1, v2>v1 e, portanto, a energia cinética aumenta. Consequentemente, a energia de pressão vai ter que diminuir, pois a soma permanece constante. – Por isso, o desnível no manômetro estar da esquerda para a direita (p1>p2). Vamos estudar as pressões na linha vermelha tanto no gargalo quanto na entrada. • Aplicando Stevin dos dois lados do tubo: 𝑝1 + 𝛾𝐻2𝑂 (ℎ1+ ℎ) = 𝑝2 + 𝛾𝐻2𝑂 ℎ1 + 𝛾𝐻𝑔 ℎ 𝑝1 + 𝛾𝐻2𝑂 ℎ1+ 𝛾𝐻2𝑂 ℎ = 𝑝2+ 𝛾𝐻2𝑂 ℎ1+ 𝛾𝐻𝑔 ℎ 𝑝1 − 𝑝2 = 𝛾𝐻𝑔 − 𝛾𝐻2𝑂 ℎ 𝑝1 − 𝑝2 = 136000 − 10000 × 0,1 = 12600 N/𝑚 2 Ou 𝑣2 2−𝑣1 2 2𝑔 = 12600 𝛾 = 12600 10000 = 1,26𝑚 Adotando g = 10 m/s2 𝑣2 2 − 𝑣1 2 = 25,20 𝑚2/𝑠2 • Outra equação que relaciona velocidades do fluido, a equação da continuidade: 𝑄1 = 𝑄2 Ou 𝑣1𝐴1 = 𝑣2𝐴2→ 𝑣1 = 𝐴2 𝐴1 𝑣2 = 𝑣2 2 Logo 𝑣2 2 − 𝑣2 2 4 = 25,20 𝑣2 = 4 × 25,20 3 = 5,8 𝑚 𝑠 Ou: 𝑄 = 5,8 × 10 × 10−4 = 5,8 × 10−3 𝑚3 𝑠 = 5,8 L s . Exercício 1 – Para entregar • Um grande hotel pediu para você construir uma fonte que é alimentada por um cano cilíndrico de diâmetro 15 cm que transporta água horizontalmente a 8,00 m abaixo do solo. O cano vira para cima e finalmente solta água da extremidade cilíndrica de 5,00 cm de diâmetro do cano, que está localizado a 1,75 m acima do solo, com uma velocidade de 32 m/s. A água tem uma massa específica de 1000 kg/m3 e a aceleração da gravidade é 9,8 m/s2. Qual pressão relativa é necessária no cano horizontal subaquático grande para essa fonte? R: 6,01 x 105 Pa Exercício 2 - Para entregar • Você tem um restaurante e está pesquisando novas maneiras de entregar bebidas aos clientes. Uma proposta é um tubo que vai entregar suco de beterraba de massa específica 1090 kg/m3 por todo o restaurante. Uma seção do tubo é mostrada a seguir. As plantas do projeto dizem que a velocidade e a pressão manométrica do suco de beterraba no ponto 1 são 3,00 m/s e 12300 Pa, respectivamente. O suco de beterraba no ponto 2 está 1,20 m mais alto que o fluido no ponto 1 e está se movendo com uma velocidade de 0,750 m/s. Encontre a pressão manométrica no ponto 2. Considere g = 9,8 m/s2. • R: 4080 Pa. Exemplos de aplicação de Bernoulli • Jato livre – Equação que descreve a descarga de líquido de um grande reservatório. Um jato de líquido, com diâmetro d, escoa no bocal com velocidade V. 2 4 3 1 2 5 4 Jato livre • A aplicação da equação de Bernoulli entre (1) e (2) na linha de correntefornece: 𝛾ℎ = 1 2 𝜌𝑣2 Hipóteses: • 𝑧1 = ℎ, 𝑧2 = 0; • Reservatório é grande (𝑉1 ≅ 0); • Exposição à atmosfera (𝑝1 = 0); • Fluido deixa o bocal como um jato livre (𝑝2 = 0). Jato livre • Assim, 𝑣 = 2 𝛾ℎ 𝜌 = 2𝑔ℎ • O escoamento se comporta como um jato livre, com pressão uniforme e igual a atmosférica (𝑝5 = 0), a jusante do plano de descarga do bocal. • Aplicando Bernoulli entre os pontos (1) e (5), identifica-se que a velocidade aumenta de acordo com: 𝑉 = 2𝑔(ℎ + 𝐻) Onde H é distância entre a seção de descarga e (5). • Entre os pontos (3) e (4), nota-se que z4=0, z3=l. Note que V3=0 porque o ponto está longe do bocal e que 𝑝3 = 𝛾(ℎ − 𝑙). Isso resulta na mesma equação: 𝑣 = 2 𝛾ℎ 𝜌 = 2𝑔ℎ Ou seja, ela vale se tomarmos qualquer ponto do reservatório como referência. • Note que v = 2𝑔ℎ também é a velocidade que um corpo atinge em queda livre no vácuo. – Essa expressão é conhecida como lei de Torricelli. – Isso ocorre porque toda a energia potencial da partícula é convertida em energia cinética, desde que os efeitos de atrito e resistência (viscosos) sejam desconsiderados. • A carga de elevação é convertida em carga de velocidade e a pressão é a mesma (atmosférica). • Já para o bocal horizontal, a velocidade na linha de centro do escoamento, v2, será um pouco maior do que a do topo v1, e um pouco menor do que a do fundo, v3, devido às diferenças de elevação. • Se d<<h, pode-se tomar a velocidade do centro como média para todo o escoamento. Exemplo • Determine a velocidade do jato do líquido no orifício do tanque de grandes dimensões da figura. A altura do alto do tanque até o orifício é de 25m. Considere o fluido ideal e aceleração da gravidade 9,8 m/s2. • Tomando a saída como 1 e a parte de cima do tanque como 2 temos: 𝑧1 + 𝑣1 2 2𝑔 + 𝑃1 𝛾 = 𝑧2 + 𝑣2 2 2𝑔 + 𝑃2 𝛾 0 + 𝑣2 2.9,8 + 0 𝛾 = 25 + 0 2𝑔 + 0 𝛾 v = 22, 13 m/s Exercício 3 – Aula 4 • A figura mostra um tanque (diâmetro D = 1 m) que é alimentado com um escoamento de água (γ = 10000). A água sai por um tubo de 0,1 m de diâmetro. Determine a vazão em volume Q, necessária para que o volume do tanque permaneça constante. A altura do ponto 2 até 1 é igual a 2m. Aceleração da gravidade igual a 9,81 m/s2. • R: 0,0492 𝑚3/𝑠 Exercício 4 – Para entregar • Quais são as vazões do óleo em massa e peso no tubo convergente da figura, para elevar uma coluna de 20 cm de óleo no ponto 0? Considere a equação de continuidade. A aceleração da gravidade é 10 m/s2 e o peso específico do óleo é 8000 N/m3. R: Aproximadamente 2,09 kg/s e 20,9 N/s. Exercício 5 – Para entregar • Água escoa na torneira localizada no andar térreo do edifício mostrado na figura, com velocidade máxima de 6,0 m/s. Determine as velocidades máximas dos escoamentos nas torneiras localizadas no subsolo e no primeiro andar do edifício. Admita que o escoamento é invíscido, que a altura de cada andar seja igual a 3,6 m e que para um jato livre a pressão manométrica é igual a zero. A gravidade no local é 9,8 m/s2 peso específico da água como 9800 N/m3. Exercício 6 – Para entregar • No conduto da figura, o fluido é considerado ideal. Dado que a constante da Equação de Bernoulli (H) para este fluido é igual a 16 m (considerando o plano horizontal de referência da figura), P1 = 52 kPa, peso específico: 104 N/m3; diâmetros dos setores 1 e 3 = 10 cm. Determinar: a) A vazão em peso. b) A altura h1 no manômetro c) O diâmetro da seção (2). Exercício 6 – Para entregar Equação da Energia e presença de máquina • Vamos retirar uma hipóteses de Bernoulli: – Sem máquina no trecho em estudo (considere “máquina qualquer dispositivo que forneça – bomba - ou retire – turbina - energia do fluido, na forma de trabalho). • Se não houvesse máquina a carga total (energia total por unidade de peso) seria constante: 𝐻1 = 𝐻2 • Se a máquina for bomba, o fluido receberá um acréscimo de energia, de tal forma que: 𝐻1 + 𝐻𝐵 = 𝐻2 Em que HB é a carga ou altura manométrica da bomba. • Se a máquina for uma turbina, H1>H2, pois, por definição, a turbina retira energia do fluido. 𝐻1 − 𝐻𝑇 = 𝐻2 Sendo HT a carga ou altura manométrica da turbina. • Relação geral: 𝐻1 + 𝐻𝑀 = 𝐻2 • HM = HB (bomba) ou HM = - HT (turbina) • Equação da energia na presença de máquina 𝑧1 + 𝑣1 2 2𝑔 + 𝑝1 𝛾 + 𝐻𝑀 = 𝑧2 + 𝑣2 2 2𝑔 + 𝑝2 𝛾 ou 𝐻𝑀 = 𝑝1 − 𝑝2 𝛾 + 𝑧2 − 𝑧1 + 𝑣2 2 − 𝑣1 2 2g – A presença da máquina pode causar mudança nas cargas de pressão, potencial e cinética. Potência de Máquina e Rendimento • Potência de fluido (N) – Potência = Trabalho/Tempo 𝑁 = 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑁 = 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑃𝑒𝑠𝑜 × 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 – A energia por unidade de peso é a carga H e o peso por unidade de tempo é a vazão em peso QG. 𝑁 = 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 × 𝑄𝐺 𝑁 = 𝛾𝑄 × 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑁 = 𝛾𝑄𝐻 • No caso da presença de uma máquina, a potência retirada ou fornecida pela máquina ao fluido é: 𝑁 = 𝛾𝑄𝐻𝑀 • No caso de transmissão de potência, sempre existem perdas e, portanto, a potência cedida ou recebida pelo fluido não coincide com a potência da máquina (potência no seu eixo). • NB é a potência cedida pela bomba ao fluido, por exemplo. • A bomba não cede totalmente sua potência ao fluido. Assim N < NB. • Então, o rendimento da máquina (bomba) seria, η𝐵 = 𝑁 𝑁𝐵 𝑁𝐵 = 𝑁 η𝐵 = 𝛾𝑄𝐻𝐵 η𝐵 • Analogamente, para a turbina. • Como o fluxo é do fluido para a turbina, temos NT<N. • Define-se a potência da turbina: η𝑇 = 𝑁𝑇 𝑁 𝑁𝑇 = 𝑁η𝑇 = 𝛾𝑄𝐻𝑇η𝑇 Exemplo • O reservatório de grandes proporções da figura fornece água para o tanque com vazão de 0,01 m3/s. Verificar se a máquina instalada é bomba ou turbina e determinar sua potência, se o rendimento é 75%. • Dados γH20 = 10000 N/m 3, Atubos = 0,001 m 2, g =10 m/s2. Exemplo • Adotando plano de referência na base do reservatório Exemplo • As pressões relativas em 1 e 2 são nulas, pois (1) é a superfície do reservatório e 2 é um jato livre; • A velocidade é nula em 1 porque o reservatório mantém seu nível constante (grandes proporções) Exemplo • Logo • Como a constante HM é negativa temos que a máquina é uma turbina. • O fluido chega com menos energia no ponto 2 do que no ponto 1 porque perdeu energia para a turbina. Exemplo • Potência fornecida pelo fluido: • Potência da turbina com a noção do rendimento: Exercício 7 – Para entregar • Na instalação da figura, a máquina é uma bomba e o fluido é água. O rendimento da bomba é de 80%. A água é descarregada na atmosfera com uma velocidade de 16 m/s por um tubo de 0,001 m2. Determine a potência total da bomba. Considere que não há perdas de carga por atrito. Dados: γH20 = 10000 N/m 3, g = 10 m/s2. R: 1560 W
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