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TROVADORISMO 2 (2)

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LITERATURA
TROVADORISMO
PROFa. Cris Xavier
TROVADORISMO
	Panorama Histórico
	Cronologia
	Poesia Trovadoresca
	Prosa Trovadoresca
	Principais Autores
	Arte Medieval
 
CRONOLOGIA
	Período: séculos XII a XIV
	Início: 1189 (ou 1198?) 
	Cantiga da Ribeirinha, Paio Soares de Taveirós
	Término: 1418
	Nomeação de Fernão Lopes como guarda-mor da Torre do Tombo
PANORAMA HISTÓRICO
PANORAMA HISTÓRICO
	Feudalismo
	Suserano e vassalos
Representação de
uma comunidade
medieval, dividida
em feudos
 Servos trabalhando de acordo com as estações do ano
Teocentrismo
Deus como centro do universo
POESIA TROVADORESCA
	Características das cantigas
	Língua: galego-português
	Tradição oral e coletiva
	Poesia cantada e acompanhada por instrumentos musicais
	Autores: trovadores
	Gêneros: lírico-amorosas e satirícas
POESIA TROVADORESCA
POESIA TROVADORESCA
	Cantigas Lírico-amorosas
	Cantiga de amor
	Cantiga de amigo
	Cantigas Satíricas
	Cantiga de escárnio
	Cantiga de Maldizer
POESIA TROVADORESCA
POESIA TROVADORESCA
	Cantiga de amor
	Origem provençal
	Eu lírico masculino
	Tratamento dado à mulher: mia senhor
	Expressão da vida da corte
	Convenções do amor cortês:
	Idealização da mulher;
	Vassalagem amorosa;
	Expressão da coita
CANTIGA DE AMOR
Cantiga da Ribeirinha
No mundo non me sei parelha,
mentre me for’ como me vai, 
ca já moiro por vós – e ai!
mia senhor branca e vermelha, 
queredes que vos retraia
quando vos eu vi en saia! 
Mau dia me levantei,
que vos enton non vi fea!	
E, mia senhor, des aquel di’, ai! 
me foi a mi muin mal, 
e vós, filha de don Paai
Moniz, e bem vos semelha
d’aver eu por vós guarvaia, 
pois eu, mia senhor, d’alfaia
nunca de vós ouve nem ei	
valia d’ua correa. 
(Paio Soares de Taveirós)
VOCABULÁRIO
retraia: retrate
saia: roupa íntima
guarvaia: roupa luxuosa
parelha: semelhante
Cantiga da Ribeirinha 
No mundo ninguém se assemelha a mim
enquanto a minha vida continuar como vai
porque morro por vós, e ai 
minha senhora de pele alva e faces rosadas,
quereis que vos descreva
quando vos eu vi sem manto
Maldito dia! me levantei
que não vos vi feia (ou seja, a viu mais bela)
E, minha senhora, desde aquele dia, ai
tudo me foi muito mal
e vós, filha de don Pai
Moniz, e bem vos parece
de Ter eu por vós guarvaia
pois eu, minha senhora, como mimo
de vós nunca recebi
algo, mesmo que sem valor 
VALOR DA POESIA MEDIEVAL
• Interesse social e histórico
- sentimentos de homens e mulheres;
- alguns usos e costumes da época;
- relações entre fidalgos e plebeus;
- lutas entre trovadores e jograis;
- covardia de alguns militares.
• Interesse artístico e estilístico
• Interesse para o estudo linguístico 
diacrónico
POESIA TROVADORESCA
	Cantiga de amigo
	Origem popular
	Eu lírico feminino
	Tratamento dado ao namorado: amigo
	Expressão da vida campesina e urbana
	Realismo: fatos comuns à vida cotidiana
	Amor realizado ou possível – sofrimento amoroso
	Paralelismo e refrão
POESIA TROVADORESCA
	Cantiga de escárnio
	Crítica indireta
	Uso da ironia
	Cantiga de Maldizer
	Crítica direta
	Intenção difamatória
	Palavrões e xingamentos
CANTIGAS SATÍRICAS
Ai dona fea! foste-vos queixar
porque vos nunca louv’ em meu trobar
mais ora quero fazer um cantar
em que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar;
dona fea, velha e sandia!
Ai dona fea! se Deus mi perdom!
e pois havedes tan gran coraçon
que vos eu loe em esta razon,
vos quero já loar toda via;
e vedes queal será a loaçon:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, nunca vos eu loei
em meu trobar, pero muito trobei;
mais ora já um bom cantar farei
em que vos loarei todavia;
e direi-vos como vos loarei:
dona fea, velha e sandia!
Ai! dona feia! fostes vos queixar
porque nunca vos louvei em meu trovar
mas, agora quero fazer um cantar
em que vos louvarei, todavia;
e vide como vos quero louvar:
dona feia, velha e louca.
Ai! dona feia! que Deus me perdoe!
pois vós tendes tão bom coração
que eu vos louvarei, por esta razão,
eu vos louvarei, todavia;
e veja qual será a louvação:
dona feia, velha e louca!
Dona feia, eu nunca vos louvei
em meu trovar, mas muito já trovei;
entretanto, farei agora um bom cantar
em que vos louvarei todavia;
e vos direi como louvarei:
dona feia, velha e louca!
PROSA TROVADORESCA
	Novelas de cavalaria
	Canções de gesta 
	Ciclos de novelas
	Ciclo Clássico
	Ciclo arturiano ou bretão
	Ciclo carolíngeo
Ciclos das novelas de cavalaria
	Ciclo Clássico (novelas que narram a guerra de Tróia, as aventuras de Alexandre, o grande)
	Ciclo arturiano ou bretão (as que apresentam o rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda – A Demanda do Santo Graal)
	Ciclo carolíngeo (a História de Carlos Magno)
PROSA TROVADORESCA
Os cavaleiros da
Távola Redonda
PROSA TROVADORESCA
AS CRUZADAS
OS CAMINHOS DAS CRUZADAS
PRINCIPAIS AUTORES
	Paio Soares de Taveirós
	Dom Dinis
	Duarte da Gama
	Martim Garcia de Guilhade
	Martim Codax
	João Zorro
	Afonso Sanches (filho de D. Dinis)
	Rui Queimado
	Bernardo Bonaval
Vestimenta do homem medieval europeu
                                                                                                                                                                 
 
 
 
O CLERO
vestiam túnicas e mantos enfeitados;
alguns tecidos eram feitos com fios de ouro; 
certas roupas eram enfeitadas com pedras preciosas e pérolas. 
A NOBREZA
Homem Nobre: Pelote com longas cavas, Touca de pano ou seda, Manto ou Capa, Saia justo ao corpo.
 
 
.
 
A NOBREZA
Mulher Nobre: Touca sobre o lenço passado ou véu passado sobre o queixo. Vestido justo de manga larga
O povo
 
 
 vestia túnicas simples e blusas.
Camponês: Túnica curta, camisa comprida até aos joelhos, cordão à cintura, botas de couro e chapéu grande na cabeça.
Camponesa: Vestido comprido, túnica comprida sobre o vestido, cordão à cintura e chapéu grande na cabeça.
Os Cavaleiros
 
 
Os Trovadores
 
 
Costumes do homem medieval europeu
Faziam banquetes ao som de música.
 
 
Costumes do homem medieval europeu
 
Costumes do homem medieval europeu
A caçada era o esporte preferido da nobreza.
 
 
Costumes do homem medieval europeu
	
Ainda assim, eu me levanto
Você pode me riscar da História
Com mentiras lançadas ao ar.
Pode me jogar contra o chão de terra,
Mas ainda assim, como a poeira, eu vou me levantar.
Minha presença o incomoda?
Por que meu brilho o intimida?
Porque eu caminho como quem possui
Riquezas dignas do grego Midas.
Você não queria me ver quebrada?
Cabeça curvada e olhos para o chão?
Ombros caídos como as lágrimas,
Minha alma enfraquecida pela solidão?
Meu orgulho o ofende?
Tenho certeza que sim
Porque eu rio como quem possui
Ouros escondidos em mim.
Pode me atirar palavras afiadas,
Dilacerar-me com seu olhar,
Você pode me matar em nome do ódio,
Mas ainda assim, como o ar, eu vou me levantar.
Da favela, da humilhação imposta pela cor
Eu me levanto
De um passado enraizado na dor
Eu me levanto
Sou um oceano negro, profundo na fé,
Crescendo e expandindo-se como a maré.
Maya Angelou
Deixando para trás noites de terror e atrocidade
Eu me levanto
Em direcção a um novo dia de intensa claridade
Eu me levanto
Trazendo comigo o dom de meus antepassados,
Eu carrego o sonho e a esperança do homem escravizado.
E assim, eu me levanto
Eu me levanto
Eu me levanto.
Questões 
Transcreva os versos em que o tema do poema esteja explicitado.
Como o eu lírico aborda esse tema? Justifique com versos do poema.
Como o eu lírico reage ao preconceito? Que qualidades podem ser identificadas em seu comportamento?
Associe as qualidades que você identificou a alguma(s) passagem(ns) do texto.
5. É possível, a partir da leitura do poema, construir uma imagem do eu lírico. Que experiências pode ter tido alguém que diz coisas como essa?
6. Explique como você tomou tal imagem?
7. Releia.
Sou um oceano negro, profundo na fé,
Crescendo e expandindo-se como a maré.
Explique por que esses versos podem ser interpretados como um manifestode orgulho pela própria raça e de esperança no futuro.
Cantiga de amor de refrão
Cantiga de amor de refrão
Se em partir, senhora minha, mágoas haveis de deixar a quem firme em vos amar foi desde a primeira hora. se me abandonais agora, ó formosa! que farei?
Que farei se nunca mais contemplar vossa beleza? Morto serei de tristeza. Se Deus me não acudir, nem de vós conselho ouvir, ó formosa! que farei?
A Nosso Senhor eu peço quando houver de vos perder, se me quiser comprazer, que morte me queira dar. Mas se a vida me poupar. Ó formosa! Que farei?
Vosso amor me leva a tanto! Se, partindo, provocais quebranto que não curais a quem de amor desespera, de vós conselho quisera: Ó formosa! Que farei?
 Natália Correia(Adap.)
Exercícios avaliativos
	1. Qual é o tema tratado na cantiga?
	2. Que elementos estruturais permitem classificar o texto como uma cantiga de amor?
	3. Identifique o refrão da cantiga. Que sentimento do eu lírico ele reforça?
	4. Uma das principais características das cantigas de amor é a relação entre o eu lírico e sua amai Que forma de tratamento o eu lírico usa para se referir à mulher?
	5. 0 que esse tratamento revela a respeito da relação entre eles?
	6. Você acredita ser possível, hoje, existir um sofrimento amoroso semelhante? Por quê?
As questões amorosas continuam
Veja corno esse tema é desenvolvido
MÚSICA – FICO ASSIM SEM VOCÊ
Avião sem asa, fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você 
Futebol sem bola, Piu-Piu sem 
Frajola Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim 
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes vão poder falar
Por mim.
 
Tô louco pra te ver chegar 
Tô louco pra te ter nas mãos 
Deitar no teu abraço 
Retomar o pedaço 
Que falta no meu coração
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas
Pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por quê? Por quê?
Neném sem chupeta 
RomeuSem julieta 
Sou eu assim sem você 
Carro sem estrada 
Queijo sem goiabada 
Sou eu assim sem você
Eu não existo longe de você 
E a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por quê?
7. Qual é o tema desenvolvido em "Fico assim sem você"?
a) Que elementos indicam que se trata de um texto atual?
b) Poderíamos dizer que ele desenvolve um tema semelhante ao da cantiga de Nuno Fernandes Torneol? Por quê?
8. Quais são os sentimentos que o eu lírico expressa pela mulher amada?
9. A relação entre o eu lírico e sua amada se dá do mesmo modo que na cantiga de amor? Explique.
10. Que elementos formais e de conteúdo da canção permitem compará-la a uma cantiga de amor

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