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Fisiologia Endocrino

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1
Fisiologia do Sistema Endócrino
Fisiologia do Sistema Endócrino
Juntamente com o sistema nervoso, regula as
funções corporais.
Os dois sistemas estão inter-relacionados, sendo
algumas glândulas controladas por reações ocorridas
no SN.
Glândulas
Tecidos distintos que secretam uma ou mais substâncias
químicas.
Podem ser:
Exócrinas – Secretam substâncias para o meio externo.
Podem ficar na superfície da pele ou no epitélio que
recobre as passagens internas Possuem ductos
secretores.
Exemplo: Glândulas sudoríparas, mamárias, salivares,
fígado, etc.
Endócrinas – Secretam substâncias, chamadas
hormônios, para a corrente sanguínea. Não possuem
ductos secretores.
Exemplo: Glândulas hipófise, tireóide, paratireoides,
suprarrenal, etc.
2
Hormônios
Mensageiros químicos secretados por células endócrinas
ou neurônios especializados na corrente sanguínea que,
sob baixíssimas concentrações, exercem efeitos
específicos sobre as atividades de outras células, tecidos
ou órgãos, denominados alvos.
Telécrinos: Lançados na corrente sangüínea para agir à
distância.
Parácrinos: Liberados localmente para agir nas células
vizinhas.
Autócrinos: Atuam sobre a própria célula que os
produziu
Hormônios
As ações hormonais são mediadas pela ligação do
hormônio a moléculas receptoras na membrana celular.
Nas células:
Controlam a velocidade de reações enzimáticas.
Controlam o transporte das moléculas através da
membrana celular.
Controlam a expressão gênica e a síntese de proteínas.
Nem todas as moléculas que compõem os hormônios
chegam aos órgãos-alvo, pois são quebradas por
enzimas encontradas principalmente no fígado e rins
e excretados pela urina ou bile.
A taxa de degradação é conhecida como meia-vida
do hormônio.
Tempo necessário para diminuir a concentração do
hormônio pela metade.
Isso indica o tempo de atividade de um hormônio no
organismo
Um hormônio que controla a secreção de outro
hormônio é chamado de hormônio trófico ou
trópico.
Ex: gonadotropinas são hormônios tróficos que
agem nas gônadas.
Os hormônios também são chamados de ligantes.
Interação Hormonal
� Cada ação pode ser realizada por vários hormônios;
� Cada hormônio pode realizar várias ações;
� Diferentes hormônios podem agir em sequência,
desencadeando uma cascata de reações.
� Em alguns casos, os efeitos dos hormônios se
opõem uns aos outros, processo denominado
antagonismo.
3
� Quando dois ou mais hormônios produzem o mesmo
tipo de resposta no corpo, os efeitos podem ser
� aditivos, caso em que o efeito resultante é igual à soma
dos efeitos individuais, ou
� sinérgicos, caso em que o efeito resultante é maior do
que a soma dos efeitos individuais.
� Em alguns casos, a presença de um hormônio é
necessária para que outro exerça suas ações, um
processo denominado permissividade.
Interação Hormonal
Fonte: Stanfield, 2014
Tipos de Hormônios
Peptídicos - São proteínas ou seja, compostos de
aminoácidos.
Armazenados em vesículas no interior da célula secretora.
Ao receber um sinal, a secreção ocorre por exocitose
cálcio-dependente.
Solúveis em água, por isso a maioria é transportada no
plasma em solução.
Sua meia-vida é curta, de poucos minutos.
Seus receptores estão localizados na membrana
celular.
Tipos de Hormônios
Esteróides – Derivados do colesterol.
Sintetizados por poucos órgãos, como o córtex da
suprarrenal e as gônadas.
Não são armazenados em vesículas, e sim sintetizados
de acordo com a necessidade.
Liberados da célula por difusão simples.
Não são solúveis em água.
Transportados na corrente sanguínea ligados à proteínas.
Sua meia-vida é mais prolongada.
Capazes de passar através da membrana celular,
ligando-se à receptores citoplasmáticos.
Tipos de Hormônios
Derivados de aminoácidos (Aminas) – De um único
tipo de aminoácido.
3 grupos de hormônios:
Melatonina deriva do aa triptofano.
Hormônios da tireóide e as catecolaminas (adrenalina,
noradrenalina e dopamina) derivam do aa tirosina.
4
Catecolaminas são neuro-hormônios que possuem
receptores na membrana celular.
Agem como os hormônios peptídicos.
Hormônios da tireóide (T3 e T4) agem como
hormônios esteroides, pois agem no DNA.
Especificidade Hormonal
Sistema Chave-Fechadura.
Quando um hormônio alcança um tecido-alvo, esse
precisa reconhecê-lo e distingui-lo das outras
substâncias químicas.
Tais processos são mediados por receptores hormonais
que se ligam aos hormônios específicos.
Mecanismos de Ação Hormonal
Diferentes hormônios agem por meio de mecanismos
diferentes.
Existem dois mecanismos básicos de ação hormonal.
Transporte da membrana
Os hormônios ativam moléculas transportadoras para
aumentar o movimento de substratos ou de íons para
o interior da célula.
Estimulação do DNA no núcleo
�Hormônios esteróides se difundem pela membrana,
unindo-se à um receptor protéico no citoplasma.
�Todo esse complexo entra no núcleo, onde interage com
o material genético.
�Um RNA mensageiro leva o código ao citoplasma, onde
a proteína é sintetizada.
�Esse tipo de ação leva mais tempo para ser ativada,
mas também é mais duradoura.
Os hormônios da tireóide, apesar de não serem
esteróides, atuam de forma similar.
5
Os hormônios peptídicos se ligam a um receptor na
membrana celular.
Esse complexo desencadeia o início da resposta
celular através de um sistema de transdução de
sinais.
Esses hormônios podem se utilizar também da ação
dos segundos mensageiros do AMPc ou da tirosina
cinase.
Os hormônios esteroides agem no DNA da célula, pois 
o complexo receptor-hormônio atua como um fator de 
transcrição, ligando-se ao DNA e ativando um ou mais 
genes.
Alteram a atividade do gene da célula, tendo o
chamado efeito genômico.
Alguns hormônios esteroides, como a aldosterona e o
estrogênio apresentam receptores de membrana
celular, desencadeando respostas não genômicas.
Segundos Mensageiros 
O hormônio interage com o seu receptor localizado na
membrana, que ativa a Proteína G da membrana celular.
A proteína G, abre canais iônicos na membrana ou a
formação de AMP cíclico a partir de ATP. O AMP cíclico
pode desenvolver respostas celulares como:
� Ativar enzimas;
�Alterar a permeabilidade celular;
�Induzir síntese protéica;
�Induzir secreção
A resposta celular cessa quando o AMP cíclico é
destruído.
Controle de Secreção Hormonal
Mecanismo de Retroalimentação Negativa (Feedback) – A
secreção do hormônio é bloqueada ou reduzida como
resultado da resposta induzida por esse hormônio. Desativa
o reflexo da secreção.
6
Biorritmo – Alteração rítmica no padrão de secreção
hormonal.
Ex: Ciclo menstrual.
Sistema Nervoso – Através da ativação do
hipotálamo, que libera os chamados hormônios
liberadores e os hormônios inibidores de liberação; e
também através do estímulo da parte simpática do SN
Autônomo.
Fonte: Stanfield, 2014
Glândulas Endócrinas
Existem seis glândulas endócrinas muito importantes e
várias outras de menor importância. As mais importantes
são:
�Glândula hipófise, que secreta oito hormônios
importantes;
�Glândula tireóide, que secreta 3 hormônios;
�Glândulas paratireóides, com um hormônio
importante;
�Glândulas supra-renais, com 4 hormônios;
�Ilhotas de Langerhans do pâncreas, com dois
hormônios importantes;
�Gônadas.
7
Hipotálamo e Hipófise (glândula pituitária)
A ação do hipotálamo está intimamente ligada ao
sistema endócrino.
Sua relação com a glândula hipófise se dá de 02 formas:
1. É o hipotálamo quem controla a secreção dos
hormônios da hipófise anterior ou adenohipófise,
através de substâncias químicas chamadas neuro-
hormônios ou hormônios de liberação ou inibidores de
liberação.
Esses neuro-hormônios ou hormônios chegam à
adenohipófise através de uma rede de capilares
chamada sistema porta hipotalâmico-hipofisário.
Hormônios de Liberação ou de Inibição do 
Hipotálamo:
� TRH – Hormônio liberador dos hormônios tireotropina
(TSH) e prolactina (PRL)
� GnRH – Hormônio liberador das Gonadotropinas
(hormônios luteinizante (LH) e folículo estimulante (FSH))
� GHRH – Hormônio liberador do hormôniodo
crescimento (GH)
� GHRIH ou Somatostatina – Hormônio inibidor da
secreção de GH.
� PRH – Hormônio liberador de PRL
� PIH – Hormônio inibidor de PRL
� CRH – Hormônio liberador do hormônio
adrenocortitrópico (ACTH) e opióides
Fonte: Stanfield, 2014
8
2. Além disso, a hipófise posterior ou neurohipófise é
uma extensão do hipotálamo. Os hormônios são então
produzidos no hipotálamo e armazenados na
neurohipófise até serem utilizados.
Hipófise Anterior ou Adenohipófise
Sintetiza e secreta diversos hormônios peptídicos, sendo
seis deles muito importantes, que controlam outras
glândulas e afetam as funções corporais.
Apresenta células específicas, que por sua vez têm
secreções específicas.
Fonte: Stanfield, 2014
Hormônios da Hipófise Anterior
Hormônio Tireoestimulante ou Tireotropina (TSH)
�Tireótrofos.
�Estimula a glândula tireóide a secretar seus hormônios;
�Produz aumento do número, dimensão e intensidade de
secreção das células tireoidianas.
�Liberado pelo hormônio TRH do hipotálamo.
Hormônio Tireoestimulante ou Tireotropina (TSH)
� Secreção circadiana, com valores de pico noturno, e
secreção pulsátil.
� Concentrações séricas variam com a temperatura
ambiente (aumento no frio), idade (diminuição com a
idade) e estado nutricional (jejum diminui a resposta do
TSH ao TRH).
� Meia-vida de cerca de 1 h.
Fonte: Martini et al., 2014
Hormônio Adrenocorticotrópico (ACTH)
�Corticotrófo;
�Estimula o córtex da glândula supra-renal a produzir
03 hormônios esteróides, principalmente o cortisol e
outros glicocorticóides que agem no metabolismo dos
carboidratos.
�Liberado pelo hormônio CRH do hipotálamo.
9
Hormônio Adrenocorticotrópico (ACTH)
�Concentrações basais mais elevadas pela manhã e
queda ao longo do dia.
Hormônio Folículo Estimulante (FSH)
� Gonadotrófo (afeta as gônodas)
� Liberado pelo hormônio GnRH do hipotálamo.
� Suas glândulas-alvo são as glândulas sexuais
(ovário nas mulheres e testículos nos homens);
Menino – Crescimento dos testículos;
Homem – Espermatogênese;
Menina – Crescimento dos ovários;
Mulher – Crescimento e maturação do folículo
Secreção do Estrogênio
Hormônio Luteinizante (LH)
�Gonadotrófo;
�Provoca a secreção dos hormônios sexuais em homens
(testosterona) e mulheres (estrogênio e progesterona);
�É chamado de hormônio estimulante das células
intersticiais (ICSH) nos homens, pois estimula essas
células do testículo a sintetizar e secretar testosterona.
�Determina a ovulação nas mulheres.
�Liberado pelo hormônio GnRH do hipotálamo.
10
Prolactina (PRL)
�Lactotrófo;
�Também chamado de hormônio lactogênico;
�Promove a produção do leite materno e o crescimento
das mamas
�Liberado pelos hormônios TRH e PRH do hipotálamo;
�Inibido pelo hormônio PIF do hipotálamo.
Prolactina (PRL)
�Além de reguladora da lactação e reprodução, também
pode atuar na manutenção da homeostase, pela
regulação do balanço hidroeletrolítico.
�Estímulos para a secreção: sucção mamilar, estresse e
aumento, principalmente, dos estrógenos. Agem no
hipotálamo.
�Também age sobre o sistema imunológico, controle
hidroeletrolítico e em situações de estresse.
Hormônio do Crescimento (GH) ou Somatotropina
�Somatotrófo;
�Age sobre o crescimento dos músculos esqueléticos e
ossos longos do corpo. Estimula a liberação de IGFs
(fatores de crescimento), também conhecidos como
somatomedinas, pelo fígado;
�Estimula a síntese protéica;
�Manutenção dos níveis de glicose no sangue, pela
redução da utilização da glicose para fins energéticos
(mobiliza ácidos graxos);
�Secretado durante toda a vida, com maior papel
durante a fase de crescimento.
�Baixa secreção durante o dia, com pulsos de
secreção durante a primeira fase do sono.
�Após a adolescência diminui um pouco a sua
secreção, mas ainda continua agindo sobre o
crescimento de alguns ossos, como a mandíbula e o
nasal.
11
�Liberado pelo hormônio GHRH do hipotálamo;
�Inibido pelo hormônio GHRIH ou somatostatina, do
hipotálamo.
Fonte: Silverthorn, 2014
Estimulação do Crescimento da Cartilagem e do 
Osso
�Papel da Somatomedina.
�O GH faz com que o fígado, principalmente, secrete 
a somatomedina, que atua sobre a cartilagem e o 
osso.
Estimulação da formação de Proteína pelo GH
Provoca o crescimento da maioria dos outros tecidos,
pois aumenta a produção protéica, através de
diversos fatores:
1. Aumento do transporte de aminoácidos através
das membranas celulares, para sintetizar
proteínas.
2. Aumento da formação de RNA, que aumenta a
formação de proteínas.
3. Aumento dos ribossomos da célula, para acelerar
a velocidade de síntese protéica.
4. Degradação diminuída das proteínas, uma vez
formadas, permitindo o maior acúmulo no
interior das células.
12
Hipófise Posterior ou Neurohipófise
Extensão do hipotálamo que armazena dois hormônios
que são sintetizados em neurônios do hipotálamo. Ambos
são liberados por impulsos nervosos do hipotálamo.
Fonte: Stanfield, 2014
Hormônios da Hipófise Posterior
Ocitocina
�Órgãos-Alvo: útero e glândulas mamárias, na mulher e
possivelmente o ducto deferente no homem.
�Estimula a contração dos músculos lisos ao redor dos
ductos das glândulas mamárias, liberando o leite
materno;
�Reflexo de Ejeção do Leite;
�Estimula a contração da musculatura do útero no início
do trabalho de parto.
Ocitocina
�Controle da ingestão e/ou excreção de eletrólitos. Atua
nos túbulos renais aumentando a excreção de sódio.
�Promove vasodilatação sistêmica.
�Induz a liberação do Peptídeo Natriurético Atrial (PNA).
�Age sobre o SNC, inibindo a ingestão de sódio.
�Nos homens, age sobre o tecido muscular, aumentando
a motilidade dos túbulos seminíferos, podendo influenciar
o transporte do esperma.
Vasopressina ou Hormônio Antidiurético (ADH)
�Órgão-alvo principal: Rim (a reabsorção de água ocorre 
nos túbulos renais)
�Reduz a perda de água, pois auxilia na retenção de
fluido no corpo.
�Potente vasoconstritor.
�É liberado em situações como: plasma concentrado
(osmolaridade plasmática elevada), estresse, baixo
volume plasmático (perda de sangue, reposição de líquido
inadequada);
�Sua liberação é estimulada pela ativação dos
osmorreceptores capazes de detectar pequenos
aumentos (1 a 2%) na osmolalidade do fluido
extracelular.
�O mecanismo para aumentar a reabsorção de água
é aumentando a dimensão dos poros epiteliais dos
túbulos renais, para a água passar facilmente.
�Apresenta um segundo órgão-alvo, os vasos
sanguíneos. O ADH produz contração dos músculos
dos vasos sanguíneos, elevando a PA.
13
TIREÓIDE
� Está localizada em torno da traquéia, próximo da
junção com a laringe.
� Composta por unidades secretoras chamadas
folículos, estruturas globulares revestidas por uma
camada de células cúbicas.
� Secreta os hormônios Triiodotironina (T3) e
Tetraiodotironina (T4 ou Tiroxina) e também a
calcitonina.
TIREÓIDE
� Os folículos são preenchidos por colóide, cujo principal
componente é uma proteina chamada tireoglobulina
(TG), que apresenta resíduos do aminoácido tirosina.
� Entre os folículos encontram-se células diferentes
chamadas células C ou parafoliculares.
Fonte: Siverthorn, 2014; Curi e Procópio, 2009.
Triiodotironina (T3) e Tetraiodotironina (T4)
�Necessitam de iodo para sua síntese, obtido pela
alimentação e absorvido pelos folículos da tireóide;
�Nos folículos o iodo se liga ao aminoácido chamado
tirosina e formam monoiodotirosina (MIT) ou
didiodotirosina (DIT).
�Algumas DITs e MITs se acoplam e formam tironinas
iodadas. Duas tirosinas = uma tironina.
14
Triiodotironina (T3) e Tetraiodotironina (T4)
�Se houver o acoplamento de uma DIT e uma MIT,
teremos uma tironina com 3 iodos.
�Se forem duas DITs que se acoplam, teremos uma
tironina com 4 iodos.
�A ligação com quatro moléculas de iodo forma a
tetraiodotironina (T4 ou tiroxina).
�Se somente três moléculas ficam ligadas, forma-se o
hormônio chamado triiodotironina (T3)
Triiodotironina (T3) e Tetraiodotironina (T4)
�T3 é mais potente do que T4;
�T4 é secretado em maior quantidade do que o T3;
�Aumentam a velocidadedo metabolismo; pois afetam o
metabolismo dos carboidratos, das proteínas e lipídios,
aumentando o consumo de oxigênio e a produção de
calor.
�Estimulados pela secreção de TSH;
Triiodotironina (T3) e Tetraiodotironina (T4)
�Quando se ligam aos seus receptores, ativa ou inibe a
transcrição de genes específicos e síntese de proteínas
específicas.
�Esses hormônios são os principais reguladores da taxa
metabólica basal e são importantíssimo para
manutenção da temperatura corporal, ao ativar a síntese
e/ou hidrólise de ATP.
�Quando os níveis plasmáticos de T3 e T4 são
suficientes, a realimentação negativa impede a secreção
de TRH e, conseqüentemente, de TSH.
�Período de latência para seus efeitos, mas os efeitos
são mais prolongados.
Fonte: Silverthorn, 2014
Calcitonina
�Hormônio da tireóide que não necessita de iodo;
�Envolvida na regulação do cálcio e do fósforo
plasmático através da absorção dos elevados níveis de
cálcio no sangue, diminuindo os níveis sanguíneos.
�Produzida pelas células chamadas parafoliculares
(células C), localizadas entre os folículos.
�Ativada pelo aumento de cálcio no sangue.
�Mais ativa nas crianças do que em adultos.
�Não exerce efeito nos padrões metabólicos.
15
PARATIREÓIDES
Pequenas glândulas incluídas na superfície da tireóide.
Paratormônio (PTH)
�Principal controlador do metabolismo do cálcio e do
fósforo.
�Aumenta a concentração de cálcio e diminui de fosfato.
PTH é o principal hormônio que protege o corpo
contra a hipocalcemia. Seus alvos primários são os
ossos e os rins.
Meia-vida curta (menos de 5 minutos).
Uma queda de 0,2 mEq/L na concentração sanguínea
de Ca++ produz um aumento nos níveis de PTH
circulante que partem dos valores basais (5% do
máximo) e atingem os valores máximos
Fonte: Martini et al., 2014
�Estimulado pelo nível baixo de cálcio no sangue;
�Órgãos-alvo: ossos, intestinos e rins;
�Aumento de liberação de cálcio dos ossos,
estimulação da reabsorção de cálcio da urina pelos
rins e aumento da absorção de cálcio pelo intestino
junto com a vitamina D.
�Aumento da excreção renal de fosfato.
�Mecanismo homeostático vital do corpo, pois o cálcio
está envolvido na contração muscular e geração do
impulso nervoso.
�A calcitonina atua como antagonista do PTH.
16
PTH e Calcitonina
Fonte: Martini et al., 2014
PTH e Calcitonina
GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS (ADRENAIS)
�Localizadas acima dos rins;
GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS (ADRENAIS)
�Consiste em duas regiões, córtex (mais externo) e
medula (mais interna), que produzem hormônios
diferentes.
Medula da Supra-renal
�Porção central da supra-renal.
�Origina-se embrionariamente das células da crista
neural, que também originam os neurônios simpáticos
pós-ganglionares. Pode ser considerada uma porção
modificada do SN Simpático.
�Formada por células cromafins.
Hormônios da Medula Supra-Renal
� As células cromafins produzem dois hormônios:
Adrenalina (Epinefrina) e Noradrenalina
(Norepinefrina).
� Apenas a norepinefrina é liberada das terminações dos
nervos simpáticos pós-ganglionares.
� Os neurônios pré-ganglionares do SN Simpático se
dirigem para as células cromafins.
� As catecolaminas são liberadas das terminações dos
nervos simpáticos e da medula suprarrenal em
resposta a concentrações reduzidas de glicose,
estresse e exercício.
� Hormônios simpaticomiméticos.
17
� Não são essenciais, pois o SN Simpático pode suprir a
necessidade do corpo.
� Junto com o SN Simpático, mantém a pressão
sanguínea e ajudam a regular o metabolismo dos
carboidratos.
� Adrenalina (Epinefrina) - Eleva a taxa de glicose no
sangue e estimula a liberação do hormônio ACTH pela
hipófise, que estimula a liberação dos glicocorticóides
pelo córtex da supra-renal. Também aumenta os
batimentos cardíacos.
� Noradrenalina (Norepinefrina) – Aumenta a taxa e a
força de contração da musculatura cardíaca.
Córtex da Supra-renal
�Parte mais externa da supra-renal.
�Constitui cerca de 80% do peso total da glândula.
�Derivado, embrionariamente, da mesoderme, que
também dá origem às gônadas.
�Suas células estão organizadas em três camadas:
zona glomerulosa, zona fasciculada e a zona reticulada.
�Secreta os hormônios esteróides: Glicocorticóides,
mineralocorticóides e hormônios sexuais.
Hormônios do Córtex Supra-renal
Glicocorticóides: (cortisol e cortisona)
�Produzidos na zona fasciculada do córtex.
�Mantém o nível de glicose na corrente sanguínea entre
as refeições, pois atua sobre o metabolismo de proteínas
e gorduras, estimula a gliconeogênese e diminui a
utilização de glicose pelas células.
�O principal glicocorticóide é o cortisol ou
hidrocortisona, produzido em períodos de estresse. Sua
secreção é controlada pelo ACTH.
�Concentrações basais mais elevadas pela
manhã e queda ao longo do dia.
18
Mineralocorticóides:
�Produzidos pela zona glomerulosa do córtex da supra-
renal.
�Principal mineralocorticóide é a aldosterona, cujo
órgão-alvo principal é o rim.
�Provoca a reabsorção de sódio e água e a eliminação de
potássio, nos túbulos distais do rim.
�Importante papel na regulação do volume sanguíneo e
da PA.
�Sua secreção é controlada por uma enzima chamada
renina, liberada pelo rim em resposta ao SN Simpático
em resposta aos baixos níveis de sódio ou diminuição da
pressão ou volume do sangue. Através do sistema
renina-angiotensina
�A liberação de aldosterona é diretamente controlada
pela concentração plasmática de potássio.
�Maior quantidade de sódio no organismo diminui a
secreção de aldosterona.
Hormônios Sexuais:
�Androgênios (homens) e Estrogênio (mulheres).
�Em pequena quantidade.
GÔNADAS
�Ovários (mulheres) e testículos (homens).
�Produzem os hormônios responsáveis pela
manutenção da função reprodutiva.
19
Ovários
�Produzem 02 hormônios principais: estrogênio e
progesterona.
�Secreção é controlada pelos hormônios FSH e LH da
adenohipófise.
�Funções dos estrógenos: aumento dos órgãos sexuais
externos, crescimento das mamas e do aparelho mamário
produtor de leite, deposição de maior quantidade de gordura
nos tecidos subcutâneos (nádegas e coxas principalmente).
�Funções da progesterona: preparação do útero para a
implantação do óvulo fertilizado, desenvolvimento dos lóbulos e
alvéolos mamários e aumento do volume das mamas.
Testículos
�Hormônios Androgênicos
�Principal hormônio é a testosterona, que é um
esteróide anabolizante
�Secreção controlada pelo LH e FSH
�Funções da testosterona: crescimento e
desenvolvimento dos órgãos sexuais, crescimento dos
pêlos, calvície, alterações da voz, aumento da espessura
da pele, crescimento músculo-esquelético.
TIMO
�Glândula situada na parte superior da cavidade
torácica;
�Maior na criança;
�Secreta hormônios chamados timosinas, que
desempenham importante papel no sistema imune
(desenvolvimento dos linfócitos T).
GLÂNDULA PINEAL
�Situada próximo ao tálamo;
�Sintetiza e secreta um hormônio chamado melatonina;
�Secreção controlada por sinais nervosos produzidos
pela quantidade de luz;
Melatonina
�Segue até a adenohipófise, inibindo a secreção dos
hormônios gonadotrópicos (em animais);
�No ser humano ?????
PÂNCREAS
�Glândula Exócrina e Endócrina;
�Sua parte endócrina consiste de células chamadas
ilhotas pancreáticas (de Langerhans).
� Aproximadamente um milhão de ilhotas, compondo
cerca de 1/6 a 2% da massa pancreática, estão
espalhadas pelo pâncreas.
�Essas ilhotas possuem pelo menos 3 tipos de células:
células alfa, células beta e células delta.
�Hormônios endócrinos: Insulina, Glucagon e
Somatostatina.
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Insulina
�Secretada pelas células beta das ilhotas de Langerhans;
�Secreção controlada pelo aumento da concentração
plasmática de glicose e de aminoácidos;
�Funções: Estimula a captação de nutrientes pelos
tecidos, controla o metabolismo celular dos nutrientes e,
principalmente, facilita a difusão da glicose através da
membrana celular.
�Falta de insulina provoca o acúmulo de glicose no
sangue. Esse acúmulo é denominado Diabete Mellitus.
Glucagon
�Secretado pelas células alfa das ilhotas de Langerhans;�Controlado pela baixa concentração de glicose no
sangue;
�Funções: Estimula a gliconeogênese hepática e a
glicogenólise, para aumentar o nível de glicose.
Somatostatina
�Secretada pelas células delta das ilhotas de Langerhans;
�Aumenta durante o estado de absorção de alimentos;
�Função: Controlar a taxa de entrada das moléculas de 
nutrientes na circulação.

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