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Prévia do material em texto

Psicologia
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Nirley Dragonetti
Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan 
A Teoria da Psicanálise
• A Teoria Psicanalítica
• Mecanismos de Defesa
• Psicanálise e Contemporaneidade
 · Essa unidade tem como objetivo fazer com que o aluno conheça as 
teorias de base da Psicanálise e sua evolução dentro do conhecimento 
científico. Assim como, entender como funciona o nosso aparelho psí-
quico, além de conceitos importantes, principalmente, os mecanismos 
de defesa e como se manifestam. Além de identificar o quanto essa 
abordagem está presente no cotidiano do ser humano. 
OBJETIVO DE APRENDIZADO
A Teoria da Psicanálise
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE A Teoria da Psicanálise
A Teoria Psicanalítica
A Teoria Psicanalítica originou-se com um famoso médico austríaco, Sigmund 
Freud (1856-1939), que se preocupou em criar teorias que interpretassem o 
psiquismo humano através do entendimento dos impulsos e motivos interiores, o 
que chamamos de intrínsecos, muitos deles irracionais e de origem inconsciente. 
Freud formou-se em Medicina na Universidade de Viena e especializou-se em 
Psiquiatria. Fez sua residência médica na mesma cidade e, ao final dela, conseguiu 
uma bolsa de estudos em Paris, onde trabalhou com Jean Charcot e aprendeu o que 
seria, posteriormente, um dos seus importantes métodos de trabalho: a hipnose.
Hipnose: “Segundo a atual definição pela Associação Americana de Psicologia, é um estado 
de consciência que envolve atenção focada e consciência periférica reduzida, caracterizado 
por uma maior capacidade de resposta à sugestão. É um estado mental (teorias de estado) 
ou um tipo de comportamento (teorias de não estado) usualmente induzidos por um pro-
cedimento conhecido como indução hipnótica, o qual é geralmente composto de uma séries 
de instruções preliminares e sugestões”.
https://goo.gl/9IStcF
Ex
pl
or
A psicanálise também é um instrumento importante para a análise e compreensão 
de fenômenos sociais!
Ao retornar a Viena, Freud manteve contato com Josef Breuer, um médico e 
cientista que lhe deu a oportunidade de acompanhar e fazer parte de um grande 
caso: Ana O. 
Ana era uma mulher que tinha um conjunto de sintomas que a faziam sofrer 
(paralisia com contração muscular, dificuldade de pensamento e também algumas 
inibições). Quando começou seu tratamento com Breur, aceitou o método de 
hipnose e foi então onde ele descobriu a origem de todos esses sintomas.
Ana cuidava de seu pai enfermo e tinha pensamentos e desejos que seu pai 
morresse. Esse desejo foi reprimido (veremos como ao longo desta unidade) e foi 
substituído pelos sintomas. 
O mais interessante é que quando Ana O. estava sem o efeito da hipnose, ela 
não conseguia dizer de onde vinha o conjunto de sintomas, mas, assim que entrava 
em estado hipnótico, os sintomas desapareciam e ela contava, em detalhes, tudo 
aquilo que pensava e desejava. É claro que existe uma explicação para isso: a 
hipnose fez com que ela liberasse suas emoções associadas ao evento traumático 
desencadeador de tudo – a doença do pai e o desejo reprimido de sua morte.
Josef nomeou essa liberação de emoções ligadas a eventos traumáticos como 
método catártico, e, Freud ao poucos foi modificando esse método até chegar a 
sua própria técnica, como podemos ver no trecho a seguir:
8
9
“aos poucos, foi modificando a técnica de Breuer: abandonou a hipnose, 
porque nem todos os pacientes se prestavam a ser hipnotizados; desenvol-
veu a técnica de ‘concentração’, na qual a rememoração sistemática era 
feita por meio da conversação normal; e por fim, acatando a sugestão (de 
uma jovem) anônima, abandonou as perguntas – e com elas a direção da 
sessão – para se confiar por completo à fala desordenada do paciente”. (R. 
Mezan, Op. Cit p. 52 apud BOCK, FURTADO E TEIXEIRA, 2001, p.72).
Figura 1
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons
As adaptações de Freud, como citado acima, deram início a uma nova era e é 
por isso que Freud é tido como “O pai da psicanálise”. Vamos então entender mais 
sobre tudo isso?
A Primeira Teoria
Em sua primeira teoria, Freud apresenta a primeira concepção sobre a estrutura 
do aparelho psíquico. Segundo esse psicanalista, existem três instâncias psíquicas: 
inconsciente, pré-consciente e consciente, nessa ordem. Vamos conhecê-las melhor?
O inconsciente pode ser denominado como tudo aquilo que não está presente 
no campo atual, e é importante frisar, atual da consciência. Dizemos isso porque 
esse conteúdo que hoje é inconsciente, anteriormente pode ter passado pelo pré 
ou pelo consciente. Eles também podem ser genuinamente inconscientes. Esse 
é um sistema de leis próprias e não há noções de passado e presente, por isso 
podemos denominar atemporal.
A segunda instância é a pré-consciente, que se refere a todo o conteúdo que 
está acessível à consciência de acordo com situações e circunstâncias e que transita 
pelas instâncias, ou seja, ora pode estar no consciente, ora no inconsciente.
9
UNIDADE A Teoria da Psicanálise
A terceira e última instância é o consciente, que é o sistema do aparelho psí-
quico que está em contato com o mundo exterior e interior e recebe suas informa-
ções. Dentro desse sistema, é importante ressaltar a percepção. A percepção é o 
fenômeno de raciocinar e perceber todas as informações recebidas.
Dando continuidade à primeira teoria, temos a descoberta da sexualidade 
infantil. Essa entende que o ser humano possui fases universais (estágios) de 
desenvolvimento. Esse desenvolvimento, nos seis primeiros anos, acontece em três 
fases, respectivamente pelo interesse e pelos prazeres sexuais concentrados em 
uma parte do corpo. 
Freud nomeou a primeira infância de fase oral, onde o foco está na boca; a 
segunda de fase anal, onde o foco de interesse está no ânus, coincidindo com 
os anos pré-escolares e a terceira nomeada de fase fálica, cujo interesse está no 
órgão genital masculino (pênis). Freud afirmava que “em cada uma dessas fases, 
a satisfação sensual proveniente da estimulação da boca, ânus ou do pênis está 
ligada às principais necessidades e desafios do desenvolvimento associados a cada 
fase.” (BERGER, 2001. p 25). Vamosdar um exemplo prático para entendermos 
melhor o que Freud está nos falando: Quando um bebê recebe alimento por meio 
de sucção, também, experimenta prazer sensual e se torna emocionalmente ligado 
à mãe, porque ela lhe propicia satisfação oral. 
Na fase anal, os prazeres relacionados ao controle e autocontrole são os mais 
importantes. O fato de a criança poder controlar o esfincter e o ato de defecar 
trazem uma imensa satisfação. Já na fase fálica as crianças ficam maravilhadas 
pelas diferenças físicas entre os sexos, o que leva inclusive à identificação sexual e 
à orientação sexual. Nesta fase, a criança desenvolve padrões morais. Obviamente 
que esse processo será diferente tanto para os meninos, quanto para as meninas.
Esfíncter: “é uma estrutura, geralmente um músculo de fibras circulares concêntricas dis-
postas em forma de anel, que controla o grau de amplitude de um determinado orifício. O 
sistema digestivo humano tem três esfíncteres importantes: o esfíncter cárdico, o esfíncter 
anal e o esfíncter pilórico, que faz comunicação entre o estômago e o duodeno”.
https://goo.gl/T0cCTS
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Terminada a fase fálica, a criança se depara com o período de latência sexual 
(aproximadamente aos 5 e 6 anos), onde as forças sexuais estarão adormecidas. 
Aos 12 anos aproximadamente, o ser humano entra na fase genital. Esta fase se 
caracteriza por interesses sexuais mais maduros que se estenderá até a idade adulta. 
As emoções possuem um papel fundamental nessas fases. “As emoções relativas a 
cada fase permanecem como forças poderosas, mais disfarçadas na personalidade 
adulta, parte do legado inconsciente da infância”.(BERGER, 2001, p.26)
10
11
Segundo Freud, cada fase possui seus conflitos, e a forma como a criança resolve 
e enfrenta esses conflitos determina a personalidade, assim como os padrões de 
comportamento para a vida toda.
Berger (2001, p. 27) diz que:
“A vida é um contínuo processo de aprendizagem: novos eventos e novas 
experiências evocam novos padrões de comportamento, enquanto as 
respostas antigas, pouco usadas e improdutivas tendem a desaparecer”.
A Segunda Teoria
Após compreendermos a primeira teoria, veremos a seguir a Segunda Teoria 
do Aparelho Psíquico.
Nessa teoria, Freud remodelou sua teoria e acrescentou alguns grandes conceitos: 
Id, Ego e Superego. Esses são sistemas da personalidade.
O Id pode ser denominado como o “novo inconsciente”. Tudo que antes era 
atribuído ao inconsciente, hoje chamamos de Id. “Nele se concentram todas as 
pulsões: a de vida e a de morte”.(BOCK, FURTADO E TEIXEIRA, 2001, p.77) . 
O id é regido pelo prazer.
Pulsões: Em “Pulsões e destinos das pulsões”, Freud (1915/2004) defi ne a pulsão como 
“conceito limite entre o psíquico e o somático, como representante psíquico dos estímulos 
que provêm do interior do corpo e alcançam a psique, como medida da exigência de tra-
balho imposta ao psíquico em consequência de sua relação com o corpo”
https://goo.gl/uPqbRX
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Quando falamos de Ego, estamos nos referindo ao sistema que a base é a 
realidade. Podemos dizer que é a balança entre o Id e o Superego; é o que estabelece 
equilíbrio entre os dois. É importante frisar que o ego é o responsável por satisfazer 
os nossos interesses de uma forma realista: ele altera o princípio do prazer de 
modo que possa trazer o objetivo à realidade que a pessoa vive. Nesse sistema, 
temos as funções básicas: percepção, sentimentos, pensamento e memória.
Por último temos o sistema mais complexo, o Superego. Dizemos que ele se 
origina do complexo de Édipo por conta dos limites, da autoridade e também 
das proibições vividos pela pessoa. As duas funções do Superego são a moral e 
também os ideais do indivíduo.
Para conseguirmos entender melhor todo esse sistema do aparelho psíquico, 
precisamos introduzir a ideia de sentimento de culpa. Como dissemos anteriormente, 
o Superego se origina do complexo de Édipo e o sentimento de culpa advém dele 
também. Isso porque o individuo se culpa por algo que fez ou que desejou muito 
fazer e não pôde, por medo de punição por parte da mãe, do pai ou de qualquer 
11
UNIDADE A Teoria da Psicanálise
pessoa que ele julgue importante, por exemplo. Esse desejo pode ser considerado, 
pelo Ego, uma ação má, mas não necessariamente é realmente prejudicial para 
aquela pessoa.
Complexo de Édipo A definição “complexo de Édipo” se originou da mitologia grega que 
conta a história de um rei que, por meio de um oráculo, é advertido que a missão de seu 
filho, que estava para nascer, era matá-lo e casar-se com a mãe, a rainha Jocasta. Assim que 
seu filho nasce, o rei então manda um de seus criados levar a criança para longe e o matar. O 
criado fez o que o rei havia pedido, contudo não teve coragem de matá-lo, apenas o amarrou 
pelos pés em uma árvore para que os lobos o comessem. Todavia, não foi o que aconteceu; 
o menino foi achado por um camponês e entregue a outro rei, que o adotou. Depois de mui-
tos anos, Édipo descobre seu destino e, pensando que a profecia se tratava do pai adotivo, 
fugiu para o Norte. No caminho, encontrou (sem saber quem era) seu pai biológico e, após 
ele matar um dos seus cavalos por não obedecê-lo, Édipo o matou. Após isso, a cidade onde 
o pai biológico vivia, começou a ser aterrorizada por uma Esfinge. Édipo a derrotou e, na 
mesma cidade, conheceu e casou-se com a sua mãe, sem saber quem ela era realmente. O 
resto do conto e mais detalhes dessa história mitológica é possível ver no filme ‘Édipo Rei’”.
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Todavia, chega uma hora que o indivíduo passa por uma mudança: toda a 
autoridade (pai, mãe etc.) que era externa, agora se internalizou e ninguém mais 
“manda” em suas atitudes, além dele próprio. É nesse momento que a proibição 
vem de dentro e agora até mesmo só o pensamento faz com que ele se sinta 
culpado, não é preciso mais a ação concretizada. A culpa existe pelo simples fato 
do desejo pelo proibido estar presente em sua mente.
É nesse momento que o mal-estar se instala de forma definitiva no interior 
do indivíduo. A autoridade sobre ele vem de si próprio, por meio do Superego. 
Simplificando: O Superego é responsável pela censura!
Figura 2
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons
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Exemplo: Quantas vezes você não se culpou por apenas pensar, apenas desejar uma pessoa quando 
estava envolvida emocionalmente com outra? Ali era o seu Superego agindo!
As Traumáticas Aventuras do Filho do Freud - por Pacha Urbano - https://goo.gl/3fCskG
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Importante!
O Ego e o Superego são tidos como diferenciações do Id por serem conscientes, 
entretanto ambos também têm aspectos e momentos inconscientes.
Importante!
Para finalizarmos a primeira etapa do assunto Id, Ego e Superego, veremos 
a seguir uma citação interessante do livro Compêndio de Psicanálise e outros 
escritos inacabados (SIGMUND, Freud. 1º Edição. 2014. p.19 e 21), que resume 
a relação entre os sistemas:
“Vê-se que o Isso e o Supereu, mesmo com todas as suas diferenças 
fundamentais, apresentam um ponto em comum, ou seja, representam 
influências do passado: o Isso, as hereditárias; e o Supereu, essencialmente 
as recebidas dos outros, ao passo que o Eu é determinado, sobretudo, 
pelo diretamente vivenciado, portanto, pelo acidental e pelo atual.”
No texto, Isso se refere a Id, Supereu a superego e Eu a ego.
Você consegue fazer uma relação entre os momentos vividos por você dentro da 
complexidade do Id, Ego e/ou Superego?
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Mecanismos de Defesa
Nosso próximo assunto é sobre os Mecanismos de Defesa ou, se preferir, po-
demos chamar de: Realidade como ela NÃO é.
Vamos entender melhor esse título? Em nossa vida, passamos por diversas 
situações (nos mundos externo e interno) felizes, diferentes, novas, etc. Contudo, 
também ocorrem momentos dolorosos, constrangedores ou que queremos esquecer. 
Quando isso acontece, o indivíduo tenta evitar o “desprazer” daquela situação e 
destorce ou suprime a realidade, ou seja, ele deixa de registrar algumas percepções 
e conteúdospsíquicos, a fim de “esquecer” o ocorrido.
13
UNIDADE A Teoria da Psicanálise
Para que isso seja possível, ele usa os mecanismos de defesa, regidos pelo Ego 
de forma inconsciente, ou seja, a pessoa não os controla. Freud afirma que o prin-
cipal motivo dos mecanismos serem inconscientes e regidos pelo Ego é “proteger” 
o aparelho psíquico dos possíveis perigos externos. Sejam eles reais ou imaginários.
Vamos conhecer alguns deles?
 » Recalque – esse é o mecanismo mais radical, pois suprime a realidade, ou 
seja, o indivíduo “descarta” palavras, frases, atitudes. É como se ouvisse 
uma proibição e simplesmente descartasse a palavra “não” ou “proibido”, 
tornando-a uma permissão. Para entender melhor, pense nos três macacos 
sábios: Mizaru (cobre os olhos), Kikazaru (cobre os ouvidos) e Iwazaru (cobre 
a boca). Seus nomes se traduzem como: não veja o mal, não ouça o mal e não 
fale o mal. É exatamente a função do recalque.
Figura 3 - Os Três Macacos Sábios
Fonte: iStock / Getty Images
Os demais mecanismos são mais brandos, trabalham apenas distorcendo a 
realidade e não a suprimindo.
 » Formação Reativa – nesse mecanismo, o Ego tenta afastar o desejo tendo a 
atitude oposta a ele. Exemplo: pais superprotetores. Muitas vezes, eles agem 
dessa maneira com os filhos, pois seria muito doloroso ver o filho como um 
espelho de seus próprios desejos e dificuldades pessoais. 
O filme “The Babadook”, dirigido por Jennifer Kent, lançado em 2014, retrata a história 
de uma mulher que perdeu seu marido há seis anos e tem um filho pequeno, o qual tem 
dificuldade de amar. O menino tem pesadelos constantes com um monstro e, quando acha 
o livro chamado “The Babadook” reconhece seu pesadelo. O garoto tem certeza que esse 
personagem quer matá-lo e então começa agir irracionalmente, dando o desenrolar da 
trama. Esse filme mostra o mecanismo de defesa “formação reativa” e é ótimo para ilustrar 
o que vimos acima!
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 » Regressão – Como o próprio nome já diz, nesse mecanismo de defesa 
o indivíduo retorna a etapas anteriores de desenvolvimento da sua vida, 
tendo atitudes que podemos considerar até primitivas. Um bom exemplo 
para ilustrar a regressão é quando a pessoa assiste a um filme de terror e 
grita, fecha os olhos ou abraça alguém que o acompanha ou quando uma 
criança ganha um irmão e passa a chupar a chupeta ou dedo, mesmo que já 
tenha abandonado esse hábito, quer tomar mamadeira como o irmãozinho 
ou muitas vezes pede o seio da mãe, mencionando o interesse em mamar 
em seu peito.
 » Projeção – a projeção é uma mescla de distorção entre os mundos interno 
e externo, ou seja, o indivíduo localiza algo seu no externo e não percebe 
que considera aquilo indesejável. É como um jogador que critica a atitude do 
outro, mas não percebe que faz a mesma coisa, ou às vezes até pior.
 » Por último, temos a racionalização – esse mecanismo nada mais é que a 
razão trabalhando para o irracional, por meio do Ego. Vamos explicar: nesse 
caso, o indivíduo consegue construir em sua mente, uma argumentação 
aceitável para justificar a deformação da consciência. É como se esse 
mecanismo de defesa quisesse justificar os outros.
Além desses mecanismos, existem: negação, identificação, isolamento, anulação 
retroativa, retorno sobre si mesmo e inversão. Todos esses usamos no nosso dia a dia.
Para ilustrar e complementar o que vimos sobre os mecanismos de defesa, há 
abaixo uma história retirada do livro “Anna Freud – O Ego e os Mecanismos de 
defesa” (FREUD, Anna. 1ª Edição. 2006. p.38-40). 
“[...] o caso de uma jovem mulher, empregada em uma instituição para 
crianças. Era filha intermediária de uma série de irmãos e irmãs. Durante 
toda a sua infância, sofreu veementemente inveja do pênis, relacionada 
com seus dois irmãos (um mais velho e um mais novo), e de ciúme, o 
qual era repetidamente excitado pelos sucessivos períodos de gravidez 
da mãe. Finalmente, a inveja e o ciúme combinaram-se em uma feroz 
hostilidade contra a mãe. Mas, como a fixação de amor da criança não 
era menos forte do que seu ódio, um violento conflito defensivo com os 
seus impulsos negativos sucedeu a um período inicial de desenfreada 
indisciplina e agressividade infantil. Temia que a manifestação de seu ódio 
lhe fizesse perder o amor materno, do qual não suportava ser privada. 
Também temia que a mãe a punisse e se criticava, da maneira mais 
severa, por suas ânsias proibidas de vingança. Ao ingressar no período de 
latência, essa situação de angústia e o conflito de consciência tornaram-
se cada vez mais agudos e o seu ego tentou dominar tais impulsos de 
várias maneiras. Com vontade de resolver o problema da ambivalência, 
ela deixou aflorar um lado de seus sentimentos ambivalentes. A mãe 
continuou sendo um objeto de amor, mas, a partir daí, houve sempre na 
vida dessa paciente uma segunda pessoa importante do sexo feminino, 
a quem odiava violentamente. Isso facilitou a questão: seu ódio do 
objeto mais remoto não a atacava com um sentimento de culpa tão 
implacável quanto o que se manifestava, no caso da mãe. Mas, apesar 
disso, o ódio deslocado era ainda uma fonte de grande sofrimento. Com 
15
UNIDADE A Teoria da Psicanálise
o decorrer do tempo, apurou-se que esse primeiro deslocamento era 
inadequado como meio para dominar a situação. O ego da menina 
recorreu então a um segundo mecanismo. Inverteu o ódio para dentro 
dela própria, quando até aí se relacionara exclusivamente com outras 
pessoas. A criança torturava-se com autoacusações e sentimentos de 
inferioridade. Durante toda a infância e adolescência, até atingir a idade 
adulta, fez sempre tudo o que podia para colocar-se em desvantagem e 
lesar seus próprios interesses, abdicando de seus desejos e submetendo-
se às exigências que lhe eram impostas por outras pessoas. Em toda 
a sua aparência externa, tornara-se masoquista, uma vez que adotava 
esse método de defesa. Também essa medida provou ser inadequada, 
como recurso para dominar a situação. A paciente entregou-se então a 
um processo de projeção. O ódio que sentira pelos objetos femininos 
de amor ou seus substitutos transformou-se na convicção de que ela 
própria era odiada, menosprezada ou perseguida por aqueles. O seu 
ego, assim, encontrou alívio em relação ao sentimento de culpa. A 
criança traquina e rebelde, que alimentava sentimentos pérfidos contra 
as pessoas à sua volta, sofreu a metamorfose, convertendo-se em vítima 
de crueldade, negligência e perseguição. Mas o uso desse mecanismo 
deixou em seu caráter um permanente cunho paranoide, que constituiu 
uma fonte de enormes dificuldades para a moça, tanto na juventude 
como na fase adulta. A paciente já era muito crescida quando veio a ser 
analisada. Não era considerada doente por aqueles que a conheciam, 
mas seus sofrimentos eram agudos. Apesar de toda a energia que o 
ego prodigalizara em sua própria defesa, ela não conseguira, realmente, 
dominar sua angústia e seu sentimento de culpa. Em qualquer ocasião 
que sua inveja, seu ciúme ou ódio estivessem em perigo de ativação, ela 
recorria invariavelmente a todos os seus organismos de defesa. Mas os 
seus conflitos emocionais nunca chegaram a um ponto em que o seu 
ego pudesse ficar em repouso. Além disso, o resultado final de todos os 
seus esforços foi extremamente escasso. Conseguiu manter a fantasia 
de que amava a mãe, mas sentia-se repleta de ódio. Assim, desprezava-
se e desconfiava de si própria. Não conseguiu preservar o sentimento 
de ser amada, destruído que fora pelo mecanismo de projeção. Nem 
conseguiu escapar das punições de que tivera tanto medo na infância. Ao 
introjetar os impulsos agressivos, infligiu a si própria todo o sofrimento 
que anteriormente previra, sob a forma de castigos impostos pela 
mãe. Os três mecanismos que a paciente utilizou não puderam impedir 
o ego de permanecer em um estado de tensão e vigilância inquieta, 
nem o aliviaram das exageradas imposições que lhe eram feitas e dos 
sentimentos de tortura e aflição agudas que o flagelavam.”Analisando o texto acima, você consegue identificar o principal mecanismo de defesa – 
recalque - utilizado pela menina e os demais mecanismos de defesa? Você consegue 
relacionar o texto com os assuntos abordados nessa unidade? 
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Psicanálise e Contemporaneidade
Podemos dizer que Sigmund Freud é o pai da Psicanálise e, com esse título, é claro 
que ele inspirou outras pessoas a desenvolverem essa parte tão importante da Psicologia. 
Vamos então conhecer alguns dos psicanalistas contemporâneos, os pós-freudianos?
Anna Freud
Figura 4 - Anna Freud
Fonte: Wikimedia Commons
O próprio sobrenome dela já entrega! Anna Freud 
é filha de Sigmund Freud e a única dos seus seis 
filhos que seguiu seus passos. É uma das importantes 
psicanalistas pós-Freud. Nasceu em 03 de dezembro 
de 1895, em Viena e faleceu em 09 de outubro de 
1982, em Londres. 
Anna começou a se interessar cedo pela Psicanálise 
e, aos 14 anos, já frequentava, discretamente, as 
reuniões da Sociedade Psicanalítica de Viena, 
aprendendo tudo que ali era dito. 
O mais interessante de sua história é que ela fez 
análise com seu pai durante cinco anos e, depois dis-
so, seguiu seus próprios caminhos e se consagrou no 
meio da Psicologia com suas obras, uma delas citadas 
nessa unidade – “Anna Freud – O ego e os mecanis-
mos de defesa”.
 Erik Erikson 
Figura 5 - Erik Erikson
Fonte: Wikimedia Commons
Erik nasceu em Frankfurt, na Alemanha em 15 
de junho de 1902 e faleceu em Harwich, Massachu-
setts em 12 de maio de 1994. Começou sua car-
reira como artista plástico, mas foi em Viena, após 
um convite de Anna Freud para lecionar e sob sua 
orientação, que ele conheceu a Psicanálise. 
Erikson é o responsável pelo desenvolvimento da 
Teoria do Desenvolvimento Psicossocial que, aliás, é 
um de seus principais trabalhos. Como importante 
psicanalista contemporâneo, Erik é um dos ganha-
dores do prêmio Pulitzer de Não Ficção Geral.
Erik Erikson é criador da expressão “crise de identidade” tão famosa em nosso dia a dia.
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UNIDADE A Teoria da Psicanálise
Jacques Lacan
Figura 6 - Jacques Lacan
Fonte: Wikimedia Commons
Jacques Lacan foi um psicanalista francês 
que nasceu em 13 de abril de 1901 em Paris e 
faleceu em 09 de setembro de 1981 na mesma 
cidade. Formou-se em medicina e, assim como 
Freud, especializou-se em Psiquiatria.
Em 1934 ingressou na Sociedade Psicanalí-
tica de Paris e, após quatro anos, tornou-se o 
membro titular. É importante frisar que Lacan 
deu início a uma nova corrente psicanalítica: o 
lacanismo, a qual Freud ajudou muito com suas 
teorias e pensamentos. Assim como Freud ti-
nha seus admiradores, Lacan influenciou diver-
sos filósofos contemporâneos.
Foi tão importante para a psicanálise que, 
em 1964, fundou a Escola Freudiana de Paris.
Melanie Klein
Figura 7 - Erik Erikson
Fonte: Wikimedia Commons
Melaine nasceu em Viena, no dia 30 de 
março de 1882 e faleceu em Londres, em 22 
de setembro de 1960. Chegou a cursar medi-
cina, arte e história, porém não se graduou em 
um dos cursos.
Seu primeiro contato com as obras de Sig-
mund Freud foi em 1916, mas só dedicou-se 
integralmente à Psicanálise em 1923. 
Klein optou por atender às crianças e, após 
atender uma delas chamada Abraham de 14 me-
ses, apresentou seu trabalho no VII Congresso 
Internacional de Psicanálise, chamado “A técni-
ca da análise de crianças pequenas”.
O mais interessante de sua história vem 
agora: Depois de Anna Freud publicar o livro 
“O tratamento psicanalítico das crianças”, 
Melaine criticou suas ideias e as divergências de pensamentos das duas passaram 
a ser expostas, não mais veladas como anteriormente. Foi quando Melaine criou o 
subgrupo kleiniano da Psicanálise.
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Com o tempo, a Sociedade Britânica de Psicanálise, a qual elas faziam parte, foi 
dividida em três grupos: annafreudianos; keniano e independente.
Klein ainda fundou a “Fundação Melaine Klein” e no mesmo ano (1955), 
publicou um importante artigo: “A técnica psicanalítica através do brinquedo; sua 
história, sua significação” que fala sobre a Psicanálise com crianças, justamente o 
ponto de divergência com Anna Freud.
Donald Woods Winnicott 
Figura 7 - Donald Woods Winnicott
Fonte: Wikimedia Commons
Por fim temos Donald Winnicott, um im-
portante pediatra a psicanalista inglês. Nasci-
do em 07 de abril de 1896 no Reino Unido e 
falecido em 25 de janeiro de 1971, também 
no Reino Unido. 
Winnicott foi um grande colaborador dos jor-
nais médicos psiquiátricos e, é claro, psicanalíti-
cos. Sua trajetória na psicanálise foi basicamente 
estudar o bebê e sua mãe como uma unidade 
psíquica, ou seja, como se a mãe e o bebê esti-
vessem ligados psicologicamente.
Donald também fazia parte da Sociedade Britânica da Psicanálise, dentro do 
grupo “independente”
Ainda, sobre teoria sobre o bebê e a mãe, Winnicott desenvolveu “A Teoria do 
Desenvolvimento Emocional”, definiu três realizações principais na progressão 
de dependência absoluta até a relativa: integração, personificação e início das 
relações objetais.
Para saber sobre “A Teoria do Desenvolvimento Emocional, leia o livro “O Ambiente e 
os Processos de Maturação: Estudos sobre a Teoria do Desenvolvimento Emocional” 
(WINNICOTT, D.W. “ O Ambiente e os Processos de Maturação: Estudos sobre a Teoria do 
Desenvolvimento Emocional”. Art med - Biomedicina. 1983.)
Ex
pl
or
Além dos psicanalistas contemporâneos, também temos uma nova descoberta 
da área: a neuropsicanálise.
Essa área da Psicologia é nova. Em meados dos anos 90, surge um novo 
movimento na comunidade neurocientífica; alguns pesquisadores manifestaram 
interesse em trocar informações com a psicanálise e de encontro com alguns 
psicanalistas que achavam interessante esse intercâmbio de informações, em 1994 
foi organizado o primeiro Grupo de Estudos de Neurociência e Psicanálise em NY. 
Dai em diante o estudo vem ganhando mais e mais força.
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UNIDADE A Teoria da Psicanálise
A neuropsicanálise vai entrelaçar a neurociência e a psicanálise, ou seja, vai 
explicar alguns dos fenômenos nas relações interpessoais por meio das duas áreas:
“Os pesquisadores e os estudiosos desta linha apostam na interação 
entre a neurociência e a psicanálise, através da construção de um 
método investigativo comum a ambas, supostamente compatível com os 
princípios do pensamento freudiano e, ao mesmo tempo, coerente com a 
evolução das neurociências e do desenvolvimento do referencial dinâmico 
em neuropsicologia.” (BOCCHI, J. C. “A psicanálise Freudiana e o atual 
contexto científico da biologia da mente”, 2010, p.63).
Ao longo dos anos, novas descobertas serão apresentadas e cada vez mais, a 
Psicanálise é incorporada no nosso cotidiano. Isso já ocorre em diversas áreas, 
uma delas de destaque é a Educação. Hoje, temos diversos projetos que envolvem 
ambas as áreas, inclusive na relação professor- aluno- família; tríade essencial para 
o desenvolvimento humano.
 
Figura 8
Fonte: iStock / Getty Images
Nos dias atuais, os estudiosos da Psicanálise, também, estão discutindo a 
aplicabilidade social da prática clínica e acessibilidade na sociedade. Eles estão 
direcionados para os estudos e pesquisas na compreensão de fenômenos sociais, 
inclusive de teor mais grave, como por exemplo, jovens e o envolvimento com 
criminalidade, drogas e consequentemente violência. Uma vez que entende 
que existem sofrimentos oriundos do mundo contemporâneo e que podem ser 
compreendidos e tratados sob a ótica da Psicanálise, dentro de modalidades de 
intervenção no social que objetivem a superação do mal-estar provocado pelo estilo 
contemporâneo de viver e encarar os sofrimentos humanos.
Podemos destacar que Freud já insere questões sociais para reflexão em muitas 
de suas obras com o tema O mal-estar na civilização, Reflexões para o tempo 
de guerra e morte, fazendo-nos pensar e ver o que mais inquieta o ser humano, a 
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dissociação de vínculos sociais. Quando falamos no social pensamos numa atuação 
não só individual,mas sim em grupos. Independente do fato de termos o método 
interpretativo (análise de sonhos, associações livres, os atos falhos, os esquecimentos, 
as substituições de palavras etc.) que pode estar mais relacionado ao individual, ele 
pode facilmente ser aplicado ao sintoma social e suas determinações. Interpretar 
o material vindo do inconsciente, dentro de um caminho que dá acesso, o método 
interpretativo, nos possibilita a compreensão dos significados pessoais e grupais 
singulares e a partir daí contribuir para mudanças na sociedade. 
Terminamos aqui a nossa unidade Psicanálise, onde você pôde descobrir mais 
um pouco sobre a ciência Psicologia e suas abordagens de leitura da realidade 
vivida pelo ser humano.
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UNIDADE A Teoria da Psicanálise
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
A Última Longa Entrevista de Sigmund Freud
O artigo de WILLIAM LEITE, Carlos. A última longa entrevista de Sigmund Freud. Bula 
revista, São Paulo, 2017. 
https://goo.gl/r87uMX
 Livros
Por que a Psicanálise?
ROUDINESCO, Elisabeth. (1999). Por que a Psicanálise?. São Paulo. Editora Zahar.
 Vídeos
“Freud – Além da Alma”
https://goo.gl/gAJaCA
Café Filosófico: Freud e a Psicanálise - Ney Branco
https://youtu.be/KDW-UqTwmoY
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Referências
BERGER, K.S. O Desenvolvimento da Pessoa – da infância à terceira idade. 
Tradução Dalton Conde de Alencar. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2001. 
BOCCHI, J. C. A Psicanálise freudiana e o atual contexto científico da bio-
logia da mente. 2010. São Carlos. Tese (Pós-graduação em Filosofia) – UFSCar. 
<http://www.dfmc.ufscar.br/uploads/publications/4f0494f266467.pdf acesso 
em 13/01/2017 às 18h11.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; e TEIXEIRA, Maria de Lourdes 
Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13.ed. São Paulo: 
Saraiva, 2001.
ESCAPLES, A. Melaine Klein – Vida e Obra. Disponível em: <http://www.apsi-
canalise.com/index.php/blog-psicanalise/48-artigos/340-melanie-klein > acesso 
em 14/01/17 às 9h30.
FREUD, Anna. O ego e os mecanismos de defesa. Tradução Francisco Settíneri.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
J. psicanal, Tendencias del psicoanálisis contemporáneo. vol.43 nº.79. 
São Paulo. dez. 2010 http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttex-
t&pid=S0103-58352010000200004 acesso em 13/01/2017 às 03h40.
MOURA, J. Jacques Lacan – Biografia. Disponível em: <https://psicologado.com/
abordagens/psicanalise/jacques-lacan-biografia> acesso em 13/01/17 às 15h09.
OLIVEIRA. M. P. Melanie Klein e as fantasias inconscientes. PEPSIC. São Pau-
lo. Winnicott e-prints vol.2 no.2.2007. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.
org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-432X2007000200005> acesso 
em 14/01/2017 às 14h30.
PASSARELLI, V. L. S. Em torno da Psicanálise Aplicada. 2012. São Paulo. Disser-
tação (Mestrado em Psicologia) – USP. <https://www.google.com.br/l?sa=t&rct=-
j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiysaeHt-
b7RAhVJg5AKHRXMB9YQFggpMAI&url=http%3A%2F%2Fwww.teses.usp.
br%2Fteses%2Fdisponiveis%2F47%2F47131%2Ftde-08022013-101012%2F-
publico%2Fpassarelli_corrigida_me.pdf&usg=AFQjCNHFVQgFJtTTcPCGS6c7x-
8PLhMil5g&bvm=bv.144224172,d.Y2I > acesso em 13/01/2017 às 10h43.
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