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APS IBIRAPUERA

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Faculdades Integradas Alcântara Machado 
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Mariana Yasmin Suzin Hild Andouni
Turma: 018201A12 RA: 1574842
PARQUE IBIRAPUERA
APS – Introdução a Arquitetura
São Paulo
2020
Parque Ibirapuera
Porque escolhi o parque Ibirapuera
Eu não poderia escolher outro lugar para apresentar nesse trabalho se não fosse o parque Ibirapuera! Lá passei os melhores momentos da minha vida, e posso também dizer que cheguei a viver uma vida inteira nele!
Foi lá que passei horas brincando na minha infância. Foi lá que tenho recordações de todos os natais, já que é uma tradição para mim, visitar o parque para ver a inauguração da árvore de natal que tem todos os ano! Foi lá que passei minha adolescência, onde fiz diversas amizades.
Qualquer momento especial em família era melhor quando estávamos no parque!
Acho que não exista nada mais relaxante do que deitar de frente ao lago e ficar observando os patos e os cisnes. O Ibira como é chamado só trás lembranças boas para mim.
História
A região que cerca o lindo Parque Ibirapuera já foi, em um passado bastante distante, um terreno alagadiço e parte de uma grande aldeia indígena. O próprio nome da região, aliás, reflete sua origem: Ibirapuera quer dizer “pau podre” ou “árvore apodrecida” no idioma tupi. Além disso, uma grande favela fez parte desse terreno.
A ideia de surgimento do parque surge no final do século XIX, mais especificamente no ano de 1890, quando as terras da região, que não eram consideradas do município, passam a fazer parte da cidade de São Paulo.
Elas só foram reconhecidas como patrimônio da cidade de São Paulo no ano de 1916, através do Decreto Estadual Nº 2669. Antes dessa norma, a região fazia parte de uma região conhecida como Várzea de Santo Amaro. Resolvida essa pendência burocrática, era o momento de arrumar um destino digno a essas terras.
No ano de 1918, o então terceiro prefeito de São Paulo, Washington Luís, resolveu dividir em pequenos lotes parte desse terreno. Sua ideia era começar a desenvolver a região. O loteamento foi aprovado pela Lei Nº 2.122 de 1918, quando os terrenos foram vendidos em hasta pública e que, hoje, compreendem o bairro do Jardim Lusitânia.
Com a saída de Luís e a chegada do multiprofissional José Pires do Rio à prefeitura, surgiu pela primeira vez a ideia de construir um parque público para, nas palavras do prefeito, “ser útil à higiene da população urbana”. Esse novo prefeito foi o grande responsável por grande parte das ações de incorporação de terras do parque ao poder público. Uma de suas principais ações aconteceu no ano de 1927, com a troca do terreno situado na Avenida Água Branca, atual Francisco Matarazzo, por parte da “Invernada dos Bombeiros”, de propriedade do Estado. Essa troca acabou resultando no embrião do Parque, já que aconteceu a transferência do viveiro de plantas municipais, situado no terreno trocado, para os terrenos do atual parque.
As Primeiras Plantas e O Primeiro Projeto
Após a instalação do viveiro de plantas e do plantio dos primeiros pinheiros, por volta do ano de 1928, as terras começaram a sofrer mudanças com a drenagem contínua das plantas. Além disso, em 1929, surgiu a primeira proposta urbanística para a construção do parque.
Com a autoria de Reinaldo Dierberger, o projeto era focado em transformar a encharcada região em um lugar bonito e que pudesse, de alguma forma, oferecer saúde pública à cidade.
 De uma maneira simples, o arquiteto Dierberger queria um parque que fosse esteticamente bonito, criando grandes jardins e trilhas gramadas que se entrelaçariam pelo parque dando várias perspectivas diferentes ao viajante. Além disso, estavam previstas áreas para a prática de esportes, jogos e corridas e, também edifícios voltados a concertos e restaurantes.
Projeto de Dierberger para o Ibirapuera na década de 30 Planta do Ibirapuera por Stockler das Neves
Análise do zoneamento e aspectos econômicos do entorno
O Uso do Solo predominante neste entorno imediato é Uso Residencial, horizontal e vertical, de médio/alto padrão. A Lei Municipal nº 16.402/2016, que normatiza a ação pública e privada sobre as formas de uso do solo, apresenta 3 (três) categorias que estão presentes na região sob análise e se coadunam com tais usos de análise corresponde ao bairro Jardim Lusitânia lindeiro ao parque que, pela proximidade,
participa ativamente da dinâmica do Parque; o bairro de Planalto Paulista; parte de Vila Nova
Conceição; o bairro Jardim Novo Mundo e parte do bairro do Jardim América com exceção dos imóveis lindeiros aos corredores da Avenida Europa e das ruas Groenlândia e Estados Unidos. As Zonas Predominantemente Residenciais (ZPR) são porções do território destinadas majoritariamente ao uso residencial, e atividades não residenciais compatíveis com o uso residencial, com densidades construtiva e populacional baixas. Enquadram-se nessa categoria: a confluência da Av. Cidade jardim e Av. 9 de Julho; parte de Vila Mariana, parte do bairro de Moema a leste da Avenida Ibirapuera e Avenida José Maria Whitaker, porção leste limitada pela Avenida Senador Casimiro da Rocha, no bairro de Mirandópolis.
Geografia Física
Relevo
A região é constituída de relevo majoritariamente plano, apresentando aclive de 65 metros em extensão de 2 km no sentido do espigão da Avenida Paulista, um dos pontos mais elevados da cidade.
Do ponto de vista topográfico, o Parque está inserido em região com cotas altimétricas que variam de 720 metros no sentido do Rio Pinheiros, região de Itaim, a 761 metros na direção de Vila Mariana/Vila Clementino.
Hidrografia
Compondo a bacia hidrográfica do Rio Pinheiros e a microbacia do Sapateiro estão dois córregos que atravessam o Parque Ibirapuera e com ele se relacionam intimamente.
Com cerca de 6.600 metros de extensão, o Córrego do Sapateiro nasce na confluência da rua Rio Grande com a Dr. Mário Cardim, percorre tamponado as avenidas Ibirapuera e 23 de Maio e alimenta dois dos lagos do parque e segue tamponado sob a Av. Juscelino Kubitschek até sua foz no Rio Pinheiros.
O Córrego Boa Vista nasce sob a Rua Maestro Callia, cruza a Rua Amâncio de Carvalho, segue pela Rua Astolfo Araújo, alimenta o lago próximo à Av. Pedro Álvares Cabral onde conflui com as águas advindas do Córrego do Sapateiro, e seguem tamponados para o rio Pinheiros.
Reserva de Mata Atlântica
No Parque Ibirapuera não existe remanescente de Mata Atlântica propriamente dito, porém o parque é recoberto principalmente por bosques heterogêneos, sendo que alguns destes foram enriquecidos com espécies nativas e exóticas. Da mesma forma, externo às dependências do Parque, no raio considerado de dois quilômetros, observa-se a presença de bosques heterogêneos no Instituto Biológico, circunscrito pelas avenidas Dante Pazzanese, Ibirapuera e Conselheiro Rodrigues Alves.
Diversidade
O parque é maravilhoso para todos, homens e mulheres de todas as idades. 
Áreas livres e verdes enormes, quadras para diversos esportes, ciclovia, museus, restaurantes, obras de arte, oca, auditório, planetário, local de aluguel para bicicletas.
Impossível se sentir entediado estando no parque do Ibirapuera. Um lugar fantástico que amo e admiro.
Meus croquis e imagens
Ponte do ibira
Esse desenho fiz inspirada na primeira foto existente no trabalho que tirei uma vez que fiquei deitada em frente a ponte. Como tinha dito antes, é um lugar muito relaxante que me traz muita paz, é como se estivesse num lugar bem distante da barulhenta e movimentada cidade de São Paulo. Recomendo muito tirarem um dia para sentir esse ambiente maravilhoso.
OCA
Eu tenho uma admiração enorme pela OCA e também pelo Auditório do Ibirapuera que são projetos do querido Oscar Niemeyer que também tem uma grande admiração minha.
Admiro sua forma desde criança, sempre tive curiosidade em conhecer seu interior, mas nunca tive oportunidade já que ela se encontra fechada que é algo muito lamentável e muito mal aproveitadocomo o museu Afro que também se encontra fechado dentro do parque.
Passei minha adolescência principalmente por essa área do parque que é próximo a Marquise como mostro nas imagens a seguir, que é um local onde gosto de andar de
skate, patins entre muitas outras atividades que ocorrem lá.
Encerro o trabalho com essa imagem que tirei que fala por si mesma.
A paz que a vista traz para todos os seus visitantes é indescritível.

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