Aula Dir Administrativo 2 II

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DIREITO ADMINISTRATIVO II – PROFA ANA PAULA SALES	
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA
 
CASO CONCRETO
Caso Concreto: Uma determinada microempresa de gêneros alimentícios explora seu estabelecimento comercial, por meio de contrato de locação não residencial, fixado pelo prazo de 10 (dez) anos, com término em abril de 2011. Entretanto, em maio do ano de 2009, a referida empresa recebe uma notificação do Poder Público municipal com a ordem de que deveria desocupar o imóvel no prazo de 3 (três) meses a partir do recebimento da citada notificação, sob pena de imissão na posse a ser realizada pelo Poder Público do município. Após o término do prazo concedido, agentes públicos municipais compareceram ao imóvel e avisaram que a imissão na posse pelo Poder Público iria ocorrer em uma semana. Desesperado com a situação, o presidente da sociedade empresária resolve entrar em contato imediato com o proprietário do imóvel, um fazendeiro da região, que lhe informa que já recebeu o valor da indenização por parte do Município, por meio de acordo administrativo celebrado um mês após o decreto expropriatório editado pelo Senhor Prefeito. Indignado, o presidente da sociedade resolve ajuizar uma ação judicial em face do Município, com o objetivo de manter a vigência do contrato até o prazo de seu término, estipulado no respectivo contrato de locação comercial, ou seja, abril de 2011; e, de forma subsidiária, uma indenização pelos danos que lhe foram causados. A partir da narrativa fática descrita acima, responda aos itens a seguir, utilizando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
É juridicamente correta a pretensão do locatário (microempresa) de impor ao Poder Público a manutenção da vigência do contrato de locação até o seu termo final? 
Levando-se em consideração o acordo administrativo realizado com o proprietário do imóvel, é juridicamente correta a pretensão do locatário (microempresa) em requerer ao Poder Público municipal indenização pelos danos causados?
 
FUNDAMENTOS DA DESAPROPRIAÇÃO: art. 5º, XXIV, CF/88
NECESSIDADE PÚBLICA: SITUAÇÕES EMERGENCIAIS
HIPÓTESES: ART. 5º, DECRETO 3365/41, ALÍNEAS “A, B E C”
IMISSÃO NA POSSE = INDISPENSÁVEL
UTILIDADE PÚBLICA: AQUISIÇÃO DO BEM É CONVENIENTE E OPORTUNA
HIPÓTESES: ART 5º, DECRETO 3365/41
IMISSÃO NA POSSE = PODE OU NÃO SER NECESSÁRIA
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FUNDAMENTOS DA DESAPROPRIAÇÃO: art. 5º, XXIV, CF/88
INTERESSE SOCIAL: PROMOÇÃO DA JUSTA DISTRIBUIÇÃO DA PROPRIEDADE – BEM ESTAR SOCIAL
CARÁTER SANCIONATÓRIO (DESCUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE)
BENS IMÓVEIS
TIPOS:
A) DESAPROPRIAÇÕES PARA POLÍTICA URBANA – ART. 182, PARÁGRAFO 4º, III, CF/88
 INDENIZAÇÃO: TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA
B) DESAPROPRIAÇÕES PARA FINS DE REFORMA AGRÁRIA – ART. 184, CF/88
INDENIZAÇÃO: TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA
DESTINAÇÃO DOS BENS DESAPROPRIADOS?
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OBJETO DA DESAPROPRIAÇÃO: ART. 2º, DECRETO-LEI 3365/41
EX:
O QUE NÃO PODE SER DESAPROPRIADO? EXCEÇÕES GERAIS
DINHEIRO
DIREITOS PERSONALÍSSIMOS
PESSOAS
ÓRGÃOS HUMANOS
BENS MÓVEIS LIVREMENTE ENCONTRADO NO MERCADO
EXCEÇÕES ESPECIAIS: A) DESAPROPRIÇÃO DA POLÍTICA URBANA
		 B) DESAPROPRIAÇÃO PARA REFORMA AGRÁRIA: ART. 185 CAPUT E I, CF/88
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DESAPROPRIAÇÃO DE BENS PÚBLICOS: É POSSÍVEL?
ART. 2º, PARÁGRAFO 2º, DECRETO-LEI 3365/41
REQUISITOS:
REGRA ESPECIAL: NOÇÃO DE INTERESSE PÚBLICO PREDOMINANTE
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA: ESBULHO POSSESSÓRIO PRATICADO PELO ESTADO
DESAPROPRIAÇÃO DE FATO
O QUE O PROPRIETÁRIO DO BEM PODE FAZER?
PRAZO PARA PROPOSITURA DA AÇÃO?
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DESAPROPRIAÇÃO CONFISCATÓRIA: ART. 243, CF/88
NÃO SE TRATA DE DESAPROPRIAÇÃO, MAS SIM DE CONFISCO – PERDIMENTO DE BENS
PROCEDIMENTO JUDICIAL: LEI 8257/91
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FASES DA DESAPROPRIAÇÃO: PROCEDIMENTO EXPROPRIATÓRIO DIVIDE-SE EM 2 GRANDES ETAPAS
FASE DECLARATÓRIA:
DECRETO EXPROPRIATÓRIO OU LEI EXPROPRIATÓRIA: ART. 6º DO DECRETO-LEI 3365/41
NATUREZA DISCRICIONÁRIA DO DECRETO EXPROPRIATÓRIO
EFEITOS DA EXPEDIÇÃO DO DECRETO:
SUBMETE A REGIME JURÍDICO ESPECIAL
FIXA O ESTADO DA COISA
AUTORIZA O DIREITO DE PENETRAÇÃO
INICIA O PRAZO DE CADUCIDADE
AUTORIZA A IMISSÃO NA POSSE (ART. 15, DECRETO-LEI 3365/41)
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FASES DA DESAPROPRIAÇÃO: PROCEDIMENTO EXPROPRIATÓRIO DIVIDE-SE EM 2 GRANDES ETAPAS
FASE EXECUTÓRIA:
REALIZAÇÃO DA PRIMEIRA OFERTA PELO BEM 
OFERTA ACEITA = DESAPROPRIAÇÃO AMIGÁVEL
OFERTA NÃO ACEITA = FIM DA FASE ADMINISTRATIVA E DÁ-SE INÍCIO A FASE JUDICIAL
PROPOSITURA DE AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO
PERGUNTA-SE: O QUE PODERÁ SER DISCUTIDO NA AÇÃO JUDICIAL EM RELAÇÃO A DESAPROPRIAÇÃO? ART. 9º, DECRETO-LEI 3365/41
QUAL É A JUSTIFICATIVA PARA A LIMITAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO JUDICIÁRIO NAS AÇÕES DE DESAPROPRIAÇÃO?
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AÇÃO JUDICIAL DE DESAPROPRIAÇÃO:
POLO ATIVO DA DEMANDA:
POLO PASSIVO DA DEMANDA:
INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO:
PERGUNTA-SE: A AÇÃO JUDICIAL DE DESAPROPRIAÇÃO PODE CORRER À REVELIA? ART. 18, DECRETO-LEI 3365/41
IMISSÃO PROVISÓRIA NA POSSE: ART. 15, DECRETO-LEI 3365/41
REQUISITOS: URGÊNCIA E DEPÓSITO DA QUANTIA ARBITRADA
PERGUNTA-SE: A IMISSÃO PROVISÓRIA NA POSSE PODE SER INDEFERIDA PELO JUIZ SE O ESTADO CUMPRIR COM OS REQUISITOS LEGAIS?
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RETROCESSÃO: ART. 519, CÓDIGO CIVIL
O QUE É?
CONCEITO DOUTRINÁRIO:
NATUREZA JURÍDICA – DIREITO REAL OU DIREITO PESSOAL?
INDENIZAÇÃO: 
TREDESTINAÇÃO LÍCITA: O QUE É?
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INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA
 
DESISTÊNCIA DA DESAPROPRIAÇÃO:
PODE ACONTECER? SOB QUAL JUSTIFICATIVA?
ATÉ QUE MOMENTO É POSSÍVEL DESISTIR DA DESAPROPRIAÇÃO?
HÁ DIREITO DE INDENIZAÇÃO PARA O PROPRIETÁRIO?
DIREITO DE EXTENSÃO:
CONCEITO:
EM QUE MOMENTO PODE SER FORMULADO O PEDIDO?
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CASO CONCRETO
O Prefeito do Município XYZ desapropriou um sítio particular para instalação de um novo centro de atendimento médico de emergência. Entretanto, antes do início das obras, o Estado ABC anunciou que o Município XYZ receberá um novo Hospital Estadual de Atendimento Médico Emergencial. Responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. 
O Município pode desistir da construção do centro de atendimento médico e destinar a área desapropriada à construção de uma escola? 
B) Com o anúncio feito pelo Estado, o antigo proprietário do sítio desapropriado pode requerer o retorno da área à sua propriedade, mediante devolução do valor da indenização?