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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 5º/4º semestres ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SANTOS 2020 2 Joice Marçal de Oliveira - C75997-0 APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 5º/4º semestres ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APS - Atividades Práticas Supervisionadas, apresentado como exigência para a avaliação do 8º semestre, em disciplinas do 5º/4º semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP - Universidade Paulista, com orientação do(s) professor(es) Mirian Mazini Rodrigues e Marcelo Alfredo dos Santos. SANTOS 2020 3 Sumário 1.INTRODUÇÃO..................................................................................................4 2.FINALIDADE....................................................................................................5 3.OBRIGATORIEDADE......................................................................................5 4. BALANCETE DE VERIFICAÇÃO...................................................................5 5. BALANÇO PATRIMONIAL.............................................................................6 6. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO.................................6 7. DEMOSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS................7 8. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LÍQUIDO.............8 9. FLUXO DE CAIXA..........................................................................................8 9.1 FLUXO DE CAIXA DIRETO...........................................................................9 9.2 FLUXODE CAIXA INDIRETO.........................................................................9 9.3 DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS.................................................................9 10. RESERVAS ...................................................................................................9 10.1 RESERVAS DE LUCROS............................................................................9 10.2 CLASSIFICAÇÃO........................................................................................10 10.2.1 DIFERENÇAS ENTRE RESERVAS E PROVISÕES................................10 10.3 TIPOS DE RESERVAS................................................................................11 10.3.1 RESERVA LEGAL.....................................................................................11 10.3.2 RESERVA ESTATUTÁRIA........................................................................11 10.3.3 RESERVA PARA CONTINGÊNCIA..........................................................12 10.3.4 RESERVA DE LUCROS A REALIZAR......................................................12 10.3.5 RESERVA DE LUCROS PARA EXPANSÃO............................................12 10.4 RESERVA DE CAPITAL..............................................................................13 10.4.1 DESTINAÇÃO DAS RESERVAS DE CAPITAL........................................13 10.4.2 RESERVA DE REAVALIAÇÃO.................................................................14 11.MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUE(PEPS).....................................14 12. DEPRECIAÇÃO.............................................................................................14 13. PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA(PCLD)...........15 14. DIVIDENDOS/DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS.................................................16 15. DESENVOLVIMENTO PRÁTICO....................................................................17 16. CONCLUSÃO..................................................................................................44 17. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................45 18. FICHA DE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS..........................46 4 1.INTRODUÇÃO O presente trabalho se refere à disciplina de Estrutura das Demonstrações Contábeis e nele serão apresentadas contabilizações das atividades operacionais da empresa APS Comércio de Ar Condicionado onde após o encerramento do exercício serão elaboradas todas as suas demosntrações financeiras. As Demonstrações Contábeis tem como principais objetivos fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, resultado do período e o fluxo financeiro de uma entidade que são uteis para diversos usuários na tomada de decisões. As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com as regras contábeis. A Análise de Balanços transforma esses dados em informações e será tanto mais eficiente quanto melhores informações produzir. (Matarazzo -2010, p.3) 5 2.FINALIDADE As demonstrações contábeis têm por finalidade de fornecer informações a respeito da posição patrimonial e financeira, desempenho e fluxos de caixa da entidade, que sejam uteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica. 3. OBRIGATORIEDADE Empresas sujeitas ao regime de tributação pelo lucro real e para todas as sociedades por ações tem a obrigatoriedade das demonstrações abaixo: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - Demonstrativo obrigatório para as companhias abertas e para as companhias fechadas com patrimônio líquido igual ou superior a R$ 2 milhões. (A Lei n. 11.638/07 extinguiu a conta Lucros Acumulados, mas manteve a Prejuízos Acumulados, mantendo, também, a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.). Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstrativos obrigatórios somente para companhias abertas: (A Lei n. 11.638/07 substituiu a obrigação de elaborar a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos pela obrigação de elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido não é obrigatória para a maioria das empresas, mas, se for apresentada, dispensará a apresentação da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados). 4. BALANCETE DE VERIFICAÇÃO O balancete de verificação é um demonstrativo auxiliar que relaciona os saldos das contas presentes no diário. Imprescindível para verificar se o método de partidas dobradas está sendo observada pela escrituração da entidade. Por este método, cada debito deverá corresponder a um, credito de 6 mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores é igual a soma dos saldos credores. Este demonstrativo poderá ser utilizado para fins gerenciais, com suas informações extraídas dos registros contábeis mais atualizados. O grau de detalhamento do balancete de verificação deverá estar adequado a finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja destinado a usuários externos o documento deverá ser assinado pelo contador habilitado pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Geralmente o balancete de verificação é disponibilizado mensalmente, servindo assim como suporte aos gestores para visualizar a situação da entidade diante dos saldos mensurados, sendo um demonstrativo de fácil entendimento e de grande relevância e utilidade pratica. 5. BALANÇO PATRIMONIAL O balanço patrimonial é a principal demonstração financeira. Ele mostra como de fato está o patrimônio das entidades. Essa demonstração contábil geralmente é feita sobre o período de 1 ano. O balanço patrimonial é considerado uma das principais declarações financeiras de uma entidade e deve ser produzido de maneira precisa e rigorosa, a sim de auxiliar um controle do patrimônio eficiente. Por fim, o balanço patrimonial é uma demonstração obrigatória elaborada geralmente no final do ano contábil, com objetivo de evidenciar a situação financeira anual asa empresa. 6. DEMOSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO(DRE) ‘’Segundo Marion (2003, p. 127) “A DRE é extremamente relevante para avaliar desempenho da empresa e a eficiênciados gestores em obter resultado positivo. O lucro é o objetivo principal das empresas”. É uma demonstração elaborada em conjunto com o balanço patrimonial que descreve as operações realizadas na empresa em um determinado período, no Brasil a DRE deve ser elaborada obedecendo ao princípio Regime de competência. A DRE é composta pela receita bruta de vendas e serviços, as devoluções de vendas, os abatimentos de impostos, a receita liquida das vendas http://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/dre 7 e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto, as despensas com vendas, as despensas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais, o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais, o resultado do exercício e o montante por ação do capital social. A DRE é uma demonstração que informa a saúde financeira da empresa e também um importante documento para auxiliar nas tomadas de decisões administrativas das empresas. 7. DEMOSTRAÇÃO DPS LUCROSE PREJUÍZOS ACUMULADOS A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) apresenta o resultado da empresa e as alterações nos lucros ou prejuízos acumulados para o período de divulgação. É permitido que a empresa apresente a DLPA no lugar da demonstração do Resultado Abrangente e da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido durante os períodos, para as quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de pagamento de dividendos ou de outra forma de distribuição de lucro, correção de erros anteriores, e de mudanças de políticas contábeis. A empresa deve apresentar, na DLPA, os seguintes itens, adicionalmente as informações requeridas pela Demonstração do Resultado e a Demonstração do Resultado Abrangente: Lucros ou prejuízos acumulados no início do período contábil; Dividendos ou outras formas de lucros declarados e pagos ou a pagar durante o período; Ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de correção de erros de períodos anteriores; Lucros ou prejuízos acumulados no fim do período contábil. Essa demonstração é de preparação rápida e simples. Nada mais representa do que uma mera transcrição, de forma ordenada e racional, da conta de razão de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Todavia, essa demonstração somente deve ser feita após todos os ajustes finais, ou seja, depois de levantado o Balanço Patrimonial. 8 8. DEMOSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDO É a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é um documento muito mais completo, pois mostra a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o exercício social da empresa. As mudanças que ocorrem no patrimônio líquido da empresa são relacionadas na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL entre as quais a integralização do capital, destinação de resultados do período, acréscimo ou redução da empresa. 9. FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa nada mais é do que o controle de entrada e saídas em reais da empresa em um período. Um instrumento de gestão financeira, o fluxo de caixa deve ser utilizado diariamente por qualquer empresa, sendo só assim possível o conhecimento do fluxo de dinheiro que movimenta a empresa. Ribeiro (2005, p. 401) inicia seus argumentos pela explicação do que se trata as atividades operacionais: Compreendem as transações que envolvem a consecução do objeto social da Entidade. Elas podem ser exemplificadas pelo recebimento de uma venda, pagamento de fornecedores por compra de materiais, pagamento dos funcionários etc. Iudícibus, Marion e Faria (2009) completam dizendo que as atividades operacionais são, resultados das operações de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo, como no exemplo podemos detalhar: - Recebimentos de caixa, pela prestação de serviços ou venda de mercadorias; - Pagamentos de caixa prestadores de serviços; - Recebimentos e pagamentos de caixa para seguradoras. Assim o Fluxo de caixa tem a função de informar a movimentação monetária da empresa, entrada e saída de dinheiro. 9 9.1 FLUXO DE CAIXA DIRETO Procura apresentar todos os pagamentos e recebimentos ocorridos no período considerado, independentemente de se referirem a operações apropriáveis ao resultado de períodos anteriores ou posteriores. É o método mais utilizado por apresentar informações mais precisas sobre a efetiva movimentação de valores numerários. O Método Direto é o demonstrativo dos recebimentos e pagamentos derivados das atividades operacionais da empresa, e não o lucro ajustado, como é feito no método indireto. Este é mais aderente aos objetivos do fluxo decaixa. 9.2 FLUXO DE CAIXA INDIRETO No formato indireto, realiza-se uma reconciliação do Resultado Liquido, por meio de adições ou subtrações, para chegar ao Caixa Liquido resultante das operações, é aquele no qual recursos oriundos das atividades operacionais são demonstrados com base no lucro líquido ajustado pelos itens considerados nas contas de resultado. Este método é possui uma considerável semelhança com a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos. 9.3 DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS A diferença básica está no processo de cálculo do fluxo de caixa operacional. Embora o resultado liquido final seja igual, o caminho percorrido em casa um dos dois métodos é completamente diferente. A semelhança acontece no cálculo dos dois outros fluxos, o de investimentos e o de financiamentos, e no resumo final, quando os processos, os itens e os valores apurados são exatamente os mesmos. 10. RESERVAS 10.1 RESERVAS DE LUCROS As Reservas de Lucros são as contas de reservas constituídas pe la apropriação de lucros da companhia, conforme previsto no § 4º do art. 182 da Lei nº 6.404/1976, para atender a várias finalidades, sendo sua constituição efetivada por disposição da lei ou por proposta dos órgãos da administração. 10 10.2 CLASSIFICAÇÃO Tendo em vista o seu conceito e as definições da Lei das S/A, classificam-se como Reservas de Lucros: a) reserva legal; b) reserva estatutária; c) reserva para contingências; d) reserva de lucros a realizar; e) reserva de lucros para expansão; f) rese rva de incentivos fiscais. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social; atingido e sse limite, a a ssembléia de liberará sobre a aplicação do excesso na inte gralização o u no aumento do ca pital social, ou na distribuição de dividendos. 10.2.1 DIFERENÇAS ENTRE RESERVAS E PROVISÕES As provisões representam expectativas de perdas de ativos o u estimativas de valores a d esembolsar que, apesar de f inanceira mente ainda nã o efetivadas, derivam de fatos geradores contábeis já ocorridos. A partir do momento que essas p erdas de ativos ou obrigações se tornam totalmente definidas, deixam de ser consideradas como provisõe s, como por exemplo: a p rovisão para f érias se transforma em sa lários a pagar a p rovisão p ara Imposto de Renda passa a ser Impostos de Renda a pagar. Por outro lado, as reservas represen tam a diferen ça entre o patrimônio líquido e o capital, sendo resultantes de valores e ntregues pelos titu lares d o ca pital que não representam aumento de capital, ou rep resentam acréscimos de valor de elementos do ativo, ou ainda se originam de lu cros não distribuídos aos sócios ou acionistas. 11 10.3 TIPOS DE RESERVAS 10.3.1 Reservas Legal De acordo com o art. 193 da Lei nº 6.404/1976, a reserva legal deverá ser constituída mediante de stinação de 5% (cinco p or cento) do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação. Esta reserva será constituída, obrigatoriamente, pela companhia, atéque seu valor atinja 20% (vinte por cento) do capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida; ou então, poderá, a critério da companhia, deixar de receber créditos, quando o saldo desta reserva, somado ao montante das reservas de capital (exceto a re serva de correção monetária do capital realizado), atingir 30% (trinta por cento) do capital social. A f inalidade da reserva legal é assegurar a integralidade do capital social, se ndo permitida a sua u tilização exclusivamente para absorção de prejuízos, cuja compensação ocorrerá o brigatoriamente quando houver saldo de prejuízos, após terem sido absorvidos os saldos de lucros acumulados e das demais Reservas de Lucros. 10.3.2 Reserva Estatutária As reservas estatu tárias são constituídas por dete r minação do estatuto da companhia, como destinação de uma parcela dos lucro s do exercício, e não podem restringir o pagamento do dividendo obrigatório (Art. 198 da Lei nº 6.404/1976). O estatuto poderá criar as reservas desde que, para cada uma (art. 194 d a Lei nº 6.404/1976): I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e III - estabeleça o limite máximo da reserva. 12 10.3.3 Reserva para Contingência De acordo com o artigo 1 95 da Lei nº 6.404/1976, a a ssembléia ge ral po derá, p or proposta dos órgãos de administração, de stinar parte do lucro líquido à f ormação de reserva com a f inalidade de compensar, em exercício fu turo, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor por essa ser estimado. Nesse caso, a proposta d os órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva. No exercício em que ocorrer a perda efetivamente, ou deixarem de existir as razões que just ificaram a sua constituição, efetua -se a reversão da Reserva para Contingências anteriormente constituída para a conta de Lucros Acumulados. 10.3.4 Reseva de Lucros a Realizar No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de Reserva de Lucros a realizar (Art. 197 da Lei nº 6.404/1976 com a Redação dada pela Lei nº 10.303, d e 31.10.2001). Para esse efeito, considera-se realizada a parcela d o lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores: I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e II - o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização f inanceira ocorra após o término do exercício social seguinte . 10.3.5 Reserva de Lucros para Expansão Para atender a projetos de investimento e expansão, a companhia poderá reter parte dos lucros do e xercício. Essa retenção deverá estar justificada com o respectivo orçamento de capital aprovado pela assembléia geral (Art. 196 da Lei nº 6.404/1976). O orçamen to, su bmetido pelos órgãos da administração com justificação da retenção de Lucros proposta deverá compreender todas a 13 s fontes de recursos e aplicações d e capital, fixo ou circulante, e poderá ter a duração d e até 5 ( cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de projeto de investimento. 10.4 Reserva de Capital As Reservas de Capital são constituídas com valores recebido s pela empresa e que não transitam pelo resultado, por não se referirem a contraprestação à entrega de bens ou serviços prestados pela empresa. De acordo com o parágrafo 1º do artigo 182 da Lei n º 6.404/1976, serão Classificadas como Reservas de Capital as contas que registrarem: a) a co rreção monetária do capital realizado; b) a contribuição do subscritor d e ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do p reço de emissão das açõ es sem valor patrimonial que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiá rias; c) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; d) o p rêmio recebido na emissão de debêntures; e) as d oações e as subvenções para investimentos. 10.4.1 Destinação das Reservas de Capital De acordo com o artigo 200 da Lei das S/A, as Reservas de Capital somente podem ser utilizadas para: a) absorver prejuízos, quando estes ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros, exceto no caso da existência de lucros acumulados e de reservas de lucros, quando os prejuízos serão absorvidos prime iramente por essas contas; b) resgate, reembolso ou comp ra de ações; c) resgate de partes beneficiárias; d) incorpo ração ao capital social; e) pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada. 14 10.4.2 Reserva de Reavaliação Serão classif icadas como reserva de reavaliação as contrapartidas d e aumentos de valor atribuídos a elemen tos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo feito por 3 (três) peritos ou empresa especializada, aprovado em assembleia geral. 11. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUE O método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair), dá destaque à ordem cronológica das entradas dos produtos no estoque. Dessa forma, à medida que as vendas ocorrem, as baixas que vão sendo minutadas na gestão de estoque são feitas de modo a dar vazão às primeiras unidades adquiridas, ou seja, os produtos que chegaram primeiro são igualmente os primeiros a serem despachados para alguma eventual produção de uma mercadoria beneficiada ou para a efetivação das vendas. Assim, a circulação dos itens acontece de maneira contínua e ordenada, os artigos utilizados são sistemática e logicamente retirados do estoque e o resultado alcançado, com isso, reflete com precisão o custo real dos produtos que vão saindo do estoque. 12. DEPRECIAÇÃO A depreciação relativa aos bens de uso vai sendo acumulada em uma conta denominada Depreciação Acumulada, e o valor atual dos bens de uso é dado pela diferença entre o seu valor contábil e o montante da depreciação acumulada respectiva. Os bens de uso da empresa tais como: máquinas, móveis, veículos e etc, estão sujeitos a perder o seu valor, pelo desgaste natural resultante de seu uso ou pela atualização de modelo, ou seja, pelo aparecimento de bens mais modernos e mais produtivos essa situação é chamada de depreciação dentro da contabilidade. O custo operacional resultante da depreciação dos bens de uso deve ser calculado periodicamente e lançado em uma conta de resultado que pode ser denominada Despesas de Depreciação. Esta conta de despesa será considerada, com as demais contas de resultado, no processo de apuração de lucro do período. 15 Quando o valor da depreciação de determinado bem atingir seu valor contábil, ambos serão baixados, desaparecendo, portanto, o bem e a sua depreciação. Ainda assim, se o bem ainda for útil para a empresa poderá permanecer na contabilidade, registrado por um valor residual simbólico. 13. PROVISÃO PARA CRÉDITO DELIQUIDAÇÃO DUVIDOSA Contas Redutoras do ativo também conhecidas como retificadoras, são contas que mesmo que apareçam um determinado grupo patrimonial (Ativo ou Passivo), tem saldo contrário em relação às demais contas desse grupo. Quando uma empresa vende a prazo, ela corre o risco de receber ou não o dinheiro devido pelo cliente. Certamente, ela não irá receber 100% do valor em haver, ocorrendo assim à inadimplência. É nesse sentido que o inciso I do art. 183 da Lei nº6.404/76, com alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07, estabelece os critérios deavaliação desse ativo, indicando que serão excluídos os direitos e títulos de créditos já prescritos, sendo feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização. Geralmente é feito um estudo de atividades do cliente para ter uma noção do seu modo de pagamento, fazendo assim cálculos para estimar o recebimento desse valor no decorrer do tempo ou não. De acordo com a Lei nº 9.430/96 (IN SRF 93/97), a despesa oriunda da constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa não é dedutível para fins de apuração da base tributável em imposto de renda e contribuição social, devendo ser adicionada no Livro de Apuração do Lucro Real – Lalur. Entretanto, quando as perdas forem efetivadas, de acordo com a legislação fiscal, as perdas de créditos poderão ser registradas como dedutíveis (Regulamento do Imposto de Renda/1999, art. 340, § 1º). 16 14. DIVIDENDOS/DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS Um dividendo é uma distribuição de uma parcela dos lucros de uma empresa a um grupo de acionistas. Dividendos podem ser distribuídos na forma de dinheiro, delações e, mais raramente, de propriedade. A maioria das empresas estáveis oferecem dividendos aos acionistas. Muitas vezes, os preços das ações dessas empresas seguras não mudam muito e os dividendos são distribuídos para atrair, recompensar e reter investidores. A distribuição, diferente do pro labore, não paga os sócios pelos seus trabalhos, mas sim é uma distribuição do lucro sobre o capital investido na empresa. É bem atrativo por se isentar de tributos obedecendo à legislação fiscal. O principal requisito para a distribuição é a existência de lucro ou reserva de lucros, não bastando apenas que o lucro seja existente na escrituração contábil, mas sim a sociedade deve possuir ativos ou recursos suficientes para quitar o valor distribuído. A distribuição é feita de acordo com a participação de cada acionário no contrato societário ou estatuto da empresa, em observância à legislação fiscal. Entretanto, pode não ser exatamente proporcional, desde que siga certa razoabilidade econômica e esteja prevista no contrato social. 17 15. DESENVOLVIMENTO PRÁTICO A APS se refere a uma empresa de Ar condicionada com várias atividades mensais e anuais de uma empresa comum, e desenvolvemos com todo conhecimento adquiridos em sala de aula e fatores necessários para os usuários que pode comparar as demonstrações contábeis de uma empresa ao longo do tempo, a fim de identificar tendências na sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho. A partir delas é possível realizar tomadas de decisões de curto e longo prazo, essencial para o administrativo das empresas a fim de ajudar a ter um bom desempenho financeiro. Sendo assim é indispensável à utilização destas até mesmo porque algumas delas são obrigatórias dentro da empresa, mostrado uma facilidade de entendimento financeiro muito maior para gestores e administradores. 18 Plano de contas da Empresas APS Comércio de AR condicionado 19 20 Registros da Posições Iniciais/Finais 21 22 23 24 25 26 27 28 Razotes T 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 16. CONCLUSÃO As estruturas das demonstrações contábeis são peças indispensáveis dentro da contabilidade, são as demonstrações que mostram toda a saúde financeira da empresa, podemos dizer que as demonstrações são laudos de situação da empresa. A APS se refere a uma empresa de Ar condicionada com várias atividades mensais e anuais de uma empresa comum, e desenvolvemos com todo conhecimento adquiridos em sala de aula e fatores necessários para os usuários que pode comparar as demonstrações contábeis de uma empresa ao longo do tempo, a fim de identificar tendências na sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho. A partir delas é possível realizar tomadas de decisões de curto e longo prazo, essencial para o administrativo das empresas a fim de ajudar a ter um bom desempenho financeiro. Sendo assim, como citado acima é indispensável à utilização destas até mesmo porque algumas delas são obrigatórias dentro da empresa, mostrado uma facilidade de entendimento financeiro muito maior para gestores e administradores. 45 17. BIBLIOGRAFIA Contabilidade Básica - Livro Texto - 10ª Ed. 2009. Marion, José Carlos. Atlas. Fundamentos e Análises das Demonstrações Contábeis: uma abordagem interativa / Luiz dos Santos Lins, José Francisco Filho – São Paulo: Atlas,2012. Elaboração e Análise das demonstrações contábeis / José Hernandez Perez Junior, Glaucos Antonio Begalli. – 4.ed. – São Paulo: Atlas, 2009. Demonstrações Contábeis: estrutura e análise / Arnaldo Carlos Rezende Reis. – 3.ed. – São Paulo: Saraiva, 2009. FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de Materiais e do Patrimônio. Edição única, São Paulo: Editora Thonson Pioneira, 2002. 46 APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA FICHA DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DATA: 15/05/2020 Nome da empresa: APS – AIR COMERCIO DE AR CONDICIONADO S.A Área de atuação: Estrutura de Demonstrações Contábeis Turma: 08/WF8941 Representante grupo: Joice Marçal de Oliveira Telefone: (11)976599363 E-mail joycemarcaldeolivei- ra@live.com Identificação dos Integrantes Do Grupo Nome: Joice Marçal de Oliveira Endereço: Rua Aguapeú, 158, Jardim Santana, Mongaguá - SP RA: C5997-0 Telefone: (11)9 76599363 E-mail: joycemarcaldeoliveira@live.com Nome Endereço: RA: Telefo- ne: E- mail: Nome: Endereço RA: Telefo- ne: E- mail: Nome: Endereço: RA: Telefo- ne: E- mail: Nome: Endereço: RA: Telefo- ne: E- mail: Nome: Endereço: RA: Telefo- ne E- mail: A equipe necessita de Carta de Apresentação? ( ) Sim (X) Não Tema da APS: Estrutura das Demonstrações Contabeis 47 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS APS – Atividade Prática Supervisionada - /2018 TEMA: ESTRUTURA DAS DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS REPRESENTANTE DA EQUIPE: JOICE MARÇAL DE OLIVEIRA R.A: Mês Semana ATIVIDADES PREVISTAS Fevereiro 1 Pesquisa Internet Fevereiro 2 Pesquisa Internet Fevereiro 3 Pesquisa Internet Fevereiro 4 Pesquisa Internet Fevereiro 4 Elaboração teórica Fevereiro 4 Elaboração teórica Março 1 Elaboração teórica Março 1 Elaboração teórica Março 1 Elaboração teórica 48 Março 2 Elaboração teórica Março 3 Elaboração teórica Abril 1 Elaboração teórica Maio 1 Formatação do trabalho Mao 3 Formatação do trabalho 49 REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS APS – Atividade Prática Supervisionada 2º semestre 2018 DATA ATIVIDADES REALIZADAS Tempo Gasto* 08/02/2020 Pesquisa Internet 5 14/02/2020 Pesquisa Internet 5 21/02/2020 Pesquisa Internet 6 26/02/2020 Pesquisa Internet 4 28/02/2020 Elaboração da parte teórica 3 07/03/2020 Elaboração da parte teórica 3 10/03/2020 Elaboração da parte teórica 5 27/03/2020 Elaboração da parte teórica 5 03/04/2020 Elaboração da parte teórica 4 10/04/2020 Elaboração da parte teórica 4 08/05/2020 Formatação do trabalho 3 14/05/2020 Formatação do trabalho 3 50 UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 9. FLUXO DE CAIXA..........................................................................................8 9.1 FLUXO DE CAIXA DIRETO...........................................................................9 9.2 FLUXODE CAIXA INDIRETO.........................................................................9 9.3 DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS.................................................................9 10. RESERVAS ...................................................................................................9 10.1 RESERVAS DE LUCROS............................................................................9 10.2 CLASSIFICAÇÃO........................................................................................10 10.2.1 DIFERENÇAS ENTRE RESERVAS E PROVISÕES................................1010.3 TIPOS DE RESERVAS................................................................................11 10.3.1 RESERVA LEGAL.....................................................................................11 10.3.2 RESERVA ESTATUTÁRIA........................................................................11 10.3.3 RESERVA PARA CONTINGÊNCIA..........................................................12 10.3.4 RESERVA DE LUCROS A REALIZAR......................................................12 10.3.5 RESERVA DE LUCROS PARA EXPANSÃO............................................12 10.4 RESERVA DE CAPITAL..............................................................................13 10.4.1 DESTINAÇÃO DAS RESERVAS DE CAPITAL........................................13 10.4.2 RESERVA DE REAVALIAÇÃO.................................................................14 11.MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUE(PEPS).....................................14 12. DEPRECIAÇÃO.............................................................................................14 13. PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA(PCLD)...........15 14. DIVIDENDOS/DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS.................................................16 15. DESENVOLVIMENTO PRÁTICO....................................................................17 16. CONCLUSÃO..................................................................................................44 17. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................45 18. FICHA DE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS..........................46 1.INTRODUÇÃO 2.FINALIDADE 3. OBRIGATORIEDADE 4. BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 5. BALANÇO PATRIMONIAL 6. DEMOSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO(DRE) 7. DEMOSTRAÇÃO DPS LUCROSE PREJUÍZOS ACUMULADOS 8. DEMOSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDO 9. FLUXO DE CAIXA 9.1 FLUXO DE CAIXA DIRETO 9.2 FLUXO DE CAIXA INDIRETO 9.3 DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS 11. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUE 13. PROVISÃO PARA CRÉDITO DELIQUIDAÇÃO DUVIDOSA 14. DIVIDENDOS/DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS 15. DESENVOLVIMENTO PRÁTICO Plano de contas da Empresas APS Comércio de AR condicionado 16. CONCLUSÃO 17. BIBLIOGRAFIA CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS
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