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O processo que leva à formação dos conceitos não nasce da experiência. Não se formula a ideia de cavalo observando
muitos cavalos. É a alma que conhece as coisas recuperando a lembrança. Conhecer é recordar.
O filósofo que defendeu essa tese chama-se:
A. Aristóteles
.
B. Karl Marx.
.
C. Augusto Comte.
.
D. Sócrates
.
E. Platão.
Resposta: Alternativa E.
Comentários: No desenvolvimento da sociedade como um todo há uma extrema importância no estudo filosófico de mo-
do que a filosofia é a mãe de todas as ciências e sendo assim, a mesma é criticista e leva em consideração diversos fato-
res como parâmetros que são utilizados para chegar a uma determinada conclusão. Platão foi um filósofo importantís-
simo para o desenvolvimento da sociedade atual de modo que mesmo na contemporaneidade,o mesmo ainda é ampla-
mente estudado dada sua importância.
"É no plano político que a Razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. A experiência social
só pôde tornar-se entre os gregos objetos de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público
de argumentos. O declínio do mito data do dia em que os primeiros Sábios puseram em discussão a ordem humana, pro-
curaram defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas acessíveis à sua inteligência, aplicar-lhe a norma do número e da
medida."
VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1989, p. 94.
Com base nessa citação, é correto afirmar que a filosofia nasce
A. das representações religiosas míticas que se transpõem nas novas representações cosmológicas jônicas.
.
B. da experiência política grega de debate, argumentação e contra-argumentação, que põe em crise as representa-
ções míticas.
.
C. após o declínio das ideias mitológicas, não havendo nenhuma linha de continuidade entre estas últimas e as no-
vas ciências gregas.
.
D. da revelação dos deuses e a experiência do sagrado.
.
E. da experiência do espanto, a maravilha com um mundo ordenado e, portanto, belo.
.
Resposta: Alternativa B.
Comentarios: A passagem do mito para o pensamento filosófico pode também ser analisada a partir de Sócrates.Através
dos diálogos, Sócrates contribuiu para a ética e a concepção de conceitos como o método socrático e a ironia socrática,
sendo junto dos dois citados acima os três filósofos que estabeleceram a base do pensamento ocidental.Uma de suas
principais fundamentações dialogava sobre a retórica deve ser utilizada como um recurso no discurso para que os indi-
víduos que estiverem interagindo no diálogo possam perceber as diferentes formas que esse discurso é feito e interpreta-
los de maneira, para que mesmo que haja um questionamento ou alguma crítica ele tenha entendido de maneira adequa-
da o que foi passado.
O Oráculo de Delfos teria declarado que Sócrates (470-399 a.C.) era o mais sábio dos homens. Essa profecia marcou
decisivamente a concepção socrática de Filosofia, pois sua verdade não era óbvia: ¿Logo ele, sem qualquer especializa-
ção, ele que estava ciente de sua ignorância? Logo ele, numa cidade [Atenas] repleta de artistas, oradores, políticos, ar-
tesãos? Sócrates parece ter meditado bastante tempo, buscando o significado das palavras da pitonisa. Afinal concluiu
que sua sabedoria só poderia ser aquela de saber que nada sabia, essa consciência da ignorância sobre as coisas que era
sinal e começo da autoconsciência.¿
(J. A. M. Pessanha)
Sobre a filosofia de Sócrates, é INCORRETO afirmar que
A. a sabedoria de Sócrates está em saber que nada sabe, enquanto os homens em geral estão impregnados de pre-
conceitos e noções incorretas, e não se dão conta disso.
.
B. a filosofia de Sócrates consiste em buscar a verdade, aceitando as opiniões contraditórias dos homens; quanto
mais importante era a posição social de um homem, mais verdadeira era sua opinião.
.
C. após muito questionar os valores e as certezas vigentes, Sócrates foi acusado de não respeitar os deuses oficiais
(impiedade) e corromper a juventude; foi julgado e condenado à morte por ingestão de cicuta.
.
D. o reconhecimento da própria ignorância é o primeiro passo para a sabedoria, pois, assim, podemos nos livrar
dos preconceitos e abrir caminho para a verdade.
.
E. o caminho socrático para a sabedoria deve ser trilhado pelo próprio indivíduo, que deve por ele mesmo reco-
nhecer seus preconceitos e opiniões, rejeitá-los e, através da razão, atingir a verdade.
Resposta: Alternativa B.
Cometários: A alternativa B se refere ao surgimento da sociologia na Grécia Antiga.A observação filosófica vemos que
o mito, está diretamente relacionado a lendas e histórias originadas por diferentes povos que visam mostrar um entendi-
mento sobre a criação do mundo em que vivemos, e, o universo.Deste modo, ele é importante para a filosofia pois nos
dá base para esse entendimento que pode ser visto como uma ferramenta não só para a posição histórica, quanto para a
principal ferramenta da filosofia, o questionamento.
Sócrates rejeitava a ideia de que a autoridade social estava "na base" da "autoridade intelectual", de modo que a verdade
não se limitava a pessoa que proferia a afirmação, e sim ao valor intrínseco daquela afirmação.É comum que nos diálo-
gos platônicos Sócrates debata os temas que deseja debater com figuras que poderiam ser consideradas "autoridades": é
com um especialista que discute a piedade, a justiça ou a beleza, mostrando que, apesar das suas posições sociais, de-
fendiam coisas falsas e que deveriam ser rejeitadas.
A opinião (doxa), no pensamento de Platão representa um saber sem fundamentação metódica.
É um saber que possui sua origem:
Nas imprevisões e nas sensações das coisas sensíveis.
A. Nas revelações dos deuses.
.
B. Nos mitos religiosos, lendas e poemas.
.
C. Num saber eclético, provenientes do pensamento de alguns filósofos.
.
D. No discurso dos sofistas na época da democracia ateniense.
Resposta: Alternativa A.
Comentários: Os discursos de Platão e a apresentação do mito da caverna contribuíram para a ciência e a filosofia sen-
do um dos grandes pensadores clássicos a existirem.
Além disso, ele fundou a primeira academia de ensino do período, além de ter uma grande importância em temáticas
que são debatidas ao longo do tempo, inclusive no período contemporâneo e na pós modernidade como:
A ética;
A política;
O conhecimento e o questionamento como uma forma de buscar a razão das coisas.
A influência de Sócrates na filosofia grega foi tão marcante que dividiu a sua história em períodos: período pré-socráti-
co, período socrático e período pós-socrático. O período pré-socrático é visto como uma época de formação da filosofia
grega, na qual predominavam os problemas cosmológicos. Ele se desenvolveu em cidades da Jônia e da Magna Grécia.
Grandes escolas filosóficas surgem nesse período e muitos pensadores se destacam.
Entre eles, um jônico, que ficou conhecido como pai da filosofia. Seu nome é:
A. Sócrates de Atenas.
.
B. Parmênides de Eléia.
C. Platão de Atenas.
.
D. Leucipo de Abdera.
.
E. Tales de Mileto.
Resposta: Alternativa E.
Comentários: Seu nome é Tales de Mileto, conhecido também como o primeiro filósofo.
Sobre o conjunto de ideias e concepções que marcaram o Renascimento, é correto afirmar:
A. O Renascimento como movimento intelectual provocou uma ruptura na Igreja, dividindo-a a partir de então em
Igreja Ortodoxa e Igreja Romana.
.
B. Os pensadores do Renascimento recuperaram ideias da Antiguidade clássica, agindo de acordo com as orienta-
ções religiosas da Igreja Católica Romana.
.
C. A Igreja Católica, como principal compradora das obras dos artistas, se tornou uma defensora das ideias renas-
centistas.
.
D. O Renascimento contribuiu para o reforço de valores humanistas em toda a Europa.
.
E. As ideias dos filósofos renascentistas tornaram-se populares, influenciando movimentos revolucionários. Esses
ideais seriam retomados no século XIX pelos pensadores socialistas.
.
Resposta: Alternativa D.
A obra "A criação de Adão", de autoria do artista Michelangelo Buonarroti,é considerada uma das mais representativas
do movimento cultural conhecido como Renascimento.
O Renascimento, um movimento cultural que surgiu na Europa, entre os séculos XIV e XVI, se caracterizou pelo(a):
A. teocentrismo que reconhecia a submissão do homem ao Deus.
.
B. visão culturalista de mundo, negando as contribuições das ciências.
.
C. concepção de tempo, como algo pertencente ao homem.
.
D. racionalismo e rejeição plena das influências religiosas.
.
E. hedonismo, fundamentado na rejeição aos prazeres.
Resposta: Alternativa C.
Quanto à deliberação, deliberam as pessoas sobre tudo? São todas as coisas objetos de possíveis deliberações? Ou será
a deliberação impossível no que tange a algumas coisas? Ninguém delibera sobre coisas eternas e imutáveis, tais como
a ordem do universo; tampouco sobre coisas mutáveis, como os fenômenos dos solstícios e o nascer do sol, pois nenhu-
ma delas pode ser produzida por nossa ação.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Edipro, 2007. (adaptado).
O conceito de deliberação tratado por Aristóteles é importante para entender a dimensão da responsabilidade humana. A
partir do texto, considera-se que é possível ao homem deliberar sobre
A. coisas eternas, já que ele é por essência um ser religioso.
.
B. fatos atingíveis pela ação humana, desde que estejam sob seu controle.
C. fatos e ações mutáveis da natureza, já que ele é parte dela.
.
D. ações humanas, ciente da influência e da determinação dos astros sobre as mesmas.
E. coisas imagináveis, já que ele não tem controle sobre os acontecimentos da natureza.
Resposta: Alternativa B.
Maquiavel ao discorrer sobre o modo dos príncipes cumprirem a palavra dada diz (Cap. XVIII, n. 96, p. 114): "deve o
príncipe, ter o maior cuidado e não deixar escapar da boca, jamais, palavras que não estejam imbuídas das cinco quali-
dades acima mencionadas, mas deve dar a impressão, a quem o contempla e o ouve, que é todo piedade, fé, integridade,
humanidade e religião". Para Maquiavel qual destas qualidades é mais relevante ao príncipe aparentar?
A. Piedade.
.
B. Integridade.
.
C. Fé
.
D. Humanidade.
.
E. Religião.
Resposta: Alternativa E.
"Em si mesmo, o homem não é bom nem mau, mas, de fato, tende a ser mau. Consequentemente, o político não deve
confiar no aspecto positivo do homem, mas, sim, constatar o seu aspecto negativo e agir em consequência disso. Assim,
não hesitará em ser temido e a tomar as medidas necessárias para tornar-se temível. Claro, o ideal seria o de ser ao mes-
mo tempo amado e temido. Mas essas duas coisas são muito difíceis de ser conciliadas e, assim, deve fazer a escolha
mais funcional para o governo eficaz do Estado". Considerando a filosofia renascentista, o pensamento descrito ante-
riormente deve-se a:
A. Michel de Montaigne.
.
B. Nicolau Maquiavel.
.
C. Erasmo de Roterdã.
.
D. Aristóteles
.
E. Miguel de Cervantes.
Resposta: Alternativa B.
Para Hobbes, o estado de natureza
A. implica a liberdade para cada um fazer o que bem lhe aprouver.
.
B. faz homens livres e responsáveis pelas próprias ações.
.
C. é um estado de paz, de harmonia e de assistência mútua.
.
D. é idêntico ao estado de guerra.
.
E. é corrompido por um contrato social que nos aprisiona.
Resposta: Alternativa D.
Comentários: Estado de Natureza é aquela condição em que o homem, para sua segurança, depende unicamente de sua
própria força e engenho e há temor constante de morte violenta. ... A concepção deHobbes acerca do estado de nature-
zaé a de um estado de igualdade natural, no qual Deus não privilegiou ninguém
O filósofo inglês Jeremy Bentham, em seu livro Uma introdução aos princípios da moral e da legislação, defendeu o
princípio da utilidade como fundamento para a Moral e para o Direito. Para esse autor, o princípio da utilidade é aquele
que
A. estabelece que a moral e a lei devem ser obedecidas porque são úteis à coexistência humana na vida em socie-
dade.
.
B. relaciona-se com a vontade geral, expressa numa forma de democracia direta.
.
C. afirma que a liberdade humana é o bem maior a ser protegido tanto pela moral quanto pelo direito, pois são a
liberdade de pensamento e a ação que permitem às pessoas tornarem algo útil.
.
.
.
D. demonstra que o direito natural é superior ao direito positivo, pois, ao longo do tempo, revelou-se mais útil à
tarefa de regular a convivência humana.
.
E. aprova ou desaprova qualquer ação, segundo a tendência que tem a aumentar ou diminuir a felicidade das pes-
soas cujos interesses estão em jogo.
Resposta: Alternativa E.
A obra mais conhecida de Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social ou os Princípios do Direito Político, marca uma
mudança radical na concepção de soberania. Sobre isso, leia o trecho abaixo e assinale a alternativa correta. Essa pessoa
pública, que se forma, desse modo, pela união de todas as outras, tomava antigamente o nome de cidade e, hoje, o de re-
pública ou de corpo político, (...). Quanto aos associados, recebem eles, coletivamente, o nome de povo e se chamam,
em particular, cidadãos, enquanto partícipes da autoridade soberana, e súditos enquanto submetidos às leis do Estado.
ROUSSEAU, J. J. Do Contrato Social. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
A. Para Rousseau, o corpo político é formado pelos cidadãos, e exclui os súditos.
.
B. O contrato é estabelecido para garantir a liberdade do povo.
.
C. Pelo texto acima, fica claro que, para Rousseau, a autoridade soberana pertence ao Estado e não ao povo.
.
D. O povo obedecerá às leis feitas pelo Governo, pois ao Governo pertence a autoridade soberana.
E. O povo é, ao mesmo tempo, cidadão e súdito; o primeiro quando é ativo, o segundo quando é passivo.
Resposta: Alternativa E.
Os filósofos contratualistas elaboraram suas teorias sobre os fundamentos ou origens do poder do Estado a partir de al-
guns conceitos fundamentais tais como, a soberania, o estado de natureza, o estado civil, o estado de guerra, o pacto so-
cial etc.
[...] O estado de guerra é um estado de inimizade e destruição [...] nisto temos a clara diferença entre o estado de nature-
za e o estado de guerra, muito embora certas pessoas os tenham confundido, eles estão tão distantes um do outro [...].
LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1978.
Leia o texto acima e assinale a alternativa correta.
A. Segundo Locke, para compreendermos o poder político, é necessário distinguir o estado de guerra do estado de
natureza.
.
B. Nenhuma das respostas anteriores.
.
C. Para Locke, o estado de natureza é um estado de destruição, inimizade, enfim uma guerra "de todos os homens
contra todos os homens".
.
D. Segundo Locke, o estado de natureza se confunde com o estado de guerra.
.
E. Uma das semelhanças entre Locke e Hobbes está no fato de ambos utilizarem o conceito de estado de natureza
exatamente com o mesmo significado.
Resposta: Alternativa A.
"Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses,
igual ao maior e a ninguém sujeito, porque abrirá ele mão dessa liberdade, porque abandonará o seu império e sujeitar-
se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha
tal direito, a fruição do mesmo é muito incerta e está constantemente exposta à invasão de terceiros porque, sendo todos
reis tanto quanto ele, todo homem igual a ele, e na maior parte pouco observadores da equidade e da justiça, a fruição
da propriedade que possui nesse estado é muito insegura, muito arriscada. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar
uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa von-
tade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da
propriedade e dos bens a que chamo de `propriedade'".
Locke
Sobre o pensamento político de Locke e o texto acima, seguem as seguintes afirmativas:
I. No estado de natureza, os homensusufruem plenamente, e com absoluta segurança, os direitos naturais.
II. O objetivo principal da união dos homens em comunidade, colocando-se sob governo, é a preservação da "proprieda-
de".
III. No estado de natureza, falta uma lei estabelecida, firmada, conhecida, recebida e aceita mediante consentimento, co-
mo padrão do justo e injusto e medida comum para resolver quaisquer controvérsias entre os homens.
IV. Os homens entram em sociedade, abandonando a igualdade, a liberdade e o poder executivo que tinham no estado
de natureza, apenas com a intenção de melhor preservar a propriedade.
V. No estado de natureza, há um juiz conhecido e imparcial para resolver quaisquer controvérsias entre os homens, de
acordo com a lei estabelecida.
Das afirmativas feitas acima
A. as afirmações I e III estão corretas.
.
B. somente a afirmação I está correta.
.
C. as afirmações II, III e IV estão corretas.
.
D. as afirmações IV e V estão corretas.
.
E. as afirmações II e V estão corretas.
Resposta: Alternativa C.
Leia o texto a seguir.
Por que só o homem é suscetível de tornar-se imbecil? [...] O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o pri-
meiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente
simples para acreditá-lo.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Trad.
Lourdes Santos Machado, 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. pp. 243; 259.
Com base nos conhecimentos sobre sociedade civil, propriedade e natureza humana no pensamento de Rous-
seau, assinale a alternativa correta
a. O sentimento mais primitivo do homem, que o leva a instituir a propriedade, é o reconhecimento da neces-
sidade da propriedade para garantir a subsistência.
b. A fundação da sociedade civil é legitimada pela racionalidade e pela universalidade do ato de instauração da
propriedade privada
c. A instauração da propriedade e da sociedade civil cria uma ruptura radical do homem consigo mesmo e de
distanciamento da natureza.
d. A sociedade civil e a propriedade são expressões da perfectibilidade humana, ou seja, da sua capacidade de
aperfeiçoamento.
e. A instauração da propriedade decorre de um ato legítimo da sociedade civil, na medida em que busca aten-
der às necessidades do homem em estado de natureza
Resposta: Alternativa C.
Da concepção de Thomas Hobbes acerca do estado de natureza, é correto afirmar que:
a. O estado de natureza reconhece a importância da família como núcleo estruturante e celular da sociedade
b. O estado de natureza pressupõe a busca da coletivização dos meios de produção
c. O estado de natureza pressupõe a teocracia.
d. O estado de natureza é um ambiente de disputa, inveja e ódio
e. O estado de natureza é de benevolência e reconhecimento da alteridade entre os humanos
Resposta: Alternativa D.
"O credo que aceita como fundamento da moral o Útil ou Princípio da Máxima Felicidade considera que uma
ação é correta na medida em que tende a promover a felicidade e errada quando tende a gerar o oposto da feli-
cidade. Por felicidade entende-se o prazer e a ausência da dor; por infelicidade, dor ou privação do prazer"
(STUART MILL, John. O utilitarismo. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Za-
har, 2007. p.129)
O trecho retirado da obra de Mill expõe o princípio utilitarista de ação moral. Qual das sentenças abaixo é uma
razão utilitarista para tratar animais não humanos com dignidade, tanto em pesquisas quanto em relação ao
consumo de carne?
a. O apelo religioso de que toda forma de vida é sagrada e querida por Deus.
b. Nenhuma das respostas anteriores
c. A virtude da bondade que se manifesta no cuidado com qualquer forma de vida
d. As questões de saúde envolvendo a legislação sobre laboratórios e abatedouros
e. A ciência de que animais conscientes são capazes de manifestar prazer e dor.
Resposta: Alternativa E.
A maioria das necessidades comuns de descansar, distrair-se, comportar-se, amar e odiar o que os outros
amam e odeiam pertence a essa categoria de falsas necessidades. Tais necessidades têm um conteúdo e uma
função determinada por forças externas, sobre as quais o indivíduo não tem controle algum
MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1979
Segundo Marcuse, um dos pesquisadores da chamada Escola de Frankfurt, tais forças externas são resultantes
de
a. aspirações de cunho espiritual
b. Interesses de ordem socioeconômica
c. propósitos solidários de classe
d. hegemonia do discurso médico-científico
e. exposição cibernética crescente
Resposta: Alternativa B.
Enquanto o isolamento se refere apenas ao terreno político da vida, a solidão refere-se à vida humana como
um todo. O governo totalitário, como todas as tiranias, certamente não poderia existir sem destruir, através do
isolamento dos homens, as suas capacidades políticas. Mas o domínio totalitário, como forma de governo, é no-
vo no sentido de que não se contenta com esse isolamento e destrói também a vida privada. Baseia-se na soli-
dão, na experiência de não se pertencer ao mundo, que é uma das mais radicais e desesperadas experiências
que o homem pode ter
(Hannah Arendt)
Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto.
a. O isolamento é pior do que a solidão
b. O governo totalitário é a mais cruel das tiranias, porque, além de isolar o homem politicamente, também
destrói sua vida privada
c. O isolamento é a mais desesperada experiência que o homem pode ter
d. isolamento e solidão são sinônimos.
e. O governo totalitário é exatamente igual a todas as tiranias
Resposta: Alternativa B.

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