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A origem dos elementos químicos da tabela periódica Prof. Alan Alves Brito 01 Conteúdo Programático Berçários estelares Reações nucleares e evolução estelar. A composição química do Universo Classificação das estrelas Estágios finais das estrelas. Apresentação de dois vídeos sobre a origem dos elementos químicos e da água no Universo Nascimento, vida e morte das estrelas 02 Sol 03 O que é uma estrela? 04 Nuvens Moleculares Manchas brancas na nuvem escura: regiões de formação estelar recente A nuvem é escura onde a luz é bloqueada pelos grãos de poeira 05 O que é uma estrela? Uma nuvem de gás, feita principalmente de H e He O núcleo é tão quente e denso que fusão nuclear pode ocorrer (de onde vem a energia que faz com que a estrela brilhe) A fusão converte elementos leves em elementos mais pesados (isso é o que produz os elementos mais importantes do corpo humano) 06 Diferentes Estrelas Luminosidade: Brilho da estrela; a quantidade de energia produzida no centro da estrela Cor: Temperatura superficial da estrela 07 Unidades de Luminosidade Quão brilhante é uma lâmpada? Por comparação, o que emana do Sol Nós medimos a luminosidade de outras estrelas tendo o Sol como referência 10-20 watts (W) 380.000.000.000.000.000.000.000.000 W ou 3,8 x 1026 W Medimos a luminosidade de um objeto do dia a dia em Watts. 08 Medindo a Temperatura Betelgeuse é uma supergigante vermelha, com T = 3000 K Rigel é uma supergigante azul, com T = 12000 K 09 O que é uma estrela? É um corpo gasoso no interior do qual ocorrem reações de fusão nuclear formando elementos mais pesados. Plasma confinado gravitacionalmente que emite radiação devido a reações termonucleares no seu interior. 10 O Sol Estrela normal, típica. Pode ser estudada em detalhes. A atmosfera solar é o que vemos. A cor amarela: temperatura Composição: H (75%), He (23%), e os metais (2%) 11 Estrutura Interna do Sol A energia em forma de luz (fótons) é produzida no núcleo. A energia é transportada para a superfície atravessando as camadas radiativa e convectiva, para finalmente escapar através da atmosfera solar. Atmosfera Zona Convectiva Zona radiativa Núcleo 12 Aglomerados Estelares Aglomerados Abertos Estrelas jovens Aglomerados Globulares Estrelas velhas 13 Reações Nucleares fissão fusão 14 Reações Nucleares 41H 14He + Energia P P PP ee ee P P N N e e Número de partículas é o mesmo Massa de H > massa de He 15 Cadeia P-P + + + + + + ++ + + 1H 1H 3He 3He + + - 1H 2H e- γ γ ν e+ 1H + + + - 1H 3He γ2H Passo 1: • Dois prótons (1H) colidem • 1 próton se transforma em um nêutron (azul), num neutrino e em um pósitron • Próton e nêutron formam um isótopo (2H) •O pósitron encontra o elétron, aniquilando ambas as partículas e os convertendo em fótons de raios gama. Passo 2: • O núcleo 2H do passo 1 colide com o 3o próton • Um isótopo de He (3He) é formado e outro fóton gama é lançado Passo 3: • Dois núcleos 3He colidem • 4He é formado e dois prótons são liberados 16 Des(equilíbrio) PT = Pressão Térmica PG = Pressão Gravitacional PT < PG Contração PT = PG Equilíbrio PT > PG Expansão 17 Diagrama HR R: Linhas diagonais no diagrama H-R. 18 Aglomerados Estelares Aglomerados Globulares estrelas velhas 19 Imagem do aglomerado globular Omega Centauri, tomada no WFC3/UVIS do Hubble Space Telescope (HST) Um “zoom” na região central do aglomerado. Imagem feita após combinar imagens separadas no vermelho, verde, e azul. As cores são extremas porque as estrelas vermelhas não emitem quase nada no azul, enquanto as estrelas azuis não emitem quase nada no vermelho. 20 Imagem vermelha no filtro F814W (vê-se apenas luz vermelha) A imagem verde é do filtro F336W (vê-se apenas luz azul) A imagem azul é do filtro F225W (vê-se apenas luz ultravioleta) 21 Os astrônomos gostam de separar as estrelas por cores, colocando as estrelas azuis no lado esquerdo e as estrelas vermelhas no lado direito Os astrônomos gostam de estudar quantitativamente as cores das estrelas Há poucas estrelas extremas; muitas são brancas, o que significa que têm um espectro balançado 22 Astrônomos também gostam de caracterizar as estrelas em termos do brilho. Os astrônomos gostam de separar as estrelas pondo as brilhantes no topo e as fracas abaixo no diagrama cor-magnitude. Quando os astrônomos graficaram as estrelas pela primeira vez dessa forma, eles notaram que as estrelas não ocupavam espaços aleatórios no diagrama 23 As estrelas tendem a ocupar sequências bem definidas no diagrama. A posição das estrelas em diagramas como esse levou os astrônomos a desenvolver a teoria de evolução estelar A vasta maioria ocupa a Sequência Principal (MS) MS 24 As estrelas não se movem ao longo dessa sequência; elas continuam no mesmo lugar por um longo tempo convertendo H em He por fusão nuclear As estrelas mais massivas consomem H mais rápido do que as estrelas menos massivas A SP é uma sequência de massa. Estrelas mais brilhantes (topo) são mais massivas; estrelas mais fracas (abaixo) são menos massivas MS 25 Quando o combustível começa a faltar no centro da estrela, elas reajustam sua estrutura interna e se movem à direita (vermelho) do diagrama: Ramo das Subgiantes (SGB). As estrelas começam a queimar H em uma camada em torno do núcleo e se tornam grandes à medida que se movem ao longo do Ramo das Gigantes Vermelhas (RGB) MS RGB MS SGB SGB 26 À medida que a queima por camadas se processa, mais e mais He se deposita no núcleo Quando o núcleo atinge massa suficiente ele finalmente é capaz de iniciar a queima de He em C A estrela reajusta a sua estrutura uma vez mais e se move para o Ramo Horizontal das Gigantes (HB) MS MS HB SGB SGB RGB RGB 27 A queima do He não é tão potente como a do H, assim o He se queima muito mais rápido Esta é a razão pela qual há poucas estrelas no HB comparado à MS. Estrelas não passam longos períodos de tempo no HB. Quando o He é exaurido completamente, a estrela não tem mais combustível a ser queimado e evolui rápido para a região fria e escura do diagrama: a sequência das Anãs Brancas (WD) MS MS HB WD HB SGB SGB RGB RGB 28 Ciclo de vida das estrelas 29 Ciclo de vida das estrelas do nascimento até a morte (MASSA) Baixa massa: estrela (< 8 Msol ) Alta massa: estrela ( > 8 Msol ) 30 Ciclo de vida das estrelas de baixa massa Baixa massa: estrela (< 8 Msol ) 1•Nuvem molecular 3•Gigante Vermelha 2•Sequência Principal 4•Nebulosa Planetária 5•Anã Branca 31 Tabela Periódica: Estrelas de Baixa Massa H He Li Be B C N O 32 Supernova Tipo Ia: sistema binário Ferro (bilhões de anos) 33 Ciclo de vida das estrelas de alta massa Alta massa: estrela (> 8 Msol ) 1•Nuvem molecular 3•Super Gigante Vermelha 2•Sequência Principal 4•Supernova 5•Estrela de Nêutron 6•Buraco negro 34 Ciclo CNO: elementos da vida 35 Processo Triplo-Alfa 36 37 Evolução: estrela de 25Msol Fonte Temperatura Central Tempo (anos) H 4 x 107 K 7 Milhões He 2 x 108 K 500.000 C 6 x 108 K 600 Ne 1,2 x 109 K 1 O 1,5 x 109 K 0,5 Si 2,7 x 109 K 1 dia 38 39 Tabela Periódica: Estrelas de Alta Massa H He Li Be B AlNa K C SiMg Ca N P Sc F Cl V O S Ti Ne Ar Cr Mn Fe 40 Explosão de Supernova 1987A Grande Nuvem de Magalhães @ 150 mil anos-luz 41 Supernova Tipo II: Oxigênio (milhões de anos) 42 Remanescente de Supernova 43 Formação de Nêutrons 44 Formação de Elementos Pesados 56Fe + n : 57Fe: 58Fe: 59Fe : decaimento beta : 59Co ou 60Ni 45 Tabela Periódica: Estrelas de Alta Massa H He Li Be B AlNa K C SiMg Ca N P Sc F Cl V O S Ti Ne Ar Cr Mn Fe 46 Tabela Periódica: HOJE 47 48 Formação do Sistema Solar 49 50 Ciclo de vida das estrelas 51 52 ReferênciasAndery, M. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 16a edição. Rio de Janeiro: Garamond, 2012. Bennett, J., Donahue, M., Schneider, N., & Voit, M. The Essential Cosmic Perspective. Sixth Edition. Kepler, S.O., Oliveira Saraiva, M. F. Astronomia e Astrofísica, 2014 e a Versão eletrônica do livro Angelo Stefanovits, Ser protagonista: Física 1o e 3o anos, 2a edição, São Paulo, Edições SM, 2013. Luiz Carlos de Menezes et al., Quanta Física, 2o ano, 2a edição, São Paulo, Pearson Education do Brasil, 2013. Brasil, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensinos Fundamental e Médio. 2002