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Homeostase: Equilíbrio do Organismo

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A homeostase é a capacidade dos organismos de manterem seu meio interno em certa estabilidade. O nosso organismo é uma máquina perfeita que necessita que cada variável esteja completamente ajustada para que o seu funcionamento ocorra de maneira correta. Se a temperatura está muito elevada, por exemplo, podem ocorrer alterações no estado mental, o comprometimento de órgãos e, até mesmo, a morte do indivíduo.
	A homeostase é utilizada para indicar um estado de equilíbrio do meio interno, independente das alterações que acontecem no meio externo. O meio interno pode ser definido como o líquido que circula nas nossas células (líquido intersticial).
	Para garantir que a homeostase seja conseguida, vários processos fisiológicos devem ocorrer de maneira organizada. O funcionamento dos sistemas cardiovascular,  respiratório e excretor, por exemplo, garante que nutrientes cheguem às células e que substâncias excessivas e tóxicas sejam retiradas do nosso corpo, fazendo que o organismo permaneça em harmonia. Essa harmonia garante que o meio interno seja constante e que as células funcionem de maneira adequada.
	Podemos dizer que fatores externos podem influenciar o ambiente interno, porém nosso corpo apresenta mecanismos que tentam reverter essas alterações. Os nossos sistemas, portanto, são responsáveis por garantir que nossa temperatura, pH dos líquidos corporais, pressão arterial e frequência cardíaca, por exemplo, mantenham-se dentro dos valores ditos normais. Dentre os sistemas presentes em nosso corpo, os sistemas nervoso e endócrino merecem destaque por garantirem, respectivamente, trânsito de informações e secreção de mensageiros químicos.
	O principal mecanismo de manutenção da homeostase é o feedback negativo, que atua na redução de um determinado estímulo, garantindo que uma determinada variável permaneça no nível adequado para o nosso corpo. Como por exemplo, o controle da temperatura do nosso corpo. Se começamos a fazer atividade física, a temperatura corporal tende a subir. Entretanto, um aumento da temperatura normal faz com que o sistema nervoso perceba essa alteração e desencadeie a liberação de suor, que esfria nosso corpo à medida que evapora.
	Outro exemplo de mecanismo de feedback negativo está relacionado com nossa respiração. Se os níveis de gás carbônico em nosso sangue aumentam, nosso corpo envia um sinal para a região do encéfalo responsável pela respiração, estimulando-a. A respiração torna-se mais rápida, garantindo a oxigenação e desencadeando a redução do gás carbônico.

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