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Bioma Caatinga

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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERLDO DI BIASE 
FUNDAÇÃO EDUCACONAL ROSEMAR PIMENTEL 
ICETE - Instituto de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias 
Curso de Graduação em Engenharia de Produção 
 
 
 
 
CAATINGA 
 
 
 
 
Nomes: 
Francis Ferreira Lopes 
Marcelo Ferreira da Cruz 
Ocimar da Silva Neves 
Priscila Rodrigues Moraes 
Vinícius Primo dos Santos 
 
Professor 
Prof. José Mauro 
 
 
 
 
 
 
Barra do Piraí, 2014 
2 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 Atualmente, não se pode definir o meio ambiente sem analisar a influência mútua 
existente entre homem e natureza. Não mais prevalece o antropocentrismo clássico, a partir do 
qual o meio ambiente era tido como objeto de satisfação das necessidades do homem. O meio 
ambiente deve ser entendido como valor independente, como um dos pólos da relação de 
interdependência homem-natureza, já que o homem faz parte da natureza e sem ela não teria 
condições materiais de sobrevivência (PILATI, 2011). 
De acordo com o dicionário Aurélio, ambiente é o meio em que se vive, o ar que se 
respira, é o que cerca e envolve todos os seres vivos ou as coisas, ao nosso redor. 
Já a Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1.981 (1981), que discorre sobre a 
política Nacional de Meio Ambiente, defini meio ambiente como sendo o ―conjunto de 
condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, 
abriga e rege a vida em todas as suas formas‖. 
Habitua-se analisar o planeta Terra dividido em continentes, países, estados e cidades. 
Porém, dificilmente nos damos conta de que vivemos em um determinado bioma. 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) bioma ―é um 
conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação 
contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e 
história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria‖. 
Também é possível definir Bioma, de acordo com Rubin (2010), como um conjunto de 
vida, vegetal e animal, formado pela junção de tipos de vegetação adjacentes e identificáveis 
em escala regional, com condições geoclimáticas idênticas e história dividida de 
modificações, que resulta em uma diversidade biológica própria daquele ambiente. 
Os biomas brasileiros existentes são: a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, os 
Cerrados, os Pampas, as Caatingas e o Pantanal. 
O Bioma pode ser nomeado em função da vegetação predominante (no caso da 
Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica), relevo (Pantanal), condições climáticas (exemplo da 
Caatinga no semi-árido nordestino) ou meio físico (bioma zonas costeira e marinha). 
3 
 
O objetivo do presente trabalho é apresentar e discutir as questões sobre a extensão, o 
clima, o relevo, o solo, a diversidade animal e vegetal, a população residente, as leis de 
proteção, bem como a importância, do bioma caatinga, que é único dentre os biomas 
encontrados na faixa territorial de nosso país, exclusivamente brasileiro. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
 O que é a Caatinga 
O termo Caatinga é originário do tupi-guarani e significa mata branca. É um bioma 
único, apesar de estar localizado em área de clima semi-árido, apresenta grande variedade de 
paisagens, relativa riqueza biológica e endemismo. A ocorrência de secas estacionais e 
periódicas estabelece regimes intermitentes aos rios e deixa a vegetação sem folhas. 
 
Fonte: CRUZ, 2010. 
Os ecossistemas do bioma Caatinga encontram-se bastante alterados, em virtude do 
desmatamento e das queimadas devido ao consumo de lenha nativa, explorada de forma ilegal 
e insustentável, para fins domésticos e indústrias. 
4 
 
 
Fonte: BRITO, 2010. 
A Caatinga é também associada à seca e à miséria. Possui solos rasos, temperaturas 
altas, vegetação rala, que contribui para a irregularidade das chuvas e pouca fertilidade no 
solo. A miséria, no entanto, é resultado da organização social e da distribuição de terra. 
Diversas culturas registram-se nessa região, merecendo especial destaque pela economia que 
representam as culturas da cana-de-açúcar e de algodão. 
 
Fonte: CERRATINGA, 2014. 
 
 
 
 
 Sua Extensão 
5 
 
 
 
A caatinga ocupa uma área de 844.453 km
2
 e é o único bioma exclusivamente 
brasileiro. Isto significa que grande parte do patrimônio biológico dessa região não é 
encontrada em outro lugar do mundo além do Nordeste do Brasil. 
Biomas Continentais Brasileiros Área Aproximada (Km²) Área Total / Brasil 
AMAZÔNIA 4.196.943 49,29% 
CERRADO 2.036.448 23,92% 
MATA ATLÂNTICA 1.110.182 13,04% 
CAATINGA 844.453 9,92% 
PAMPA 176.496 2,07% 
PANTANAL 150.355 1,76% 
ÁREA TOTAL DO BRASIL 8.514.877 100% 
Fonte: Adaptado, PORTAL BRASIL, 2012. 
A caatinga ocupa cerca de 9,92% do território brasileiro. Estende-se pelos estados do 
Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia 
e norte de Minas Gerais. 
 
6 
 
Fonte: IBGE, 2009. 
 
 
Fonte: SNIF, 2009. 
 
 Clima 
Localizada em área de clima semi-árido, apresenta temperaturas médias anuais que 
oscilam entre 25ºC e 29ºC e com médias pluviométricas inferiores aos 800 mm, já que são 
características desse tipo de clima a baixa umidade e a quantidade reduzida de chuvas 
chegando a uma estiagem de até 9 meses. As chuvas ocorrem no início do ano e o poder de 
recuperação do bioma é muito rápido, surgem pequenas plantas e as árvores ficam cobertas de 
folhas. A rigidez climática das caatingas é conferida principalmente pela irregularidade na 
distribuição destas chuvas no tempo e no espaço. A paisagem mais comum da Caatinga é a 
que ela apresenta durante a seca: solo raso e pedregoso, composto por vários tipos diferentes 
de rochas. 
JoséMauro
Sticky Note
Tirado de (http://www.biblioteca.ifc-camboriu.edu.br/criacac/tiki-index.php?page=BIOMA+CAATINGA+-+TH11).
JoséMauro
Highlight
7 
 
Na estação seca a temperatura do solo pode chegar até 60°C. No planalto, os 
afloramentos rochosos mais expostos, sujeitos à ação dos ventos e outros fatores, podem 
experimentar temperaturas muito baixas e próximas ou abaixo de zero grau durante as noites 
mais frias do ano, enquanto que a temperatura pode ser bastante elevada durante os dias 
quentes e ensolarados do verão. Esta grande variação local de temperatura e umidade durante 
o dia influencia bastante na vegetação destas áreas e é um forte fator a determinar sua 
composição. 
As variações em temperatura são menos extremas durante a estação chuvosa e também 
durante certos períodos quando a neblina se forma, especialmente à noite nas áreas de maior 
altitude durante a estação seca. Este clima irregular influencia no curso dos rios, que secam 
em determinadas épocas, diminui a disponibilidade de água para plantas, animais e para os 
homens e aumenta a aridez do ambiente. As secas são cíclicas e prolongadas, interferindo de 
maneira direta na vida da população, que convive com os longos períodos de estiagem e 
irregularidade climática. 
 
 Relevo 
No relevo da caatinga há dois tipos principais de formação: planalto e grandes 
depressões. 
 
Fonte: KREUTZFELD, 2012 
Depressões são terrenos planos, normalmente mais baixos que as áreas ao seu redor 
que podem apresentar colinas. As maiores depressões da região são Sanfranciscana, a 
JoséMauro
Highlight
JoséMauro
Sticky Note
Fonte??
8 
 
Cearense e a do Meio Norte. Já no Planalto encontram-se altitudes que variam em média entre 
650 e 1000 metros, porém, alguns pontos como o pico de Jabre (Paraíba) chega a 1197 metros 
e o pico do Papagaio (Pernambuco) a 1260 metros. 
 
Fonte: CRUZ, 2010. 
 
Quando as nuvens carregadas de umidade que vem do oceano Atlântico se deparam 
com uma grande barreira (planalto), elas se condensam, provocando chuvas apenas nas 
regiões mais baixas do lado oriental do planalto (área voltada ao oceano) não conseguindo 
ultrapassar o planalto, ocorrendo dificuldades de chuvas nolado ocidental, marcado assim 
pela seca. O tal lado seco é o que faz parte do bioma caatinga. Ao leste encontramos bacias 
sedimentares e chapadas, onde localizamos os Planaltos e Chapadas da Bacia Parnaíba, e no 
sul, pequena parte de estruturas cristalinas e dobradas antigas, com destaque aos Planaltos e 
Serras do Atlântico-Leste-Sudeste. Também encontramos aos extremos litorâneos, como no 
Rio Grande do Norte, planícies (terreno de altura baixa em relação ao terreno que o acerca, 
inferior a 200 metros). 
 
 Solo 
JoséMauro
Sticky Note
Fonte??
9 
 
Os solos da caatinga são consideravelmente férteis. Graças a isso, boa parte de sua 
área tem sido utilizada pela pecuária e pela agricultura de substinência, com cultivos de 
milho, feijão, mandioca e algodão. Como as chuvas são inconstantes, é muito comum a perda 
total de áreas plantadas, o que causa grandes prejuízos aos pequenos agricultores e muitas 
vezes os obriga a abandonar suas terras. 
 
Fonte: ITAPETINGA, 2013. 
De forma geral, o solo é raso, rico em minerais, mas pobre em matéria orgânica, já que 
a decomposição desta matéria é prejudicada pelo calor e luminosidade, intensos durante todo 
ano na caatinga. Fragmentos de rochas são freqüentes na superfície, gerando um solo de 
aspecto pedregoso que dificilmente armazena a água que cai no período das chuvas. A 
presença de minerais no solo da caatinga é garantia de fertilidade em um ambiente que sofre 
com a falta de chuvas. Por isso, nos poucos meses em que a chuva cai, algumas regiões secas 
rapidamente se transformam, dando espaço a árvores verdes e gramíneas. 
 
 
 Diversidade de Animais 
 
As singularidades da Caatinga resultam em uma fauna diversa composta por mais de 
800 espécies animais. Já foram registradas 148 espécies de mamíferos, 510 de aves, 154 de 
répteis e anfíbios e 240 de peixes. Adaptar-se às condições climáticas do bioma é a principal 
estratégia de sobrevivência de plantas e animais, a exemplo dos anfíbios, que procuram abrigo 
em bromélias, se enterram e saem nos períodos chuvosos. Os invertebrados compõem um 
grupo especial, vasto e pouco conhecido. Eles são a base da cadeia alimentar no bioma, 
polinizam as plantas e servem de alimento para anfíbios, répteis, aves e pequenos mamíferos. 
JoséMauro
Sticky Note
Fonte??
10 
 
A Caatinga ainda abriga seis espécies de felinos: a onça-pintada, onça-parda, 
jaguatirica, gato-do-mato-pequeno, gato-maracajá e gato-mourisco. No entanto, a exploração 
humana e o manejo inadequado da terra afetam sobremaneira esta rica fauna. Inúmeras 
espécies se encontram ameaçadas de extinção, como a onça-parda, o tatu-bola e o soldadinho 
do araripe. 
 
Fonte: A CAATINGA, 2013. 
 
 Diversidade Vegetal 
A vegetação do bioma é extremamente diversificada, incluindo, além das caatingas, 
vários outros ambientes associados. São reconhecidos 12 tipos diferentes de Caatingas, que 
chamam atenção especial pelos exemplos fascinantes de adaptações aos habitats semi-áridos. 
Tal situação pode explicar, parcialmente, a grande diversidade de espécies vegetais, muitas 
das quais endêmicas ao bioma. Estima-se que pelo menos 932 espécies já foram registradas 
para a região, sendo 380 endêmicas. 
A caatinga é um tipo de formação vegetal com características bem definidas: árvores 
baixas e arbustos que, em geral, perdem as folhas na estação das secas (espécies caducifólias), 
além de muitas cactáceas. Apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 
metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros). Contraditoriamente, a flora dos sertões é 
constituída por espécies com longa história de adaptação ao calor e à seca, é incapaz de 
reestruturar-se naturalmente se máquinas forem usadas para alterar o solo. A degradação é, 
portanto, irreversível na caatinga. 
JoséMauro
Sticky Note
Fonte??
11 
 
 
Fonte: CRUZ, 2010. 
O aspecto geral da vegetação, na seca, é de uma mata espinhosa e agreste. Algumas 
poucas espécies da caatinga não perdem as folhas na época da seca. Entre essas se destaca o 
juazeiro, uma das plantas mais típicas desse ecossistema. 
Ao caírem às primeiras chuvas no fim do ano, a caatinga perde seu aspecto rude e 
torna-se rapidamente verde e florida. Além de cactáceas, como Cereus (mandacaru e facheiro) 
e Pilocereu (xiquexique), a caatinga também apresenta muitas leguminosas (mimosa, acácia, 
emburana, etc). Algumas das espécies mais comuns da região são a emburana, a aroeira, o 
umbu, a baraúna, a maniçoba, a macambira, o mandacaru e o juazeiro. 
No meio de tanta aridez, a caatinga surpreende com suas "ilhas de umidade" e solos 
férteis. São os chamados brejos, que quebram a monotonia das condições físicas e geológicas 
dos sertões. Nessas ilhas, é possível produzir quase todos os alimentos e frutas peculiares aos 
trópicos. 
As espécies vegetais que habitam esta área são em geral dotadas de folhas pequenas, 
uma adaptação para reduzir a transpiração. Gêneros de plantas da família das leguminosas, 
como Acácia e Mimosa, são bastante comuns. A presença de cactáceas, notavelmente o cacto 
mandacaru (Cereus jamacaru), caracterizam a vegetação de caatinga; especificamente na 
caatinga da região de Morro do Chapéu, é característica a palmeira licuri (Syagrus coronata). 
 
 
12 
 
 
 População que reside lá 
 
As populações que habitam o bioma são também conhecidas como caatingueiros: são 
sertanejos, vaqueiros, agricultores, populações indígenas e quilombolas, sendo berço de 
comunidades tradicionais como os índios Tumbalala, os Pankararu e dos quilombolas de 
Conceição das Crioulas. Estes grupamentos humanos desenvolvem suas próprias estratégias 
de sobrevivência e convivência com as condições da Caatinga, são guardiões do 
conhecimento sobre o manejo das plantas, de suas propriedades e usos medicinais, sobre a 
milenar técnica de busca de águas subterrâneas com varinhas (conhecida como radiestesia) e 
sobre os sinais da natureza que antecedem as secas prolongadas e as chuvas. 
 
Fonte: MUNDILÁ, 2013. 
 
 Leis de Proteção 
 
Não há uma proteção jurídica específica, ficando por conta da aplicação do disposto no 
Código Florestal, no que couber, bem como na Lei dos Crimes Ambientais (9.605/98). 
 
JoséMauro
Sticky Note
Fonte??
13 
 
 
 Potencial Econômico 
 
A Caatinga colabora com a economia do Nordeste em vários setores. O principal é o 
fornecimento de lenha como matriz energética — cerca de 30% da energia nordestina vêm da 
lenha, extraída da região. 
A Caatinga também fornece produtos não-madeireiros, como sementes, frutos, látex, plantas 
medicinais e artesanato, desenvolvidos, principalmente, a partir de fibras naturais. 
Ecoturismo é outra área com grande potencial na Caatinga 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, é o 3º maior do país. 
Localiza-se em área de clima semi-árido (considerado o clima brasileiro com menor índice 
pluviométrico anual) com médias térmicas anuais e temperaturas elevadas e médias 
pluviométricas inferiores aos 800 mm, já que são características desse tipo de clima a baixa 
umidade e a quantidade reduzida de chuvas chegando a uma estiagem de até 9 meses. Possui 
várias espécies endêmicas e é marcado pelo solo raso e pedregoso, rico em minerais, mas 
pobre em matéria orgânica. Seu relevo é formado principalmente por planaltos e grandes 
depressões, a vegetação é estépica, espinhosa e decidual. 
A exploração do bioma Caatinga de forma desordenada e não sustentável vêm 
prejudicando de forma significativa tal área, podendo num futuro deixar de existir. 
 Desta forma conclui-se que a Caatinga é de grande importância devido à aos animais, 
vegetais, caatingueiros (população local) e turismo lá existentes. Logo não só a Caatinga, 
como também os demais biomas devem ser preservados mediante o desenvolvimento 
sustentável, satisfazendo as necessidades do presente sem prejudicar a capacidade de futuras 
gerações sesatisfazerem. 
14 
 
REFERÊNCIAS 
PILATI, Luciana Cardoso. Direito Ambiental Simplificado. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 
 
AURÉLIO, Dicionário. Significado de Ambiente. Disponível em: 
<http://www.dicionariodoaurelio.com/Ambiente.html> Acesso em: 03 abr. 2014 
 
Lei Federal nº 6938/1981. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm> Acesso em: 04 abr. 2014. 
 
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapa de Biomas e de Vegetação. 
Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/21052004biomas.shtm.> 
Acesso em: 04 abr. 2014. 
 
RUBIN, Charles. Biomas Brasileiros e Desmatamento. São Paulo- SP, 2010. Disponível 
em: <http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/preunivesp/375/biomas-brasileiros-e-
desmatamento.html> Acesso em: 03 abr. 2014. 
 
CRUZ, Leandro. Base de dados: biomas brasileiros – caatinga. Disponível em: < 
http://w3.impa.br/~lcruz/courses/pi/bd/img/biomas_brasileiros/caatinga.html> Acesso em: 09 
abr. 2014. 
 
BRITO, Taiza. Produção sustentável de madeira é saída no Araripe. Araripe - CE, 2010. 
Disponível em: <http://vivapernambuco.com.br/site/index.php?start=2060> Acesso em: 10 
abr. 2014. 
 
BRASIL, Portal. Biomas Brasileiros. Brasil – BR, 2012. Disponível em: 
<http://www.brasil.gov.br/meioambiente/2009/10/biomasBrasileiros/@@nitf_custom_galleri
a> Acesso em 04 abr. 2014. 
 
SNIF, Serviço Nacional de Informações Florestais. Os Biomas e Suas Florestas. Disponível 
em: <http://www.florestal.gov.br/snif/recursos-florestais/os-biomas-e-suas-florestas> Acesso 
em 04 abr. 2014. 
 
http://www.dicionariodoaurelio.com/Ambiente.html
http://www.ibge.gov.br/
http://w3.impa.br/~lcruz/courses/pi/bd/img/biomas_brasileiros/caatinga.html
http://vivapernambuco.com.br/site/index.php/blogs/2-blog-01/310-producao-sustentavel-de-madeira-e-saida-no-araripe
http://vivapernambuco.com.br/site/index.php?start=2060
15 
 
CERRATINGA, Produção Sustentável e Consumo Consciente. Agricultores familiares. 
Disponível em: <http://www.cerratinga.org.br/populacoes/agricultores-familiares/> Acesso 
em: 10 abr. 2014. 
 
KREUTZFELD, Jonathan. As formas de relevo. Blumenau – SC, 2012. Disponível em: 
<http://geografia-ensinareaprender.blogspot.com.br/2012/05/as-formas-de-relevo.html> 
Acesso em: 09 abr. 2014. 
 
ITAPETINGA, Jornal Agora. Caatinga. Disponível em: 
http://www.itapetingaagora.net/2013_04_01_archive.html> Acesso em: 10 abr. 2014. 
 
MUNDILÁ, Atolados no Sertão. Diário de bordo. Disponível em: 
<http://mundila.wordpress.com/2013/01/31/atoladosnosertao/> Acesso em: 10 abr. 2014. 
 
SÃO FRANCISCO, Portal. Conservação da Caatinga. Disponível em: 
<http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-caatinga/caatinga.php> Acesso 
em: 05 abr. 2014. 
 
CERRATINGA, Produção Sustentável e Consumo Consciente. Caatinga. Disponível em: 
<http://www.cerratinga.org.br/caatinga/> Acesso em: 05 abr. 2014. 
 
MMA, Ministério do Meio Ambiente. Caatinga. Disponível em: 
<http://www.mma.gov.br/biomas/caatinga> Acesso em: 05 abr. 2014. 
 
CAATINGA, Semeando Vida no Semiárido. Cultivando uma vida melhor no sertão de 
Pernambuco. Disponível em: <http://www.caatinga.org.br/> Acesso em: 05 abr. 2014. 
 
CAATINGA, Associação. Caatinga. Disponível em: <http://www.acaatinga.org.br/> Acesso 
em: 05 abr. 2014. 
 
FIO CRUZ, Invivo. Bioma Caatinga. Disponível em: 
<http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=962&sid=2> Acesso em: 
05 abr. 2014. 
 
http://geografia-ensinareaprender.blogspot.com.br/2012/05/as-formas-de-relevo.html
http://www.itapetingaagora.net/2013_04_01_archive.html
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.portalsaofrancisco.com.br%2Falfa%2Fmeio-ambiente-caatinga%2Fcaatinga.php&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELhtpS1eYg_Q5M9x5wGeVDEx-ivA
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.mma.gov.br%2Fbiomas%2Fcaatinga&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNH8_lxm3qmDOYxcTASa96hIEyq6jA
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.acaatinga.org.br%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHT7lQm5apbIe-Y5r4vpYvnYYOR3A
16 
 
WWF, Brasil. Curiosidades sobre a Caatinga. Disponível em: 
<http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_caatinga/bio
ma_caatinga_curiosidades/> Acesso em: 05 abr. 2014. 
 
CAATINGA & SERRADO, Promovendo a Sociobiversidade. Comunidades Eco-Produtivas. 
Disponível em: <http://www.caatingacerrado.com.br/> Acesso em: 05 abr. 2014. 
 
CAATINGA, Conservação Internacional Brasil. Caatinga. Disponível em: 
<http://www.conservation.org.br/onde/caatinga/> Acesso em: 05 abr. 2014. 
 
ICMBIO, Instituto Chico Mendes. Caatinga. Disponível em: 
<http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-
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RBMA, A Reserva da biosfera da Mata Atlântica. Reserva da Biosfera Caaatinga. 
Disponível em: <http://www.rbma.org.br/rbma/rbma_1_logo.asp> Acesso em: 05 abr. 2014. 
 
SEMAD, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Caaatinga. 
Disponível em: <http://www.meioambiente.mg.gov.br/> Acesso em: 05 abr. 2014 
 
BRASIL, Portal. Meio ambiente: Biomas brasileiros. Brasil – BR, 2012. 
<http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2009/10/biomas-brasileiros> Acesso em: 05 abr. 
2014 
 
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icmbio.gov.br%2Fportal%2Fbiodiversidade%2Funidades-de-conservacao%2Fbiomas-brasileiros%2Fcaatinga.html&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHIapF15lE6TTezMYXMrhMx-qy5mA
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icmbio.gov.br%2Fportal%2Fbiodiversidade%2Funidades-de-conservacao%2Fbiomas-brasileiros%2Fcaatinga.html&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHIapF15lE6TTezMYXMrhMx-qy5mA
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.meioambiente.mg.gov.br%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEVIL9qesQXm0UCL3prxe99J8-XiQ
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