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239 R E V I S T A O N L I N E D E P E S Q U I S A CUIDADO É FUNDAMENTAL Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Anais do VII fórum nacional de mestrados profissionais em enfermagem RESUMO Revisão sistemática sobre o olhar do idoso acerca das ist e do hiv/aids Laysa Bianca Gomes de Lima1; Maria Adelaide Silva Paredes Moreira2; Terezinha Nunes Silva3 Linha de Pesquisa: Políticas e Práticas na Atenção à Saúde e Envelhecimento. Introdução: Atualmente as pessoas idosas estão tendo uma perspectiva de vida melhor e em consequência disso tem aumentado seu protagonismo em papéis importantes na sociedade. Além de atuarem por mais tempo no cenário trabalhista, essa população tem apresentado uma sexualidade cada vez mais ativa, não obstante a falta de informação que pode levar a contraírem as doenças sexualmente transmissíveis, comprometendo a saúde e a expectativa de vida. Sensibilizar a pessoa idosa para uma prática sexual segura é assegurar uma maior longevidade e qualidade de vida, tendo em vista o fator degradante que as doenças sexualmente transmissíveis, em especial a Aids, podem produzir no organismo dos longevos. Objetivos: Identificar a produção científica sobre o conhecimento da pessoa idosa quanto as infecções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, método que utiliza a prática baseada em evidências clínicas (MENDES, 2008), de forma a impulsionar a utilização dos resultados da pesquisa na prática clínica. Este apresenta como questão norteadora: Qual o conhecimento da pessoa idosa acerca do HIV/Aids e IST? A obtenção das produções ocorreu pela internet em abril de 2017, através de consulta à Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). A coleta de dados foi realizada 1Enfermeira. Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Gerontologia/UFPB; Grupo Internacional de Pesquisas em Envelhecimento e Representações Sociais- GIEPERS; E-mail: laysa_bianca20@hotmail.com. 2Fisioterapeuta. Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Grupo Internacional de Pesquisas em Envelhecimento e Representações Sociais- GIEPERS; E-mail: jpadelaide@hotmail.com. 3Enfermeira. Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Gerontologia/UFPB; Grupo Internacional de Pesquisas em Envelhecimento e Representações Sociais GIEPERS; E-mail: ttnsilvaa@gmail.com. 240 utilizando-se as palavras-chaves, encontradas no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde): idoso, infecções sexualmente transmissíveis e vírus da imunodeficiência humana. Critérios de inclusão: textos completos disponibilizados online; artigos publicados na língua portuguesa, no período de 2011 a 2016. Critério de exclusão: artigos repetidos nas bases de dados. A investigação para a identificação dos artigos ocorreu em 3 etapas: inicialmente utilizou-se o descritor “idoso e vírus da imunodeficiência adquirida”, obtendo-se 29 títulos; em seguida, “idoso e infecções sexualmente transmissíveis”, encontrou-se 74 títulos. Manuseando “idosos, imunodeficiência adquirida e infecções sexualmente transmissíveis”, observou-se 74 títulos. Os 177 artigos encontrados foram submetidos a uma analise a partir da questão norteadora e dos critérios de inclusão e exclusão, obtendo-se 13 artigos. Os artigos selecionados foram organizados em uma Tabela específica (Tabela 1), para uma melhor visualização dos resultados. Para criação da tabela foram destacadas as seguintes variáveis: autor(es); periódico; ano de publicação; título e objetivos. Posteriormente os artigos foram analisados de forma criteriosa para a realização da análise descritiva dos dados discutidos a luz da literatura pertinente. Resultados e Discussão: Os estudos apontam um maior índice de publicação nos anos de 2012, 2013 e 2015, somando três artigos para cada. Percebeu-se uma incipiência de investigação sobre a temática em 2011, com apenas um estudo, como também uma tendência a um incremento no último ano de 2016 com dois artigos. No tocante aos periódicos, a Revista Brasileira de Enfermagem deteve três publicações, seguida da Revista Brasileira Geriatria Gerontologia e Ciência & Saúde Coletiva, cada uma com duas publicações indexadas. Os demais periódicos apresentaram apenas um artigo publicado para cada um. As abordagens inerentes ao tema proposto foram agrupadas em três categorias: Conhecimento e percepção dos idosos sobre infecções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana e Infecções Sexualmente Transmissíveis, presente em cinco artigos; e os aspectos epidemiologia das infecções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Infecções Sexualmente Transmissíveis, apresentado em oito artigos. Discussão: No tocante a primeira categoria ‘conhecimento e percepção dos idosos sobre infecções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana e Infecções Sexualmente Transmissíveis’ evidenciou-se um interesse em conhecer como pessoas idosas percebem as ações preventivas para as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) no contexto da Estratégia Saúde da Família (CEZAR et al., 2012; SALES et al., 2013). Tal interesse reflete uma preocupação com a disseminação dessas enfermidades contagiosas nesta população específica, conferindo a necessidade de implementação de ações voltadas para esses usuários. Para que haja uma assistência adequada no contexto dessas patologias é imprescindível avaliar de forma singular as demandas dentro do contexto etário, onde pode ocorrer divergência de entendimento para controle e prevenção. Assim, destaca-se um estudo comparativo sobre o conhecimento de homens idosos e de adultos jovens sobre Aids, considerando escolaridade (MELO, et al., 2012). É importante saber como as pessoas 241 percebem as doenças e ou qual o conhecimento que possuem acerca de riscos, prevenção e tratamento, para realização de ações estratégicas e especificas que respondas as carências encontradas. Vale ressaltar que o conhecimento dos idosos em relação ao HIV/Aids está intrinsecamente relacionado com o comportamento destes na prevenção do HIV/Aids (SOUZA et al., 2016). Neste ínterim, emerge a relevância da educação em saúde direcionada a essa população, atentando para suas limitações cognitivas e fragilidades de aprendizado. Ressalta- se, portanto a relevância de estudos que avaliam a eficácia de ações educativa sobre HIV/Aids em grupo de idosos, e a utilização dessa ferramenta no desenvolvimento de conhecimento que possam levar a mudança de comportamento e adesão a estilo de vida saudável (LAZZAROTTO et al., 2013). No que concerne a segunda categoria ‘aspectos epidemiologia das infecções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Infecções Sexualmente Transmissíveis’, destaca-se a importância de avaliar o comportamento de pessoas idosas frente às doenças sexualmente transmissíveis, a partir do uso ou não de preservativos, e seus conhecimentos sobre doenças sexualmente transmissíveis, em especial a aids, devido ao aumento significativo nessa população (BURIGO et al., 2015). Nesta perspectiva, espera-se que as investigações de comportamento apontem para as vulnerabilidades da pessoa idosa quanto ao HIV/AidS, despertando os profissionais de saúde e gestores para inclusão de políticas públicas de saúde que atendam as especificidades desta população (SANTOS; ASSIS, 2011; OLIVEIRA et al., 2013). Conclusão: Considerando os vários ganhos que a população idosa vem conquistando nas últimas décadas, destaca-se o prolongamento de sua sexualidade ativa, que aponta para importância de trabalhar essa temática de forma mais incisiva. Os resultados deste estudoevidenciam que os serviços de saúde devem atentar para esses usuários com uma perspectiva voltada para longevidade e envelhecimento saudável, abordando medidas preventivas para essas doenças e promovendo ambiente de promoção da saúde, no tocante a hábitos sexuais salutares. Tabela 1 – Caracterização dos estudos selecionados, 2017. Autor Periódico Ano Título Objetivo Alencar; Closak. Revista Brasileira Enfermagem [internet] 2016 Aids em idosos: motivos que levam ao diagnóstico tardio. Investigar entre os idosos vivendo com HIV/Aids e os profissionais de saúde, quais são os motivos que levam ao diagnóstico tardio da infecção pelo HIV nos idosos. Souza et Revista 2016 Conhecimento dos Descrever o conhecimento dos al. Enfermagem idosos da Estratégia idosos em relação ao HIV/aids e UFPE on line Saúde da Família em identificar o comportamento de relação ao HIV/aids. idosos na prevenção do HIV/aids. 242 Burigo et al. Cuidarte Enfermagem 2015 Sexualidade e comportamento de idosos vulneráveis a doenças sexualmente transmissíveis. Descrever o comportamento de pessoas idosas frente às doenças sexualmente transmissíveis, a partir do uso ou não de preservativos, e seus conhecimentos sobre doenças sexualmente transmissíveis, em especial a AIDs, devido ao aumento significativo nessa população. Neto et al. Ciência & Saúde Coletiva 2015 Doenças sexualmente transmissíveis em idosos: uma revisão sistemática. Analisar a tendência evolutiva das DST em idosos no Brasil e no mundo e identificar os aspectos abordados nas pesquisas desse tema, visando fornecer dados que possam subsidiar políticas públicas voltadas à saúde desses indivíduos. Bezerra et al. Revista Gaúcha de Enfermagem 2015 Práticas preventivas de idosos e a vulnerabilidade ao HIV. Conhecer a vulnerabilidade de idosos à infecção pelo HIV no contexto das práticas preventivas. Alencar; Ciosak. Revista da Escola de Enfermagem USP 2014 O diagnóstico tardio e as vulnerabilidades dos idosos vivendo com HIV/aids Identificar as vulnerabilidades dos idosos vivendo com HIV/aids e os caminhos percorridos até o diagnóstico. Sales et al. Revista Mineira de Enfermagem 2013 A percepção do idoso de um Centro de Convivência de Teresina – PI sobre a AIDS. Descrever e analisar a percepção dos idosos sobre a AIDS. Oliveira et Revista al. Brasileira de Epidemiologia 2013 Dez anos de epidemia do HIV- AIDS em maiores de 60 anos no Distrito Federal – Brasil. Descrever as características dos casos de AIDS em indivíduos com idade > 60 anos ou mais no Distrito Federal – Brasil. Lazzarotto Revista et al. Brasileira Geriatria Gerontologia 2013 Oficinas educativas sobre HIV/Aids: uma proposta de intervenção para idosos. Avaliar a eficácia de uma oficina educativa sobre HIV/aids em um grupo de idosos. Cezar et al. Revista Brasileira de Enfermagem 2012 Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis na visão de idosos de uma Estratégia de Saúde da Família. Avaliar o conhecimento de pessoas idosas sobre as ações preventivas para as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) no contexto da Estratégia Saúde da Família (ESF). 243 Lima; Freitas. Revista Brasileira de Enfermagem 2012 Comportamentos em saúde de uma população portadora do HIV/Aids. Identificar comportamentos de idosos portadores do HIV/Aids e analisar associação com sexo. Melo et al. Ciência & Saúde Coletiva 2012 O conhecimento sobre Aids de homens idosos e adultos jovens: um estudo sobre a percepção desta doença. Comparar conhecimento de homens idosos ao de adultos jovens sobre Aids, considerando escolaridade. Santos; Revista 2011 Vulnerabilidade das Abordar os motivos para esse Assis. Brasileira idosas ao HIV/AIDS: aumento, apontados conforme Geriatria despertar das políticas revisão não sistemática da Gerontologia públicas e literatura no período de 1999 a profissionais de saúde 2009. no contexto da atenção integral: revisão de literatura. Referências 1. BURIGO, G.F. et al. Sexualidade e comportamento de idosos vulneráveis a doenças sexualmente transmissíveis. CuidArte Enfermagem. São Paulo, v.9, n.2, p. 148-153. 2015. Disponível em: http://fundacaopadrealbino.org.br/facfipa/ner/pdf/Revista%20CuidArt%20- %20Jul%20Dez%202015.pdf. Acesso em: 15 de Abril de 2017. 2. CESAR, A.K. et al. Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis na visão de idosos de uma Estratégia da Saúde da Família. Rev. Bras. Enferm. Brasília, v.65, n.5, p. 745-750. 2012. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003471672012000500005. Acesso em :15 de Abril de 2017 3. LAZZAROTTO, A.R. et al. Oficinas educativas sobre HIV/Aids: uma proposta de intervenção para idosos. Rer. Bras. Geriatr. Gerontol. Rio de Janeiro, v.16, n.4, p. 833-843. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf. Acesso em: 20 de Abril de 2017. 4. MELO, H.M.A. O conhecimento sobre Aids de homens idosos e adultos jovens: um estudo sobre a percepção desta doença. Ciência & Saúde Coletiva. v.17, n.1, p. 43-53. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n1/a07v17n1.pdf. Acesso em: 20 de Abril de 2017. MENDES, K.D.S. et al. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na Enfermagem. Texto Contexto Enferm. Florianópolis, v.17, n.4, p. 758764. 2008. Disponível http://fundacaopadrealbino.org.br/facfipa/ner/pdf/Revista%20CuidArt http://fundacaopadrealbino.org.br/facfipa/ner/pdf/Revista%20CuidArt%20-%20Jul%20-Dez%202015.pdf http://fundacaopadrealbino.org.br/facfipa/ner/pdf/Revista%20CuidArt%20-%20Jul%20-Dez%202015.pdf http://fundacaopadrealbino.org.br/facfipa/ner/pdf/Revista%20CuidArt%20-%20Jul%20-Dez%202015.pdf http://fundacaopadrealbino.org.br/facfipa/ner/pdf/Revista%20CuidArt%20-%20Jul%20-Dez%202015.pdf http://fundacaopadrealbino.org.br/facfipa/ner/pdf/Revista%20CuidArt%20-%20Jul%20-Dez%202015.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672012000500005 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672012000500005 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672012000500005 http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00833.pdf http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n1/a07v17n1.pdf http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n1/a07v17n1.pdf 244 em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010407072008000400018. Acesso em: 20 de Abril de 2017. 5. OLIVEIRA, M.L.C. et al. Dez anos de epidemia do HIV-AIDS em maiores de 60 anos no Distrito Federal – Brasil. Rev. Bras. Epidemiol. v.16, n.1, p. 30-39. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v16n1/1415-790X-rbepid-16-01-0030.pdf. Acesso em: 20 de Abril de 2017. 6. SALES, J.C.S. et al. A percepção do idoso de um centro de convivência de Teresina-PIsobre AIDS. Rer Min Enferm. Minas Gerais, v.17, n.3, p. 620-627. 2013. Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/677. Acesso em: 20 de Abril de 2017. 7. SANTOS, A.F.M; ASSIS, M. Vulnerabilidade das idosas ao HIV/Aids: despertar das políticas públicas e profissionais de saúde no contexto da atenção integral: revisão de literatura. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. Rio de Janeiro, v.14, n.1, p. 147-157. 2011. Disponível em: 8. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=403834041015. Acesso em:21 de Abril de 2017. SOUZA, M.D.D. et al. Conhecimento dos idosos da Estratégia Saúde da Família em relação ao HIV/Aids. Rer. Enferm. UFPE on line. Recife, v.10, n.11, p. 4036-4045. 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11487. 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