Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
POTÁSSIO K JJúúlio Clio Céésar Lima Nevessar Lima Neves Funções do K na planta Tamponamento do pH do citosol em faixa adequada fisiologicamente (pH 7-8) Neutraliza cargas (-) anions de ácidos orgânicos, anions inorgânicos e macro-moléculas negativamente carregadas. Ativação de enzimas (pH ótimo) Nitrogenase tem pH ótimo = 7,7 Plantas deficientes em K pH ~ 6,5 Atividade da NR ~ 0 Mudanças conformacionais nos sítios ativos de enzimas Funções do K na planta N-NO3- N-NH4+ Assimilação de N Plantas deficientes em K acúmulo de N-NO3- K está ligado a QUALIDADE BIOLÓGICA Na região deficiente em K ocorre acúmulo de putrescina (tipo de amina) provocando senescência e necrose Acúmulo de compostos nitrogenados solúveis como: N-NO3-, aminas, aminoácidos NR Funções do K na planta Plantas deficientes em K redução da síntese protéica Translocação de RNA-t Plantas deficientes em K Síntese de Rubisco ↓, Atividade Rubisco ↓ (Plantas C3 Fixação de C) Regulação hídrica e osmótica K+ no vacúolo – potencial osmótico ↑ potencial água ↓ entra água, vacúolo aumenta e a célula cresce Regula abertura e fechamento de estômatos Eficiência de Utilização da água 6 mM (ótima) 2 mM (intermediária) 0,2 mM (muito baixa) [K+] em solução nutritiva -1 -2 -3 Ψ foliar (MPa) Fo to ss ín te se Boa nutrição de K maior eficiência na utilização da água Comportamento do K na planta Transporte a longas distâncias via xilema e floema [K]citosol = 50 - 100 mM [K]estômatos (células guarda) = 500 mM Deficiência de K Migração de K da ponta e das margens das folhas para região central da folha Sintomas de deficiência começam pelas folhas velhas alta mobilidade de K na planta em nível de célula e de tecido “solto” no tecido (não é elemento estrutural) Sintomas de deficiência Necrose em “V” invertido iniciada na ponta e margens das folhas velhas (morte de tecidos) No milho Amarelecimento e bronzeamento nas margens das folhas inferiores, manchas marrons no interior do colmo e espigas com extremidades sem grãos.Eucalipto Sintomas de deficiência Brachiaria Nutrição de K versus Produtividade Boa nutrição de K maiores produtvidades Agricultura irrigada, pastagens melhoradas, silvicultura clonal, Olericultura Sistemas de elevada extração Agricultura pouco tecnificada Produtividade K a bs or vi do Formas de K no solo K estrutural = 90 % do K total K trocável = NH4OAc 1 mol/L, pH 7,0, K resina ~ K disponível (M-1) K “não trocável” Como HNO3 1 mol/L fervente extrai: K solução , K trocável e K não trocável K “não trocável” = K extraído por HNO3 - K trocável K não trocável quando não ocorre fertilizações com potássio este pode K “reabastece” o K trocável Adubação pequena 60 – 80 % do K absorvido como sendo proveniente do K não trocável SUSTENTABILIDADE ? Ciclagem de K Biológica Bioquímica – internamente na planta (tecido velho para tecido jovem) Biogeoquímica – ocorre com intermediação do solo Água das chuvas lava grande quantidade de K das folhas Quantidade de K no litter + K lixiviado dos tecidos SOLO reabsorção de K K é altamente ciclável Economia nutricional Situação constatada em lavouras brasileiras K P Anos de cultivo D is po ni bi lid ad e no s ol o Formulados utilizados: 0-30-15; 0-20-10; 4-14-8 Balanço para K é negativo K exportado > K fertilizado Formas de aplicação de K e a CTC do solo Aplicação de K a lanço e incorporação até 20 cm Dose = 90 kg/ha de K2O = 75 kg/ha de K 75 kg / 2.000.000 dm3 = 37,5 mg/dm3 = 0,095 cmolc/dm3 CTC efetiva de um solo arenoso ~ 2 cmolc/dm3 K estará ocupando aproximadamente 4,7 % da CTC efetiva Deste modo, esta dose de K: não provoca lixiviação não provoca aumento da pressão osmótica Formas de aplicação de K e a CTC do solo Aplicação de K no sulco de plantio no cultivo de milho Dose = 90 kg/ha de K2O = 75 kg/ha de K Espaçamento entre linhas = 1,0 m (10.000 m lineares) Largura do sulco ~ 10 cm e profundidade ~ 20 cm Volume de solo = 200 m3 75 kg / 200.000 dm3 = 375 mg/dm3 = 0,95 cmolc/dm3 CTC efetiva de um solo arenoso ~ 2 cmolc/dm3 K estará ocupando aproximadamente 48 % da CTC efetiva [K+] provoca lixiviação e aumento da pressão osmótica Considerações sobre formas de aplicação de K Pressão osmótica elevada reduz germinação Lixiviação perda de nutriente Soluções: Parcelamento da adubação com K Aplicação de K no plantio (1/3 da dose) e na época de maior demanda pela cultura (2/3 da dose) Dose de K ~ 2 a 5 % da CTC total
Compartilhar