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Pós-Graduação em Gestão Tributária e Empreendedorismo

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NÚCLEO DE PÓS GRADUAÇÃO 
 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO 
Coordenação Pedagógica – IBRA 
 
 
 
DISCIPLINA 
 
 
 
 
 
NOÇÕES BASICAS E 
COMPETÊNCIA 
TRIBUTARIA E TRIBUTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
 
 
INTRODUÇÃO ....................................................................................................03 
 
1. GESTÃO EMPREENDEDORA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.........05 
 
2. MATEMÁTICA FINANCEIRA E FINANÇAS APLICADAS A GESTÃO DE 
TRIBUTOS.....................................................................................................07 
 
3. CONTABILIDADE SOCIETÁRIA APLICADA ÀS EMPRESAS ...................08 
 
4. CONTABILIDADE APLICADA AOS TRIBUTOS......................................................11 
 
5. PLANEJAMENTO ESTRATEGICO E FISCAL DE TRIBUTOS...................15 
 
5.1 Planejamento estratégico...........................................................................18 
 
5.2 Gestão Tributária Internacional.................................................................19 
 
5.3 Competência tributária...............................................................................22 
 
5.4 Legislação, vigência e aplicação...............................................................24 
 
6. IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS.......................................................................26 
 
7. REFERÊNCIAS.............................................................................................28
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INTRODUÇÃO 
 
Prezados alunos, 
 
 
 
Nos esforçamos para oferecer um material condizente com a graduação 
daqueles que se candidataram a esta especialização, procurando referências 
atualizadas, embora saibamos que os clássicos são indispensáveis ao curso. 
 
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras, 
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos 
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou 
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e 
provado pelos pesquisadores. 
 
Não obstante, o curso tenha objetivos claros, positivos e específicos, nos 
colocamos abertos para críticas e para opiniões, pois temos consciência que nada 
está pronto e acabado e com certeza críticas e opiniões só irão acrescentar e melhorar 
nosso trabalho. 
 
Como os cursos baseados na Metodologia da Educação a Distância, vocês 
são livres para estudar da melhor forma que possam organizar-se, lembrando que: 
aprender sempre, refletir sobre a própria experiência se somam e que a educação é 
demasiado importante para nossa formação e, por conseguinte, para a formação 
dos nossos/ seus alunos. 
 
Nesta primeira apostila introduzimos conceitos pertinentes à Ecologia e 
discorreremos sobre os impactos negativos que acometem o meio ambiente 
principalmente pelas atitudes do ser humano, algumas vezes por necessidade e outras 
por falta de conscientização de que suas ações podem comprometer o futuro da vida 
no planeta. 
 
Trata-se de uma reunião do pensamento de vários autores que entendemos 
serem os mais importantes para a disciplina. 
Para maior interação com o aluno deixamos de lado algumas regras de 
redação científica, mas nem por isso o trabalho deixa de ser científico. 
"
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Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final 
da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar 
Dúvidas e aprofundar os conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. GESTÃO EMPREENDEDORA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
 
Fonte:www.unipaulistana.edu.br 
 
 
 
Quem pensa em abrir seu próprio negócio fica imaginando como e por que as pessoas 
de sucesso chegaram lá. Alguns acham que a primeira condição é ter um grande capital, 
outros creem na sorte e outros acreditam até em um amigo influente. Tudo é importante, 
mas o que mais vale é garra, vontade de vencer, determinação e uma ótima administração 
(alicerçada num planejamento estratégico). 
É ilusório o indivíduo se aventurar em um determinado empreendimento sem o trabalho 
prévio de planejamento que envolve uma série de informações que definem o plano de 
negócio. São informações de natureza mercadológica, logística, plano de marketing, plano 
financeiro, plano contábil e análise dos concorrentes. Além destes é importante definir o 
negócio (produto/serviço), público alvo, a que preço, como distribuí-lo, como produzi-lo, etc. 
(Bringhenti, 2000) De acordo com uma pesquisa do SEBRAE (1999), destacam-se dez 
qualidades na personalidade de vários homens e mulheres de negócios que obtiveram 
sucesso à frente de seus empreendimentos: 
 Assumir riscos: é a qualidade mais importante do verdadeiro empreendedor. O 
empreendedor tem que assumir riscos e seu sucesso depende da sua capacidade de 
conviver com o risco e sobreviver a ele. 
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 Aproveitar oportunidades: um empreendedor de sucesso está sempre atento para 
perceber oportunidades de negócios. A curiosidade faz com que aumente o 
conhecimento e visão do mercado. 
 
 Conhecer o ramo: o conhecimento do ramo é primordial para o sucesso de um negócio, 
podendo vir da experiência prática ou de informações obtidas através de leituras, cursos 
e outros. Quanto maior o conhecimento, maior o sucesso. 
 
 
 Saber organizar: o empreendedor de verdade tem senso de organização, isto é, 
capacidade de utilizar recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis, de forma 
lógica e racional. 
 
 Tomar decisões: o empreendedor deve tomar decisões certas no momento certo. Essa 
qualidade requer muita vontade de vencer obstáculos e iniciativa para agir objetivamente, 
pois a sua decisão pode estar diretamente ligada ao sucesso. 
 
 
 Ser líder: liderar é definir objetivos, orientar a realização de tarefas, combinar métodos e 
procedimentos práticos, incentivar pessoas ao rumo das metas e dirigir a equipe de 
trabalho. 
 
 Ter talento: o empresário deve ser capaz de fazer com que simples ideias se concretizem 
em negócios efetivos. 
 
 
 Ser independente: o empreendedor não tem receio de trocar um bom emprego pelo risco 
de montar seu próprio negócio. Ele precisa se soltar e aprender a caminhar sozinho, dar 
um rumo ao seu objetivo. 
 
 Ter otimismo: característica de quem enxerga o sucesso, em vez de temer possíveis 
fracassos. O empresário enfrenta os obstáculos com confiança no futuro. 
 
 
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 Ter tino empresarial: é a percepção de negócios. O empreendedor, portanto, tem tino 
empresarial e segue caminhos para o sucesso e para a materialização de seus sonhos. 
Uma análise mais profunda dessas qualidades permite nos colocar que para que as 
mesmas ocorram, é necessário que haja algum tipo de planejamento. Um dos grandes 
fatores de sucesso para os empreendedores é o plano de negócios, que é um documento 
que tem o objetivo de estruturar as principais ideias e opções que o empreendedor 
analisará para decidir quanto à viabilidade da organização a ser criada. Ou seja, o 
planejamento deve começar antes mesmo da própria organização. É cada vez maior o 
número de organizações que, diante da complexidade do cenário empresarial e de tantas 
turbulências e incertezas, estão buscando ferramentas e técnicas para auxiliar o 
processo gerencial. E o planejamento estratégico é uma dessas ferramentas. Um 
ambiente em transformações, incertezas cada vez maiores e constantes e demandas 
inesperadas, são condições que têm feito com que as organizações percebam que seu 
universo de planejamento está limitado. Além de não incorporar satisfatoriamente as 
mudanças, gerando a sensação de trabalho incompleto e de relevância questionável para 
os próprios membros, os antigos formatos de planejamento já não são capazes de 
garantir à organização sua sobrevivênciano futuro. 
A ideia de planejar não é nova nas organizações. A necessidade de organizar 
atividades, orientar o trabalho de pessoas ou formalizar um orçamento fez com que as 
organizações incorporassem o conceito de planejamento à sua vida. As maneiras de 
concretizá-lo é que variam: planos anuais; plurianuais; por setor ou área temática da 
organização; financeiro e assim por diante. Todas estas formas possuem em comum a 
preocupação mais geral de fazer com que a organização defina objetivos, cronogramas, 
organogramas e orçamentos. Em outras palavras, como a organização vai se preparar para 
cumprir sua missão. De acordo com Ludwig (2001), para vencer na nova economia é preciso 
criar uma organização memorável e conscientizar-se de que o conhecimento é recurso 
fundamental. Não existe mais negócio sem show. Hoje, além de saber tudo sobre o cliente, 
é preciso entretê-lo, diverti-lo, fazê-lo aprender algo. A economia atual pede organizações 
que funcionem como times de futebol e empreendedores que saibam correr riscos, planejem 
muito, adorem o seu negócio e vendam conhecimento. 
É muito importante, também, avaliar as necessidades eminentes. Será que o meu 
negócio ou o que eu desejo montar atende a uma necessidade, é uma tendência, satisfaz 
ou corrige uma deficiência? Responder a isto com clareza evita pensar os negócios com 
base somente nas emoções e nos sonhos e traz o negócio para o plano da realidade. O 
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mercado está cheio de oportunidades. O empreendedor deve olhar o mercado de fora como 
um todo e tentar identificar quais são essas oportunidades. Ele tem que analisar tendências 
e planejar onde deseja chegar e como deve agir para conseguir realizar seus objetivos. 
 
2. MATEMÁTICA FINANCEIRA E FINANÇAS APLICADAS A GESTÃO DE TRIBUTOS 
 
Fonte: www.exame.abril.com.br 
 
A Matemática Financeira tem extrema importância para a tomada de decisões na 
empresa e, sua aplicação quando bem desenvolvida, traz maior rentabilidade possibilitando 
o processo de maximização nos resultados. Certamente com uma boa base desse 
conhecimento traz à compreensão de problemas. Segundo o professor da Fundação Getúlio 
Vargas e mestre em Economia Empresarial, Milton Juer, a Matemática Financeira também 
pode ser aplicada em diversas situações cotidianas como calcular as prestações de um 
financiamento de um móvel ou imóvel optando pelo pagamento à vista ou parcelado. 
A Matemática Financeira fornece o instrumental necessário à avaliação de negócios, de 
modo a identificar os recursos mais atraentes em termos de custos e os mais rentáveis no 
caso de investimentos financeiros ou de bens de capital. Nas situações mais simples e 
corriqueiras do dia-a-dia, como por exemplo, se você tem dinheiro em algum tipo de 
poupança/investimento, ou em um pequeno negócio, ou ambos, e quer comprar um carro ou 
um eletrodoméstico. Você deve decidir se paga à vista, mediante saque da aplicação ou do 
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capital de giro da empresa, ou se acolhe o financiamento oferecido pelo vendedor. As 
ferramentas da Matemática Financeira vão indicar-lhe a melhor decisão. 
Nas avaliações econômico-financeiras existe o binômio risco-retorno. Avaliação ou 
apuração do retorno de investimentos é um problema da Matemática Financeira. Já o Risco 
é um problema da Estatística e pode ser definido como a possibilidade de perda. Diz respeito 
apenas à possibilidade de ocorrer um resultado diferente do esperado. Decisões com base 
em dados contábeis aumentam os riscos uma vez que se baseiam em dados passados. 
Decisões devem ser tomadas com base nas expectativas futuras, à luz das novas tendências 
e dos fluxos de caixa projetados. Na área de Recursos Humanos, para medir crescimento 
da folha, variação/evolução salarial, custo de benefícios, encargos sociais, entre outros. A 
Matemática Financeira é ferramenta para qualquer obra. 
 
3. CONTABILIDADE SOCIETÁRIA APLICADA ÀS EMPRESAS 
 
 
Fonte: www.contsimples.com.br 
 
O momento é histórico, para as companhias brasileiras, no que se refere às mudanças 
na divulgação de suas demonstrações contábeis. Nesse processo de convergência com as 
normas internacionais, a interpretação Ifric 12 define, de forma geral, o reconhecimento e a 
mensuração de obrigações e direitos relacionados aos contratos de concessão de serviços 
públicos. Vários estudos têm buscado identificar os impactos nas demonstrações contábeis 
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das empresas de concessão com a vigência da Ifric 12. Eles indicam que essa interpretação 
provocará efeitos relevantes devido à complexidade na sua implantação. 
A Ifric 12 será adotada por companhias privadas (operadores) que constroem ou 
executam melhorias em uma infraestrutura para a posterior operação e manutenção por um 
período determinado, mediante o recebimento de tarifas. De acordo com essa interpretação, 
nos serviços em regime de concessão: 
 O operador assume a obrigação de prestar serviço de natureza pública; 
 A parte que concede o contrato de serviço é uma entidade do setor público; 
 O operador é responsável por, pelo menos, parte do gerenciamento da infraestrutura e 
dos serviços relacionados e não atua meramente como um agente em nome do poder 
concedente; 
 Os contratos estabelecem os preços iniciais a serem cobrados pelo operador e regulam 
as revisões de preço durante o período de concessão do serviço; e 
 O operador é obrigado a devolver a infraestrutura ao poder concedente conforme a 
condição especificada ao término do período do contrato, por pouca ou quase nenhuma 
contraprestação, independentemente de qual parte financiou. 
Além das condições mencionadas acima, o entendimento da Ifric 12 abrange somente a 
contabilização dos fatos relacionados a contratos de concessão de serviços públicos por 
companhias privadas. Para isso, contudo, precisa existir o controle, por parte do poder 
concedente, sobre os serviços que devem ser prestados, a quem, e a que preço; e também 
o controle relativo sobre o valor residual da infraestrutura concedida ao setor privado no fim 
do período de concessão. De modo geral, as contas afetadas na adoção da interpretação 
Ifric 12 serão: 
 Ativo imobilizado; 
 Ativo intangível; 
 Contas relacionadas a ativos financeiros; 
 Provisões para multas e reparos; e Receitas. 
 
Uma das mais atingidas por essas mudanças serão as companhias de transmissão 
outorgadas a partir de 1995 que não tiverem direito à indenização na reversão dos bens 
vinculados à concessão. Isso ocorrerá devido à alteração do montante contabilizado no ativo 
imobilizado para o ativo intangível, o que, consequentemente, afetará a depreciação dos 
bens para amortização do intangível em função do prazo de concessão. O saldo do ativo 
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imobilizado em 31 de dezembro de 2009 deverá ser desmembrado em ativo financeiro e 
intangível com a identificação do que será recebido do poder concedente e do que será 
recebido diretamente do usuário. O ativo financeiro será registrado em função da 
indenização do poder concedente pelos investimentos ainda não amortizados ao término da 
concessão. 
Para as empresas distribuidoras de energia, segundo a Associação Brasileira das 
Distribuidoras de Energia (Abradee), os ativos financeiros representam 70% do atual ativo 
imobilizado e 30% são representados por ativos intangíveis. Existe uma preocupação do 
governo com as indenizações que vencerão em 2015, e caso sejam realizadas novas 
licitações ou a prorrogação dos contratos, deverão ser definidas regras para a indenização 
dos ativos, que influenciarão diretamente na forma de contabilização. Como última novidade 
sobre a adoção da Ifric 12 no Brasil, o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil 
(Ibracon) concluiu que a regra não se aplicará às geradoras de energia, pois, embora 
também ocorra a devolução da infraestrutura ao poder concedente, existe a liberdade para 
a determinação do preço da energia vendida. 
 
 Contabilidade SocietáriaÉ o estudo da legislação de constituição das sociedades, que serão registradas nas 
Juntas Comerciais ou Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Esse estudo pode ser 
completado com conhecimentos que envolvam os grupamentos ou conglomerados 
empresariais (Lei das S/A), com o estudo da função das controladoras (holding) e das 
controladas e coligadas na estrutura organizacional dos grupos de empresas. Para isso é 
necessário também o estudo do sistema de mensuração dos investimentos em empresas de 
um conglomerado por Equivalência Patrimonial e o estudo das formas de Avaliação das 
Empresas, que inclui a Avaliação e Reavaliação de Ativos e a Avaliação do Fundo de 
Comércio, todos estes no âmbito da Contabilidade Avançada. Também podem ser 
estudadas as implicações societárias e tributárias nos casos de Incorporação, Fusão, Cisão, 
Transformação, Liquidação Judicial, Extrajudicial e Ordinária, Extinção, Dissolução, Falência 
e Constituição de sociedades e que se conheça ainda os métodos de Consolidação das 
Demonstrações Contábeis dos grupamentos de sociedades e a Conversão das 
Demonstrações Contábeis em Moedas Constantes. 
 
 
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4. CONTABILIDADE APLICADA AOS TRIBUTOS 
 
Fonte: www.osayk.com.br 
 
Ferramenta indispensável à gestão da organização. No entanto, além desta nobre 
função, a Contabilidade tem servido também aos interesses do Fisco, fornecendo 
informações relevantes acerca da situação financeira da empresa, da sua forma de atuar e 
outras informações nas quais é possível inferir indícios de cerceamento às obrigações fiscais 
Como forma de estabelecer uma justiça fiscal, o governo por meio de dispositivos legais 
permite às empresas a opção por um regime de tributação que lhes favoreça mais, ou seja, 
salvo exceções, as empresas podem optar por o modo de se recolher tributos que mais lhe 
seja favorável. A intenção de permitir ao contribuinte tal escolha reside na obediência ao 
princípio constitucional que determina ao Estado, sempre que possível, tributar de acordo 
com o porte e capacidade daquele que contribui (vide Constituição Federal, artigo 145, 
parágrafo 1º). Dito isto, temos atualmente quatro regimes de tributação distintos, cada qual 
priorizando determinada característica da empresa, a saber: Simples Nacional, Lucro 
Presumido, Lucro Real e Lucro Arbitrado. Daremos certa ênfase nos três primeiros e apenas 
um pequeno comentário sobre o último. Antes de abordarmos os temas, deve o caro leitor 
ter em mente duas coisas: Primeiramente que os métodos aqui mostrados são 
exemplificativos e não taxativos, ou seja, há várias exceções não abordadas aqui, pois o 
objetivo não é o aprofundamento em tais questões e sim a apresentação de conceitos gerais. 
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Em segundo lugar, os mesmos métodos não abrangem de forma algumas questões ligadas 
a tributos sobre o consumo/indiretos (PIS, COFINS, ICMS, IPI entre outros), abrangendo tão 
somente a tributação sobre o resultado/lucro. 
 
 Simples Nacional 
 
Instituído pela Lei Complementar 123/2006, contando também com alterações 
posteriores, é o regime de recolhimento de tributos criado para beneficiar a micro e a 
pequena empresa. Salvo exceções explícitas na Lei 123/2006, a regra geral de 
enquadramento dá-se pelo porte/volume da movimentação financeira da empresa, 
prevalecendo (salvo exceções, como já exposto) a ideia de que o importante não é o que se 
faz e sim o vulto financeiro envolvido. Com a proposta de simplificar o sistema tributário do 
pequeno empresário, o Simples Nacional abrange os seguintes tributos: ISS, ICMS, PIS, 
COFINS, Contribuição Previdenciária Patronal, CSLL e IRPJ em apenas uma guia de 
recolhimento (são os únicos dos regimes de tributação em que os tributos diretos e indiretos 
são calculados juntos). Há, para efeito de conservação do princípio da isonomia, os 
chamados Anexos, cuja numeração vai de I a V, nos quais as diferentes atividades são 
inseridas. Não serão abordados aqui especificações e detalhes de cada Anexo, haja vista 
que este material pretende apenas apresentar os diferentes regimes de tributação 
existentes. Eventual aprofundamento será oportunamente feito em artigo específico. 
Suas principais características são a diferenciação da base de cálculo dos tributos, 
que não incidem sobre lucro ou valor agregado, como em outros regimes fiscais, mas 
diretamente sobre a receita; ou seja, o fato gerador da obrigação principal (recolhimento do 
tributo) é o Faturamento. Outra peculiaridade reside no fato da desoneração da folha de 
pagamento, extinguindo a contribuição do INSS sobre a folha (de 20%) e de terceiros 
(percentual que pode chegar a 8,8%), ao embutir tais contribuições juntas com os demais 
impostos, diretamente sobre o faturamento, mas com um percentual menor. Entretanto, cabe 
observar que há uma exceção a esta regra, conforme transcrito do citado dispositivo legal: 
Art. 18, § 5o-C. Sem prejuízo do disposto no § 1o do art. 17 desta Lei Complementar, 
as atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo IV 
desta Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída no Simples Nacional a 
contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela 
ser recolhida segundo a legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis: 
Desta forma, o fisco conseguiu manter a carga tributária sobre a folha de pagamento de pelo 
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menos parte das empresas do Simples Nacional, conforme fica claro no artigo transcrito 
acima, no qual as atividades tributadas no Anexo IV, são obrigadas a proceder ao 
recolhimento do INSS da mesma maneira que o fazem os não optantes pelo Simples 
Nacional. Ressaltamos ainda que existem diversas hipóteses de exclusão do regime fiscal 
do Simples Nacional, entre elas estão faturamento elevado e também sonegação de 
impostos. Frisamos também que existem dezenas de peculiaridades, mas não as 
apresentaremos aqui e sim em material propício. Cabe ainda uma observação final, a de que 
as empresas enquadradas no Simples Nacional são obrigadas a manter escrituração 
contábil, pois, apesar da dispensa por parte da Lei 123/2006, elas continuam obrigadas 
perante a legislação societária, comercial e outras que não promoveram tal dispensa. Há 
inclusive um valor adicional de Imposto de Renda sobre o lucro distribuído (fato 
desconhecido por muitos), que deve ser pago em alguns casos, por aqueles que não mantêm 
contabilidade regular (art. 14 da Lei 123/2006). Há ainda, como hipótese de exclusão do 
regime Simples Nacional, a omissão de receita, despesas incompatíveis com o faturamento, 
compras incompatíveis com a movimentação financeira, distribuição disfarçada de lucros 
entre outras irregularidades, possíveis de defesa e de produção de provas a favor do 
contribuinte (empresa) desde que se mantenha a contabilidade devidamente organizada. 
 
 Lucro Real 
 
O Imposto de Renda (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL) incidem 
ambos sobre o lucro apresentado pela empresa. Observe-se que, numa definição simples, 
o lucro é “acréscimo ao capital efetivo, por efeito do movimento” (Lopes de Sá, 2005) ou 
seja, entendemos como lucro todo valor positivo agregado ao capital inicial, após o 
movimento. Dito isto, os referidos tributos incidem sobre o valor efetivamente agregado, ou 
seja, o lucro. Desta forma, dispõe o Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) que sobre 
o lucro líquido apurado e feitos os ajustes necessários, incidirão o IRPJ e a CSLL. Observe-
se que, caso não haja lucro, poderá o contribuinte (empresa) abster-se do pagamento de 
IRPJ e CSLL. Evidentemente há normas que disciplinam o assunto, não permitindo que o 
contribuinte use e escriture documentos com má fé, com o fim de evadir-se do pagamento 
de tributos. Na tributação por meio do Lucro Real, deve o contribuinte, por meio de sua 
contabilidade, apurar o resultado do período, utilizando-se de documentaçãoidônea, para 
só então proceder ao lançamento do imposto. Sobre o valor encontrado calcula-se os tributos 
em questão (15% a título de IRPJ e 9% a título de CSLL). Cabe ainda observar que o conceito 
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“Lucro Real” é um conceito meramente fiscal, para fins de recolhimento de tributos, não 
servindo para fins econômicos, financeiros e societários. Conclui-se, portanto, que 
contribuintes que tenham poucas despesas são financeiramente penalizados por este 
regime de apuração, dado que a quantidade de despesas dedutivas (idôneas) é 
inversamente proporcional ao lucro e por consequência ao imposto devido. Para tais 
contribuintes, que em virtude de sua atividade possuem poucas despesas, foi criado o 
regime chamado de Lucro Presumido, conforme veremos abaixo. 
 
 Lucro Presumido 
 
Nesta modalidade de tributação, como o próprio nome já sugere, o lucro da empresa 
para fins de apuração do IRPJ e CSLL, é apurado com base em algumas regras de 
presunção e não a partir da contabilidade. Esta forma de recolhimento essencialmente 
consiste no cálculo do IRPJ e CSLL sobre um percentual do faturamento da empresa, sendo 
que o referido percentual é o Lucro Presumido propriamente dito. Para fins de apuração do 
Lucro Presumido, utilizam-se os percentuais previstos no Regulamento do Imposto de Renda 
(1,6%, 8%, 16% e 32%) e na legislação da Contribuição Social (12% e 32%), de acordo com 
a atividade desenvolvida e em alguns casos específicos, conforme o faturamento anual. O 
método consiste na aplicação do percentual específico, determinado pela legislação, sobre 
o faturamento da empresa. O produto desta operação, ou seja, o resultado, é a base de 
cálculo (Lucro Presumido) sobre o qual se calcula os tributos (15% a título de IRPJ e 9% a 
título de CSLL). De forma análoga ao Lucro Real, observamos que o termo “Lucro 
Presumido” é um conceito estritamente fiscal, não sendo de forma alguma aplicável a 
qualquer outra finalidade. O que significa que a empresa deverá manter escrituração contábil 
para atender a legislação comercial, societária, previdenciária e até mesmo para próprio 
controle interno, tendo em vista que somente a legislação federal do IRPJ e CSLL, dispensou 
a escrituração contábil. Note-se que o fisco federal ainda poderá exigir a contabilidade para 
averiguação de outros tributos: PIS, COFINS, IPI, II entre outros. Também os fiscos 
Estaduais e Municipais jamais dispensaram a contabilidade, podendo igualmente solicitar 
ela para fiscalizações. Portanto é falsa a afirmação que empresas do Lucro Presumido não 
necessitam de contabilidade. Ressalta-se que a contabilidade poderá ser solicitada pela 
autoridade judicial em eventuais processos, inclusive em contencioso fiscal do IRPJ e CSLL. 
E, não custa lembrar é uma ferramenta de gestão que nenhuma organização pode dar-se 
ao luxo de prescindir. 
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 Lucro Arbitrado 
 
Quando o Fisco verificar indícios de irregularidades, que resultem em omissão de 
receitas, manipulação de resultados, contabilidade com informações insuficientes e de baixa 
qualidade ou qualquer outro artifício utilizado para reduzir o tributo devido ou evadir-se do 
pagamento, determinará a tributação pelo Lucro Arbitrado, procedendo à desconsideração 
total da escrituração fisco-contábil. Verificamos, portanto, que esta modalidade de tributação 
é predominantemente utilizada como política de policiamento fiscal de uma empresa, o que 
implica em extrema desvantagem financeira. O contribuinte, em casos excepcionais, poderá 
optar por este regime. Um exemplo é quando por motivo de força maior, perde sua 
documentação. Estando impossibilitado de provar ao Fisco o quanto deve, acaba por optar 
pelo Lucro Arbitrado, antecipando-se ao Fisco e amenizando eventuais consequências. A 
forma como a empresa será tributada nesta modalidade dependerá das variáveis e de 
indícios que o Fisco tenha encontrado. Portanto, como o próprio termo já antecipa, a 
empresa tem seu lucro auferido arbitrariamente, dado que não consegue apresentar provas 
de quanto seria seu lucro fiscal (base de cálculo), por meio das outras modalidades (Simples, 
presumido ou Real). 
 
5. PLANEJAMENTO ESTRATEGICO E FISCAL DE TRIBUTOS 
 
Fonte:www.plane.com.br 
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O planejamento tributário consiste em uma técnica em que o “propósito é orientar as 
possibilidades de conduta de determinada pessoa a atingir seus objetivos sob a menor 
pressão fiscal possível”, (AMARAL, 2004, p. 72) sendo razoável enquadrar dentro dessa 
definição do conceito as condutas lícitas, mas também as condutas ilícitas. 
Segundo Miguel Delgado Gutierrez (2006, p. 16), “hoje em dia afirma-se que exista uma 
relação jurídica tributária entre o Estado e o contribuinte, encontram-se em posição de 
igualdade, pois devem submeter suas condutas à lei” ficando o contribuinte vinculado ao 
pagamento de tributos porque a lei o impõe, e o Fisco não dispõe de qualquer direito exceto 
pelo que lhe é outorgado pela lei. Entretanto, lembrando as palavras de Roque Carrazza 
(2011, p. 197): “Teoricamente não se discute que a relação que se estabelece entre o fisco 
e o contribuinte é uma relação de direito (não uma relação de poder), pela idêntica 
subordinação de ambos à lei”. Entretanto, em termos práticos, lembra o autor, que “o 
contribuinte, quando se depara com a formidável pessoa política tributante, invariavelmente 
acaba levando a pior”. 
Assim sendo, em que pese disparidade de armas, o contribuinte tem o direito de 
minimizar seus custos tributários, conquanto cabe ao Estado estabelecer o cumprimento da 
legislação tributária, almejando gerar receitas, capazes de atender às necessidades 
públicas. Neste contexto, Lívio Augusto Sillos (2005, p. 10) traz uma visão mais completa 
acerca do tema, ele diz que: “O planejamento tributário é expressão utilizada para 
representar o conjunto de procedimentos adotados pelo contribuinte com o objetivo de 
eliminar, reduzir ou diferir para momento mais oportuno a incidência de tributos”. Tal espectro 
traduz o significado do planejamento tributário em sua essência, que é na realidade uma 
verdadeira gama de artifícios que o contribuinte se utiliza com o objetivo de eliminar, reduzir 
ou adiar o momento de incidência do tributo. O que, no final das contas, se traduz justamente 
no pagamento do tributo, sendo ele eliminado, reduzido, adiado ou não. Passando à esfera 
da Constituição Federal, o artigo 5º, inciso II, institui que: “ninguém será obrigado a fazer ou 
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Da mesma forma no título da 
Tributação e do Orçamento, no capítulo do Sistema Tributário Nacional, na seção das 
Limitações do Poder de Tributar, o artigo 150, inciso I, veda a União, Estados, Distrito Federal 
e Municípios de exigir ou aumentar tributos senão em virtude de lei. 
Desta forma, Felipe Faria de Oliveira (2007, p. 115) argumenta da seguinte forma, 
ipsis litteris: Se é tida como basilar a concepção de que ninguém pode se abster do 
pagamento de tributos nos moldes estabelecidos em lei, também o é a ideia de que não há 
18 
 
 
obrigatoriedade pecuniária em proporção maior ou prazo menor daqueles estabelecidos no 
texto positivado. A Constituição Federal tutela em seu bojo o direito da autonomia privada, 
além da propriedade e da liberdade contratual, entretanto, do mesmo modo há o dever ético-
jurídico de pagar tributos. É justamente em cima deste contexto ético mais amplo que se 
vislumbra a figura do planejamento estratégico tributário, uma nova figura que traduz 
justamente esta ideia dentro de um campo de situações do próprio planejamento tributário. 
Assim sendo, observa-se que embora a Constituição Federal preveja, de certa forma, o 
planejamento tributário há o dever ético-jurídico ao pagamento do tributo, ou seja, é louvável 
e necessário que se entenda que o pagamento do tributo transcende a questão de economia 
ou gastos com tributo, mas que talinstrumento financeiro é indispensável à efetivação do 
Estado como ente social. 
 
5.1 Planejamento Estratégico 
 
A terminologia planejamento tributário, como observamos, habitualmente utilizada 
para definição do estudo de maneiras lícitas com o objetivo de eliminar, reduzir ou diferir a 
carga tributária, parece-nos sofrer um problema de ordem prática da terminologia 
empregada. O verbo planejar leva ao referencial de uma ferramenta que permite, a partir de 
uma realidade, avaliar os caminhos e construir um referencial futuro, ou seja, é um processo 
abstrato que organiza e escolhe as ações, antecipando resultados esperados. Sobre essa 
definição do verbo planejar é que surge o problema: na prática da contemporaneidade 
parece evidente que raras são as situações em que alguém paga seus tributos sem 
planejamento (principalmente tratando-se de pessoa jurídica), acontece que esse tipo de 
planejamento tributário não reflete, em sua essência, a situação a que se propõe, qual seja, 
“uma técnica de estudo cujo propósito é orientar as possibilidades de conduta de 
determinada pessoa a atingir seus objetivos sob a menor pressão fiscal possível” (AMARAL, 
2004, p. 72) sempre focando na licitude da conduta. 
A terminologia planejamento estratégico transpassa a definição do conceito de 
planejamento, sendo mais objetiva e interessante aos objetivos do presente trabalho. Para 
definição do conceito de planejamento estratégico, diversos estudiosos da Administração de 
Empresas desenvolveram propostas na gestão de negócios. O modelo de planejamento 
estratégico de Arnoldo C. Hax e Nicolas S. Majluf se preocupa com a “identificação das 
competências empresarias que permitirão aproveitar as oportunidades e minimizar ou 
eliminar os efeitos das ameaças”. (PASQUALE, 2009, p. 65) Esse estudo é iniciado pela 
19 
 
 
definição da missão do negócio, representado pelos produtos, mercados e segmentação 
geográfica da empresa, permitindo que a organização tenha vantagens competitivas com 
relação a suas concorrentes. Define-se então o planejamento estratégico como “planos de 
ação elaborados para atingir objetivos” (SEMENIK; BAMOSSY, 1995, p. 64, apud MATTAR 
et al., 2009, p. 87) ou como o “conjunto de objetivos da empresa e a forma de alcançá-los” 
(BUZZEL et al., 1977, p. 16, apud MATTAR et al., 2009, p. 87). 
Na primeira fase do planejamento estratégico administrativo empresarial se faz uma 
análise interna com o objetivo de identificar fatores críticos (forças e fraquezas básicas), bem 
como uma análise externa para identificar elementos que contribuam para a atividade do 
setor a que pertence a empresa (oportunidades e ameaças). Na fase seguinte, “elabora-se 
a programação estratégica, que consiste na definição e avaliação dos programas de ação 
específicos” (PASQUALE, 2009, p. 67), que vem seguida das questões orçamentárias e de 
controle gerencial da empresa. Neste ramo do conhecimento, percebemos que o 
planejamento estratégico visa uma possível reconfiguração da empresa, após análises 
internas e externas, com foco na melhoria dos objetivos (produção de bens e serviços), mas 
também com olhos à redução de custos. O planejamento estratégico tributário deita suas 
raízes em um viés legalista, diferentemente do viés econômico da administração de 
empresas, entretanto, em ambas as situações, se percebe que há uma estratégia utilizada 
para o planejamento de efetiva redução de custos e na melhoria da produção de bens e 
serviços. 
 
5.2 Gestão Tributária Internacional 
 
Em uma economia globalizada como a atual, na qual as oportunidades de negócio 
ultrapassam constantemente as fronteiras internacionais, levando empresas e investidores 
a atuar nos mais longínquos recantos do planeta, conhecer as especificidades locais e as 
forças e regras que envolvem e permitem a interação entre as nações é essencial para o 
sucesso do empreendedor, especialmente no que se refere à questão tributária. É preciso 
estar sempre atento ao fato de que, não importa quão global é um dado negócio ou atividade, 
as implicações tributárias (positivas e negativas) dele decorrentes são influenciadas (senão 
determinadas) por legislações locais. Em suma, se os negócios são globais, é preciso 
lembrar sempre que a legislação tributária é local. Tal dicotomia – global versus local – pode 
ensejar riscos e oportunidades. Quanto aos primeiros, eles demandam ações fortes na área 
de compliance, cujo objetivo seria evitar um eventual “gol contra”, isto é, a geração de 
20 
 
 
contingências tributárias na nova jurisdição onde uma determinada multinacional passe a 
operar, o que, além do custo financeiro, pode provocar danos à imagem. Em relação às 
oportunidades, há que se pensar em “estruturação tributária”, que pode ter um escopo 
internacional (envolvendo várias jurisdições simultaneamente) ou local (quando o foco é 
exclusivo em uma única jurisdição). 
Com efeito, do ponto de vista mais prático, e detendo-nos em relação ao caso de 
multinacionais brasileiras como exemplo, os dois assuntos que usualmente mais afetam 
essas empresas são as regras de tributação dos lucros de controladas e coligadas no 
exterior e as regras de preços de transferência, duas questões sensíveis que devem ser 
tratadas sempre com muita atenção e por gestores que detenham conhecimento adequado 
sobre os temas. Equalizar a gestão tributária de uma multinacional acaba sendo, de fato, um 
desafio complexo e trabalhoso. Para lidar com a questão, há várias formas de abordagem, 
dependendo da empresa e de seu negócio, a área e países de atuação. Porém alguns efeitos 
mais comumente percebidos são: a gestão tributária da empresa passe a conquistar mais 
relevância, principalmente do ponto de vista estratégico; aumentarem a complexidade 
tributária e os respectivos riscos e oportunidades advindos de tal complexidade; ser 
necessário incorporar a figura do diretor global de assuntos tributários, ou global tax director; 
em razão de a empresa passar a se preocupar muito mais com a governança tributária; ser 
necessário utilizar mais intensamente o apoio de consultores tributários com presença 
internacional, tanto nos trabalhos de compliance, como nos de estruturação tributária; e 
haver a tendência de se observar (e não necessariamente copiar) o que outras 
multinacionais não brasileiras realizam em termos de estruturação tributária internacional, 
notadamente aquelas de origem europeia e norte-americana, pois elas estão “na estrada”, 
ou seja, no cenário internacional, há mais tempo. 
A equalização da gestão tributária exige, portanto, acesso efetivo ao conhecimento local 
somado a uma administração integrada e dimensionada para garantir o cumprimento das 
exigências e normatizações fiscais, sempre em consonância com os interesses da 
corporação e de sua relação com clientes, fornecedores, autoridades e a sociedade em 
geral, tanto local, como globalmente. Em essência, o desafio de compatibilizar as demandas 
de diferentes países e equilibrar os dispêndios tributários de modo correto e mais adequado 
para as contas corporativas exige muita atenção. A maneira de fazer com que a soma das 
partes forme um todo organizado exige a aplicação de várias medidas, como: organizar a 
governança tributária de maneira global; recorrer ao chamado global tax director e, 
consequentemente, à formação de um time tributário corporativo que esteja focado no todo, 
21 
 
 
e não só em um país em particular; formar e manter bons times tributários locais, isto é, em 
cada jurisdição de operação; e utilizar, quando necessário, consultores tributários 
internacionais, tanto na área de compliance, como na de estruturação tributária, pois 
nenhuma empresa tem sozinha toda a competência em relação aos assuntos tributários nas 
jurisdições em que atua. Segundo Musgrave (1976), o conceito de Sistema Tributário é 
entendido como sendo o complexo de regras jurídicas formado pelos tributosinstituídos em 
um país ou região autônoma e os princípios e normas que os regem. Desta forma, podemos 
concluir que o Sistema Tributário instituído no Brasil é composto dos tributos, dos princípios 
e normas que regulam tais tributos. No Brasil o princípio adotado é o da estruturalidade 
orgânica do tributo, o qual determina a espécie tributária pelo seu fato gerador, com base na 
doutrina majoritária, pode-se afirmar que são cinco as espécies tributárias que compõem o 
sistema tributário brasileiro: impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições 
especiais e empréstimos compulsórios. Fabretti (2009, p. 87) define princípios como sendo 
“grandes fundamentos às grandes diretrizes lógicas, políticas sociais e econômicas do 
sistema, que prevalecem sobre todas as normas”. Sendo assim o Sistema Constitucional 
Tributário está sujeito a uma série de Princípios constitucionais: 
 
 Princípio da Legalidade: O texto do referido art. 150, I da CF/88 estabelece que "é vedado 
à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem 
lei que o estabeleça". Esse princípio por si só já menciona que é prestação “instituída em 
lei”. Em suma, a criação do tributo só acontecerá se houver previsão legal, caso contrário 
será considerado indevido. 
 
 Princípio da Igualdade: Segundo art. 150, II, CF/88, a distinção arbitraria é proibida por 
esse princípio, entre contribuintes que se encontrem em situações semelhantes. Visando 
a garantia do indivíduo, para que sejam evitados perseguição e favoritismo. "Nem pode 
o aplicador, diante da lei, discriminar, nem se autoriza o legislador, ao ditar a lei a fazer 
discriminações". 
 
 
 Princípio da Irretroatividade: De acordo com art. 150, III, a, CF/88, a este princípio é 
proibido a retroativade da lei: ou seja, não podem ser exigidos tributos sobre fatos 
geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que instituiu ou aumentou algum 
tributo. 
22 
 
 
 
 Princípio da Anterioridade: Segundo art. 150, III, b, CF/88, proíbe a exigência de tributo 
ou seu aumento no mesmo exercício em que for publicada nova lei, para que o 
contribuinte não seja surpreendido com a tributação de última hora. 
 
 
 Princípio do Não Confisco: De acordo com art. 150, IV, CF/88, este princípio visa 
estabelecer uma limitação a atividade tributária do Estado, buscando proteger o 
contribuinte para que o valor do tributo não tenha alíquota tão elevada a ponto de 
representar a perda total do bem ou mercadoria sobre o qual esteja incidindo. A cobrança 
não poderá significar a perda do bem, pois se assim fosse, estaríamos contrariando a 
vigência do princípio da garantia da propriedade privada. 
 
5.3 Competência tributária 
 
A expressão competência tributária pode ser definida como sendo o poder, atribuído 
pela Constituição Federal, observadas as normas gerais de Direito Tributário, de instituir, 
cobrar e fiscalizar o tributo, compreendendo as três competências legislativa, administrativa 
e judiciária. Pode-se definir competência tributária como sendo “a parcela do poder de 
tributar conferida pela Constituição a cada ente político para criar tributos", ou, ainda, “a 
aptidão para criar tributos através de leis”. A Lei maior, assim como também é chamada a 
Constituição Federal, instituiu um sistema de distribuição constitucional de competências 
entre os entes Federativos. BERCOVICI, (2004, p.23-54) explica que: As unidades federadas 
recebem diretamente da Constituição Federal as suas competências, isto é, o 
reconhecimento de seus poderes conjugados com a atribuição de encargos. Não se trata de 
mera descentralização administrativa, mas da existência conjunta de múltiplos centros de 
decisão política, cada qual com a exclusividade em relação a determinados assuntos. O 
Código Tributário Nacional trata do tema nos artigos 6º a 8º: 
Art. 6º. A atribuição constitucional de competência tributária compreende a 
competência legislativa plena, ressalvadas as limitações constitucionais contidas na 
Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito 
Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta lei. 
23 
 
 
Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras 
pessoas jurídicas de direito público pertencem à competência legislativa daquela a que 
tenham sido atribuídos. 
 
Art. 7º. A competência tributária é indelegável, salvo a atribuição das funções de arrecadar 
ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em 
matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos 
do § 3º do art. 18 da Constituição. 
 
§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à 
pessoa jurídica de direito público que a conferir. 
 
§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica 
de direito público que a tenha conferido. 
 
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas jurídicas de direito 
privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. 
 
Art. 8º. O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito 
público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. 
 
Na definição de José Afonso da Silva (1990, p. 413), competência é a “faculdade 
juridicamente atribuída a uma entidade, ou a um órgão ou agente do Poder Público para 
emitir decisões”. Competências são as diversas modalidades de poder de que se servem os 
órgãos ou entidades estatais para realizar suas funções. Destarte, no exercício e 
desenvolvimento de suas atividades existem competências tributárias da União, dos 
Estados, dos Distritos Federais. A competência para legislar sobre Direito Tributário é 
concorrente - não inclui os Municípios conforme art. 24 da CF e inciso I: Art. 24. Compete à 
União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - Direito 
tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
A competência para instituição de taxas é do ente a quem a União atribuirá a 
competência para a atuação de prestar certo serviço público ou para exercer certo poder de 
polícia. Assim, os Municípios têm competência para instituir taxa de licença para 
estabelecimento, pois ao Município é dada a competência de polícia sobre o uso do solo 
24 
 
 
urbano. A União tem competência para instituir a taxa de passaporte, pois a é ela é dada a 
competência de polícia de fronteiras. E os três níveis da federação têm competência para 
instituir taxas de polícia ambiental. No exercício da função administrativa compete ao estado 
prestar serviços ou exercer poder de polícia. Assim, pode-se dizer que a competência para 
taxas corresponde à competência administrativa atribuída pela CF que estão citados nos 
arts. 21, 23 e 25, §§ 1º e 2º, e 30, da CF. A instauração de impostos, entretanto, é de 
competência privativa da União – Art 154, I. A Constituição Federal adotou, assim, a 
competência concorrente não-cumulativa ou verticalaos entes da federação, de forma que a 
competência da União está adstrita ao estabelecimento de normas gerais, devendo os 
Estados e o DF especificá-las, através de suas respectivas leis. Por estarem definidas na 
CF, não pode outro instrumento normativo estabelecer, extinguir ou limitar competências 
tributárias, salvo as emendas constitucionais, respeitadas as chamadas “cláusulas pétreas” 
(direitos e garantias individuais, por exemplo). 
 
5.4 Legislação, vigência e aplicação 
 
O Art. 96 do CTN assim dispõe sobre a legislação tributária: “A expressão "legislação 
tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as 
normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas 
a eles pertinentes. ” Logo, será tratada a aplicação e vigência de todosestes instrumentos 
normativos descritos pelo CTN como legislação tributária. A aplicação da norma presume a 
sua interpretação, que dessa forma, pressupõe a sua vigência. A norma prevê uma hipótese 
genérica e abstrata que será aplicada a fatos concretos ocorridos no mundo real que sejam 
previstos por essa norma. O ponto de partida para aplicação da norma é a percepção do 
texto normativo. Porém, há situações em que o texto normativo não está suficientemente 
claro, podendo ensejar mais que um entendimento. Então, faz-se necessário que haja 
primeiro a análise da norma em face de todo o ordenamento jurídico. A vigência pode vir ou 
não em conjunto com a publicação ou com a eficácia. Geralmente, a vigência ocorre em data 
distinta da publicação, obedecendo a vacatio legis, que é o período existente entre a data da 
publicação e o início da vigência e da eficácia. A regra geral é a de que a Lei entra em vigor 
e se torna eficaz decorrido o prazo de 45 dias contados a partir da data da publicação. Neste 
caso, há diferença entre a publicação e a vigência, se dando esta última, juntamente com a 
eficácia. 
 
25 
 
 
6. IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS 
 
 
Fonte: unieducar.org.br/ 
 
Tem como fundamento a preservação de valores que a Constituição Federal reputa 
relevantes, como o federalismo, a atuação de certas entidades, a liberdade religiosa, o 
acesso à informação, a liberdade de expressão. Só há imunidade, em regra, quanto aos 
impostos. É a qualidade da situação que não pode ser atingida pelo tributo. Importante saber 
que a imunidade atua no plano da competência e a isenção atua no exercício da 
competência. Na isenção, é a lei infraconstitucional que retira algumas ocorrências da 
hipótese de incidência. Ex. alguns produtos não pagam impostos. Seguem as imunidades 
tributárias constitucionalmente previstas: 
 
 Imunidade Recíproca 
De acordo com o artigo 150, inciso VI, aliena ‘a’, é vedado à União, aos Estados-
Membros, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou 
serviços, uns dos outros, bem como as autarquias e fundações mantidas pelo Poder Público. 
Essa disposição constitucional visa à proteção do federalismo. Importante saber que, quem 
vende mercadoria para pessoa imune não tem imunidade. Ex. aquisição de veículos pelo 
Município, por meio de licitação. Empresa vencedora pagará o ICMS. A pessoa física ou 
26 
 
 
jurídica - que adquire bem imóvel pertencente à pessoa imune - se submete ao pagamento 
do ITBI. 
 
 Imunidade dos Templos 
Está contida no artigo 150, inciso VI, alínea ‘b’, a imunidade que protege o patrimônio, 
a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais de qualquer templo. O 
fundamento é garantir a liberdade de crença, tendo em vista que o Brasil é um país laico, 
isto quer dizer, não tem religião oficial. A imunidade alcança o seminário, a casa do 
padre/pastor, automóvel, rede TV; para alguns alcança até a comercialização de camisetas, 
imagens (tudo que estiver no nome da igreja). 
 
 Entidades Imunes 
Nos termos do artigo 150, inciso VI, alínea ‘c’, é vedado à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre o patrimônio, renda e serviços dos 
partidos políticos, inclusive das fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das 
instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos 
da lei. Em síntese, a imunidade protege o patrimônio, a renda e os serviços, desde que 
relacionados com as finalidades essenciais dos entes, em face das razões abaixo 
comentadas: 
 
 Partido político: evitar a restrição à liberdade partidária. O partido deve ser 
legalmente constituído. 
 Fundações partidárias: entidades de apoio ao partido, formação de militância, 
centro de debates e estudos. 
 Entidades sindicais dos trabalhadores: a razão é a liberdade sindical. A imunidade 
atinge os sindicatos, federações, confederações, forças sindicais. Os sindicatos 
patronais não têm imunidade, em razão do desequilíbrio de forças. 
 Entidades sem fins lucrativos: não ter finalidade lucrativa não significa que a 
entrada de recursos deve ser limitada aos custos, pois as entidades podem e 
devem obter recursos destinados ao seu desenvolvimento. O que não pode 
ocorrer é a distribuição do patrimônio ou dos lucros, cujo destino é o investimento 
na própria instituição. 
27 
 
 
A lei mencionada no artigo 150 é a nº 9.532/1997 que trata da legislação tributária 
federal. No seu artigo 12 estabelece os requisitos que as instituições de educação e de 
assistência social devem atender para usufruir a imunidade. Segue súmula do Supremo 
Tribunal Federal (STF) acerca do tema: Súmula 724 - Ainda quando alugado a terceiros, 
permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo 
art.150, VI, c, da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades 
essenciais de tais entidades. 
 
 Imunidade dos livros, jornais, periódicos e papel destinado à sua impressão 
 A imunidade prevista no artigo 150, inciso VI, alínea ‘d’, da Constituição Federal, 
justifica-se pela liberdade de expressão. Essa imunidade deve abranger até mesmo os meios 
indispensáveis à produção dos objetos imunes, tal como os equipamentos destinados à sua 
produção. Ex. imposto de importação sobre máquinas destinadas à impressão de jornais. A 
imunidade visa baratear a produção das obras e não enriquecer os produtores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
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