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;: I ~ TECNOLO ~ TI-STRESS ~ D. => (jJ -~ '"" .,..".,> ..; ~ jlUtrl)$" ~~. É Muito Mais Performance I Editorial S eguindo o rastro dos eventos da WAS - Sociedade Mundial de Aqüicultura que, aliás, anda asvoltas com a preparação da conferência do ano que vem, em Salvador -BA, fui parar na China, onde também estavam presentes muitos brasileiros que, como eu, foram atraídos por tudo que este país representa para a aqüicultura. A China é,de fato, surpreendente apesarde eu ter deixado por lá toda a visão romântica que tinha a seu respeito. A começar pela arquitetura ocidental moderna, de bom gosto, diga-se de passagem, mas que já transformou completamente o horizonte das grandes cidades, como Xangai e Pequim, onde tudo é sempre grande, muito grande, e nada parecido com a China cinematográfica a que estamos habituados a ver. Muitos carros, bicicletas e muita gente por todos os lados, quase sempre falando ao celular. Logo descobri que os chineses não são nada "zen", e que são perigosíssimos ao volante. Têm costumes curiosos como o deselegante hábito de cuspir com freqüência em qualquer lugar e não consideram isso umafalta de educação. Oschinesesnãosabemfalar "não",o que os impedemde dizer "nãoentendinada", preferindosempresorriredeixaroditopelonãodito.Dizem que issofaz parteda almachinesa,que também os impedemde esperar que você saia do elevador, ou do metrô, para que entrem a seguir. Simplesmente vão atropelando.Ser chinêséclaroque nãoé só isso, masé issotambém. Eesse entendimentojá melhora muito a vida de um estrangeiroquando estiver por lá. Na China, faça como os chineses. E lá estavam muitos brasileiros, curiosos como eu, para conhecer a arte que os levou a liderar a produção mundial de pescados. Este povo sabe melhor que ninguém como criar peixes. Dá para supor que são movidos pelo simples fato degostarem muito dos peixes, que estão por toda parte. Arrisco a dizer que é um dos animais mais fáceis de serem vistos vivos por lá. Basta ir a um restaurante que eles estarão nos aquários, nadando antes de serem consumidos. E hajapeixe paratanta gente. Apesar de todos os incentivos anticoncepcionais, o governochinês espera que nas próximas quatro décadas o país incorpore à sua população atual de 1,25 bilhões de pessoas, 400 mil pessoas, ou 2,5 vezes a população atual do Brasil. E a aqüicultura chinesa é peça fundamental naestratégia paraalimentar toda essa gente. Políticaaqüícola naChina é coisa séria esobre esse assunto, eles têm muito a nos ensinar. Essa edição está impregnada do espírito aqüícola chinês. Nela, o leitor vai ter a oportunidade de ver o panorama da aqüicultura chinesa através de uma entrevista com dois especialistas locais; vai saber como foi o maior encontro da aqüicultura mundial e as expectativas dos organizadores para o evento no Brasil e, ainda vai pegar uma carona nos apontamentos de viagem de Fernando Kubitza. Vai ler também sobre a inauguração das primeiras instalações do Projeto São Francisco, e ainda encontrará um artigo muito interessantesobre a prática do uso de aeradores mecânicos nacarcinicultura brasileira, escrito por Alberto Nunes. E muito mais: o uso da silagem em Cuba, as comemorações de 15 anos da Abrat... Aproveitem, boa leitura Jomar Carvalho Filho Biólogo e Editor Panorama da AQÜICUL TURA, março/abril. 2002 ( 3 - - - -- - - "~,,~,~,,,',,""',"',,"," ,,'V, , "~"""""",, Lutavit'C Monophosphate Estabilidadeem ração de trutaextrusada em comparaçãocom ácido ascórbico ,cristal , O 4 , , , 5 6 7 , 8 9 1'0 1'1 12 Tempo, semanas 2 3 o Lutavit' C Monophosphate I!!! Ácido Ascórbico Condições de armazenamento: 20' C em embalagens fechadas de PE Condições da extrusão: Extrusora Bühler IFF dupla hélice, furo 5 mm Temperatura: Após adição de vapor (após condicionador) 70' C, no meio da extrusora 132' C, na ponta da extrusora 162' C e A Aquiculturaindustrial exige alimentas cam- prametidas cam alta rendimento., Lutavi~ C Monophosphate, farmulaçãa de Vitamina C desenvalvida pelaBASF, apresenta bilidade principalmente em a tratamento. hidratérmica.., " Lutavit'C Monophosphate Estabilidade em ração de truta peletizada em comparação com ácido ascórbico cristal -,---,---,-'", ",'" "" -1 O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1213 14 Lutavit' C Monophosphate . Ácido Ascórbico Tempo,semanas Condições de armazenamento: 20' C em embalagens fechadas de PE Condições da peletização: Furo 4,8 x 45 mm, adição de vapor 2,9%, temperatura da farinha 65' C, temperatura do peliet 76' C Adicione a força da BASF à sua ração Fone: (11) 43432857 - Fax:(11) 43433020 www.basf.com.br Nutrição Animal BASF I~.I Panorama da ~ÜICULTURA A única publicação brasileira dedicada exclusivamente aos cultivos de organismos aquáticos ISSN 1519-1141 Uma publicação Bimestral da: PanoramadaAQÜICULTURALtda. Rua Mundo Novo, 822 # 101 22251-020 - Botafogo - RJ Tel: (21) 2553-1107 Fax: (21) 2553-3487 www.panoramadaaquicultura.com.br revista@panoramadaaquicultura.com.br Endereço para correspondência: Caixa Postal 62.555 22252-970 - Rio de Janeiro - RJ Editor Chefe: Biólogo Jomar Carvalho Filho jomar@panoramadaaquicultura.com.br Direção Comercial: Solange Fonseca solange@panoramadaaquicultura.com.br Jornalista Responsável: Alba Lírio - MT16.372 Assistente: FernandaCarvalhoAraújo fernanda@panoramadaaquicultura.com.br Projeto Gráfico: LeandroAguiar leandro@panoramadaaquicultura.com.br Colaboradores: FernandoKubitza Alberto J. P. Nunes Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores. Os editores não respondem quanto a qualidade dos serviços e produtos anunciados, bem como pelos dados divulgados na seção "Informe Publicitário", por serem espaços comercializados. Design &Editoração Eletrônica: PanoramadaAQÜICULTURALtda. Impresso na SRG Gráfica & Editora LIda. Números atrasados custam R$ 7,50 cada. Para adquiri-Ios entre em contato com a redação. Para assinatura use o cupom encartado, visite www.panoramadaaquicultura.com.br ou envie e-mail: assinatura@panoramadaaquicultura.com.br ASSINANTE - Você pode controlar, a cada' edição, quantos exemplares ainda fazem parte da sua assinatura. Basta conferir o número de créditos descrito entre parenteses na etiqueta que endereça a sua revista. Edições esgotadas: 01, 05, 09,10,11,12,14, 17,18,20,21,22,24,25,26,27,29,30,33,34,35, 36,37,38,39,40,41,44,45,59,61,62,63,65. . . íNDICE AERAÇÃO MECÂNICA Edição 70- março / abril, 2002 Capa: Aerador de Pás Foto: Arquivo Panorama Editorial Notícias & Negócios Notícias & Negócios On Line China mostrou porque é o lar da Aqüicultura Entrevista: Ye Jin Yun e Jim Zhang Práticas de Aeração Mecânica na Engorda de Camarões marinhos Lançamentos Editoriais A palavra do Presidente da WAS: Craig Browdy Projeto Tilápia São Francisco Inaugura suas Primeiras Instalações Silagem na Aqüicultura Cubana e Brasileira Apontamentos de Viagem O Mercado da Tilápia Fora dos EUA Coaq tem nova coordenadoria Calendário Aqüícola ABRAT faz 15 Anos ...Pág 3 ...Pág 6 ...Pág 9 ...Pág 15 ...Pág 22 ...Pág 25 ...Pág 38 ...Pág 40 ...Pág 41 ...Pág 49 ...Pág 51 ...Pág 54 ...Pág 55 ...Pág 56 ...Pág 58 o uso da aeração mecânica em viveiros de engorda de camarões marinhos é uma poderosaferramenta capaz de incrementar a produtividade e de melhorar a qualidade dos ejluentes. A prática vem sendo empregada com êxito e se tomando indispensável, tanto nas modernas fazendas de cultivo de camarões marinhos, quanto nos antigos viveiros de engorda com áreas extensas de até 25 ha. O fato é que o Brasil já é considerado o país do Hemisfério Ocidental que mais utiliza a aeração mecânica no cultivo de camarões. Os aeradores geram uma movimentação vigorosa na água de cultivo, causando sua oxigenação, circulação e mistura, proporcionando homogeneidade térmica, além de inúmeras outras vantagens. Este artigo, de Alberto J. P. Nunes comenta sobre as aplicações, estratégias e práticas da aeração mecânica utilizadas na carcinicultura marinha. Panorama da AQÜICULTURA, março/abril, 2002 ( 5 I~~o CAI.tó o~~ C.a: ~ &o. ~ 1ft~ ~ Vendas de Alevinos ~ Piau ~ Tambaqui ~ Tucunaré ~ Pintado ~ Lambari ~ Dourado ~ Matrinchã Projetos e etc. (61) 502-8366 (61) 9959-7399 FazendaQuatroMarias SantoAntôniodo Descoberto-GO ~ REDUÇÃO DE IR -Foi publicado no diário oficial de 26 de abril de 2002, o decreto 4.213 que define os empreendimentos prioritários para o desenvolvimento regional, nas áreas de atuação da extinta Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, para fins dos benefícios de redução do impos- to de renda. Entre outros, são considerados prioritários para fins dos benefícios, os seto- res da agroindústria vinculados à agricultura irrigada, piscicultura e aqüicultura. Na prática isso significa que os empreendimentos de piscicultura e aqüicultura instalados no Nor- deste terão o benefício de redução de até 75% do imposto de renda devido. "O direito à redução do imposto sobre a renda das pesso- asjurídicas e adicionais não-restituí veis inci- dentes sobre o lucro da exploração, na área de atuação da extinta SUDENE, será reconheci- do pela unidade da Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda a que esti- verjurisdicionada apessoa jurídica, instruído com o laudo expedido pelo Ministério da Integração Nacional. O chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal decidirá sobre o pedido em cento e vinte dias contados da respectiva apresentação do requerimento à repartição fiscal competente. Expirado o pra- zo indicado, sem que a requerente tenha sido notificada da decisão contrária ao pedido e enquanto não sobrevier decisão irrecorrí vel, considerar-se-á a interessada automatica- mente no pleno gozo da redução pretendi- --- da.", diz o decreto assinado pelo Presidente da República. ~ Fone: 81 34694777/34694842 Fax: 8134692403/34693214 email: dagua@elogica.com.br Jaboatão dos Guararapes / Recife -Pernambu ~ DEFESO - O Ibamadecidiu que o período do defeso, em que ocorre apiracema, vai vigorar agora também nas águas de domínio da União, na bacia hidrográfica do Amazonas e no Estado de Roraima. A proibição da pesca profissional ocorrerá entre os dias 10de abril e 30 de junho e, neste período será permitida somente a pesca amadora feita com linha e anzol. O Ibama quer fiscalizar toda a merca- doria disponível nos frigoríficos e postos de venda da região e solicita que os estoques de pescados, congelados ou não, sejam declarados. Também o transporte e comerci- alização de peixes advindos da aqüicultura deverão ser comunicados ao órgão. Os pes- cados procedentes de outros estados ou países deverão requerer o "Certificado de Origem e Guia de Trânsito de Pescado". Os pesque- pagues estão fora da proibição. INCREMENTO - A produção de pescados na Bahia atingiu 71,2mil toneladas, umincre- mento de 3,8% em relação ao ano passado. A Bahia Pesca, apesar de ter avaliado esse resultado como positivo, espera que ao final deste ano, a produção no Estado seja ainda mais significativa devido aos muitos projec tos que já estão em andamento, especial- mente o de cultivo de tilápias, que vem Panorama da AQÜICUL TURA, março/abril, 2002 sendo desenvolvido no município de Paulo Afonso e que terá a sua primeira etapa con- cluída ainda este mês. A produção de 5 mil toneladas de tilápias de Paulo Afonso já representa um impacto de cerca de 50% sobre a atual produção baiana na área de aqüicultura,da ordemde 10,9mil toneladas. Se considerados além do cultivo de peixe, também o de camarão, este número chega a 18,4mil toneladas. Noano passado aprodu- ção de camarões cultivados na Bahia alcan- çou 7,5 mil toneladas e outras 7,8 mil foram contabilizadas no segmento extrativista ao longo do litoral do Estado. A produção de 71,2 mil toneladas de pescado porém, ainda é inferior à demanda, estimada em 100 mil toneladas por ano. A piscicultura responde por 20% da produção total da Bahia, onde são ocupados 935 hectares com viveiros de cultivo que abrigam 2 mil tanques-rede. ~ Itura NECESSITA DE TÉCNICO NíVEL MÉDIO OU SUPERIOR Com experiência comprovada em Transporte de alevinos Manejo de juvenis e manejo de engorda Monitoramento de parâmetros fisico-quimicos da água Os intressados devem enviar curriculum com referências e pretensão salarial. [ I E-mail: f.lopes@argo.com.br Fax: (92)615-2576 ~ NOVA PARCERIA - A Ferraz Máquinas e Engenharia Ltda, empresa paulista que atua no mercado de máquinas para produção de rações extrusadas, está estabelecendo mais uma parceria, desta vez com o grupo Matsuda, líder brasileiro na produção de sementes para pastagens eum dos principais fabricantesdesuplementosminerais.AFerraz tem em sua cartela de clientes, grandes in- dústrias deração, como a Nutriara, Nutron e Fri-Ribe, entre outras. Seus equipamentos são resultantes de projetos próprios ou so- licitadospor clientese caracterizam-se por estarem afinados com os últimos avanços tecnológicos. A unidade de produção do Grupo Matsuda localizada em São Sebasti- ão do Paraíso, conta com a mais moderna tecnologia em equipamentos e automação fabicada pela Ferraz, o que auxiliará sobre- maneira na produção de um produto de qualidade, como os demais fabricados pelo GrupoMatzuda.TambémaNutriaraAlimen- tos Ltda, iniciou sua produção de rações balanceadas para pequenos animais numa nova unidade, localizada em Santa Luzia- MG. Todooprojeto efornecimento deequi- pamentosparamoagem,mistura,armazena- mento, remoagem e extrusão foi realizado pela Ferraz Máquinas. Os modernos equi- pamentos e sistemas fornecidos possibi- litamaproduçãodeumalimentocommenor custo emelhor qualidade.Além dos equipa- mentos principais, a Ferraz produz também acessórios de suporte. O site da empresaéwww.ferrazmaquinas.com.br o e-mail:ferraz@ferrazmaquinas.com.br ~ '..",...'.MED".D.'..O.R..'E,.'S D..'E S A...L""'.N.,',iDAiD,','E "Promoção de Medidores de Salinidade" Preço Unitário R$ 470,00 (FOB Boituval SP) 15 unidades disponíveis ~ <JlA.SS: . ~ ~ CAMARÃO CA T ARlNENSE -o Estado d€ Santa Catarina, líder na produção de ostras do Pacífico teve sua produção de camarão aumentada em 229%. Segundo dados da ABCC - Associação Brasileira dos Criado- res de Camarões o número de carciniculturas no Estado, passou de 25 para 45 e, a área de cultivo saltou de 278 hectares para 600 hec- tares. O "boom" no cultivo de camarões em Santa Catarina está fazendo com que empre- sários que visam lucros rápidos mudem de ramo e façam investimentos na produção de camarão. Até o final deste ano a projeção é de que mais 1.000 hectares de viveiros sejam implantados no Estado. A implantação de uma carcinicultura no estado catarinense porém, não está saindo barato, já que as áreas rurais tiveram ultimamente, uma supervalorização nos seus preços. ~ PioneiraemGoiáse DistritoFederalna produçãode Maiordesempenho,commenor taxadeconversãoalimentar VENDAS: TEL/FAX:(62) 325-1945 e-mail:dalaie@c~ltura.(om.br Rubiataba- Goiãs ~ PRAZER EM DOBRO -Segundo aABCC - Associação Brasileira dos Criadores de Camarões, as exportações de camarões cul- tivados no país devem chegar ao dobro do que foi comercializado no ano passado. Os camarões cultivados foram responsáveis por 82% do total de crustáceos exportados pelo Brasil no ano passado e a ABCC avalia que o volume só não é maior porque o setor já opera no limite de sua capacidade de processamento e congelamento. A região Nordeste é atualmente responsável por 94% do total criado em cativeiro, possuindo 91% da área de cultivo. Junto com o camarão cultivado, espera-se que também o setor de pescados atinja o dobro dos volumes de exportação do ano passado. Os dados são do MA baseados nos recordes venda al- cançados nos dois primeiros meses deste ano. Emjaneiro deste ano, foram vendidas para o exterior quase 1600 toneladas de pesca- dos contra as apenas 25 toneladas comerciali- zadas ano passado, neste mesmo período. ~ PIICICU LTU RA F. Tilrr! ~. °rn' n MENORES~ ....... PREÇO ~~. \ ~ MELHOR ~ QUALIDADE Enviamos para qualquar parta do Brasil- Várias Espécies (OXX62) 291 . 8822 FAX.:233 . 4911 Ooiânia - 00~ RÃ NA EUROPA - As rãs produzidas em fazendas localizadas ao Norte de Cuiabá- MT e destinadas aos estados do Sudeste do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) e aos Estados Unidos, vão agora, ocupar as requintadas mesas dos restau- rantes europeus. Os ranicultores mato- grossenses querem exportar suas rãs direta- mente para a Europa, prática de comerciali- zação que não é utilizada na venda que costumam fazer para os Estados Unidos, quando a negociação é sempre feita através de atravessadores. Os produtores já se orga- nizam para seu primeiro abate no próprio município. Ranicultores da Associação Inte- grada dos Criadores e de Pequenos Produto- res da Região Urbana e do Município de Matupá, estão terminando a construção de um frigorífico próprio, resultado de uma ação conjunta, com capacidade de abate de 3 mil rãs/dia. As produções dos associados serão somadas às de outros ranicultores da região. O prédio será equipado a princípio com duas câmaras frias, cada uma com capacidade de armazenamento de duas toneladas, mas a Associação prevê no futuro a compra de mais três câmaras e de um caminhão frigorí- fico, para a redução dos custos com o frete. (Panorama da AQÜICULTURA, março/abril, 2002 7 De: ChristianHirsch chhirsch@ufla.br Para: panorama-l@isn.alternex.com.br Assunto: Legislação sanitária Fui recomendado a entrar nesta lista para obter informações sobre a legislação sanitá- ria para organismos aquáticos existente no Brasil. Preciso deste material para elaborar um trabalho de doutorado, que estou cursan- do na Escola de Veterinária da UFMG. Ante- cipadamente agradeço quem puder me aju- dar. Aceito sugestões de sites, referências bibliográficas ou nome de pessoas que domi- nam o assunto. Cordiais saudações a todos. De: Ricardo Y.Tsukamoto bioconsu@uol.com.br Para: panorama-l@isn.alternex.com.br Assunto: Re: Legislação sanitária A legislação sanitáriapara aqüicultura está sendo elaborada neste exato momento pelo Depto.deVigilânciaSanitáriadoMinistério ,. HIPOFISES & OVOPEl . Importadosda Hungria. . A melhor qualidade do mercado. . O melhor preço. Falecom: Sérgio:(47)9982-9405 da Agricultura, em Brasília, sem a participa- ção do setor produtivo. Para que não sejam incluídas ali, exigências excessivas e não- realistas, os representantes da aqüicultura deveriam participar ativamente (ABRAQ e outras associações, técnicos das universi- dades, órgãos de pesquisa e extensão, etc.). Caso contrário, poderemos ter a aqüicultura inviabilizada no futuro (próximo) por uma burocracia criada nos distantes e climatizados gabinetes de Brasília. Isto já ocorreu em ou- tros países. Afinal de contas, a aqüicultura é somente mais um ramo da agricultura, e deve- ria ter regras compatíveis com o resto da agricultura. Porém, quando as regras são ela- boradas por pessoas externas ao campo, há uma tendência a querer legislar sobre cada detalhe, e tentar abranger o setor com o maior número possível de exigências, muitas infun- dadas. E isso acontece não por má vontade, mas porque aquelas pessoas não sabem o que é relevante ou realista.E isso gera um grande saco de gatos...Um grande abraço. De:WalterBoeger wboeger@bio.ufpr.br Para: panorama-l@isn.alternex.com.br Assunto: Re: Legislação sanitária Prezado Ricardo, tem algum patologista de peixes orientandoesteprocesso? Me parece que não só o setor produtivo deva estar envolvido, mas profissionais da área. Se- não sai coisa estranha mesmo! De: Ricardo Y.Tsukamoto bioconsu@uol.com.br Para: panorama-l@isn.alternex.com.br Assunto: Re: Legislação sanitária Caro Walter, eu considero o setor produti- vo como incluindo ospatologistas, pesqui- sadores e extensionistas, ou seja, abran- gendo todos os participantes da cadeia produtiva, independentemente de oferece- rem produto, serviço ou desenvolvimento de tecnologia.Oproblema emBrasíliaé que um determinado funcionário do Ministério é designado para elaborar as regras para o campo doXXX. Como onúmerodefuncio- nários é restrito, fica remota a chance do designado ser especialista no tal campo XXX. Por especialista, eu me refiro não ao acadêmico do vírusH30, mas aoprofissio- nal que vive realmente aquele setor no dia- a-dia, e conhece as dificuldades e proble- mas da atividade. Obviamente, um funcio- nário de carreira em Brasília está longe do campo, e passou os últimos anos lidando com papéis (ou seja, ele é especialista nis- so). Além disso, Brasília está geografica- mente distante do resto do Brasil, e não há verba para sairdalipara investigar ocampo, ou para convocar uma comissão represen- ~ FUNPIVI CENTRO DE PRODUÇÃO E TECNOLOGIA EM AQUACULTURA Alevinos Carpas Tilápia Revertida Bagre Africano Pacu Jundiá Branco Piauçu Marrecos de Pequim (5 dias) Fone/fax: (47) 382-0512 Timbó- se (Panorama da AQÜICULTURA, março/abril, 2002 9 Panorama da AqüicuUura -notícias & negócios on line... notícias & negócios on tativa do setor. Assim, só resta ao funcioná- rio, tentar elaborar as normas por conta própria e consultar os conhecidos que ele eventualmente tenha no setor (se tiver). Em resumo: o funcionário fica praticament~ por sua conta e sem saber que pessoas poderi- am ajudá-lo na missão. Por isso, é importante que ele possa contar com o maior número de pessoas para representar os diferentes elos do setor. Somente através desta participa- ção, os detalhes da norma serão eficazes e exeqüíveis, e não absurdos. Pelo que fui informado, nenhum destes representantes participa do processo até o momento. De: Felipe Suplicy fishtecsul@fishtec.com.br Para: panorama-I@isn.altemex.com.br Assunto: Re: Legislação sanitária Colegas,venhoalista paraconfmnar ainfor- mação dada pelo Ricardo Tsukamoto. Em outubro do ano passado estive em uma reunião em Brasília onde conheci a Sra. Normacilda do DIPOA. Na ocasião ela me mostrou a legislação sanitária que estava sendo preparada e pude constatar, junta- mente com outros colegas acadêmicos da áreade peixes e camarões, que a legislação estavaextremamentefalha,fazendomenção CULTURA A Pr~I~Ct/d&r~ ALEVINOS TilápiasTailandesae Vermelha JUVENIS JácondicionadosemTanques-Rede FonelFax:(18)3608-m6 (Ara§atuba-SP) Fone/Fax:(18) 3639-4025 (SantoAntoniodoAracanguá-SP) E-mail: mpla@terra.com.br Filial: (37) 3221-0335 (Divinópolis-MG) a doenças que não existem no Brasil e faltan- do diversos aspectos fundamentais. Ao ser criticada por mim, a Sra. Normacilda deixou claro que não estava mesmo preparada para redigir este documento e de que precisaria da ajuda de todo o setor. No entanto, parece que ela não divulgou muito sobre a necessidade de ajuda que este órgão está precisando e acho que para evitarmos que a nova legislação sanitária sejaineficiente, inaplicável ou falha, deveríamos entrar em contato com esta equipe no e-mail (guilherme@agricultura.gov.br)que segundo ela é do responsável pelo SEPES (setor de pescados). Alternativamente temos o teI. (61)218-2775. Esta legislação deve ser disponibilizada para o setor com tempo sufici- ente para que as devidas correções e suges- tões sejam aceitas, uma vez que o DIPOA não está preparado para elabora-Ia sozinho. De: Raul Mário MalvinoMadrid raul@agricultura.gov.br Para: panorama-I@isn.altemex.com.br Assunto: Re: Legislação sanitária Prezados colegas, eu gostaria de esclarecer algunspontos: 1- O DDA - Departamento de DefesaAnimale nãooDIPOA-Departamen- to deInspeção deProdutodeOrigemAnimal, é o responsável pela normatização e regula- mentação sanitária de animais aquáticos do MAPA - Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento; 2 - A Médica Veterinária Normacilda Colares Patriota é a técnica res- ponsável do DDA, para oPrograma de Orga- nismos Aquáticos e, a Dra. Denise Mariano daCosta(61 218-2236)é aDiretoradoDepar- tamento; 3 - No âmbito do Ministério da Agricultura está sendo discutida uma pro- posta para normalização do assunto e o De- partamento de Pesca e Aqüicultura - DPA, participa das discussões; 4 - Após sua elabo- ração será levada à "Consulta Pública" para discussão e implementação por parte do pú- blico interessado.De: Felipe Suplicy fishtecsul@fishtec.com.br Para: panorama-I@isn.altemex.com.br Assunto: Re: Legislação sanitária Prezado Raul, obrigado pelos esclarecimen- tos. Realmente havia se passado um tempo de~dequefaleicoma Normae acabeifazendo confusão com as informações que recebi naquele dia. E bom saber que o DPA esta participando destas reuniões, que agora eles estão sendo devidamente assessorados e que opúblico interessado seráconsultado no devido momento. Panorama da AQÜICUL TURA, março/abril, 2002 De: Marcelo Dantas ramada@brisanetcom.br Para: panorama-I@isn.altemex.com.br Assunto: Duckweeds Participo de uma lista discussão sobre tilápias, e tenho acompanhado experiênci- as com a complementação alimentar em tilápias nilóticas, usando este vegetal duckweed.Alguém poderiacomentarmais sobre isto? Há no Brasil este vegetal? De: Philip Scott philip@altemex.com.br Para: panorama-I@isn.altemex.com.br Assunto: Re: Duckweeds OiMarcelo,naminha experiência,atilápia aprecia quase qualquer vegetal que possa aparecernoviveiro,mesmo que estejabem alimentada com ração. A duckweed nada mais é do que a nossa Lemna minor. Uma plantinha flutuantebem pequenaque creio também ser chamada de 'lentilha d' água'. Podemosvê-Iacrescendo bem naágua que escorre de encostas sobre pequenos la- gos, ou água límpidas em ambientes de sombra. Não é exatamente fácil conseguir uma colheita significativa dela. Quanto à complementação alimentar, creio que seja de bem pouco valor para uma operação de Interligandopara umfuturomelhor A PANORAMA-L,a lista de discussãodoaqüicultor naInternet,contacom o suportedo sistema @ AlterNeI @ Façado AlterNeI o seu provedor www.alternex.com.br AlterNex@ ACESSOANTECIPAOOAO FUTURO tel.:(21) 2515-0500/ '81.:(21) 2515-0505 atendimento@alternex.com.br Rf?J notícias & negócios on fine... piscicultura comercial. Mas devem haver estudos científicos feitos sobre isto. Creio que aúnica plantaaquáticaqueresiste bem na água semque ospeixes demaneira geral a exterminem de vez, é a Salvinia sp. (e mesmo a Azolla sp.), mas também, como boa pteridófita que é, deve estar cheia de espículas deoxalato decálcio que a tomam no mínimo pouco palatável. Sergio Tamassia tamassia@rsl-creativenet.com.br Para: panorama-l@isn.alternex.com.br Assnnto: Re: Dnckweeds Marcelo, no site http://www.mobotorg/ jwcross/duckweed/ você encontra informa- ções e figuras das duckweeds. Se você estiver pensando em uso múltiplo do recur- so hídricos, considere que as maiores pro- duções de duckweed são obtidas em lago- as de estabilização (ricas em nutrientes) e que viveiros eutrofisados não são um am- biente apropriado para grandes produções de peixes. Desta forma, se a intenção for a de produzir ainvasoraduckweed no mesmo corpo de água que os peixes, para que a produção de duckweed seja grande as con- dições da água podem não estar adequadas para a tilápia; ou, se a tilápia se sentir bem dentro de seu viveiro, em termos de quali- dade de água, o duckweed com certeza produzirá pouco. Assim sendo, a utilização de duckweed deve ser baseada no forneci- mento deste produto a partir de uma fonte externa. Dentro desta premissa, o principal fatora seranalisado é o econômico. Perguntas pertinentes para este momento: 1-vale apena utilizar uma área adicional, coletar o produto, transportar o produto? 2 - será que não será mais barato comprar ração? 3 - Eu procuro redução de custos, ou redução de lucros? 4- Eu procuro redução do impacto ambiental? Por outro lado, se você estiver pensando em uso integrado dorecurso hídrico, opolicultivo é requisito básico ai talvez não sobre duckweed para as suas tilápias. De: Gilberto Pereira Júnior aquagiba@amja.org.br Para: :panorama-l@isn.alternex.com.br Assunto: Rede deplâncton Estoucom umadificuldade enormede con- seguir a fórmula para planificar um tronco de cone circular. Preciso disso para fazer uma rede de plancton. Caso alguém tenha outro método para a calcular isso para per- mitir um corte certo da panagem da rede agradeço. Os dados que eu teria seriam o diâmetro maior, o menor e a altura da rede. De: Luis Roberto Carrazza lrcarrazza@uol.com.br Para: :panorama-l@isn.alternex.com.br Assunto: Re: Rede de plâncton No livro "APropagação artificial depeixes de águas tropicais" de Woynarovich e Horvath, publicado em 1983 pela FAO, Codevasf e CNPq na página 161 você en- contra as dimensões para o corte do tecido e montagem da rede de plâncton. De: ZecaJerônimo zecajeronimo@hotmail.com Para: :panorama-l@isn.alternex.com.br Assunto:ABRAQ Caros Panoramanautas, estou vendo que vai terum simpósioorganizadopelaAbraq, aAssociação BrasileiradeAquiculturaago- ra emjunho. Peço aos participantesda lista quemeinformemmaissobreaAbraq.Tentei apurar, mas ninguém soube me dizer onde tem que ir pra se cadastrar na Abraq. Como nunca li nada na lista sobra a atuação da associação, gostaria de ser infórmado no que a Abraq faze se valea pena sefiliar?Ou ela serve apenas para fazer o simpósio? Agradeço qualquer informação. De: Carlos Rogério Poli cpoli@iaccess.com.br Para: :panorama-l@isn.alternex.com.br Assunto: Re: ABRAQ O senhor fez uma pergunta interessantíssi- ma e que certamente vai encorajar muita gente a responder a pergunta: Para que serve a Abraq. No meu ponto de vista e comoparticipante daatualadministraçãoeu gostaria que aAbraq fosse omaiorfórum de discussão dos produtores da aquicultura. Dos produtores. Infelizmente apesar dos esforços de muitas diretorias (outras nem tanto) a Abraq até hoje não conseguiu se consolidar como uma associação represen- tativa dos produtores. Ano após ano ela promove apenasoSimbraqondemeiadúzia de trabalhos são apresentados - na maioria por alunos. Palestras, conversas, e os aqüicultores de plantão, digamos assim, para dar palestras sobre tudo o que já sabe- mos ou que deveria ser feito e não é. Muitas novidades e planos novos, com slogan de AGORA VAMOS. Vem o governo e lança novos planos plataformas e vai enrolando ano após ano os produtores da aqüicultura. Haverá o tempo em que a Abraq se fará respeitar,masprecisaumtipoFelipãolápara dizer sim e não quando é preciso. Normal- Panorama da AQÜICULTURA, março/abril, 2002 ( 11 & negócios on line... mente a Abraq se reúne uma vez para eleger a diretoria no final do Simbraq, depois um novo dia para dar posse aos diretores em uma pompa de fazer inveja e a última vez novamente para eleger a nova diretoria no último dia do Simbraq. Ou seja, elaétrianual. Você verá como vou receber paulada de tudo quanto é lado. Certamente a culpa é minha por falar e fazer comentários deste tipo. Com Abraq ou sem a Abraq a aqüicultura é a mesma. Infelizmente a Abraq é um leão ador- mecido. O dia que ele realmente acordar ele vai dar o que falar. Mas dormindo???? Se vale a pena se associar? Acho que vale. Culpa de quem? Não sei.Vale um bom estudo das ultimas direções que apontem porque pouco se logra com esta instituição. Estou errado? De: CarlosRogérioPoli cpoli@iaccess.com.br Para: panorama-!@isn.aIternex.com.br Assunto: Re: ABRAQ PrezadoJerônimo,jásabiaqueistoiriaacon- tecer.Ouficariamquietosoumandariambala. Preferiramficarquietoseadormecidoscomo sempre a Abraq esteve. Interessante, que ninguémdalistaparecequerersecomprome- ALEVINOS "Jundiá Cinza "Jundiá Branco "Piauçu "Pacu "Traíra "Trairão "Carpas "Outras espécies: consulte Informações ter. O grande problema da Abraq é que ela não tem capital para fazer nada e tampouco um plano para se estruturar. O Sr Adilon, atual presidente é uma pessoa bem articula- da e eu acreditava que teria condições de sensibilizar o Governo Federa1.É atuante, versátil e cavador como se diz.Inclusive ten- tou enviar-me para uma missão a Noruega, mas acho que não consegui os recursos necessários. Como você vê já estamos as vésperas de sua substituição e...e e Não há como organizar a Abraq com diretores em diversos cantos do País. Apontei os erros mas gostaria de sugerir para próxima coor- denação: 1- Cadastrar e conhecer os produ- tores e o que produzem; 2- Fazer-se presen- te na Câmara de Pesca e Aqüiculturacujo representante é o Deputado Federal Edson Andrino; 3- Organizar um plano de trabalho mínimo: Técnico e político. Digo mínimo para que se comece com alguma coisa; 4- Atuar vigorosamente junto aos órgãos le- gisladores para evitar abusos de cobranças e legislações infindáveis e sem muita razão,contra os aqüicultores, que antes mesmo de terem sua fazenda aquática já são tachados pelo uso das águas; 5- Ter dele- Insumos e Dietas para Larvicultura QUAL. DADE quemconheceSABEa diferença Aceitamospedidose entregamos em todo o Brasil (21)27 Fax (21) 2609-8731 e-mail:aqua@nitnet.com.br ÂQ'l~ms Tel/Fax: (54) 504-3529/ (54) 314-1480 AQUA SYSTEMS LTDA. Cel: (54) 9995-4004 Divisão de Aquacultura e-mail: aguadoce@pas.matrix.com.br Av. Ewerton da Costa Xavier, 2101 Não Me Toque - RS sala 201 - Niterói - RJ - Cep 24.342-100... Panorama da AQÜICUL TURA, março/abril, 2002 gados Regionais que possam levar a Dire- toria em reuniões mensais via Internet as reivindicações dos produtores. Poderia ser inclusive as associações estaduais (que teriam que se organizar também); 6- Definir para que é o Simbraq. É um encontro social? Um encontro de técnicos, de produtores ou de pesquisadores?; 7- Reclamar para si, verbas que sejam alocadas no orçamento da união através de legítimos representantes da aqüicultura de cada estado do Brasil na Câmara Federal; 8-Seintegrar aos laborató- rios existentes e órgãos representativos para auxiliá-los; 9- Ter uma administração de pessoas de um mesmo estado e se possível da mesma cidade. Bom, estas são apenas sugestões: Dizia meu amigo Eduardo Andrade Vieira, quando Ministro da Agri- cultura: enquanto a Abraq não tiver um número expressivo de associados que pos- sam intimidar os políticos- NADAaconte- cerá. Já faz algum tempo mas ele parece que estava certo. Quanto ao Simbraq, nãodiscu- to se estará bom ou não. O pessoal que está organizando tem tentado. Mas sei que será difícil com tão pouco tempo para organizar isto. Um abraço a todos da Lista, Poli ~ AMERICANO PEIXES PARA PESQUEIROS E ALEVINOS PARA TODO O BRASIL BLUEFISM AGROPECUÁRIA LTDA. Escritório: RuaXV de Novembro, 550 - SI.1204 Fones: (47) 322-0034 - 222-3013. 222.3671 E-mail:bluefish@terra.com.br 89010-901- Blumenau- SantaCatarina '\ , --'" ~~ ~" ) i ~ Com Laguna Tropical o resultado aparece. Conheça também: Laguna Tilápia, Laguna Trutil (trutas) e Laguna CMS (camarões). 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Mas muitos especialistas, entre eles David Little da Universidade de Stirling, mostraram neste fórum o importante papel que tem a aqüicultura quando utilizada estrategicamente por alguns países, princ~almente aquelescom recursoshídrico~limita- dos, a exemplo da lndia e do Sri Lanka. A população da lndia já ultrapassou o primeiro bilhão de pessoas e segundo o pesquisador Bhatta Ramachandra da Universidade de Ciências Agrárias de Mangalore, tem sido muito importante opapel da aqüicultura para o país. Segundo ele, "a aqüicultura na Índia cresceu muito nos últi- mos anos apesar da disponibilidade de alimento para a população estar diminuindo ano após ano". É justamente a aqüicultura que Panorama da AQÜICULTURA, março/abril, 2002 C 15 . «prodlação "'Sistema 100% fil "Circuilo fechado de 1ra1amenlo de água ~~ PELETIZADORAS ~ CHAVANTES Tecnologia Própria ;) Os melhores pre~os do mercado !!! ."'..7,5..". Peletizorações,forelosepósfinosem geral,mm e semvopor. De100kg o30 t/hora. IND. E COM. 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Fonte: Miao Weimin e colaboradores MACCAFERRI AMERICA LATINA Maccaferri do Brasil Ltda. Rod. Dom Gabriel P. B. Couto, Km 66 Bairro Medeiros CP520/CEP 13201-9701 jundiaí-SPTel.: (11) 45893200 Fax.: (11) 4582 3272 e-mail: alambrados@maccaferrLcom.br Filiais: ( 19Panorama da AQÜICULTURA, março/abril, 2002 Arame Arame Malhas RevestidoZincado em PVC 20x20mm 25x25mm 1,65 mm 1,65 I 2,55 mm 30x30mm BeloHorizonte Tel.:(31) 4415277 Curitiba Tel.:(41) 2864688 Recife Tel.: (81) 271 4780 Rio de janeiro Tel.: (21) 3685 9832 ALGAMAC-2000 ~NRlgjWM~NroRO~f~RO~AR~M~&~U~II1U10~ARAAlG\~ DietasLarvasPost-Larvas Acclimac-1O, MicroMac-30/70, Alimentos Formulados, FLAKESde Artêmia para camarões, Spirulina, ALGAMACSeries, MadMac-MSEstimulador da Maturação / Condicionador de Matri zes, ARTEMAC/SubstituiArtemia,ECONOMACSeries,RotiMac Dietas de Engorda de rotíferos, ABMac Dieta para Bivalves- Sistemas e equipamentos voltados para qualidade de água, sistemas de aquecimento e resfriamento para hatcheries, esterilização UVou ozônio, aquecedores de imesão para água doce ou salgada, trocadores de calor, projetos especí- ficos de aeração, sopradores, sistemas de filtragens, siste- mas para grandes volumes de ar e água,suprimentos para laboratórios, refractômetros, medidores (pH/oxigênio), bombas,aeradores de pás "paddle wheels" e muito mais... Aquafauna Bio-Marine, Inc. PO Box 5, Hawthorne, California 90250 USA- /1: B~O MAR! NJE.INC Te!: 310-973-5275 Fax: 310-676-9387CYt~ 'tltUtd/ e-mail: aquafauna@aquafauna.com{J J http://www.aquafauna.com Panorama da AQÜICULTURA, março/abril, 2002 ( 21 . províncias alevinos são estocados antes Nestas províncias, o período ótimo para oc seis meses, de abril a outubro-novembro, onde a telllp~râ v~a.de18a..~4 graus. A partir de dezembro atemperatura cai muito. " muitaimportância,estálocalizadanaparte ,vínciasde Hunan e Hubei, ()m a região do eruma alta demanda e alto preço o que chamamos de 35%. Isso de maior valor de merca, ver que há 10 anos a China ti~a uniá propriedades bastava apenas que produzissem pelxessem,sepreocu- 'lIleficiência econômica já que o governo comprava todo o peixe te, tudo está baseado na economia de mercado, azenda tenha que estar preocupado > . uito peixe você pode ão.E se principais Panorama -Que outrasmodi- ficações estão ocorrendo na pis- cicultura eno comércio de pes- cados em decorrência da melhoria das condições econô- micas? stemespéci- es que têm sido cultivadas para darim, o "largemouth bass" enbergii se imentoestás utiU7adoatnalmentena o reparandoaprópriaração c muita aq uso do esterco ainda pode ser da vez menor. A piscicultura baseada no uso do esterco nunca se acabará na China. Nas áreas remotas do país haverá sempre pessoas usando ologia de cultivo. A maioria dos produtores vai abandonar . num período muito curto de tempo. Eu diria que dos piscicultores estará utilizando ração. atráS, lOOcasasépossi um peixe processado terão ag que adquirissem peixes bem processados, os gtlardá-Ios. Por outro lado, cada vez mais pessoas est:ã~fu, . ,., onde a circulação do ar é mais complicada, e os odores . onãosaemcomfacilidade.Osmaisvelhos.... . comprar peixes vivos para ta do odor que ompraum a ~portância do Macrobrachium rosenbergii na aldeM. rosenbergiinaChína . '.()através de países do . '0 na região de este ; l'aoor: JimZJ custo aprox médioda tonelad~ vamosconsiderara taxa de as contas concluímos que o custo. capimé ao redordeV3,3 (ou R$ 0,94). comaração pode variar de 80 a 50%, fazendo co deproduçãovariede R$ 1,17(80%)aR$1,88(50%). Oc .. paga deV6 aV7 (R$ 1,75aR$ 2,05) pelo quilo da carpa capim. Panorama da AQÜICUL TURA, março/abril, 2002 Máquina destinada à classlflcaçAo de até 5 tamanhos de camar6es, com perfelçAo e constAncla. TeonolOlIa oom Quallclade ..8l1li- 1ND6s'IRIAe COMtacro De NINAS e EQOIPAMOO'OSPAlIAAl!ATeDOURODe AVES, PAlIA fotossintética. À noite, devido a ausência de luz solar (energia luminosa), o fitoplâncton passa a obter sua energia a partir de processos respiratórios, resultando no consumo de oxigênio e na liberação de CO2. Qualquer excedente de matéria orgânica no viveiro,_sejana forma de um fertilizante em excesso, mortalidade de plâncton, ali- mento não consumido ou organismos mortos, ocasionará uma Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), que vem a ser a quanti- dade de oxigênio requerido pelos microrganismos para o proces- so de decomposição e será proporcional a quantidade de material orgânico excedente no viveiro. Em viveiros que operam sem aeração mecânica, aprodução natural de OD (fotossíntese) durante o dia geralmente excede o consumo (respiração). No período da noite, com a ausência de luz solar, a produção de oxigênio através da fotossíntese é interrom- pida, mas a respiração dos camarões e dos outrQs organismos aquáticos continua. Nesta situação, devido ao processo acumulativo de oxigênio ao longo do dia, as concentrações de OD alcançam seu pico ao entardecer. À noite, o OD vai se exaurindo sucessivamente atingindo seunível mais baixo no início da manhã, logo após o nascer do sol (Fig. 2). F"""""""," 1:, ~ 8,4 ~ 7,8 Õ 8,8 ~ 8,0 ~ 8,2 15 4,4o c 3,6 i 2,8 o 2,0 9:30r 1:30 5:3013:30 17:30 21:30 Sem Aerador Mecânico Hora Figura 2. Variações nas concentrações de oxigênio dissolvido (Illg/t) por um período de 24 hrs em. UIn.viveiro de engorda de camarões marinhos. O viveiro operoUseIn aeração mecânicac°In uma densidade inicialde 15 camarões/m2. Avaliações conduzidas dofundo do viveiro em 5 dias distintos ao longo do ciclo de produção, com medições contínuas a cada 10 minutos. O oxigênio dissolvido é expresso em termos percentuais (% de saturação de OD na água), em ppm (partes por milhão) ou ainda em mg/L (miligramas por litro), sendo esta última a unidade mais utilizada. Naaqüicultura, a escala de OD varia de zero a lOmg/L. O nível de OD na água é facilmente medido através de um equipamento portátil (geralmente digital) chamado de oxímetro (Fig. 3). Figura 3. Oxímetrodigita' empregado paradetenninar as coJlcentrações de oXigênio dis- solvido na água. Fê1ttiCSlf~s; i~t'~ttê1!1\1\(js; â~ OJdgêli1kiCS' Os camarões são bentônicos, habitando o sedimento dos viveiros de cultivo. Na camada mais superficial destes sedimentos, as concentrações de oxigênio dissolvido (OD) são baixas e podem alcançar níveis anaeróbicos (ausência completa de oxigênio) já a alguns centímetros da superfície. Portanto, em relação ao outros animais aquáticos cultivados, os camarões marinhos conseguem tolerar ambientes mais anóxicos. As exigências dos camarões marinhos quanto ao nível de OD variam conforme a espécie e o tamanho do indivíduo. Proporcionalmente, uma pós-larva com seu metabolismo acele- rado, consome mais oxigênio quando comparado a um indiví- duo adulto (consumo de oxigênio por peso vivo). Contudo, em termos quantitativos, o consumo de oxigênio é obviamente mais elevado em camarões maiores. Nas fases finais do ciclo de engorda, a demanda de oxigênio aumenta devido a maior biomassa estocada de cama- rões, às taxas mais elevadas de alimentação e ao acúmulo de matéria orgânica. Se considerarmos, por exemplo, um viveiro de 5 ha, povoado com camarões de 1,0 g a uma densidade de 25 camarões/m2 (população de 1.250.000 camarões), teremos uma biomassa estocada de 1.250 kg (5 ha x 25 camarões/m2 x 1,0 g). Na fase final de cultivo, com camarões de 12,0 g, e considerando uma sobrevivência estimada em 62% (população de 775.000 camarões), teremos uma biomassa de 9.300 kg de camarões (775.000 camarões x 12 g). Na despesca, a biomassa estocada de camarões será quase 10 vezes superior, se comparada a do dia do povoamento. Portanto, as taxas de consumo de OD ao longo do ciclo de engorda, deverão obedecer pelo menos algo proporcional a biomassa de camarões estocada. No Penaeus monodon, concentrações de 0,9 mg OD/L são letais para 50% dos animais quando expostos por um período contínuo de 4 dias. Contudo esta espécie consegue suportar níveis de até 0,35 mg OD/L por um curto espaço de tempo. Em comparação, a faixa letal para o Marsupenaeus japonicus varia de 0,5 a 1,0mg OD/L, e de 1,0 a 1,4 mg OD/L no Fenneropenaeus chinensis. Em viveiros de engorda do Lito- penaeus vannamei,dependendo do tempo de exposição, con- centrações entre 0,8 a 1,5 mg OD/L podem ser letais. De uma forma geral, efeitos subletais ou sinais de anorexia são detectados abaixo de 1,0mg OD/L. Em níveis intoleráveis, os camarões sobem à superfície do viveiro, apresentam natação irregular e/ou uma movimentação acelerada das brânquias. Reco- menda-se que em viveiros de camarão, o oxigênio permaneça na faixaentre2,5e 8,OmgOD/L,e sempresuperiora2,OmgOD/L.Uma concentração de OD inferior a 2,0 mg/Ljá pode inibir os animais de deixarem o sedimento a procura de alimento (Tabela 1). Tabela L Baixas concentrações deoxigênio dissolvido (ODem mgIL) e os efeitos sobre os camarões marinhos. Panorama da AQÜICUL TURA, março/abril, 2002 C 27 : Concentração de 00 (mg/L) Efeitos Zero - 1,0 Letal 1,0-1,5 Letal quando a exposição é prolonaada Eficiência de conversão alimentar 1,7-3,0 baixa, crescimento lento e resistência a enfermidades reduzida . ~ ENGEPESCA LTDA. - Farinhade salmão de alto valornutritivo,com i de aminoácidos essenciais para a nutrição animal. - Óleode salmão ricoem ácidos graxos EPAe DHAessenciais na nutriçãoanimal, com atratividade comprovada em alimentos para a indústria camaroneira. -Eficiência comprovada através de testes desenvolvidos em fazendas de cultivo e pesquisa em centros universitários especializados em nutrição para carcinicultura. A REGIÃO DO EXTREMO SUL DO CHILE DETÉM UMA DAS MAIS AVANÇADAS TECNOLOGIAS EM CRIAÇÃO DE PEIXES EM CATIVEIRO DO MUNDO, ISTO ATRAVÉS DE GRANDES PRODUTORES DE SALMÃO. A FABRICAÇÃO DE FARINHAS E ÓLEOS PARA A UTILIZAÇÃO NA FORMULAÇÃO DE RAÇOES, TANTO NA PISCICULTURA COMO NAAQOICULTURA MUNDIAL, REFORÇA O CONCEITO DE QUALIDADE DOS PRODUTOS VINDOS DE AQUELA RE- GIÃo DO CHILE. i Para mais informações, consulte: PESQUERA PAciFIC STAR S.A. MATRIZ Ruta V-81S Km S,2 Sector Panltao Alto, Casllla Postal 18-0 Puerto Montt - Chile Escritório Comercial no Brasil Fone: (48) 226-15681 Fax (48) 226-1661 E-mail: paclficstar.brasil@terra.com.br Rua: Aureoreal, 810 sala 02 Campeche. Cep: 88063-200 Florianópolis S.C. f5 ... dá As fazendas de camarão empregam aeradores por inúmeras razões. Na maioria dos casos, o objetivo principal é permitir um aumento nas densidades de estocagem para se alcançar produtivi- dades mais elevadas. Em fazendas que operam com aeração mecâ- nica, produtividades de camarão de 3 a 5 ton/halciclo são comuns. Contudo, produtividades entre 5 e 15 ton/halciclo não são raras e podem ser alcançadas em fazendas intensivas que usam densida- des superiores a 50 camarões/m2. Em um levantamento conduzido na Ásia e América Latina, foi determinado que praticamente metade das fazendas de camarão investigadas que usam aeração, operam com densidades de estocagementre 21 a 50 camarões/m2 (Fig. 4). T_.~ 11<2hplha 1II:J,.5 cvlha 06-10 cvlha 11111-15 cv,. 1116-20 cv, 821-30 cvlh 1131-40 cvlh 1141-50 cvlh 11> 50 cvlha Figura 4. Taxamé- dia de aeração (cv/ ha) em 29 fazendas comerciais investi- gadas na Ásia e América Latina. !li ~ F- ~ &.~ .,t. ~. ~ t,~1M9:~ Prevenir a falta de oxigênio dissolvido nos viveiros é a segunda maior razão para o uso de aeradores mecânicos na carcinicultura. A depleção do oxigênio dissolvido é freqüente em sistemas mais inten- sivos de cultivo ou sob condições de alta temperatura da água, onde pode ocorrer um aumento incomum de atividade fotos sintética. Isto resulta em um rápido incremento das concentrações de OD durante o dia, seguido de uma redução ou completa exaustão no período noturno. A aeração mecânica também é utilizada paraminimizar orisco de introdução deenfermidades em um determinado empreendimento. Em áreas onde há incidência de doenças, a renovação de água é evitada e, neste caso, as concentrações de OD só conseguem ser mantidas através de aeração suplementar. Também jáfoi observado umarelação entre o uso de aeração e a redução no índice de viveiros afetados com vibriose. A aeração mecânica é comumente utilizada em sistemas super- intensivos para resuspender material orgânico e criar comunidades microbianas heterotróficas no viveiro, com o intuito depurificar a água e reciclar proteína não utilizada. Outros objetivos incluem a circulação de água, a destratificação de viveiros com renovação zero e a redução da região de acúmulo de sedimentos no viveiro. FiguraS. Aerador de pás ol1palhetas (A)emrelação aum injetor de ar (B). !CY@$é.\{@V1Q$2fYQ@ @$é. !~@lfii!(iJ@r@$é Os tipos de aeradores mais predominantes na carcinicultura são aqueles denominados Geradores de pás ou palhetas (Fig. 5A). Esses equipamentos apresentam uma melhor relação benefício-custo em relação a outros tipos de aeradores (Fig. 5B), pois requerem menos manutenção, além de apresentarem uma maior eficiência de oxigenação da água. Em comparação a outros tipos de equipamentos, os aeradores de pás também conseguem gerar correntes de água de até 10m de comprimento, direcionando os dejetos na coluna d'água e do fundo do viveiro para uma única área, dependendo do posicionamento e alinhamento dado aos equipamentos. Os aeradores de pás podem apresentar variações quanto a potência do motor, número e formato de pás (ou palhetas), rotores e flutuadores, como também no tipo de material utilizado em sua fabricação (Fig. 6). Os flutuadores são leves, geralmente fabricados depolietileno de alta densidade para resistir ao impacto e tolerar exposição à luz solar e a acidez da água. Na parte superior dos flutuadores é fixada uma moldura ou base com perfurações e fixadores, feita de aço inoxidável ou náilon rígido para suportar a deformação e a corrosão da água. É preferível os flutuadores de uma única peça, sem soldas, para impedir a infiltração de água. Na moldura são fixados suportes plásticos de sustentação, com borracha na sua parte interna para apoio do eixo principal. As borrachas devem ser constituídas de material especial com alta durabilidade para evitar uma reposição freqüente e um desgaste ou atrito do eixo. O eixo, manufaturado com náilon rígido ou aço inoxidável (mais comum), liga-se ao redutor por meio de uma junta móvel, como também aos rotores de fIXação das pás. Figura 6. Componentes de um aerador de pás: (1) proteção do motor; (2)il).otor; (3) redutor; (4) pá ou palheta; (5) flutuador; (6) e (7) eixo ou haste; (8) e (15) suporte plástico de sustentação; (9) e (lO)jJIntamóve~; (11) e (12)il).oldura oubase; (14) base do redutor. Panorama da AQÜICUL TURA, março/abril, 2002 C 29 ~ w~ ~ I'""<~~~~ (ib) Os únicos aeradores com Teste de Eficiência Padrão de Transferência de Oxigênio realizado na Universidade Federal de Santa Catarina,conforme normas Norte Americanas e com financiamento especial de 1 anos pelo Finame Agrícola ~ -, ~ 8-300 - 3/4HP - Tulipa 8-500 - 1/2HP - Tulipa POSTO AVANÇADO Erivaldo Dante - RN Fone: 84 241-2249 Fax: 241-2905 erivaldo_dante@uol.com.br Hipolito Augusto - PI Fone/Fax: 86 322-5012 hipolito@parnetcom.br Djaime P. dos Santos - MS Fone: 67 385-5000 Fax: 380-0384 mrice@msinternetcom.br DE VENDAS E ASSIST~NCIA TÉCNICA. Manoel Olivaldo Pinheiro - CE Fone/Fax: 85 272-1441 Celular: 9991-6955 piave@baydenet.com.br José Viana Soares - SE Fone: 79 259-6396 Fax: 259-6215 sel@infonetcom.br André Luiz BorRes Silva - GO Fone/Fax: 61 4ffi1-4002 Celular: 9973-4001 triangulumOl@boLcom.br Bernauer Aquacultura Ltda - Rodo BR-470 - Km59 - Fone: 0055 47 334-0089 - Fax: 334-0090 - beraqua@beraquaocomobr Para maiores informações, consulte: www..beraQua..com.br Figura 7. Detalhes deum aerador depás, como rnotore redutor, ligado aoeixo através dasjuntas móveis. Observe arosca de cor vermelha, para permitir a troca de óleo e lubrificação do redutor. O rotor é a roda para fixação das pás ou palhetas. Figura 8. Modelo de pás mais freqüentemente observado nas fazendas de carnarões marinhos da Região Nordeste. Figura 9. Poste de eletricidade e fixação do aerador por meio de estaca. Figura 10.Alinhamento e distanciamento dos aeradores em um viveiro de engorda de camarões marinhos. O redutor assemelha-se a uma caixade transmissão (Fig. 7), possuindo no seu interior uma engrenagem ou cilindro em espiral. É produzido para possuir um coeficiente de baixa fricção de forma a reduzir ao máximo a perda de energia gerada pelo motor. A caixa do redutor é vedada, com apenas um orifício, fechado com uma rosca removível para troca de óleo do sistema. O motor fica suspenso e fixado em uma base no redutor, com um eixo conectado às transmissões do redutor. A caixa do motor é feita de alumínio ou aço jateado, às vezes possuindo invólucros de alumínio nas suas partes mais expostas a água. A caixa do motor é importante não simplesmente para a proteção dos seus compo- nentes internos, mas também para abafar o ruído excessivo do motor, fator estressante para os camarões. Os motores possuem potência variável, sendo mais comum o uso de aeradores com 1 a 2 cv de potência, com voltagem de 100 a 440 volts. O redutor e o rotor são abrigados em uma cobertura de material plástico rígido. Todos os parafusos e roscas empregados para fixação dos com- ponentes devem ser de aço inoxidável. Os aeradores mais empregados em fazendas de camarão são providos com dois conjuntos de rotores em cada um dos lados, cada um consistindo de um total de 8 até 40 palhetas dependendo do desenho das pás e modelo de aerador. As pás são fabricadas de material plástico ou náilon rígido. São removíveis para permitir sua substituição ou reparo. Alguns modelos permitem a alteração ou ajuste do seu ângulo de atuação em relação à lâmina água. !s.@rtt~Or'($~.: €.J Ao contrário do que algumas pessoas sugerem, os aeradores são equipamentos complexos, fabricados com materiais especiais, leves e resistentes ao uso contínuo, com ângulos e medidas determinadas após inúmeros testes de eficiência. É por este motivo que os aeradores caseiros devem ser evitados em operações comerciais. Todos os aspectos relacionados à qualidade, tipo de material utilizado na fabricação, modelo do equipamento e integri- dade da empresa fabricante devem ser levados em consideração durante a aquisição de um aerador. Outros aspectos incluem acesso a assistência técnica e a facilidade de reposição de peças. O formato das pás, por exemplo, pode afetar a eficiência de oxigenação, como também o consumo de energia (Fig. 8). Motores ou materiais de baixa resistência podem significar quebras mais freqüentes, maiores custos de manutenção e um eleva- do risco, principalmente quando se trabalha sob condições intensi- vas, com uma alta densidade de camarão. A eficiência de oxigenação, a confiabilidade no equipamento e a facilidade de manutenção foram citados por 29 fazendas de camarão marinho entrevistadas na Ásia e América Latina (8 fazendas brasileiras) como sendo os três itens de maior prioridade durante a aquisição de um aerador (Tabela 2). O custo do equipamento e o acesso a crédito foram listados como 04° e 5° itens de maior prioridade, respectivamente. Tabela 2. Áreas consideradas demais altapriorida- de por produtores de camarãomarinhodu- rante a aquisição de equipamentos de aeração. Os valores referem-se ao número de respostas dadaspelos entrevistados em cada ordem de prioridade. Lacunas sombreadas indicam a prioridade máxima (Fonte: Nunes & Musig, 2001. GAA - Global Aquaculture Alliance). Facilidade de Manutenção Disponibilidade de Crédito o aeradores são introduzidos no viveiro precedendo o povoa- mento dos camarões. Neste momento, as áreas de posicionamento já devem ter sido estudadas e defrnidas. O sistema de fiação elétrica, submerso ou aéreo, e o quadro de comando, também já devem estar prontos paraacionamento. Os aeradores são ancorados na área de cultivo por meio deestacas demadeiraintroduzidas nopiso doviveiro eamarradas ou insbridas nas argolas de fixação da base do aerador (Fig. 9). Uma vezinstalados efixados emurna determinada área doviveiro, os aeradores não devem ser realocados. A redistribuição dos aeradores durante o ciclo de produção causa agitação de material repousado no piso do viveiro, podendo ocasionar a liberação de substâncias tóxicas na água. O posicionamento dos aeradores no viveiro é um aspecto importante, pois afeta a circulação da água, o transporte de sólidos em suspensão, definindo as áreas preferenciais paramaioroxigenação no ambiente de cultivo (Fig. 10). Os camarões tendem a evitar regiões mortas do viveiro com baixa oxigenação ou onde exista um excesso de compostos nitrogenados, como amônia, metano ou gás sulfídrico. Os aeradores mecânicos podem promover uma melhor circulação da água e a centralização de dejetos quando posicionados na periferia e ao redor dos viveiros. Em uma pesquisa recente realizada na Austrália foram quantificados os efeitos simulados de três diferentes alinhamentos de aeradores: em linha, diagonalmente e paralelamente; (Fig. 11). Figli1"ali. Posicionamento de aeradores com intuito de promover a circulação e centralizar o acúmulo de dejetos em viveiros retangulares de engorda (f'eterson et ai., 2001). Panorama da AQÜICULTURA, março/abril, 2002 C 31 i\ .. -- 'IIIIIIiIIIIIII'!IIIIIIIIIII'"~ -- 1. 4..;. Fabricamostodosostiposderedes ~ paraDESPESCAe TANQUES-REDE.t .R m06 .eobOrt""'" "",anqu..a"U. t.Rede.d. """.to ""roal.vi""" pá...",.. 'i"vertl.. sdu~os, .TalTa,a.. red.. ""ro""$<Oemrio..M.'h...p.rtl'd.2,5mmentr.nó., .mare., t .Ta"qu...reda .Panage".ammo "ofi'am."toa !.T"".f.. comargol.., muIUftlam""to,J <4CEIJ"JI ' IJI. IiNC-.,. ~$ IJI. i g9P~I~~ i 1 t t ~,--- t t REDES DAS MAIS DIVERSAS t. , DIMENSÕES PARAATENDERÀS 'NECESSIDADES DE CADA CULTIVO. t Rua Isaar Carlos de Camargo, 317 ~~ t ~ CEP08280-040- SãoPaulo- SP 4\ '\. Te/efax.:(0"11)6741.2826/6742.1355/6741-9672 \r www.fipesca.com.br-E-mail:fipesca@uol.com.br " Foi concluído que os aeradores posicionados diagonalmente e em paralelo geram menos turbulência em partículas repousadas no sedimento e um menor percentual de áreas mortas ou sem oxigenação no viveiro. No Brasil, os alinhamentos apresentados na Fig. 11 não são ainda empregados. As fazendas ainda adotam alinhamentos tradici- onais (Figs.lOe 12), geralmente associados à geometria e a área útil de cultivo. Em viveiros retangulares, os aeradores são instalados paralelamente e eqüidistantes em até 10 m um do outro, todos posicionados no mesmo sentido conforme a direção predominante do vento. Os aeátdores são alojados dentro de um raio de 45° a 90° em relação aos taludes, no lado de maior extensão do viveiro. Em viveiros sem enrocamento, os aeradores devem ser posicionados distantes em pelo menos 10m dos taludes para evitar a erosão(Fig 12). Figura Posicionamento de aeradores próximos aos taludes ge- ram erosão, sólidos em suspensão e perda de área cultivável. Figura 13. Aeradores no canal de adução auxiliam no aumento do oxigênio dissolvido antecedendoa entrada de água nos viveiros. Em casos excepcionais, os aeradores são instalados no canal de adução (Fig. 13). Deve ser evitado o posicionamento de aeradores em áreas muito rasas « 0,8 m), pois pode ocasionar raspagem do solo e gerar um excesso de sólidos suspendidos na água. llG' Parâmetros A exigência exata de aeração mecânica em um viveiro de engorda de camarões é um fator complexo de determinar. As unidades de engorda ou viveiros de produção apresentam ampla variação ecológica e, portanto, uma demanda distinta de oxigênio dissolvido. As fazendas também sofrem uma influência ambiental que oscila de acordo com sua localização geográfica e época do ano. No Nordeste, por exemplo, durante o período seco, há uma maior predominância de ventos e assim uma melhoria nos processos naturais de oxigenação da água. Pesquisas recentes também indicam que as taxas de transferência de oxigênio dissolvido dos aeradores de pás praticamente dobram a cada 10 ppt (partes por mil) de aumento na salinidade da água. A magnitude das flutuações de OD na água aumenta com um incremento na abundância de fitoplâncton. Águas muito esverdeadas, com uma transparência reduzida « 30 cm) pode serum indicativo de quantidades excessivas de fitoplâncton, particular- mente de algas do tipo clorofíceas.A principal conseqüência de águas com tais características é a redução ou depleção de OD e a produção de grandes quantidades de dióxido de carbono (COz). Nesta situação, os níveis de OD podem apresentar-se excepcional- mente elevados durante o dia, alcançando concentrações críticas no período noturno. Estas condições não são benéficas ao cresci- mento e a sobrevivência de camarões em viveiros, podendo ocasi- onar mortandade da população cultivada. Menores taxas de renovação de água, acúmulo de material orgânico no fundo do viveiro ou uma biomassa de camarões exces- sivamente alta, particularmente na fase final do cultivo, podem também gerar uma queda nos níveis de OD. Contudo, em pesquisas recentes, camarões expostos a concentrações estressantes de OD (de 0,5 aO,6 mg/L ou 1,0 aI,! mg/L) por períodos de 4, 8 e 12hrs durante 21 dias de cultivo não apresentaram redução no crescimento ou no fator de conversão alimentar. Isto sugere que em situações de crise de OD por um curto espaço de tempo não necessariamente significa que as taxas de alimentação devam serreduzidas ou que os camarões sejam despescados prematuramente, considerando que outros parâmetros de qualidade de água sejam mantidos a níveis aceitáveis. Devido a esta complexidade, os requerimentos de aeração mecânica têm sido estimados empiricamente, com base na experiên- cia e resultados obtidos a nível comercial. Os produtores utilizam parâmetros como a biomassa estocada, a quantidade diária de ração fornecida, as condições climáticas e de qualidade da água, além de dados de desempenho zootécnico (crescimento, sobrevivência, produtividade, etc) para prever a quantidade necessária de aeradores. Os aeradores devem ser utilizados a partir do momento em que a biomassa estocada de camarões exceder 0,2 kg/m2 ou 2,0 tonlha. Sob uma densidade de estocagem inicial de 60 camarões/m2 e considerando uma média de mortalidade de 20% nas primeiras semanas de cultivo, este valor deverá ser ultrapassado quando os camarões alcançarem 4, 1g de peso. De fato, em fazendas comerciais de cultivo, a aeração mecânica somente passa ser utilizada a partir do 2°mês de engorda. No 1°mês de cultivo, a aeração é utilizada somente em situações de aparente estresse dos animais ou em dias nublados. Contudo, a prática também tem demonstrado que é possível operar viveiros com uma densidade inicial de até 40 camarões/mz sem o uso de aeração mecânica e alcançar produtividades superi- ores a 3,0 tonlhalciclo (Fig. 14) . 'o".,~""",.'rn",oo"'.',~", yoO,65",'.30009,'1861,1 o~";~O,8928 o 18.000 :si 16.000 ~ 14.000 I; 12.000o. o 10.000 '~ 8.000" ~ 6.000o .!j 4,000 01 2,000'" o o 125 15025 50 75 100 Número de Camarões por m' Com A erador Mecânico "'k'g,"~"mrnoo'=",~' y01""'.205,0137,'1624.7 , ~ '5; 'o 0,701' o 5000 :si 4.500 ;\; 4.000 :: '500 ~ aooo ,g 2500 ! 2000 o 1.500. 1.000 ~ 500o o 40 5010 20 30 Número de CamerÕes por m' ISem Aerador Mecânico Figura 14. Relação produtividade de camarões e densidade de estocagem em viveiros de engorda operados com (CA) e sem (SA) o uso de aeração mecânica. Os gráficos representam dados de 54 (CA) e 75 (SA) viveiros comerciais de engorda. Os viveiros investigados possuem uma área média de 4,1 ha - CA (mínimo 1,3 ha; máximo 8,5 ha) e 4,9 ha - SA (min. 1,0 ha; máx. 30,0 ha). As densidades iniciais de estocagem variaram em média de 26,8 carnarães/m2 - SA (mín. 14,5 cam./m2; máx. 46,9 cam./m2) a 38,9 camarães/m2 - CA (min. 17,0 cam./m'; máx. 128,0 cam./m2). Os viveiros CA foram operados com uma média de aeração de 4,3 cv/ ha (mín. 0,3 cv/ha; máx. 15,0 cv/ha). Resultados coletados em 2001, provenientes de fazendas de camarão marinho da Região Nordeste do BrasiL Panorama da AQÜICUL TURA, março/abril, 2002 c~ . r-_____-------- : ESTEANÚNCIONÃOÉ : PRAVENDERONOSSOPEIXE., : E PRAVENDEROSEU.1.----- « UJ «--.. I I I I I ABelgoBekaertarmoua maiorpeixadaparavocêter lucro: lançouo TanqueRedeAlambrado.Umprodutoparavocê criarcomsegurançaqualquertipo de peixeemseuhabitatnatural.Alémde manterlongeos predadores,o Tanque RedeAlambradoconcentraos peixese facilita o acompanhamentodiáriodasuacriação.Feitode aramegalvanizado revestidocomPVCdeAltaAderência,eleé resistenteà corrosãoe temlongadurabilidade.Ligueagoraparaa Belgo Bekaerte encomendelogoo seu. Dessavez a maré está pra peixe e vocêvai lucrar até debaixod'água. ~ TANQUE REDE ALAM BRADO DA BELGO BEKAERT . próprio para qualquer tipo de peixe. total proteção contra predadores. ideal para a concentração do cardume - facilita o acompanhamento diário. longâ durabilidade. resistenteà corrosão- aramegalvanizadorevestido com PVCde Alta Aderência Tel.:080031-3100 (ligação gratuita para todo o Brasil) Avenida General David Sarnoff, 909/A. Contagem, MG. CEP 32210-110. Em mJ] Arames de Qualidade Fax: (31) 3329-2616. Internet: www.belgobekaert.com.br E-mail: agriastec@belgobekaert.com.br Figura 16. Fazenda do Equador sem acesso a energia elétrica, utilizando gerador movido a diesel como fonte de energia. Figura 17.Gerador de 140 kva (quilovoltampere) em uma fazenda de camarões. En1sistemas que operam com alta densidade de estocagem, deve ser avaliado a locação ou compra de um gerador como uma fonte extra de energia para casos de emergência. Figura 18. Manutenção de um aerador após um ciclo de engorda. Apesar de existirem casos isolados, além da dificuldade de padronizar os limites máximos sustentáveis conforme já discutido, a faixa entre 35 a 40 camarões/m2 pode ser considerada crítica em relação a demanda de oxigênio. Aparentemente a partir deste ponto, o consumo de oxigênio dissolvido aumenta além da concentração disponível no ambiente, principalmente em resposta a maior biomas- sa de camarões e as taxas mais elevadas de alimentação. A potência de aeração exigida por área cultivada é comumente expressa em cavalos de força por hectare ou cv/ha. Pode também ser utilizada a expressão cv por biomassa de camarão estocado (cv/kg) ou ainda quilowattporkg (kW/kg; lkW = 1,34cvou1cv=0,746kW).Acima do patamar dos 2.000 kg de camarão por ha, cada 1 kW de aeração consegue suportar 500 kg de camarão. No Brasil, os aeradores vêm sendo utilizados a níveis que variam entre 2 e 8 cv por ha ou para cada 200 a 400 kg de camarão estocado (densidade inicial). Níveis mais elevados de até 1Ocv/ha sãotambém empregados em menor escala para densidades superiores a 80 camarões/m2. Aparentemente, em situa- ções de até 60 animais/m2 são necessários de 4 a 6 cv/ha para garantir um fornecimento adequado de oxigênio dissolvido. Contudo, tem sido observado a nível comercial que um aumento sucessivo da relação número de camarões e potência de aeração por área cultivada propor- ciona incrementos substanciais na produtividade final de camarões. d!~ EU1:í$t'gj!1â Ornadas maiores barreiras para um usomais difundido da aeração mecânica são os custos relacionados a eletrificação da unidade produ- tiva, a aquisição dos aeradores como também os gastos operacionais derivados do uso desta tecnologia. A aeração mecânica se tomou mais popular noBrasil em comparação aooutros países produtores de camarão da América Latina provavelmente devido a um acesso mais fácil a eletricidade em áreas rurais. A eletricidade gerada por hidroelétricas é também mais barata quando comparada a outras fontes de energia. Estima-se que em fazendas de camarão no Brasil gasta-se quase duas vezes mais para gerar um kWh de energia através de Q- cnto 10m..... 111<US$ 0,051kW1 CUS$ 0,05-0.071kW1 iIIUS$ 0,Q8-0,101kW1 111>Us$ 0,10/kW1 0< US$ 0,201L diesel IIUS$ 0,2o-0,3Q1L diesel IIIUS$ 0,31-0,4Q1Ldlesel IIUS$ 0,41-0,5QlL diesel li >US$ Q,501Ldiesel '.' ~'" ~ ~. fiIM,~~... Figura 15. Custo médio da fonte de energia (em US$ por kWh ou US$ por litro de diesel) em fazendas da América Latina e Ásia. geradores movidos a diesel (1 kWh =R$ 0,11) em relação aeletrici- dade derivada de plantas hidroelétricas (1 kWh =R$ 0,07). Em um levantamentorealizadoem29fazendasdecamarãodaÁsiae América Latina em 2001, revelaram que em 60% dos casos os custos de eletricidadecom a aeração alcança em média US$ 0,07/kWh (sete centavos de dólar por quilowatt/hora) (Fig. 15). Os custos com diesel variaram de US$ 0,31-0,40/L (8% dos casos) a US$0,41-0,50/L. Fontes alternativas de energia como a energia solar e a energia eólica devem ser consideradas como importantes áreas de investigação no futuro. Apesar da eletricidade ser a fonte predominante de energia emfazendasque utilizam aeradoresmecânicos, geradoresoupeque- nos motores movidos a diesel ou gasolina são também empregados emmenor escala (Fig. 16). Em casos de emergência, é indispensável a fazenda dispor de um grupo gerador, pois a queda de força é apontada como uma das principais causas da mortalidade de camarões em viveiros aerados (Fig. 17). Durante o dimensionamento da potência do gerador requerido, deve ser dado uma margem de segurança de 30%. b:;HIftt:l@ntt.[t(t@Utla. cía~ f~@f~t~cí@F@~ O horário e o tempo requerido de funcionamento dos aeradores está associado às condições de qualidade de água e a biomassaestocada. Em sistemas intensivos (acima de 40 camarões/ m2) os aeradores devem ser ligados principalmente em dias nubla- dos ou chuvosos e durante os períodos noturnos, quandodiminu- em ou cessam os processos naturais de oxigenação da água através da fotossíntese. Em horários muito quentes, os aeradores devem também ser ligados para reduzir possíveis condições deestratificação térmica da água. Na prática, a partir do 2o mês de cultivo, os aeradores são ligados durante a noite por períodos de 8 a 12 hrs. Em cultivos mais intensivos, estes equipamentos são operados alternadamente praticamente de forma contínua. Não há necessidade de desligar os aeradores durante a alimentação dos camarões. Independente da situação, aconstatação dos níveis de oxigênio dissolvido (OD) da água é o que determina a necessidade ou não do funcionamento dos aeradores. Em vivei- ros, recomenda-se conduzir mensurações diárias de OD, principal- mente cedo pela manhã, final da tarde e meia-noite, a alguns centímetros do fundo, meia-água e superfície. Wtt-tltttl@flç~aje Mal1\ll@ftHtí@nta Toda fazenda deve estabelecer um cronograma de manu- tenção dos aeradores para evitar quebras ao longo do ciclo de produção (Tabela 3). A manutenção envolve a verificação e a reposição de componentes do sistema elétrico e mecânico, como a troca de óleo e a checagem dos fusíveis do quadro de comando (Fig. 18). Durante a noite, é aconselhável checar o funcionamento dos equipamentos, principalmente em fases críticas do cultivo. Uma forma simples de determinar se os aeradores estão funcionamento Panorama da AQÜICUL TURA, março/abril, 2002 ( 35 A, 'fderau,., mUndial' em produtividade é nosso melhor resultado. ~ Q. => (J) ~ . CSlbaronill" I ~:l 1 'r i::iiii. "';;:~ ~~ &lJnaronitt' Tecnologia Mundial Pudna. Agribrandsdo Brasil I '<; .f<t'" , -=~Fábricas:Barra Mansa, RJ, Fone (24) 3348-2275; Canoas, RS, Fone (51) 477-1177; Carmo do Cajuru, MG, Fone (37) 3244-1400; Inhumas, GO, Fone (62) 511-1864; www.agribrands.com.br Paulínia, SP, Fone (19) 3884-9800; São Lourenço da Mata, PE, Fone (81) 3525-7000. - Frequ,,'e"ncia ,m,,\ "'TipodeMan"u"teCnça-o ",C,, No final de cada ciclo Trocar o óleo do redutor Jatear e pintar redutor e motor Lavar e escovar proteção de motor, flutuadores, palhetas e estacas de fixação, Vistoriar integridade do cabo elétrico, deformidades nos eixos e base de fixação, borracha dos suportes de sustentação, juntas móveis e palhetas Inspecionar fusíveis, contactores e reiés Revisão completa no redutor, motor e quadro de comando no período noturno, é tentar ouvir o barulho gerado pela agitação da água como também a reflexão de pequenas bolhas de ar na superfície do viveiro. Ao longo do ciclo de produção, o Gerente de Produção deve também inspecionar o bom funcionamento dos equipamentos. Alguns produtores experientes avaliam a eficiên- cia do aeradorpelo comprimento da corrente formada na superfície da água pelo equipamento. Custos e Investimentos comAeraçio Os aeradores com 2 cv potência alcançam um preço entre US$ 600-650/unidade. Resultados comerciais de engorda de 54 viveiros em fazendas Nordestinas indicam que para cada I cvlha pode ser produzido em média 1.103 kg de camarão ou ainda 1.000 kglha para cada 1,1 cv empregado (Fig. 14). De forma objetiva, pode-se dizer que estes resultados justificam o investimento e o custo operacional adicional com o uso da aeração mecânica. É possível que em sistemas semi-intensivos, que operam com den- sidades entre 25 e 30 camarões/m2, os investimentos e os custos operacionais com a aeração mecânica excedam seus benefícios ambientais e econômicos. Nestas condições, a aeração suplemen- tar é dispensável. O emprego de aeração mecânica também reduz a dependência da renovação de água, diminuindo os custos com bombeamento. Em condições super-intensivas, em um viveiro experimental no Nordeste, operando com renovação próxima a zero, cada cv utilizado foi capaz de sustentar uma produtividade de até 3.043 kg de camarão. Os benefícios gerados pela aeração mecânica, através de uma melhoria na qualidade dos efluentes, também validam os custos desta tecnologia. T; A aeração mecânica pode serusada em inúmeras situações e sistemas de cultivo, como uma medida emergencial, remediadora ou ainda como um método prático para incrementar a produção no cultivo de camarões. Melhorias no desenho das palhetas já proporcionam uma maior eficiência na transferência de gases. Aeradores com diferentes gradientes de velocidade para um funcionamento variável entre o dia e a noite, deverão otimizar a oxigenação, proporcionando maior economia nos custos com eletricidade. Mecanismos de automação de aeradores por meio de sensores de oxigênio dissolvido já é uma tecnologia disponível no mercado, contudo ainda relativamente cara e exigindo manutenção freqüente para resistir as condições adversas e aos regimes de trabalho das fazendas comerciais de cultivo. Pesquisas para avaliar um melhorposicionamento e alinhamento dos aeradoes em vivei- ros comerciais, testes de performance, durabilidade e resistência entre marcas e modelos, como também as aplicações no tratamento de efluentes devem ser consideradas áreas prioritárias. Na medida em que os carcinicultores tomam conhecimento dos benefícios da aeração mecânica, estratégias de aeração e novas tecnologias deverão surgir na indústria, fazendo com que os aeradores se tomem uma ferramenta ainda mais acessível e popular na carcini- cultura marinha. TILÃPIAS EMBALAGEM TRANSPORTE PARA TODO O BRASIL Aquilim - AOÜICULTURA LIMOEIRO LTDA Fone: (81) 9984-2414/9971-1897 e 3222-0880 Fax: (81) 3326-0237 e 9984-2414 e-mail: reallab@truenetcom.br RECIFE- PE - BRASIL Panorama da AQÜICULTURA, março/abril, 2002 ( 37 I Tanque-Rede - Mais Tecnologia e Lucro na Piscicultura Este livro pretende iniciar o aqüicultor com relação ao uso de tanques-rede em viveiros de cultivo de peixes, principal- mente no que diz respeito à uniformidade na produção, facilidade de controle e ob- tenção de uma maior produtividade, de forma a colaborar com que venha a obter um bom êxito no seu cultivo. O autor, o médico veterinário Francisco das Chagas de Medeiros, que é con- sultor do Sebrae-MT para o Programa Qualidade Total Rural, se utiliza de uma linguagem acessível para dar noções técnicas básicas e abordar os preceitos legais necessários para a instalação da atividade. O livro que transmite a experiência pessoal do autor, é composto de cinco capítulos: Qualidade da Água; Criação de Peixes em Tanques-rede; Nutrição e Alimentação dos peixes em Tanques- rede; Impacto Ambiental e, Legislação Federal sobre a Utilização das Águas Públicas, que são ilustrados com fotos, desenhos e tabelas. Informações de preço e envio da publicação podem ser fornecidas pelo autor através dofone/fax: (65) 661-5300. Métodos de Estudo e Técnicas Laboratoriais em Parasitologia de Peixes e Doenças de Peixes: Profilaxia,Diagnósticoe Tratamento A segunda edição, revista e ampliada do livro "Métodos de Estudo e Técnicas Laboratoriais
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