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logistica reversa e ganhos empresariais

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Instituto de Educação Superior de Brasília 
Pós – Graduação Especialização em 
Logística Empresarial 
 
 
 
 
 
 
A LOGÍSTICA REVERSA VIABILIZANDO 
 GANHOS ECONÔMICOS, SOCIAIS, AMBIENTAIS E DE IMAGEM EMPRESARIAL 
 
 
 
 
 
 Helena Schwartz Coelho Correa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília - DF 
Abril 2007 
 
 
1
Helena Schwartz Coelho Correa 
 
 
 
 
A LOGÍSTICA REVERSA VIABILIZANDO 
 GANHOS ECONÔMICOS, SOCIAIS, AMBIENTAIS E DE IMAGEM EMPRESARIAL 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia de final de curso de Pós-
Graduação Lato Sensu em Logística 
Empresarial submetida ao Instituto de 
Educação Superior de Brasília como parte 
dos requisitos necessários para a obtenção 
do Grau de Especialista em Logística 
Empresarial. 
 
 
 
Orientadora: Profa. MSc. Joana d’Arc Bicalho Félix 
 
 
 
 
 
Brasília - DF 
Abril 2007 
 
 
2
 
Helena Schwartz Coelho Correa 
 
 
A LOGÍSTICA REVERSA VIABILIZANDO 
 GANHOS ECONÔMICOS, SOCIAIS, AMBIENTAIS E DE IMAGEM EMPRESARIAL 
 
 
 
 
Monografia apresentada a Banca 
Examinadora com vistas à obtenção do título 
de especialista em Logística Empresarial, pelo 
programa de Pós-Graduação Lato Sensu em 
Logística Empresarial pelo Instituto de 
Educação Superior de Brasília. 
 
 
 
 
 
 
 Brasília, DF ____ de _________________de 2007. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA: 
 
__________________________________________ 
 Profa. MSc. JOANA D’ARC BICALHO FELIX 
 (ORIENTADORA) 
 
 
 _________________________________________ 
Prof. MSc. SILVIO WOLFF 
 
 
3
(EXAMINADOR INTERNO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não há nada mais difícil de controlar, mais 
perigoso de conduzir, ou mais incerto no seu 
sucesso, do que liderar a introdução de uma 
nova ordem. 
Nicolau Maquiavelli 
1469-1527 
 
 
 
4
 
AGRADECIMENTOS 
 
 À professora Joana D’arc Bicalho Félix, que desempenhou sua função de 
orientadora de forma exemplar, estimulando, guiando e norteando, de forma clara e 
objetiva, os caminhos para a execução de uma monografia, além de me fornecer fontes 
para pesquisa e disponibilização de materiais que contribuíram de forma significativa 
para o desenvolvimento do tema. 
 Em especial, agradeço ao Vitor Gomes Corrêa, que me incentivou, apoiou, 
compreendeu as minhas ausências em família para que pudesse concluir os meus 
estudos e finalizar meu projeto além de, pacientemente e com carinho ajudou-me a 
enfrentar as angústias e ansiedades durante todo o percurso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5
RESUMO 
 
 A conscientização quanto à importância das questões ambientais vem crescendo em 
todo o mundo, haja vista dados e acontecimentos catastróficos divulgados nos últimos 
tempos sobre o planeta. Tsunami, derretimento de geleiras e conseqüentemente 
aumento do nível do mar, chuvas excessivas, mudança no clima e esgotamento dos 
recursos naturais estão alarmando o mundo. As pessoas, aos poucos, observam que a 
preservação do Planeta Terra significa também a preservação da própria vida. Esta 
consciência coletiva vem crescendo dia a dia como se verifica, ainda que de forma 
tímida, na mudança dos hábitos e costumes da população, através da prática da 
educação ambiental. O consumidor interfere de forma importante nesse processo com a 
utilização responsável de mercadorias e serviços para satisfação das suas 
necessidades por meio da atitude crítica no momento de sua aquisição. O que significa 
avaliar a necessidade de obtenção de um produto, sua origem e destinos 
ambientalmente corretos. Diante dos acontecimentos, as empresas começam a 
acompanhar a inquietude que seus clientes demonstram com os danos ambientais 
causados. Simultaneamente os governos têm estabelecido fiscalização mais rígida 
sobre legislações ambientais, como forma de obrigar as empresas a se 
responsabilizarem pelo lixo produzido. Neste contexto, as empresas estão 
implementando sistemas de gestão ambiental, no sentido de apresentar uma postura 
ambientalmente correta através de processos logísticos reversos fazendo o 
planejamento, implementando e controlando o fluxo inverso ao produtivo, como forma 
de minimizar o prejuízo ambiental causado, obter vantagens financeiras, de imagem e 
cumprimento de leis. Nesse trabalho, procurou-se demonstrar a importância da 
 
 
6
Logística Reversa no processo de gerenciamento da cadeia de suprimentos e a 
necessidade de incluí-la nos planos estratégicos das empresas. Constatou-se que o 
planejamento e a constante avaliação de desempenho, por meio de indicadores, são 
instrumentos gerenciais essenciais para o desenvolvimento de um bom sistema 
logístico. Foram citadas empresas que promovem atitudes responsáveis em relação ao 
meio ambiente e à sociedade e que utilizam logística reversa em seus processos como 
forma de demonstrar um comportamento aproximativo entre consumidores e acionistas 
conscientes, que as escolhem por se preocuparem com o futuro. Ainda nesse âmbito 
compreendeu-se que os consumidores interferem substancialmente na natureza 
através de uma postura correta relativa à utilização da água, energia, descarte do 
subproduto, consumo racional, enfim, com a prática da educação ambiental. Nesse 
raciocínio é possível concluir que, todos somos responsáveis pela preservação do 
Planeta e que ações positivas têm sido observadas nos últimos tempos com o objetivo 
de resguardar a Terra e a vida de todos os seres vivos. 
 
Palavras-chave: Logística reversa; Cadeia de Suprimento; Sistema de Gestão 
Ambiental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
FIGURA 1 – Elementos Básicos da Logística.................................................................16 
FIGURA 2 – Cadeia de Suprimento Típica.....................................................................17 
FIGURA 3 – Representação dos Processos Logísticos Diretos e Reversos..................18 
FIGURA 4 – Atividades Típicas do Processo Logístico Reverso....................................20 
FIGURA 5 – Modelo de Gestão Ambiental.....................................................................24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1 – Gerenciamento do Processo de Devolução...............................................21 
TABELA 2 – Benefícios da Gestão Ambiental................................................................23 
TABELA 3 – Paradigma Cartesiano Versus Paradigma da Sustentabilidade................29 
TABELA 4 – O que pode ou não ser reciclado...............................................................32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9
SUMÁRIO 
 
AGRADECIMENTOS 
RESUMO 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
LISTA DE TABELAS 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................10 
1.1 PROBLEMA PESQUISA...........................................................................................11 
1.2 HIPÓTESE................................................................................................................12 
1.3 JUSTIFICATIVA........................................................................................................12 
1.4 OBJETIVOS..............................................................................................................13 
1.4.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................13 
1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................14 
2 REVISÃO DA LITERATURA........................................................................................152.1 LOGÍSTICA ..............................................................................................................15 
2.2 LOGÍSTICA REVERSA.............................................................................................18 
2.3 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL.......................................................................22 
2.4 RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL............................................................25 
2.5 MARKETIG SOCIAL..................................................................................................27 
2.6 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL....................................................................28 
2.7 EDUCAÇÃO AMBIENTAL.........................................................................................30 
3 METODOLOGIA...........................................................................................................33 
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS....................................................................................35 
5 CONCLUSÃO..............................................................................................................38 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................40 
 
 
 
 
 
10
1 INTRODUÇÃO 
 
 A Logística cuida do planejamento, realiza operações e faz o controle das 
mercadorias nos diversos processos desde sua concepção até o consumidor final. 
Segundo BALLOU (1993), ela estuda a melhor forma de se atingir maior rentabilidade 
na distribuição de produtos até o consumidor final, planejando, organizando e 
controlando o movimento e armazenamento a fim de facilitar os processos de 
consecução e distribuição dos produtos. 
 A Logística Empresarial vem sendo utilizada de forma estratégica nas organizações 
a fim de se obter ganhos em competitividade através da distribuição eficaz de produtos 
aos consumidores. Trata-se de um diferencial ao cliente, e importante fator para 
sobrevivência e manutenção das empresas. Com o progressivo volume de bens 
oferecidos ao mercado o processo de distribuição foi acelerado tornando obrigatório o 
fornecimento de um produto em tempo e local ideal a fim de que as empresas possam 
se destacar no mercado. 
 Por outro lado, o crescente volume de bens produzidos tem provocado um 
esgotamento dos recursos naturais e despertado a atenção para o meio ambiente e a 
consciência ecológica na população. Se a distribuição dos produtos na atividade se faz 
de forma rápida e ordenada, pelas empresas, o planejamento da cadeia reversa de 
distribuição desses produtos não tem sido considerado pelas empresas. 
 Nesse contexto, surge a Logística Reversa que trata do retorno dos subprodutos 
não utilizados, por meio de canais de distribuição fazendo o planejamento, 
implementando e controlando o fluxo inverso ao produtivo. 
 
 
11
 Foi anos 90 que começaram a surgir abordagens sobre o assunto, graças ao 
aumento da preocupação com questões ambientais, novas legislações, atuações dos 
órgãos de fiscalização e inquietação por perdas econômicas nas empresas, como 
lembra o sítio Administradores (Disponível em: <http://www.administradores.com.br/>. 
Acesso em: 06 nov. 2006). 
 A agilidade com que um produto chega ao mercado, o rápido avanço da tecnologia, 
a alta competitividade das empresas e o crescimento da consciência ecológica quanto 
às conseqüências provocadas pelos descartes dos subprodutos no meio ambiente, 
estão contribuindo para a adoção de novos comportamentos por parte das 
organizações e da sociedade de um modo geral, o que acarreta uma valorização dos 
processos de retorno dos produtos descartados no meio ambiente. 
 
1.1 Problema Pesquisa 
 O crescimento populacional, a industrialização, a urbanização acelerada, a inovação 
tecnológica, o aumento do consumo e conseqüentemente o esgotamento dos recursos 
naturais, principalmente nos países mais industrializados, trouxeram efeitos danosos ao 
meio ambiente e à saúde humana causando uma forte pressão social nas 
organizações, em virtude dos prejuízos ambientais. 
 Com o ritmo cada vez maior da exploração dos recursos naturais, grandes áreas 
estão sendo rapidamente danificadas e em seguida abandonadas depois de sua 
degradação e esgotamento, prejudicando todo o ecossistema. 
 Conferências e encontros nacionais e internacionais importantes como o ocorrido no 
último dia 02 de fevereiro no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, 
demonstram que o planeta Terra está respondendo a esse ritmo acelerado de pressão 
 
 
12
ambiental, o que tem feito com que o tema desenvolvimento sustentável ocupe um 
espaço cada vez maior na mídia despertando a curiosidade e preocupação de muitos. 
 Assim, é necessário que as organizações avaliem seus processos produtivos no 
sentido de implementar uma política de gestão ambiental utilizando a Logística 
Reversa como ferramenta indispensável para o alcance de maior envolvimento de 
todos os participantes do processo de confecção e distribuição de mercadorias. 
 
1.2 Hipótese 
 A Logística Reversa, efetivamente aplicada nas empresas, como parte de um 
processo da cadeia de suprimento completa, pode vir a ser importante instrumento de 
competitividade entre as organizações visto que ela minimiza o impacto ambiental, 
agrega valor ao produto, obtém ganhos econômicos, faz cumprir leis e normas 
ambientais e chama a atenção de acionistas e da sociedade em geral. 
 
1.3 Justificativa 
 A crescente preocupação com a qualidade ambiental faz com que as indústrias 
busquem novas alternativas no sentido de reduzir impactos ambientais. Assim, as 
organizações iniciaram, ainda que timidamente, modificações de processos, 
aperfeiçoamento de mão de obra, substituição de insumos, redução de geração de 
resíduos e racionalização de consumo de recursos naturais. 
 A busca por alternativas que minimizem os impactos negativos do subproduto 
gerados após o consumo, força o setor industrial a investir em soluções que também se 
refletem na economia e melhoria da competitividade. 
 
 
13
 A avaliação da situação ambiental é muito importante para traçar os rumos da 
Gestão Ambiental. A falta de registros, na maioria das empresas, referente às entradas 
e saídas de insumos, do consumo de água, de matérias primas, de energia, de geração 
de resíduos, dificulta a implantação de medidas que poderiam melhorar o desempenho 
ambiental. 
 Sem essas informações não é possível avaliar o custo de um Sistema de Gestão e 
levar a uma falsa impressão de que os investimos na proteção do ambiente não 
significam ganhos e sim aumento de custos. 
 Nesse contexto, pouco se tem estudado e explorado na mídia sobre o papel da 
empresa no pós-venda e pós-consumo, através do processo logístico reverso do 
subproduto. 
 Este trabalho procura somar-se aos escritos existentes nessa área como forma de 
demonstrar a importância da logística reversa nos planos de ação das organizações e 
como, aos poucos, este processo vem ganhando destaque como forma de diminuir o 
impacto ambiental, atender às leis, agregar valor ao produto, melhorar a imagem das 
empresas tornando-as competitivas e obter ganhos financeiros. 
 
1.4 Objetivos 
1.4 .1 Objetivo Geral 
 Estudar a importância da Logística Reversa no processo de gerenciamento da 
cadeia de suprimentos no sentido de aumentar a competitividade, cumprir leis e 
preservar o meio ambiente. 
 
 
 
 
14
1.4.2 Objetivos Específicos 
a) Avaliar se é possível obter ganhos de imagem através da Logística Reversa, 
alcançando vantagens competitivas. 
b) Compreender o grau de interferência do consumidor nesse processo estimulando 
uma educação ambiental, consumo responsável e atitude crítica no momento da 
compra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15
2 REVISÃO DA LITERATURAO processo de desenvolvimento, desordenado, da humanidade acarretou grandes 
danos sócio-ambientais e sua proporção já ameaça o crescimento econômico e social 
do mundo. Durante muito tempo estivemos preocupados apenas com o crescimento 
econômico, desenvolvimento tecnológico, consumismo e bem estar, envoltos em 
guerras religiosas, busca de poder sobre terras e petróleo e ganância por consumo 
exagerado sem qualquer compromisso com a natureza e sem uma visão futura de que 
os recursos naturais pudessem se esgotar. QUINTIERI (2006) nos fala que esse 
desenvolvimento desordenado traz conseqüências drásticas no que se refere à 
urbanização: 
O processo de desenvolvimento econômico observado nos últimos 50 anos 
apresenta resultados negativos, em especial no que se refere à urbanização. 
Com o crescimento desordenado, algumas cidades se tornaram centro 
econômico, fazendo com que diversas pessoas migrassem para essas cidades 
maiores e mais desenvolvidas a procura de emprego e oportunidade 
ocasionando um total descontrole ambiental. O consumo foi se tornando cada 
vez maior provocando sérios problemas nos sistemas de segurança, transporte, 
saneamento básico, saúde e educação. (QUINTIERI, 2006, p. 35) 
 
 
 
2.1 Logística 
 Pode-se definir Logística como um processo de planejamento, organização e 
controle do fluxo de produtos a fim de se obter o máximo de eficiência e com menor 
custo possível através de um canal direto de distribuição, ou seja, desde o ponto de 
aquisição de matérias primas até o consumidor final. A figura 1 apresenta os principais 
elementos da Logística. 
 
 
 
16
Processos de
planejar, operar, 
controlar
Fluxo e 
Armazenagem
Matéria-prima
Produtos em processo
Produtos acabados
Informações
Dinheiro
Ao ponto de 
destino
Do ponto de
origem
De forma 
econômica,
Eficiente e 
efetiva
Satisfazendo as
necessidades e 
preferências
dos clientes
 
Figura 1: Elementos básicos da Logística 
Fonte: Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição (Novaes, 2004, p.36). 
 
 É possível agregar valor ao produto, de tempo e lugar, com o emprego da logística 
desde que todas as necessidades dos clientes sejam atendidas. É o que faz com que, 
por exemplo, o mercado tenha que adquirir ovos de páscoa para suprir as 
necessidades dos consumidores que desejem obter a mercadoria em boas condições, 
antes da data comemorativa em um mercado próximo a sua casa a fim de serem 
consumidos no dia da Páscoa. “A logística agrega valor ao produto no sentido de tempo 
e lugar, pois, um produto não terá valor a menos que ele esteja no lugar certo na hora 
certa, na quantidade certa e em boas condições”. BALLOU (2006, p. 33). 
 
 
17
A Logística Empresarial pode ser definida como a gestão integrada das áreas de 
finanças, marketing e produção dentro da empresa no curso do processo logístico, 
como nos fala BALLOU (2006). Um conceito mais recente e amplo é o de 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos que pode ser entendido como a gestão de 
todas as áreas envolvidas com o processo logístico dentro da empresa e entre essa e 
as demais empresas responsáveis pelo fluxo dos produtos até o consumidor final como 
mostra a figura 2. 
 
 
Fornecedores 
De matéria-
prima
Fabricante 
de 
Componentes
Indústria
principal
Atacadistas
e 
distribuidores
Varejista
Consumidor
final
Produto
Acabado
Figura 2 – Cadeia de suprimento típica 
Fonte: Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição (Novaes, 2004, p.39). 
 
 
 
18
2.2 Logística Reversa 
 Pode-se dizer que a Logística reversa utiliza o curso contrário à logística tradicional 
fazendo uso do canal reverso de distribuição. Assim, quando um produto chega ao seu 
consumidor final significa que ele deve entrar no processo logístico reverso. Produtos 
obsoletos, danificados, ou que não funcionam devem ser adequadamente descartados, 
reparados ou reaproveitados, como representa o esquema da figura 3. 
 
SU PR IM E N T O PR O D U Ç Ã O D IST R IB U IÇ Ã O
PR O C E SSO L O G ÍST IC O D IR E T O
PR O C E SSO L O G ÍST IC O R E V E R SOM aeriais 
reaproveitados
M ateriais
novos
 
Figura 3: Representação dos processos logísticos diretos e reversos 
Fonte: Sítio Administradores (Disponível em: <http://www.administradores.com.br/>. Acesso em: 06 nov. 
2006). 
 
 A Logística Reversa pode ser dividida em duas partes, pós-venda, o que significa 
produto em poder do cliente, sendo utilizado ou aguardando o momento de uso, ou 
ainda, produtos sem uso ou com pouco uso e pós-consumo, entendido como produto 
no final da vida útil com possibilidade de reciclagem, reuso ou desmanche. 
 
 
19
 Nesse contexto podem-se classificar os canais de distribuição reversa do pós-
consumo em canais reversos de reciclagem e canais reversos de reuso. 
 Entende-se por reciclagem a retirada de materiais que constituem os produtos 
descartados, através de um método industrial, transformando-os em matérias primas 
para fabricação de novos produtos. O processo de reciclagem envolve várias etapas, 
como coleta do produto, seleção do item que será reaproveitado, preparação para 
reaproveitamento e processo produtivo sob forma de matéria prima. 
 Reciclar é reaproveitar matéria-prima já utilizada na forma de produto; é preservar o 
meio ambiente e os recursos naturais; é gerar empregos na indústria do pós-consumo, 
enfim, é atitude sócio-ambiental. 
 A coleta seletiva é o trabalho de separação de materiais que podem ser 
reaproveitados. Sem esse trabalho, não é possível reciclar, pois as indústrias de 
reciclagem devem receber os materiais separados e o quanto mais limpo possível. 
 A reciclagem tornou-se muito importante do ponto de vista econômico, ambiental e 
social, pois beneficia a empresa e também a população de baixa renda, que, através 
dela consegue alcançar algum retorno financeiro. 
 Os canais reversos de reuso estão ligados à reutilização de produtos ou materiais 
com vida útil prolongada. Quando apresentam condições de utilização podem fazer 
parte do mercado de segunda mão, sendo comercializados diversas vezes até atingir 
seu fim de vida. 
 Os canais reversos de desmanche referem-se ao desmanche do produto como 
forma de reaproveitamento de algumas peças para fabricação de outro produto. 
 Conforme sítio da Revista Acadêmica Alfa (Disponível em: 
<http://www.alfa.br/revista/administracao.php>. Acesso em: 06 nov. 06), as principais 
 
 
20
razões que levam as empresas a desenvolverem o processo de Logística Reversa são, 
a legislação ambiental, que força as empresas a retornarem seus produtos e cuidar do 
tratamento necessário; benefícios econômicos; a crescente conscientização ambiental 
dos consumidores; a competitividade e a melhoria de imagem. 
 A figura 4 a seguir traz o fluxograma do processo logístico reverso e suas atividades 
características. 
 
em balarexp ed ir coletar
P roc esso logístico reverso
R etornar a o forn eced or
revend er
rec ond ic ionar
rec ic lar
descarte
m ateria is
secundarios
 
Figura 4: Atividades Típicas do Processo Logístico Reverso 
Fonte: Sítio Administradores (Disponível em: <http://www.administradores.com.br/>. Acesso em: 06 nov. 
2006). 
 
 
 Ainda no sítio Revista Acadêmica Alfa (Disponível em: 
<http://www.alfa.br/revista/administracao.php>. Acesso em: 06 nov. 06), existem alguns 
 
 
21
motivos que impedem ou desestimulam as organizações a iniciarem o processo reverso 
de logística: 
Apesar de muitas empresas saberem da importância que o fluxo reverso tem, a 
maioria delas tem dificuldades ou desinteresse em implementar o 
gerenciamento da Logística Reversa. A falta de sistemas informatizados que se 
integrem ao sistema existente de logística tradicional, a dificuldade em medir o 
impacto dos retornos de produtos e/ou materiais, com o conseqüente 
desconhecimento da necessidade de controlá-la, o fato de que o fluxo reverso 
não representareceitas, mas custos e como tal recebem pouca ou nenhuma 
prioridade nas empresas, são algumas das razões apontadas para a não 
implementação da Logística Reversa nas empresas. (Disponível em: 
<http://www.alfa.br/revista/administracao.php>. Acesso em: 06 nov. 06) 
 
 
 O sítio Guia de Logística (Disponível em: <http://www.guiadelogistica.com.br/>. 
Acesso em: 17 nov. 06), fala que o processo de Logística Reversa é complexo, 
conforme tabela 1 abaixo, porque envolve incertezas apresentando um comportamento 
imprevisível do mercado. 
 
Tabela 1 
Gerenciamento do Processo de Devolução 
 
Progressiva Reversa 
Produto uniforme Produto sem uniformidade 
Visibilidade do processe é transparente Não tem visibilidade do processo 
Facilidade no gerenciamento financeiro Gerenciamento financeiro é complexo 
Facilidade na conciliação de inventários Dificuldade na conciliação de inventários 
Gerenciamento do ciclo de vida do produto Dificilmente o ciclo de vida do produto é 
gerenciável 
Facilidade de identificação Não possui identificação clara 
Gestão de armazenagem simples Gestão de armazenagem complexa 
Rastreabilidade dos produtos Produtos dificilmente são rastreados 
Custos e precificação são calculáveis Custos e precificação são difíceis de serem 
calculados 
Processo de armazenagem definido Processo de armazenagem ambíguo 
Negociação entre as partes com foco e 
progressista avanço 
Negociação entre as partes é difícil 
Fonte: Sítio Guia Log (Disponível em: <http://www.guiadelogistica.com.br/>. Acesso em: 17 nov. 06). 
 
 
 
 
 
 
 
 
22
2.3 Sistema de Gestão Ambiental 
 O Sistema de Gestão Ambiental Empresarial consiste em um conjunto de medidas e 
ações que visam diminuir os impactos ambientais causados pelas organizações 
decorrentes de sua implantação e operação. 
 São várias as razões que têm levado as empresas a estabelecer um Sistema de 
Gestão Ambiental conforme publicado no sítio Ambiente Brasil (Disponível em: 
<http://www.ambientebrasil.com.br/>. Acesso em: 01 out. 06). 
Os recursos naturais são limitados e se encontram muito danificados pela 
utilização desordenada pelas organizações, portanto estão cada vez mais 
escassos, com preços elevados e demasiadamente protegidos por leis 
ambientais. Bancos, financiadores e seguradoras dão privilégios a empresas 
ambientalmente sadias ou exigem taxas financeiras e valores de apólices mais 
elevadas de firmas poluidoras. A sociedade em geral está cada vez mais 
exigente e crítica no que diz respeito aos danos ambientais. Organizações não 
governamentais estão sempre vigilantes, exigindo o cumprimento da legislação, 
minimização de impactos, reparação de danos ambientais ou impedindo a 
implantação de novos empreendimentos ou atividades. A imagem de empresas 
ambientalmente saudáveis é mais bem aceita por acionistas, consumidores, 
fornecedores (stakeholders) e autoridades públicas. (Disponível em: 
<http://www.ambientebrasil.com.br/>. Acesso em: 01 out. 06). 
 
 
 
 
 A tabela 2 sintetiza benefícios econômicos e estratégicos que podem ser obtidos 
através da implantação e gerenciamento de um Sistema de Gestão Ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23
Tabela 2 
Benefícios da Gestão Ambiental 
 
BENEFÍCIOS ECONÔMICOS 
Economia de Custos 
√ Redução do consumo de água, energia e outros insumos. 
√ Reciclagem, venda e aproveitamento e resíduos, e diminuição de efluentes. 
√ Redução de multas e penalidades por poluição. 
Incremento de Receita 
√ Aumento da contribuição marginal de produtos verdes, que podem ser vendidos a preços mais 
altos. 
√ Aumento da participação no mercado, devido à inovação dos produtos e à menor concorrência. 
√ Linhas de novos produtos para novos mercados. 
√ Aumento da demanda para produtos que contribuam para a diminuição da poluição. 
BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS 
√ Melhoria da imagem institucional. 
√ Renovação da carteira de produtos. 
√ Aumento da produtividade. 
√ Alto comprometimento do pessoal. 
√ Melhoria nas relações de trabalho. 
√ Melhoria da criatividade para novos desafios. 
√ Melhoria das relações com os órgãos governamentais, comunidade e grupos ambientalistas. 
√ Acesso assegurado ao mercado externo. 
√ Melhor adequação aos padrões ambientais. 
Fonte: Sítio Ambiente Brasil (Disponível em: <http://www.ambientebrasil.com.br/>. Acesso em: 23 out. 06) 
 
 
 As empresas estão implementando mudanças nos seus processos produtivos, 
principalmente, após introdução das normas de gestão ambiental no sentido de buscar 
a qualidade ambiental através de certificações, como exemplo os da série ISO 14000 
que segundo sítio Ambiente Brasil - acesso em 15/10/06 foi criado pela “International 
Organization for Starda dization, uma organização internacional fundada em 1946 para 
desenvolver padrões de manufatura, do comércio e da comunicação a fim de facilitar o 
comércio internacional aumentando a confiabilidade e a eficácia dos bens e serviços”. 
 A Gestão Ambiental inclui uma série de atividades que partem de um compromisso 
da alta direção através de uma política ambiental da empresa no sentido de 
implementar um Sistema de Gestão Ambiental. Nesse contexto, a política de gestão 
ambiental deve programar ações como treinamento, prevenções e controle, medir os 
 
 
24
resultados dessas ações, monitorar, avaliar e redefinir objetivos, aperfeiçoando ou 
corrigindo essas ações. 
Compromisso 
da alta direção
Política
ambiental
da empresa
SGA
Compromisso
da alta direção
PGA
Implementar
ações
Redefinir
objetivos
Medir
resultados
REVER, CORRIGIR, APERFEIÇOAR
IDENTIFICAR R ISCOS
DEFINIR OBJETIVOS
ESTABELECER METAS
TREINAR
PREVINIR
CONTROLAR
MONITORAR, AUDITAR, AVALIAR
 
Figura 5: Modelo de Gestão Ambiental 
Fonte: Como se preparar para as normas ISO 14000 (Valle, 1995, p.40). 
 
 As empresas pressionadas pela sociedade, legislações, prejuízos causados por 
danos ambientais e preocupadas com a competitividade e sua imagem, começam a 
utilizar a política dos três R’s; reutilizar, reaproveitar e reciclar. Aquelas, cuja atividade 
industrial é de alto impacto ambiental, as quais ocasionam elevado grau de risco à 
saúde das pessoas e do meio ambiente, estão na mira da sociedade e dos órgãos 
reguladores ambientais. 
 O sítio Ambiente Brasil (Disponível em: <http://www.ambientebrasil.com.br/>. Acesso 
em: 20 set. 06), nos lembra que antes da forte vigilância mundial, as indústrias 
 
 
25
despendiam atenção apenas com a produção e lucros. Atividades responsáveis para 
proteger o meio ambiente quase não existiam. Esta despreocupação foi responsável 
por comprometimentos ambientais irreversíveis. 
 Na visão de CAVANHA (2001) a legislação está cada vez mais rigorosa e as 
empresas estão levando em conta os custos ambientais e principalmente de imagem. 
Uma empresa tachada como poluidora que não tenha responsabilidade ambiental ou 
que elimine seus dejetos de forma inadequada, pode perder mercado de forma rápida e 
comprometer sua recuperação. 
 O objetivo da gestão ambiental deve estar voltado para a melhoria da qualidade 
ambiental dos serviços e produtos, no caminho constante do aprimoramento do sistema 
de gestão via treinamento de funcionários, utilização da política dos três R’s, e consumo 
consciente. 
 
2.4 Responsabilidade Sócio-Ambiental 
 As legislações ambientais estão cada vez mais pressionando as organizações no 
sentido de torná-las responsáveis por todo ciclo de vida de seus produtos, através de 
ações legais, por impactos ambientais e efeitos danosos que causarem à população. 
 A Logística Reversa é um caminho adequado para que a empresa possa operar de 
forma socialmente responsável. Voltada para os canais reversos ela deve estar 
presente desde a concepção do produto até o descarte pelos consumidores finais, via 
utilização de procedimentos de reutilização, reciclagem e reaproveitamento dos 
subprodutos com benefícios para as empresas na redução de custos,melhoria de 
imagem, aumento de competitividade, ganhos à população no sentido de preservar o 
meio ambiente, busca de fornecedores cuidadosos, obedecendo a leis e normas. 
 
 
26
O sítio do Instituto Ethos (Disponível em: <http://www.ethos.org.br/>. Acesso em: 28 
nov. 06), objetiva demonstrar a importância da utilização da responsabilidade social nas 
empresas, em uma conjuntura que valoriza e destaca esta prática, no sentido de 
atender aos interesses internos e externos nos segmentos em que atuam. 
Responsabilidade Social é uma forma de conduzir os negócios da empresa de 
tal maneira que a torna parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. 
A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir 
os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de 
serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente) e 
conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender 
às demandas de todos e não apenas dos acionistas ou proprietários. 
(Disponível em: <http://www.ethos.org.br/>. Acesso em: 28 nov. 06). 
 
 A definição de Responsabilidade Social, numa visão ampla, significa ir além de 
cumprir leis trabalhistas ou conseguir modelos de saúde e segurança através, apenas, 
de ações beneficentes ou doações. É necessário fazer uso, de fato, uma função social 
no sentido de desenvolver junto à comunidade um diálogo aberto e corrigir eventuais 
danos causados rumo a ações sócio-ambientais. 
 O sítio Ambiente Brasil (Disponível em: <http://www.ambientebrasil.com.br/>. Acesso 
em: 07 nov. 06), chama a atenção para a conseqüência que todos sofrem com a 
excessiva e inadequada exploração de matérias-primas e traz a tona uma preocupação 
com os níveis de descontrole. 
Ainda que muitas vezes os impactos ambientais sejam sentidos com mais peso 
pelas classes pobres, problemas como poluição da água e do ar, rompimento 
da camada de ozônio e contaminação de alimentos, por exemplo, não 
distinguem grupos sociais. Vivemos um verdadeiro conflito com um planeta 
limitado fisicamente, uma população crescente (seis bilhões), um estilo de vida 
extrativista (recursos não-renováveis, poluidor (descartável) determinando um 
rápido esgotamento de tudo aquilo que nos proporciona vida (água, ar, solo, 
fauna e flora) e qualidade de vida (petróleo, minerais, energia, espaço, etc.) A 
possibilidade de extinção da vida ocorre nesta seqüência: primeiro são as 
plantas, depois os animais e depois o próprio homem é que sentirá os efeitos 
negativos da devastação e da poluição ambiental). (Disponível em: 
<http://www.ambientebrasil.com.br/>. Acesso em: 07 nov. 06). 
 
 
 
 
27
2.5 Marketing Social 
 
 O Marketing Social aparece nas empresas como um instrumento importante no 
sentido de projetar e manter a imagem da empresa, divulgando uma postura correta 
junto aos stakehoders (acionistas, consumidores e fornecedores). 
 Os consumidores, aos poucos, estão despertando uma consciência ecológica e 
demonstram estar envolvidos com o aspecto ambiental. De acordo com pesquisa do 
Ibope, publicada na revista veja, mais de 90% dos consumidores brasileiros já ouviram 
falar de aquecimento global, e, nada mais nada menos que 86% destes consumidores 
estão preocupados com esta situação, bastando dizer que uma boa parte deles, cerca 
de 63%, aceitariam inclusive um crescimento econômico menor desde que houvesse 
mais cuidado com o meio ambiente. (veja, edição 2001, p.46) 
 O consumidor consciente pode provocar transformações importantes quando, por 
exemplo, no ato da compra o faz de empresas socialmente responsáveis que não polua 
o ar ou a água, não exploram o trabalho infantil, não desflorestam ilegalmente investem 
em suas comunidades, seus funcionários e suas famílias. Também suas atitudes sobre 
o meio ambiente, através da educação ambiental, contribuem para a preservação da 
natureza quando utiliza energia elétrica e água ou joga fora o lixo de forma a se 
preocupar com todo o ecossistema. Assim, se cada um fizer a sua parte todos se 
beneficiarão dos resultados. 
 Atualmente as empresas estão atentas à questão da responsabilidade social e têm 
se dedicado a produzir bons produtos e serviços, e fazer coisas boas, com base em 
princípios éticos, entre eles a questão ambiental, pois sabem que irão atrair 
consumidores e estarão investindo em seu próprio futuro. 
 
 
 
28
2.6 Desenvolvimento Sustentável 
 A postura de um desenvolvimento sustentável significa conceber um crescimento 
econômico, social e cultural com o fim de obter riqueza econômica e equilíbrio entre as 
classes sociais, através de tecnologias limpas, gerenciamento ambiental, educação 
ambiental e consumo consciente de modo que esse desenvolvimento possa ser 
alimentado em bases firmes sem que ocorra um descontrole por ocupação inadequada 
de terras, esgotamento de recursos naturais, grandes diferenças entre as classes 
sociais e degradação do Planeta. 
 O crescimento mundial gerou enormes desequilíbrios econômicos, sociais e 
ambientais. O que existe hoje é uma grande riqueza e fartura concentrada ao lado de 
uma degradação ambiental e poluição progressiva. Neste contexto a idéia de 
Desenvolvimento Sustentável busca conciliar um desenvolvimento econômico com a 
preservação ambiental e, ainda, o fim da pobreza no mundo. 
 A Logística Reversa se insere nesse conjunto de idéias uma vez que ela é um 
importante instrumento de preservação ambiental que atua no processo reverso do 
subproduto através do seu destino correto via canais reversos, com o aproveitamento 
de estabelecimentos que façam a coleta e reciclagem de materiais o que acarreta 
geração de emprego e renda contribuindo também para o desenvolvimento social e 
econômico com o aumento da produtividade em bases firmes conforme sítio Atitude 
Ecológica (Disponível em: <http://www.atitudecologica.cjb.net/>. Acesso em: 23 ago. 
06). 
Através da reciclagem de um produto podemos transformá-lo em matéria-prima 
para sua fabricação. Esse processo é importante porque gera empregos, 
economiza energia e protege o meio ambiente. Gera emprego porque são 
necessárias usinas nas quais o lixo é separado e trabalhado. O que chamamos 
de lixo e achamos que não serve para mais nada pode representar uma fonte 
de dinheiro. No lixo podemos encontrar metais de alto valor comercial, como, 
 
 
29
por exemplo, os que são usados na construção de computadores e outros 
produtos eletrônicos. Esses metais, no meio ambiente, podem contaminar o 
solo, os rios e o lençol freático, representando um grande risco para a saúde. 
(Disponível em: <http://www.atitudecologica.cjb.net/>. Acesso em: 23 ago. 06). 
 
 Com a globalização é imperativo que a questão ambiental se torne um fator 
importante nas empresas e no mundo na medida em que a exploração dos recursos 
naturais é feita de maneira descontrolada apenas com intuito de se obter lucro sem 
qualquer comprometimento com as conseqüências para novas gerações e com 
Planeta. 
 O excesso de bens consumidos pelas sociedades gera poluição ao ambiente e 
danos que atingem a humanidade. Entretanto, é fato que as pessoas cada vez mais 
estão em busca de conforto e comodidade proporcionados por alguns bens. Dessa 
forma, é necessário ocorrer mudanças de valores na sociedade e, ao mesmo tempo, 
equacionar os sistemas produtivos das organizações, como forma de buscar ações que 
minimizem o desequilíbrio econômico, social e ambiental. 
 A tabela 3 abaixo apresenta um resumo de forma bem clara entre o velho e o novo 
pensamento sobre sustentabilidade. 
 
Tabela 3 
Paradigma cartesiano versus paradigma da sustentabilidade 
 
Cartesiano * Sustentável 
Reducionista, mecanicista, tecnocêntrico Orgânico, holístico, participativo 
Fatos e valores não relacionados Fatos e valores fortemente relacionados 
Preceitos éticos desconectados das 
práticas cotidianas 
Éticaintegrada ao cotidiano 
Separação entre o objetivo e o subjetivo Interação entre o objetivo e o subjetivo 
Seres humanos e ecossistemas separados, Seres humanos inseparáveis dos 
 
 
30
em uma relação de dominação ecossistemas, em uma relação de sinergia 
Conhecimento compartimentado e empírico Conhecimento indivisível, empírico e intuitivo 
Relação linear de causa e efeito Relação não linear de causa e efeito 
Natureza entendida como descontínua, o 
todo formado pela soma das partes 
Natureza entendida como um conjunto de 
sistemas inter-relacionados, o todo maior que a 
soma das partes 
Bem-estar avaliado por relação de poder 
(dinheiro, influência, recursos) 
Bem-estar avaliado pela qualidade das inter-
relações entre os sistemas ambientais e 
sociais 
Ênfase na quantidade (renda per capita) Ênfase na qualidade (qualidade de vida) 
Análise Síntese 
Centralização de poder Descentralização de poder 
Especialização Transdisciplinaridade 
Ênfase na competição Ênfase na cooperação 
Pouco ou nenhum limite tecnológico Limite tecnológico definido pela 
sustentabilidade 
Fonte: Sítio Gestão Ambiental (Disponível em: <http://www.gestaoambiental.com.br/>. Acesso em: 18 dez. 
06). 
 
Cartesiano – maneira de considerar um fenômeno ou um conceito, isolando-os da 
totalidade em que aparecem. 
 
2.7 Educação Ambiental 
 O objetivo da educação ambiental é conseguir que os indivíduos desenvolvam uma 
consciência ecológica através de comportamentos e ações responsáveis na busca de 
sustentação ambiental com uma visão comprometida do meio ambiente pelo caminho 
da mudança de valores e comportamentos. 
 É através da Educação Ambiental que as pessoas se conscientizam da coleta 
seletiva, descarte de produtos, programa dos 3 R’s, reutilização, reciclagem, 
reaproveitamento e consumo responsável. 
 
 
31
 A coleta seletiva faz parte de um dos pontos básicos para educação ambiental. Um 
trabalho de divulgação e noção da necessidade da preservação ambiental, através da 
orientação do recolhimento e armazenagem dos subprodutos; destinação a empresas 
recicladoras; seleção; separação e reaproveitamento dos materiais recicláveis; 
reintrodução ao ciclo produtivo, são algumas iniciativas que reduzem os desperdícios e 
conservam a natureza. É importante perceber que ao adquirir um produto é 
indispensável à observação quanto à necessidade de sua aquisição, a origem 
ecologicamente correta, embalagem dispensável e matéria prima utilizada. Atitudes 
como estas minimizam substancialmente o impacto ambiental com ganhos para todos 
os envolvidos na cadeia produtiva. 
 A participação da população através da conscientização e educação ambiental é de 
grande importância no sentido de não degradar a natureza e contribuir para a Logística 
Reversa. Pequenas atitudes ecológicas como as classificadas na tabela 4 abaixo, 
ratificam a influência de todos no processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32
Tabela 4 
O que pode ou não ser reciclado 
 
 PAPEL 
Estes materiais podem ser 
reciclados 
Estes materiais não podem ser 
reciclados Cuidados 
Jornal 
Papel de impressoras 
Saco de Papel 
Papel de Escritório 
Revista 
Impressos em geral 
Papel Branco 
Papel Misto 
Papelão 
Embalagem Longa Vida 
Papel Engordurado 
Carbono 
Celofane 
Papel Plastificado 
Papel Parafinado (fax) 
Papel Metalizado 
Papel Laminado 
Papel Toalha e Higiênico 
Guardanapo com Comida 
Papel Vegetal 
Papel Siliconizado 
Devem estar limpos, 
secos e de preferência 
não amassados. As 
caixas devem estar 
desmontadas 
 PLÁSTICO 
Estes materiais podem ser 
reciclados 
Estes materiais não podem ser 
reciclados Cuidados 
Embalagem de Alimento 
Embalagem de Produtos de 
Beleza 
Embalagem de Produtos de 
Limpeza 
Tampas 
Brinquedo 
Peças Plásticas 
Espuma 
Celofane 
Embalagem à Vácuo 
Fralda Descartável Adesivo 
Embalagem Engordurada 
Siliconizada 
Devem estar limpos e 
sem tampa 
 METAL 
Estes materiais podem ser 
reciclados 
Estes materiais não podem ser 
reciclados Cuidados 
Lata de Bebidas e Alimentos 
Lata de Biscoito 
Bandeja e Panela 
Ferragem 
Grampo 
Fios Elétricos 
Chapas 
Embalagem Marmitex 
Alumínio, Cobre e Aço 
Lata de Produtos de Limpeza 
Lata de Aerosóis 
Lata de tinta 
Pilha Normal 
Pilha Alcalina 
Lata de Inseticida 
Lata de Pesticida 
Devem estar limpos. As 
tampas devem ser 
pressionadas para 
dentro. Podem estar 
amassados 
 VIDRO 
Estes materiais podem ser 
reciclados 
Estes materiais não podem ser 
reciclados Cuidados 
Copo 
Frasco de Remédio 
Jarras 
Garrafa 
Vidro Colorido 
Pirex 
Espelho 
Tubo de TV 
Lâmpada 
Óculos Cristal 
Devem estar limpos, 
podem estar inteiros ou 
quebrados. Se 
quebrados, devem ser 
embalados em papel 
grosso ou várias 
camadas de jornal 
Fonte: Sítio Gessylever (Disponível em: < http://www.gessylever.com.br/>. Acesso em: 29 nov. 06). 
 
 
33
3 METODOLOGIA 
 A pesquisa pode ser definida como a efetivação de uma investigação sendo utilizada 
para a descoberta de novos conhecimentos através dos quais as pessoas adquirem 
uma nova informação. Pode-se dizer também que “a pesquisa é uma indagação ou 
busca minuciosa para averiguação da realidade; investigação e estudo, minudentes e 
sistemáticos com o fim de descobrir ou estabelecer fatos ou princípios relativos a um 
campo qualquer do conhecimento”. (Dicionário eletrônico Aurélio da língua portuguesa 
– Cd-rom, 2001). 
 Nesse trabalho a finalidade da pesquisa é demonstrar que a Logística Reversa 
viabiliza ganhos econômicos, sociais, ambientais e de e imagem empresarial. 
 A pesquisa é um procedimento formal que requer um tratamento científico através 
de técnicas e métodos. LAKATOS (4ª ed. 2001, p. 155). Na obtenção de dados pode-se 
utilizar a documentação direta, onde os dados são colhidos no próprio local que o fato 
ocorre, a saber, pesquisa de campo ou de laboratório, ou se valer da documentação 
indireta com o emprego da pesquisa documental através de fontes primárias adquiridas 
dos próprios órgãos que realizaram as observações, ou seja, aquelas de primeira mão, 
ou pesquisa bibliográfica com o uso de fontes secundárias onde os dados são obtidos 
através de levantamento de bibliografia já publicada em forma de livros, revistas, 
publicações avulsas e imprensa escrita. LAKATOS (6ª ed. 2001, p. 43). A presente 
pesquisa baseou-se em pesquisa documental, através de fontes primárias e 
bibliográficas ou secundárias. Quanto ao enfoque dado pelo autor pode apresentar-se 
de forma descritiva, expondo o que é, sendo esta a utilizada nesta pesquisa, ou 
experimental, narrando o que será, encontrando fundamentação na relação causa 
efeito. HYMANN (1967). 
 
 
34
 Em relação ao método, ou seja, forma de raciocínio ou de argumentação faz-se uso 
do método indutivo onde o objetivo dos argumentos é levar a conclusão mais ampla, 
ora utilizado nesta pesquisa, e o método dedutivo que tem o propósito de tornar claro o 
conteúdo dos fatos relatados. LAKATOS (3ª ed. 2000, p. 64). 
 Neste trabalho as técnicas e métodos utilizados em relação à obtenção de dados 
foram de forma indireta através de pesquisa bibliográfica com o uso de fontes 
secundárias e o enfoque foi de maneira descritiva com aplicação do método indutivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 
 As empresas que utilizam Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos completa têm 
uma visão de todo o processo de produção, o qual interliga fornecedores, indústrias, 
colaboradores, comunidade e clientes como forma de obter um eficaz planejamento 
estratégico e sua constante avaliação de desempenho, através de indicadores que 
constituem ferramenta de gestão essencial para o sucesso da cadeia. Ganhos 
financeiros e de imagem, por adotar uma postura ecologicamente correta, são apenas 
alguns dos benefícios que a Logística Reversa pode proporcionar. 
 Algumasempresas entenderem que através do Sistema de Gestão Ambiental é 
possível se destacar no mercado, obter ganhos econômicos e seguir uma política 
ambientalmente correta. 
 O Banco Real se destaca na mídia como a primeira empresa a utilizar papel 
reciclado em larga escala o que só foi possível com a parceria de fornecedores. Caixas 
e outros itens de papelão, papel para impressoras, envelopes dos caixas eletrônicos, 
extratos bancários, cartões de visitas, comunicação interna, folhetos e demais peças 
publicitárias são reinseridos no ciclo produtivo. 
 A Eucatex, fabricante de produtos para a construção civil e indústria moveleira, 
possui um programa de reciclagem que consiste em reaproveitar os resíduos de 
madeira como insumo para geração da energia utilizada no processo produtivo de suas 
fábricas. Com essa medida a empresa não terá mais de adquirir a matéria prima no 
mercado. Assim, ela se torna auto-suficiente na produção de insumos para a geração 
de energia e atrela a medida ao cumprimento de leis. 
 Consciente da necessidade da utilização responsável e da conservação de recursos 
naturais por indivíduos e instituições a Coca Cola Brasil criou os programas, Reciclou, 
 
 
36
Ganhou e Água Limpa. O primeiro tem o objetivo de promover a coleta e a reciclagem 
de materiais. Assim, além de colaborar com a preservação do meio ambiente, estimula 
a criação de emprego e renda entre a população mais carente. Já o programa Água 
Limpa, adota medidas de conservação e reaproveitamento de água e de tratamento de 
efluentes através de pesquisas e investimentos necessários constantes. 
 A AMBEV – Companhia de Bebidas da Américas emprega atividades que minimizam 
danos ambientais, entre elas a reutilização de 98% dos resíduos sólidos e a 
conscientização ambiental, como o de reciclagem de materiais, nos bairros próximos à 
empresa. Com essa medida ela recebeu em 2006 a certificação Selo Verde na busca 
por um diferencial comercial competitivo. 
 A Natura Cosméticos utiliza o slogan, pioneira na venda de refis, como forma de 
obter uma distinção no mercado. Vale-se, também, da utilização de sacolas de papel 
reciclável em suas embalagens no sentido de minimizar o impacto ambiental. 
 A Tetra Pak, fabricante de embalagens longa vida entre outros produtos, publicou 
em seu relatório sócio-ambiental 2004-2005 que o índice de reciclagem em 2005 
alcançou 23%, o que significou 3,9% a mais se comparado ao final de 2003. Destacou 
também que a empresa foi a primeira no setor brasileiro de embalagens a receber a 
certificação ISO 14001. 
 A Logística Reversa tem como função o controle sobre o ciclo de vida do produto 
desde sua concepção até seu descarte, seja ele, reparo, reaproveitamento ou 
reciclagem. As empresas que começam a tratar o retorno de seus subprodutos dessa 
forma aumentam a probabilidade de resultados positivos. 
 Incentivados por sistemas de gestão ambiental conduta eficiente, e pela atração dos 
consumidores por aquisição de produtos ambientalmente corretos, a Logística Reversa 
 
 
37
está, com vagar ocupando espaços importantes nas decisões estratégicas das 
empresas. 
 Com a globalização da economia o processo logístico se tornou um importante 
aliado no diferencial competitivo levando as empresas a incluir em seus planos 
estratégicos, políticas de gestão ambiental atendendo a crescente demanda mundial 
pela preservação do meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38
5 CONCLUSÃO 
 A Logística Reversa, aos poucos, ganha espaço nas empresas e na mídia. A 
preocupação com o meio ambiente como parte dos objetivos da organização atual 
amplia o conceito de administração. Lentamente, as empresas utilizam programas de 
reciclagem, medidas para poupar energia e iniciam atitudes conscientes como forma de 
alcançar os primeiros passos para um desenvolvimento sustentável. 
 A Logística Reversa demonstra ser possível aumentar a produtividade e ao mesmo 
tempo gerar emprego e renda, obter inclusão social, equilíbrio entre as classes, utilizar 
a matéria-prima de forma consciente, conseguir ganhos econômicos, de imagem, 
diminuir o impacto ambiental, aumentar a competitividade sem comprometer as 
gerações futuras e o Planeta. 
 Efetivamente aplicado nas empresas, como parte de um processo da cadeia de 
suprimento completa, o curso logístico reverso viabiliza ganhos econômicos, sociais, 
ambientais e de imagem empresarial visto que ele diminui os efeitos danosos à 
natureza, agrega valor ao produto, obtém ganhos econômicos, faz cumprir leis e 
normas ambientais e chama a atenção de acionistas e da sociedade em geral. 
 As empresas que promovem atitudes responsáveis em relação ao meio ambiente e 
a sociedade atraem consumidores e acionistas conscientes que as escolhem por se 
preocuparem com o futuro visando um desenvolvimento sustentável. 
 Fica claro, também, que os consumidores interferem substancialmente na natureza 
quando a favorece através de uma postura correta em relação à utilização da água, 
energia, descarte do subproduto, consumo racional, enfim, com a prática da educação 
ambiental. Nesse âmbito é possível concluir que, todos somos responsáveis pela 
 
 
39
preservação do Planeta e que ações positivas têm sido observadas nos últimos tempos 
com o objetivo de resguardar a Terra e a vida de todos os seres vivos. 
 Sugere-se como estudo para futuros pesquisadores meios de superar ou resolver 
empecilhos nos procedimentos e processos da cadeia reversa, que esbarram no 
desenvolvimento econômico e social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40
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VEJA. Faça o que eu digo... mas não o que eu faço. ed. 2001, ano 40, nr. 12, pg. 46, 
28 mar. 07.

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