Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula: Força, Potência e Temperatura de Corte FORÇAS E POTÊNCIAS DE CORTE • Força de usinagem Fu – é a força total que atua sobre uma cunha cortante durante a usinagem Componentes da força de usinagem estão contidas : No plano de trabalho; No plano de referência. FORÇAS E POTÊNCIAS DE CORTE 22 fapt FFF Força ativa (Ft) Força passiva (Fp) 2 t 2 pu FFF Força de corte (Fc) Força de avanço (Ff) Força de apoio (Fap) Força efetiva de corte (Fe) Forças de Usinagem A força de usinagem depende de diversos fatores: • Material da peça • Área da seção de corte • Espessura de corte h • Geometria da ferramenta e ângulo de posição • Estado de afiação da ferramenta • Material da ferramenta • Lubrificação • Velocidade de corte Forças de Usinagem (Corte Ortogonal) Forças de Usinagem (Corte Ortogonal) força de avanço Forças de Usinagem (Corte Ortogonal) N F tg Coefificente de atrito Tensão normal no plano de cisalhamento Tensão cisalhante no plano de cisalhamento Potência de Corte Potência de Corte Pc é o produto da força de corte Fc com a velocidade de corte vc Para Fc em kgf e vc em m/min tem-se (CV- cavalo vapor) (8) Potência de avanço Pa é o produto da força de avanço Fa (kgf) com a velocidade de avanço va (mm/min) (CV) (9) 7560 ccc vF P 75601000 aaa vF P Potência de Corte Potência fornecida pelo motor onde η é o rendimento da máquina operatriz, igual a 60 a 80%. c m P P PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE Taylor: para FoFo cinzento para FoFo branco para aço doce 07.025.0 88 apf ks 07.025.0 138 apf ks 07.0 200 f k s PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE ASME onde Ca = constante do material f = avanço n = 0.2 para aço e 0.3 para ferro fundido Tabela V.3 p. 176-177 (aço rápido-18% W, 4% Cr, 1% V) . Para = 60º = 8º e = 6º . n a s f C k PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE AWF onde Cw = constante do material f = avanço Tabela V.3 para = 45o 477.0f C k ws PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE KRONENBERG G = ap/f = índice de esbeltez s= área da seção de corte C, Cks, ps, qs, gs e fs são constantes que dependem do material da peça e da ferramenta fs gs ks qspss s G C apf C k 5 PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE KRONENBERG Gráficos 5.27 (p.180), 5.28(p.181), 5.29 (p.181) e 5.30 (p.182) FERRARESI - fornecem os valores de Cks, F1 e F2 SEGUNDO AS SEGUINTES FÓRMULAS: AÇO FoFo )1( 1 fssF gs G F 5 2 )803.0( 1 sF 160.0 2 5 G F 863.0 1 sF 120.0 2 5 G F PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE Kienzle A Tabela V4 apresenta os valores de ks1 e 1-z dos materiais ensaiados por Kienzle. bhkbhkF zssc 1 1 PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE Geometria da ferramenta (o) (o) (o) l(o) e(o) (o) r (mm) Usinagem de aço 5 79 6 -4 90 45 1 Usinagem de ferro fundido 5 83 2 -4 90 45 1 Ferramenta afiada (para ferramentas com desgaste, no fim da vida, considerar um aumento de ks1 até 30%) As condições de ensaio foram as seguintes: •Velocidade de corte variando de 90 a 125 m/min •Espessura de corte variando de 0,1 a 1,4 mm (extrapolação permissível até h = 0,05 mm e h = 2,5 mm) •Ferramenta de MD sem fluido de corte PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE c VALORES TÍPICOS DE ENERGIA ESPECÍFICA INTRODUÇÃO Importância da Temperatura na Usinagem: • Precisão na forma da peça • Microestrutura Superficial • Desgaste na ferramenta • Limitações na velocidade de corte TEMPERATURA DE CORTE ORIGEM DO CALOR As principais fontes de calor no processo usinagem são: • Processo de cisalhamento do cavaco • Atrito com do cavaco com a superfície de saída da ferramenta • Atrito da peça com a ferramenta A quantidade de calor gerada por cada um dessas fontes varia de acordo com o tipo de usinagem, material da peça e da ferramenta, as condições de usinagem e a forma da ferramenta. Fonte Sandvik (2000) TEMPERATURA DE CORTE ORIGEM DO CALOR Experimentalmente 87 à 90% de todo trabalho mecânico de usinagem se transforma em calor. Calor produzido: TEMPERATURA DE CORTE DISSIPAÇÃO DO CALOR O calor gerado, na usinagem a seco, é transferido para a peça, ferramenta e cavaco em diferentes proporções, onde o cavaco na maioria dos casos é responsável pela maior parte de calor dissipado no processo. TEMPERATURA DE CORTE DISSIPAÇÃO DO CALOR A parcela de dissipação de calor por cada um dos envolvidos varia com a velocidade de corte: Diniz, Anselmo Eduardo 2000 TEMPERATURA DE CORTE DISSIPAÇÃO DO CALOR O Fluído de Corte e suas funções quanto à temperatura de usinagem: • Refrigeração • Lubrificação (reduz o atrito, diminuindo assim a geração de calor) Retificação Furação TEMPERATURA DE CORTE FATORES INFLUENTES NA TEMPERATURA DE USINAGEM Existem diversos fatores que influenciam na temperatura de usinagem dos materiais : • Formato e posicionamento da ferramenta • Velocidade de Corte • Avanço • Profundidade de Usinagem • Uso ou não de fluidos de corte TEMPERATURA DE CORTE CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DA TEMPERATURA Redução da vida da ferramenta de corte Modificação da integridade superficial Redução na precisão de tolerâncias e formas Facilidade nos cisalhamentos ( força de usinagem) Aumento do coeficiente de Atrito ( desgaste, força de atrito) Limitação na produtividade ( velocidade de corte) Difusão atômica TEMPERATURA DE CORTE MODELOS PARA ESTIMAÇÃO DA TEMPERATURA DE USINAGEM DT = aumento da temperatura média na interface ferramenta cavaco (K) u = energia específica de corte da operação, J/m3 vc = velocidade de corte, m/s h0 (= h = t) = espessura de corte, m = densidade do material (kg/m3) C = calor específico do material trabalhado, J/(kg.K) k = condutividade térmica do material W/(m.K) = difusividade térmica do material (m2/s) A equação funciona para b/h0 > 5 TEMPERATURA DE CORTE EXERCÍCIO 1: Exercícios (Parâmetros de Corte) (considere u = 1,1 J/mm3 (slide 18) e = 80% (slide 9) EXERCÍCIO 2: Exercícios (Parâmetros de Corte) EXERCÍCIO 3: A força de corte (Fc) e de avanço (Ff) foram medidas durante uma operação de corte ortogonal (Ff = Ft) com valores de 1559 N e 1271 N, respectivamente. Sabendo-se que a largura do corte é 3,0 mm, a espessura de corte é 0,5 mm e o ângulo de saída da ferramenta vale 10°, determine: (a) o ângulo de atrito e o coeficiente de atrito; (b) a resistência ao cisalhamento (tensão cisalhante) durante a formação do cavaco; (c) a potência de corte e a energia específica de corte necessárias para realizar o processo de usinagem com velocidade de corte vc = 100 m/min; (d) o aumento na temperatura em relação à temperatura ambiente de 20° C. (considere ·C = 0,003 J/(mm3°C) e = 50 mm2/s). Exercícios (Corte Ortogonal) Pretende-se tornear um eixo de aço ABNT 1035, de diâmetro 100 mm, profundidade de usinagem ap = 4 mm, avanço fn = 0,56 mm/rev, rotação n = 320 rpm. Para tanto empregou-se uma ferramenta de metal duro P20 de características geométricas = 60º, = 6º , = 15º , λ = 0o, r = 0,5 mm. Calcular a força e a potência de corte segundo: a) ASME, b) AWF, c) Kronemberg e d) Kienzle Exercícios (Forças de Corte) EXERCÍCIO 4:
Compartilhar