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DP DE ED 821Q e 393X em 2020 1 FG

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Questão 1. Violência: conflitos rurais. 
Leia o texto a seguir, publicado no site G1 da Globo em abril de 2013. 
Tentativas de homicídio em conflitos rurais sobem no Norte e NE, diz CPT 
Número cresceu 490% nos estados do Norte entre 2011 e 2012. Conflitos por terra quase dobraram 
no país nos últimos cinco anos. 
 
Tentativas de homicídio por conflitos no campo 
Região 2012 2011 
Norte 59 10 
Nordeste 16 10 
Sudeste 2 6 
Sul 0 2 
Centro-Oeste 0 10 
Total 77 38 
 
O número de tentativas de homicídio em conflitos rurais nas Regiões Norte e Nordeste subiu entre 2011 e 
2012, segundo estimativa divulgada na segunda-feira (22) pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). 
Só nos estados do Norte, a quantidade mais do que quintuplicou: passou de 10 casos, em 2011, para 59 
em 2012, crescimento de 490%. O Nordeste teve aumento menor, de 60% - foram 10 tentativas de 
homicídio por conflitos agrários em 2011, contra 16 em 2012. 
Para José Batista Afonso, advogado da CPT no Pará, o número de tentativas de homicídio no Norte está 
ligado às pressões sobre a Amazônia Legal e às comunidades tradicionais que habitam a região, como 
ribeirinhos, indígenas, posseiros e quilombolas. 
Ativistas e integrantes desses grupos tradicionais passaram a ser alvos em conflitos devido à pressão 
exercida pela expansão do agronegócio, pelo aumento da exploração de minérios e pelos efeitos de 
grandes obras de infraestrutura, como a construção de ferrovias e hidrelétricas. 
A expansão da fronteira agrícola na Amazônia e o crescimento de atividades mineradoras no Pará, por 
exemplo, fazem surgir conflitos com populações que habitavam a região primeiro, diz Afonso. Já obras 
como as hidrelétricas estão causando migração massiva para cidades como Altamira, no Pará. 
A chegada desordenada de um grande número de pessoas, atraídas pela chance de trabalhar em obras 
na região, causa conflitos com comunidades que vivem no entorno de pequenos e médios municípios do 
Norte, principalmente no Pará, segundo o advogado. O estado teve um salto no número de tentativas de 
homicídio em regiões rurais, de acordo com a CPT: foram 6 casos registrados em 2011, contra 52 no ano 
passado. 
Norte e Nordeste também são líderes no número de assassinatos decorrentes de conflito rural: foram 17 
ocorridos no Norte e 11 no Nordeste, em 2012. Os números, no entanto, não mudaram tanto com relação 
ao ano anterior, quando 16 pessoas morreram nos estados do Norte e 11 no Nordeste. 
Disponível em <http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/04/tentativas-de-homicidio-em-conflitos-rurais-sobem-no-norte-e-ne-diz-
cpt.html>. Acesso em 24 abr. 2013. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir. 
I. No Brasil, os conflitos rurais têm causado crescimento nas tentativas de homicídios, porém as 
tensões relativas ao campo são antigas e mostram fragilidade do país em lidar com a questão 
de distribuição de terra, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. 
II. Os dados sobre as tentativas de homicídio apresentados na tabela permitem afirmar que há 
uma relação direta entre os conflitos de terra e a quantidade de pessoas que vivem nas 
regiões Norte e Nordeste, caracterizadas por densidade populacional muito alta. 
III. De 2011 para 2012, o estado do Pará teve mais de 700% de aumento no número de 
tentativas de homicídios em regiões rurais. Esse fato está relacionado, também, com a 
expansão da fronteira agrícola na Amazônia, o crescimento de atividades mineradoras no Pará e a 
2 
execução de obras de grande porte, como a construção de hidrelétricas, que causam migração 
para cidades paraenses. 
IV. O maior problema da Amazônia Legal é que houve a invasão dessas terras por comunidades 
tradicionais que habitam a região, como ribeirinhos, indígenas, posseiros e quilombolas. O governo 
não consegue efetuar a retirada dessas comunidades, o que impede o desenvolvimento e o 
crescimento da região Norte. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II, III e IV. b) I e III, somente. c) II e III, somente. 
d) nenhuma. e) II, III e IV, somente. 
Justificativa. 
 
 
 
 
 
 
Questão 2. População: número de idosos. 
Leia o texto e o gráfico a seguir. 
A teenagização da cultura ocidental 
Maria Rita Kehl 
''O Brasil de 1920 era uma paisagem de velhos'', escreveu Nelson Rodrigues em uma crônica sobre 
sua infância na rua Alegre. ''Os moços não tinham função, nem destino. A época não suportava a 
mocidade'' (1). O escritor estava se referindo aos sinais de respeitabilidade e seriedade que todo 
moço tinha pressa em ostentar. Um homem de 25 anos já portava o bigode, a roupa escura e o 
guarda-chuva necessário para identificá-lo entre os homens de 50, e não entre os rapazes de 18. Já 
um futuro escritor do ano 2030, quando escrever sobre a infância nos anos 90, poderá afirmar: ''No 
meu tempo, todo mundo era jovem''. 
Ou melhor: há 30 anos somos todos jovens. No ''nosso'' tempo, essa história de ser jovem começou 
a sair de uma certa obscuridade culposa e obediente à qual discursos médicos e morais haviam 
relegado. De início (não preciso repetir o que já se escreveu sobre os anos 60 no Ocidente), o 
fenômeno tinha o vigor e a beleza caótica típicos do retorno do recalcado. ''Jovem'' era o significante 
para tudo o que até então vivia nos porões da civilização. Jovem era a inteligência quando se 
aventurava a pensar para além dos cânones universitários. 
(...) 
Mas também não preciso repetir que forças bem mais poderosas do que os anseios de uma ou duas 
gerações de filhos, logo entraram em jogo. Que as forças de capital - as mesmas que, 
inadvertidamente, contribuíram para evocar espíritos juvenis adormecidos -, com seu senso imbatível 
de oportunidade, souberam reorganizar o caos em torno da chamada lógica do mercado. Ser jovem 
virou slogan, virou clichê publicitário, virou imperativo categórico - condição para se pertencer a uma 
certa elite atualizada e vitoriosa. Ao mesmo tempo, a ''juventude'' se revelava um poderosíssimo 
exército de consumidores, livres dos freios morais e religiosos que regulavam a relação do corpo com 
os prazeres, e desligados de qualquer discurso tradicional que pudesse fornecer critérios quanto ao 
valor e à consistência, digamos, existencial, de uma enxurrada de mercadorias tornadas, da noite 
para o dia, essenciais para a nossa felicidade. 
(...) 
O que importa agora é pensar os efeitos disto que estamos chamando de ''teenagização'' da cultura 
ocidental. O primeiro que me ocorre é o seguinte: todo adulto (biologicamente falando, digo, sem 
querer ofender ninguém) sente uma certa má consciência diante de sua experiência de vida. Se a 
3 
regra é viver com a disponibilidade, a esperança e os anseios de quem tem 13, 15 ou 17 anos, que 
fazer da seletividade, da desconfiança e até mesmo da consolidação de certo perfil existencial mais 
definido, inevitáveis para quem viveu 40 ou 50 anos? 
(...) 
O adulto que se espelha em ideais teen se sente desconfortável ante a responsabilidade de tirar suas 
conclusões sobre a vida e passá-las a seus descendentes. Isso significa que a vaga de ''adulto'', na 
nossa cultura, está desocupada. Ninguém quer estar ''do lado de lá'', o lado careta, do conflito de 
gerações, de modo que o tal conflito, bem ou mal, se dissipou. Mães e pais dançam rock, funk e 
reggae como seus filhos, fazem comentários cúmplices sobre sexo e drogas, frequentemente 
posicionam-se do lado da transgressão nos conflitos com a escola e com as instituições. 
Esta liberdade cobra seu preço em desamparo: os adolescentes parecem viver num mundo cujas 
regras são feitas por eles e para eles, já que os próprios pais e educadores estão comprometidos 
com uma leveza e uma ''nonchalance'' jovem. Não que os pais ''de antigamente'' soubessem como os 
filhos deveriam enfrentar a vida, mas pensavam que sabiam, e isso era suficiente para delinear um 
horizonte, constituir um código de referência - ainda que fosse para ser desobedecido. Quando os 
pais dizem: ''Sei lá, cara, faz o que você estivera fim'', a rede de proteção imaginária constituída 
pelo que o Outro sabe se desfaz, e a própria experiência perde significação. E, como nenhum lugar 
de produção de discurso fica vazio muito tempo sem que algum aventureiro lance mão, o Estado 
autoritário, puro e simples, pode vir fazer as vezes dos adultos que se pretendem teen. Neste caso, 
em vez da elaboração da experiência, teremos ''razões de Estado'' (ou pior, razões do Banco 
Mundial) ditando o que fazer de nossas vidas. 
A desvalorização da experiência esvazia o sentido da vida. Não falo da experiência como argumento 
de autoridade - ''eu sei porque vivi''. 
Sobretudo numa cultura plástica e veloz como a contemporânea, pouco podemos ensinar aos outros 
partindo da nossa experiência. No máximo, que a alteridade existe. Mas a experiência, assim como a 
memória, produz consistência subjetiva. Eu sou o que vivi. Descartado o passado, em nome de uma 
eterna juventude, produz-se um vazio difícil de suportar. 
Parece contraditório supor que uma cultura teen possa ser depressiva, sobretudo quando se aposta 
no império das sensações - adrenalina, orgasmo, cocaína - para agitar a moçada. Mas às vezes me 
preocupa, desligados a tevê e o walk-man, este enorme silêncio à nossa volta. 
(1) Nota. Nelson Rodrigues, ''Só os idiotas respeitam Shakespeare'', em ''O óbvio ululante''. 
Companhia das Letras, 1993. 
Disponível em <http://www.mariaritakehl.psc.br/resultado.php?id=7>. Acesso em 03 abr. 2013 (com adaptações). 
 
 
Disponível em <http://www.sedh.gov.br/clientes/sedh/sedh/pessoa_idosa>. Acesso em 03 abr. 2013. 
Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir. 
I. O texto e o gráfico estão em contradição, pois a autora afirma que hoje há mais jovens do 
que nos anos anteriores e o gráfico mostra a tendência de crescimento dos idosos no Brasil. 
II. De acordo com o gráfico, em 10 anos, a população idosa teve aumento da ordem de 3%. 
III. De acordo com o texto, o espírito jovem que hoje se observa é fruto exclusivo da vontade e 
da determinação dos adultos em não cederem aos padrões sociais tradicionalmente estabelecidos. 
4 
IV. De acordo com o texto, a teenagização é estimulada pela propaganda e traz consequências 
essencialmente positivas para as relações entre pais e filhos, que não vivem mais em conflito. 
Está correto o que se afirma em 
a) nenhuma. b) I e II, apenas. c) III e IV, apenas. 
d) II e III, apenas. e) II e IV, apenas. 
Justificativa. 
 
 
 
 
 
 
Questão 3. Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA): resultados. 
O texto a seguir mostra os desempenhos de alunos da elite do Brasil e da elite de outros países na edição 
de 2012 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). 
 
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ ult305u15686.shtml>. Acesso em 05 abr. 2013 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas que seguem. 
I. Para a faixa de renda considerada, o número de alunos de Portugal nos dois níveis mais baixos de 
desempenho no Pisa é o quádruplo do número de alunos da Coreia do Sul nos dois níveis mais 
baixos de desempenho no Pisa. 
II. Na França, para a faixa de renda considerada, de cada 60 alunos participantes do Pisa, 57 têm 
desempenhos nos níveis mais altos. 
5 
III. O Brasil, comparado aos outros países mostrados no texto, para a faixa de renda considerada, tem 
distribuição mais homogênea de desempenhos baixos e altos no Pisa. 
Está correto o que se afirma em 
a) III, somente. b) I, somente. c) I e II, somente. 
d) I e III, somente. e) II, somente. 
Justificativa. 
 
 
 
 
 
 
Questão 4. Saúde: número de fumantes. 
Leia o texto a seguir, publicado em maio de 2013 no jornal Folha de S. Paulo. 
 
Taxa de fumantes cai pela metade em São Paulo em 27 anos 
Mariana Versolato 
A fatia de moradores de São Paulo que fuma caiu pela metade em 27 anos, segundo aponta 
pesquisa Datafolha com 1.120 pessoas. 
Hoje, 21% da população em São Paulo fumam, contra 24% em 2008 e 40% em 1986. Já os ex-
fumantes agora são 24%, contra 21% em 2008, superando o número de fumantes. Mas a cidade 
ainda tem proporção de tabagistas maior do que a taxa nacional, que é de 14,8%, de acordo com a 
pesquisa Vigitel (inquérito telefônico anual do Ministério da Saúde). 
 
 
As causas para a queda são as medidas de controle nas últimas décadas, segundo a cardiologista 
Jaqueline Issa, responsável pelo programa de tratamento de tabagismo do InCor (Instituto do 
Coração da USP). 
Ela cita a Lei Antifumo adotada no Estado de São Paulo em 2009, a proibição da publicidade de 
cigarros, a contrapropaganda nos maços, alertando para os malefícios do fumo, e a maior divulgação 
desses efeitos nocivos. 
"A população foi se educando. Os próprios fumantes sabem que faz mal e muitos passam a pensar 
em largar o cigarro por pressão social." 
6 
Para Paula Johns, diretora-executiva da ONG ACT (Aliança de Controle do Tabagismo), porém, é 
preciso continuar avançando, principalmente em âmbito federal. "Se não forem adotadas novas 
políticas, as antigas começam a ficar estagnadas. A lei nacional que proíbe o fumo em locais 
fechados foi aprovada em 2011, mas não foi regulamentada." 
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/05/1273221-taxa-de-fumantes-cai-pela-metade-em-sao-paulo-em-27-
anos.shtml>. Acesso em 8 mai. 2013 (com adaptações). 
 
Com base na leitura do texto, analise as afirmativas a seguir. 
I. As quedas percentuais médias anuais de fumantes em São Paulo nos períodos de 1993 a 
2008 e de 2008 a 2013 foram similares. 
II. Medidas como a Lei Antifumo, a proibição da publicidade de cigarros, a contrapropaganda 
nos maços, alertando para os malefícios do fumo, e a divulgação desses efeitos nocivos têm 
caráter educativo e garantem a contínua queda do número de fumantes em São Paulo. 
III. Visto que a população de São Paulo é menor do que a do Brasil, é incoerente afirmar que a 
proporção de fumantes em São Paulo é maior do que a média nacional brasileira. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III. b) I, somente. c) II, somente. d) III, somente. e) I e II, somente. 
Justificativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 5. Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb): desempenho. 
O texto a seguir mostra os desempenhos, em língua portuguesa e em matemática, dos concluintes do 
Ensino Fundamental e do Ensino Médio na edição de 2012 do Sistema de Avaliação da Educação Básica 
(Saeb). 
7 
 
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ ult305u15686.shtml>. Acesso em 05 abr. 2013 (com adaptações). 
 
Com base no texto, analise as afirmativas que seguem. 
I. Conforme mostrado nos gráficos relativos ao “desempenho no Saeb de todas as séries, por rede 
de ensino”, na rede particular, um aluno que tenha desempenho adequado em língua portuguesa 
também tem desempenho adequado em matemática. Essa conclusão não é válida para um aluno 
da rede pública. 
II. Segundo os gráficos referentes ao “desempenho no Saeb de todas as séries, por rede de ensino”, 
em matemática, o número de alunos da rede particular com desempenhos adequados é 
aproximadamente igual ao triplo do número de alunos da rede pública com desempenhos muito 
críticos. 
III. Independentemente do nível de ensino, tanto os alunos da rede particular quanto os alunos da 
rede pública têm melhores desempenhos em língua portuguesa do que em matemática. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III. b) I e III, somente. c) I e II, somente. d) II, somente. e) nenhuma. 
 
 
8 
Justificativa. 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 6. Mercado de trabalho: desigualdade de gênero. 
Analise a charge, o gráfico e as afirmativas a seguir. 
 
 
Disponível em <http://2.bp.blogspot.com/-NNhCQTCkPMA/UBAMuvEkyjI/AAAAAAAAERk/noaMSJDmZIE/s400/opit-22072012_charge.jpg>. 
Acesso em 06 mar. 2013. 
 
 
Disponível em <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/trabalho/imagens/grafico4.gif>. Acesso em 06 mar. 2013 (com adaptações). 
 
9 
I. Emtodo o período considerado no gráfico, a diferença entre os percentuais de participações 
de homens e de mulheres no mercado de trabalho brasileiro foi se tornando menor. 
II. Analisando o gráfico, observamos que a informação que o pai lê na charge é falsa, pois os 
homens ainda são maioria no mercado de trabalho. 
III. Considerando a charge e o gráfico, podemos concluir que, a partir de 1960, a participação 
das mulheres no mercado de trabalho cresceu e elas acumularam o trabalho profissional com 
os afazeres domésticos. 
Está correto o que se afirma somente em 
a) I. b) II. c) III. d) I e III. e) II e III. 
Justificativa. 
 
 
 
 
 
 
Questão 7. Violência: violência contra a mulher. 
Considere a reportagem e as afirmativas que seguem. 
Quatro são agredidas por hora, mas ainda há subnotificação 
Lei Maria da Penha faz 6 anos e número de registros cresceu 38,7% com obrigatoriedade de 
aviso 
Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo (06/08/2012) 
No ano passado, 37.717 mulheres brasileiras entre 20 e 59 anos procuraram hospitais públicos em busca de 
atendimento, após terem sido vítimas de violência e maus-tratos no país - um crescimento de 38,7% em 
comparação com 2010. O levantamento, feito pelo Ministério da Saúde, será divulgado nesta terça-feira, 7, no 
dia em que a Lei Maria da Penha, que pune violência doméstica, faz seis anos. 
10 
 
 
Desde janeiro de 2011, uma resolução do Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação oficial de 
todos os casos relacionados à violência contra a mulher que fossem atendidos na rede pública. Assim, 
segundo o governo, o crescimento de 38,7% não significa necessariamente aumento nos casos de violência, 
mas que havia subnotificação. 
Disponível em <http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,quatro-sao-agredidas-por-hora-mas-ainda-ha-subnotificacao,912261,0.htm>. Acesso em 
07 mar. 2013. 
 
I. Pelos dados do infográfico, pode-se afirmar que, na cidade de São Paulo em 2011, houve 
menos mulheres assassinadas do que em Paragominas. 
II. Pelo mapa da reportagem, conclui-se que, em 2011, o número de homicídios de mulheres no 
Espírito Santo superou em mais de três vezes o número de homicídios de mulheres em São 
Paulo. 
III. Os dados mostram que, mesmo com a Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher 
aumentou 38,7% de 2010 para 2011. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III. b) II e III, apenas. c) I e II, apenas. d) III, apenas. e) nenhuma. 
Justificativa. 
 
 
 
 
 
11 
Questão 8. Saúde: Obesidade infantil. 
Considere a charge, os gráficos 1 e 2 e as afirmativas que seguem. 
 
Disponível em <http://www.minhocanacabeca.com/noticia/20199/charge--obesidade-infantil>. Acesso em 21 fev. 2013. 
 
 
Gráfico 1. Evolução da obesidade em crianças brasileiras de 5 a 9 anos de 1975 a 2009 (IBGE - 2010). 
 
 
Gráfico 2. Evolução da obesidade em adultos brasileiros com mais de 20 anos de 1975 a 2009 (IBGE - 2010). 
 
12 
I. Apesar da preocupação governamental com a obesidade infantil, observa-se nos gráficos que, 
no período de 1989 a 2009, a taxa de crescimento do percentual de crianças obesas foi 
menor do que a de adultos com esse problema. 
II. A charge confirma a tendência de crescimento do número de obesos e culpa as gerações 
anteriores por esse problema. 
III. A classificação da geração atual em XXXLL é uma referência ao tamanho da roupa usada 
pelas pessoas com excesso de peso, que representam, de acordo com os gráficos 1 e 2, 
aproximadamente 14% da população brasileira. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e III, apenas. e) nenhuma. 
Justificativa. 
 
 
 
 
 
Questão 9. Saúde: Programa Saúde da Família. 
Considere o texto, o gráfico e as afirmativas a seguir. 
Programa Saúde da Família 
O Programa Saúde da Família é formado por equipes multiprofissionais em Unidades Básicas de 
Saúde com o objetivo de acompanhar um número definido de famílias em uma área geográfica 
delimitada, atuando na promoção e manutenção da saúde e na prevenção, recuperação, reabilitação 
de doenças e agravos frequentes. O programa está ligado a um projeto mais amplo, a “Atenção 
Básica à Saúde”. 
No Brasil, em 2008, foram estimados 57,6 milhões de domicílios dos quais 27,5 milhões (47,7%) 
declararam estar cadastrados no Programa Saúde da Família. A região Nordeste (9,7 milhões) 
concentra 35,4% do total de domicílios cadastrados no programa; a região Sudeste (9,1 milhões), 
33,1%; a região Sul (4,5 milhões), 16,5%; a região Centro-Oeste (2,1 milhões), 7,6%; e a região 
Norte (2,0 milhões), 7,4%. 
Disponível em <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/panorama.pdf>. Acesso em 09 dez. 2012 (com 
adaptações). 
 
Número de Equipes de Saúde da Família implantadas no Brasil (em milhares) 
 
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732011000600002&script=sci_arttext>. Acesso em 12 dez. 2012. 
13 
I. Como a região Norte apresenta o menor número de famílias cadastradas no Programa Saúde 
da Família, conclui-se que se trata da região com menor índice de pobreza. 
II. No gráfico, observa-se que, no período de 2000 a 2010, o crescimento no número de equipes 
do Programa foi de aproximadamente 300%. 
III. O texto e o gráfico apresentam contradição, pois o dado de 27,5 milhões de famílias 
cadastradas no Programa não aparece na curva (gráfico). 
Está correto o que se afirma em 
a) nenhuma. b) somente I. c) somente II. d) somente III. e) somente II e III. 
Justificativa. 
 
 
 
 
 
Questão 10. Padrão de vida. 
Analise o quadro e as afirmativas a seguir. 
 
Disponível em <http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/brasil-tem-maior-aumento-do-bem-estar-entre-150paises>. Acesso em 13 fev. 
2013. 
 
14 
I. Por meio do gráfico, podemos afirmar que o Brasil ocupou, em 2011, a primeira posição no 
ranking que classifica os países segundo o padrão de vida. 
II. Segundo o gráfico, na Tanzânia, 82,1% da população têm elevado padrão de vida. 
III. O gráfico informa que, em 2011, o PIB do Uruguai foi maior do que o do Brasil. 
Está correto o que se afirma em 
a) nenhuma. b) todas. c) somente I e II. d) somente I e III. e) somente II e III. 
Justificativa. 
 
 
 
 
 
 
 
	Tentativas de homicídio em conflitos rurais sobem no Norte e NE, diz CPT
	Número cresceu 490% nos estados do Norte entre 2011 e 2012. Conflitos por terra quase dobraram no país nos últimos cinco anos.
	Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir.
	I. O texto e o gráfico estão em contradição, pois a autora afirma que hoje há mais jovens do que nos anos anteriores e o gráfico mostra a tendência de crescimento dos idosos no Brasil.
	II. De acordo com o gráfico, em 10 anos, a população idosa teve aumento da ordem de 3%.
	III. De acordo com o texto, o espírito jovem que hoje se observa é fruto exclusivo da vontade e da determinação dos adultos em não cederem aos padrões sociais tradicionalmente estabelecidos.
	IV. De acordo com o texto, a teenagização é estimulada pela propaganda e traz consequências essencialmente positivas para as relações entre pais e filhos, que não vivem mais em conflito.
	Está correto o que se afirma em
	Questão 4. Saúde: número de fumantes.
	Leia o texto a seguir, publicado em maio de 2013 no jornal Folha de S. Paulo.
	Taxa de fumantes cai pela metade em São Paulo em 27 anos
	Quatro são agredidas por hora, mas ainda há subnotificação
	Lei Maria da Penha faz 6 anos e número de registros cresceu 38,7% com obrigatoriedade de aviso

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