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Questão 1. Violência: conflitos rurais. Leia o texto a seguir, publicado no site G1 da Globo em abril de 2013. Tentativas de homicídio em conflitos rurais sobem no Norte e NE, diz CPT Número cresceu 490% nos estados do Norte entre 2011 e 2012. Conflitos por terra quase dobraram no país nos últimos cinco anos. Tentativas de homicídio por conflitos no campo Região 2012 2011 Norte 59 10 Nordeste 16 10 Sudeste 2 6 Sul 0 2 Centro-Oeste 0 10 Total 77 38 O número de tentativas de homicídio em conflitos rurais nas Regiões Norte e Nordeste subiu entre 2011 e 2012, segundo estimativa divulgada na segunda-feira (22) pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). Só nos estados do Norte, a quantidade mais do que quintuplicou: passou de 10 casos, em 2011, para 59 em 2012, crescimento de 490%. O Nordeste teve aumento menor, de 60% - foram 10 tentativas de homicídio por conflitos agrários em 2011, contra 16 em 2012. Para José Batista Afonso, advogado da CPT no Pará, o número de tentativas de homicídio no Norte está ligado às pressões sobre a Amazônia Legal e às comunidades tradicionais que habitam a região, como ribeirinhos, indígenas, posseiros e quilombolas. Ativistas e integrantes desses grupos tradicionais passaram a ser alvos em conflitos devido à pressão exercida pela expansão do agronegócio, pelo aumento da exploração de minérios e pelos efeitos de grandes obras de infraestrutura, como a construção de ferrovias e hidrelétricas. A expansão da fronteira agrícola na Amazônia e o crescimento de atividades mineradoras no Pará, por exemplo, fazem surgir conflitos com populações que habitavam a região primeiro, diz Afonso. Já obras como as hidrelétricas estão causando migração massiva para cidades como Altamira, no Pará. A chegada desordenada de um grande número de pessoas, atraídas pela chance de trabalhar em obras na região, causa conflitos com comunidades que vivem no entorno de pequenos e médios municípios do Norte, principalmente no Pará, segundo o advogado. O estado teve um salto no número de tentativas de homicídio em regiões rurais, de acordo com a CPT: foram 6 casos registrados em 2011, contra 52 no ano passado. Norte e Nordeste também são líderes no número de assassinatos decorrentes de conflito rural: foram 17 ocorridos no Norte e 11 no Nordeste, em 2012. Os números, no entanto, não mudaram tanto com relação ao ano anterior, quando 16 pessoas morreram nos estados do Norte e 11 no Nordeste. Disponível em <http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/04/tentativas-de-homicidio-em-conflitos-rurais-sobem-no-norte-e-ne-diz- cpt.html>. Acesso em 24 abr. 2013. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir. I. No Brasil, os conflitos rurais têm causado crescimento nas tentativas de homicídios, porém as tensões relativas ao campo são antigas e mostram fragilidade do país em lidar com a questão de distribuição de terra, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. II. Os dados sobre as tentativas de homicídio apresentados na tabela permitem afirmar que há uma relação direta entre os conflitos de terra e a quantidade de pessoas que vivem nas regiões Norte e Nordeste, caracterizadas por densidade populacional muito alta. III. De 2011 para 2012, o estado do Pará teve mais de 700% de aumento no número de tentativas de homicídios em regiões rurais. Esse fato está relacionado, também, com a expansão da fronteira agrícola na Amazônia, o crescimento de atividades mineradoras no Pará e a 2 execução de obras de grande porte, como a construção de hidrelétricas, que causam migração para cidades paraenses. IV. O maior problema da Amazônia Legal é que houve a invasão dessas terras por comunidades tradicionais que habitam a região, como ribeirinhos, indígenas, posseiros e quilombolas. O governo não consegue efetuar a retirada dessas comunidades, o que impede o desenvolvimento e o crescimento da região Norte. Está correto o que se afirma em a) I, II, III e IV. b) I e III, somente. c) II e III, somente. d) nenhuma. e) II, III e IV, somente. Justificativa. Questão 2. População: número de idosos. Leia o texto e o gráfico a seguir. A teenagização da cultura ocidental Maria Rita Kehl ''O Brasil de 1920 era uma paisagem de velhos'', escreveu Nelson Rodrigues em uma crônica sobre sua infância na rua Alegre. ''Os moços não tinham função, nem destino. A época não suportava a mocidade'' (1). O escritor estava se referindo aos sinais de respeitabilidade e seriedade que todo moço tinha pressa em ostentar. Um homem de 25 anos já portava o bigode, a roupa escura e o guarda-chuva necessário para identificá-lo entre os homens de 50, e não entre os rapazes de 18. Já um futuro escritor do ano 2030, quando escrever sobre a infância nos anos 90, poderá afirmar: ''No meu tempo, todo mundo era jovem''. Ou melhor: há 30 anos somos todos jovens. No ''nosso'' tempo, essa história de ser jovem começou a sair de uma certa obscuridade culposa e obediente à qual discursos médicos e morais haviam relegado. De início (não preciso repetir o que já se escreveu sobre os anos 60 no Ocidente), o fenômeno tinha o vigor e a beleza caótica típicos do retorno do recalcado. ''Jovem'' era o significante para tudo o que até então vivia nos porões da civilização. Jovem era a inteligência quando se aventurava a pensar para além dos cânones universitários. (...) Mas também não preciso repetir que forças bem mais poderosas do que os anseios de uma ou duas gerações de filhos, logo entraram em jogo. Que as forças de capital - as mesmas que, inadvertidamente, contribuíram para evocar espíritos juvenis adormecidos -, com seu senso imbatível de oportunidade, souberam reorganizar o caos em torno da chamada lógica do mercado. Ser jovem virou slogan, virou clichê publicitário, virou imperativo categórico - condição para se pertencer a uma certa elite atualizada e vitoriosa. Ao mesmo tempo, a ''juventude'' se revelava um poderosíssimo exército de consumidores, livres dos freios morais e religiosos que regulavam a relação do corpo com os prazeres, e desligados de qualquer discurso tradicional que pudesse fornecer critérios quanto ao valor e à consistência, digamos, existencial, de uma enxurrada de mercadorias tornadas, da noite para o dia, essenciais para a nossa felicidade. (...) O que importa agora é pensar os efeitos disto que estamos chamando de ''teenagização'' da cultura ocidental. O primeiro que me ocorre é o seguinte: todo adulto (biologicamente falando, digo, sem querer ofender ninguém) sente uma certa má consciência diante de sua experiência de vida. Se a 3 regra é viver com a disponibilidade, a esperança e os anseios de quem tem 13, 15 ou 17 anos, que fazer da seletividade, da desconfiança e até mesmo da consolidação de certo perfil existencial mais definido, inevitáveis para quem viveu 40 ou 50 anos? (...) O adulto que se espelha em ideais teen se sente desconfortável ante a responsabilidade de tirar suas conclusões sobre a vida e passá-las a seus descendentes. Isso significa que a vaga de ''adulto'', na nossa cultura, está desocupada. Ninguém quer estar ''do lado de lá'', o lado careta, do conflito de gerações, de modo que o tal conflito, bem ou mal, se dissipou. Mães e pais dançam rock, funk e reggae como seus filhos, fazem comentários cúmplices sobre sexo e drogas, frequentemente posicionam-se do lado da transgressão nos conflitos com a escola e com as instituições. Esta liberdade cobra seu preço em desamparo: os adolescentes parecem viver num mundo cujas regras são feitas por eles e para eles, já que os próprios pais e educadores estão comprometidos com uma leveza e uma ''nonchalance'' jovem. Não que os pais ''de antigamente'' soubessem como os filhos deveriam enfrentar a vida, mas pensavam que sabiam, e isso era suficiente para delinear um horizonte, constituir um código de referência - ainda que fosse para ser desobedecido. Quando os pais dizem: ''Sei lá, cara, faz o que você estivera fim'', a rede de proteção imaginária constituída pelo que o Outro sabe se desfaz, e a própria experiência perde significação. E, como nenhum lugar de produção de discurso fica vazio muito tempo sem que algum aventureiro lance mão, o Estado autoritário, puro e simples, pode vir fazer as vezes dos adultos que se pretendem teen. Neste caso, em vez da elaboração da experiência, teremos ''razões de Estado'' (ou pior, razões do Banco Mundial) ditando o que fazer de nossas vidas. A desvalorização da experiência esvazia o sentido da vida. Não falo da experiência como argumento de autoridade - ''eu sei porque vivi''. Sobretudo numa cultura plástica e veloz como a contemporânea, pouco podemos ensinar aos outros partindo da nossa experiência. No máximo, que a alteridade existe. Mas a experiência, assim como a memória, produz consistência subjetiva. Eu sou o que vivi. Descartado o passado, em nome de uma eterna juventude, produz-se um vazio difícil de suportar. Parece contraditório supor que uma cultura teen possa ser depressiva, sobretudo quando se aposta no império das sensações - adrenalina, orgasmo, cocaína - para agitar a moçada. Mas às vezes me preocupa, desligados a tevê e o walk-man, este enorme silêncio à nossa volta. (1) Nota. Nelson Rodrigues, ''Só os idiotas respeitam Shakespeare'', em ''O óbvio ululante''. Companhia das Letras, 1993. Disponível em <http://www.mariaritakehl.psc.br/resultado.php?id=7>. Acesso em 03 abr. 2013 (com adaptações). Disponível em <http://www.sedh.gov.br/clientes/sedh/sedh/pessoa_idosa>. Acesso em 03 abr. 2013. Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir. I. O texto e o gráfico estão em contradição, pois a autora afirma que hoje há mais jovens do que nos anos anteriores e o gráfico mostra a tendência de crescimento dos idosos no Brasil. II. De acordo com o gráfico, em 10 anos, a população idosa teve aumento da ordem de 3%. III. De acordo com o texto, o espírito jovem que hoje se observa é fruto exclusivo da vontade e da determinação dos adultos em não cederem aos padrões sociais tradicionalmente estabelecidos. 4 IV. De acordo com o texto, a teenagização é estimulada pela propaganda e traz consequências essencialmente positivas para as relações entre pais e filhos, que não vivem mais em conflito. Está correto o que se afirma em a) nenhuma. b) I e II, apenas. c) III e IV, apenas. d) II e III, apenas. e) II e IV, apenas. Justificativa. Questão 3. Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA): resultados. O texto a seguir mostra os desempenhos de alunos da elite do Brasil e da elite de outros países na edição de 2012 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ ult305u15686.shtml>. Acesso em 05 abr. 2013 (com adaptações). Com base na leitura, analise as afirmativas que seguem. I. Para a faixa de renda considerada, o número de alunos de Portugal nos dois níveis mais baixos de desempenho no Pisa é o quádruplo do número de alunos da Coreia do Sul nos dois níveis mais baixos de desempenho no Pisa. II. Na França, para a faixa de renda considerada, de cada 60 alunos participantes do Pisa, 57 têm desempenhos nos níveis mais altos. 5 III. O Brasil, comparado aos outros países mostrados no texto, para a faixa de renda considerada, tem distribuição mais homogênea de desempenhos baixos e altos no Pisa. Está correto o que se afirma em a) III, somente. b) I, somente. c) I e II, somente. d) I e III, somente. e) II, somente. Justificativa. Questão 4. Saúde: número de fumantes. Leia o texto a seguir, publicado em maio de 2013 no jornal Folha de S. Paulo. Taxa de fumantes cai pela metade em São Paulo em 27 anos Mariana Versolato A fatia de moradores de São Paulo que fuma caiu pela metade em 27 anos, segundo aponta pesquisa Datafolha com 1.120 pessoas. Hoje, 21% da população em São Paulo fumam, contra 24% em 2008 e 40% em 1986. Já os ex- fumantes agora são 24%, contra 21% em 2008, superando o número de fumantes. Mas a cidade ainda tem proporção de tabagistas maior do que a taxa nacional, que é de 14,8%, de acordo com a pesquisa Vigitel (inquérito telefônico anual do Ministério da Saúde). As causas para a queda são as medidas de controle nas últimas décadas, segundo a cardiologista Jaqueline Issa, responsável pelo programa de tratamento de tabagismo do InCor (Instituto do Coração da USP). Ela cita a Lei Antifumo adotada no Estado de São Paulo em 2009, a proibição da publicidade de cigarros, a contrapropaganda nos maços, alertando para os malefícios do fumo, e a maior divulgação desses efeitos nocivos. "A população foi se educando. Os próprios fumantes sabem que faz mal e muitos passam a pensar em largar o cigarro por pressão social." 6 Para Paula Johns, diretora-executiva da ONG ACT (Aliança de Controle do Tabagismo), porém, é preciso continuar avançando, principalmente em âmbito federal. "Se não forem adotadas novas políticas, as antigas começam a ficar estagnadas. A lei nacional que proíbe o fumo em locais fechados foi aprovada em 2011, mas não foi regulamentada." Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/05/1273221-taxa-de-fumantes-cai-pela-metade-em-sao-paulo-em-27- anos.shtml>. Acesso em 8 mai. 2013 (com adaptações). Com base na leitura do texto, analise as afirmativas a seguir. I. As quedas percentuais médias anuais de fumantes em São Paulo nos períodos de 1993 a 2008 e de 2008 a 2013 foram similares. II. Medidas como a Lei Antifumo, a proibição da publicidade de cigarros, a contrapropaganda nos maços, alertando para os malefícios do fumo, e a divulgação desses efeitos nocivos têm caráter educativo e garantem a contínua queda do número de fumantes em São Paulo. III. Visto que a população de São Paulo é menor do que a do Brasil, é incoerente afirmar que a proporção de fumantes em São Paulo é maior do que a média nacional brasileira. Está correto o que se afirma em a) I, II e III. b) I, somente. c) II, somente. d) III, somente. e) I e II, somente. Justificativa. Questão 5. Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb): desempenho. O texto a seguir mostra os desempenhos, em língua portuguesa e em matemática, dos concluintes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio na edição de 2012 do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). 7 Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ ult305u15686.shtml>. Acesso em 05 abr. 2013 (com adaptações). Com base no texto, analise as afirmativas que seguem. I. Conforme mostrado nos gráficos relativos ao “desempenho no Saeb de todas as séries, por rede de ensino”, na rede particular, um aluno que tenha desempenho adequado em língua portuguesa também tem desempenho adequado em matemática. Essa conclusão não é válida para um aluno da rede pública. II. Segundo os gráficos referentes ao “desempenho no Saeb de todas as séries, por rede de ensino”, em matemática, o número de alunos da rede particular com desempenhos adequados é aproximadamente igual ao triplo do número de alunos da rede pública com desempenhos muito críticos. III. Independentemente do nível de ensino, tanto os alunos da rede particular quanto os alunos da rede pública têm melhores desempenhos em língua portuguesa do que em matemática. Está correto o que se afirma em a) I, II e III. b) I e III, somente. c) I e II, somente. d) II, somente. e) nenhuma. 8 Justificativa. Questão 6. Mercado de trabalho: desigualdade de gênero. Analise a charge, o gráfico e as afirmativas a seguir. Disponível em <http://2.bp.blogspot.com/-NNhCQTCkPMA/UBAMuvEkyjI/AAAAAAAAERk/noaMSJDmZIE/s400/opit-22072012_charge.jpg>. Acesso em 06 mar. 2013. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/trabalho/imagens/grafico4.gif>. Acesso em 06 mar. 2013 (com adaptações). 9 I. Emtodo o período considerado no gráfico, a diferença entre os percentuais de participações de homens e de mulheres no mercado de trabalho brasileiro foi se tornando menor. II. Analisando o gráfico, observamos que a informação que o pai lê na charge é falsa, pois os homens ainda são maioria no mercado de trabalho. III. Considerando a charge e o gráfico, podemos concluir que, a partir de 1960, a participação das mulheres no mercado de trabalho cresceu e elas acumularam o trabalho profissional com os afazeres domésticos. Está correto o que se afirma somente em a) I. b) II. c) III. d) I e III. e) II e III. Justificativa. Questão 7. Violência: violência contra a mulher. Considere a reportagem e as afirmativas que seguem. Quatro são agredidas por hora, mas ainda há subnotificação Lei Maria da Penha faz 6 anos e número de registros cresceu 38,7% com obrigatoriedade de aviso Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo (06/08/2012) No ano passado, 37.717 mulheres brasileiras entre 20 e 59 anos procuraram hospitais públicos em busca de atendimento, após terem sido vítimas de violência e maus-tratos no país - um crescimento de 38,7% em comparação com 2010. O levantamento, feito pelo Ministério da Saúde, será divulgado nesta terça-feira, 7, no dia em que a Lei Maria da Penha, que pune violência doméstica, faz seis anos. 10 Desde janeiro de 2011, uma resolução do Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação oficial de todos os casos relacionados à violência contra a mulher que fossem atendidos na rede pública. Assim, segundo o governo, o crescimento de 38,7% não significa necessariamente aumento nos casos de violência, mas que havia subnotificação. Disponível em <http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,quatro-sao-agredidas-por-hora-mas-ainda-ha-subnotificacao,912261,0.htm>. Acesso em 07 mar. 2013. I. Pelos dados do infográfico, pode-se afirmar que, na cidade de São Paulo em 2011, houve menos mulheres assassinadas do que em Paragominas. II. Pelo mapa da reportagem, conclui-se que, em 2011, o número de homicídios de mulheres no Espírito Santo superou em mais de três vezes o número de homicídios de mulheres em São Paulo. III. Os dados mostram que, mesmo com a Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher aumentou 38,7% de 2010 para 2011. Está correto o que se afirma em a) I, II e III. b) II e III, apenas. c) I e II, apenas. d) III, apenas. e) nenhuma. Justificativa. 11 Questão 8. Saúde: Obesidade infantil. Considere a charge, os gráficos 1 e 2 e as afirmativas que seguem. Disponível em <http://www.minhocanacabeca.com/noticia/20199/charge--obesidade-infantil>. Acesso em 21 fev. 2013. Gráfico 1. Evolução da obesidade em crianças brasileiras de 5 a 9 anos de 1975 a 2009 (IBGE - 2010). Gráfico 2. Evolução da obesidade em adultos brasileiros com mais de 20 anos de 1975 a 2009 (IBGE - 2010). 12 I. Apesar da preocupação governamental com a obesidade infantil, observa-se nos gráficos que, no período de 1989 a 2009, a taxa de crescimento do percentual de crianças obesas foi menor do que a de adultos com esse problema. II. A charge confirma a tendência de crescimento do número de obesos e culpa as gerações anteriores por esse problema. III. A classificação da geração atual em XXXLL é uma referência ao tamanho da roupa usada pelas pessoas com excesso de peso, que representam, de acordo com os gráficos 1 e 2, aproximadamente 14% da população brasileira. Está correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e III, apenas. e) nenhuma. Justificativa. Questão 9. Saúde: Programa Saúde da Família. Considere o texto, o gráfico e as afirmativas a seguir. Programa Saúde da Família O Programa Saúde da Família é formado por equipes multiprofissionais em Unidades Básicas de Saúde com o objetivo de acompanhar um número definido de famílias em uma área geográfica delimitada, atuando na promoção e manutenção da saúde e na prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos frequentes. O programa está ligado a um projeto mais amplo, a “Atenção Básica à Saúde”. No Brasil, em 2008, foram estimados 57,6 milhões de domicílios dos quais 27,5 milhões (47,7%) declararam estar cadastrados no Programa Saúde da Família. A região Nordeste (9,7 milhões) concentra 35,4% do total de domicílios cadastrados no programa; a região Sudeste (9,1 milhões), 33,1%; a região Sul (4,5 milhões), 16,5%; a região Centro-Oeste (2,1 milhões), 7,6%; e a região Norte (2,0 milhões), 7,4%. Disponível em <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/panorama.pdf>. Acesso em 09 dez. 2012 (com adaptações). Número de Equipes de Saúde da Família implantadas no Brasil (em milhares) Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732011000600002&script=sci_arttext>. Acesso em 12 dez. 2012. 13 I. Como a região Norte apresenta o menor número de famílias cadastradas no Programa Saúde da Família, conclui-se que se trata da região com menor índice de pobreza. II. No gráfico, observa-se que, no período de 2000 a 2010, o crescimento no número de equipes do Programa foi de aproximadamente 300%. III. O texto e o gráfico apresentam contradição, pois o dado de 27,5 milhões de famílias cadastradas no Programa não aparece na curva (gráfico). Está correto o que se afirma em a) nenhuma. b) somente I. c) somente II. d) somente III. e) somente II e III. Justificativa. Questão 10. Padrão de vida. Analise o quadro e as afirmativas a seguir. Disponível em <http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/brasil-tem-maior-aumento-do-bem-estar-entre-150paises>. Acesso em 13 fev. 2013. 14 I. Por meio do gráfico, podemos afirmar que o Brasil ocupou, em 2011, a primeira posição no ranking que classifica os países segundo o padrão de vida. II. Segundo o gráfico, na Tanzânia, 82,1% da população têm elevado padrão de vida. III. O gráfico informa que, em 2011, o PIB do Uruguai foi maior do que o do Brasil. Está correto o que se afirma em a) nenhuma. b) todas. c) somente I e II. d) somente I e III. e) somente II e III. Justificativa. Tentativas de homicídio em conflitos rurais sobem no Norte e NE, diz CPT Número cresceu 490% nos estados do Norte entre 2011 e 2012. Conflitos por terra quase dobraram no país nos últimos cinco anos. Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir. I. O texto e o gráfico estão em contradição, pois a autora afirma que hoje há mais jovens do que nos anos anteriores e o gráfico mostra a tendência de crescimento dos idosos no Brasil. II. De acordo com o gráfico, em 10 anos, a população idosa teve aumento da ordem de 3%. III. De acordo com o texto, o espírito jovem que hoje se observa é fruto exclusivo da vontade e da determinação dos adultos em não cederem aos padrões sociais tradicionalmente estabelecidos. IV. De acordo com o texto, a teenagização é estimulada pela propaganda e traz consequências essencialmente positivas para as relações entre pais e filhos, que não vivem mais em conflito. Está correto o que se afirma em Questão 4. Saúde: número de fumantes. Leia o texto a seguir, publicado em maio de 2013 no jornal Folha de S. Paulo. Taxa de fumantes cai pela metade em São Paulo em 27 anos Quatro são agredidas por hora, mas ainda há subnotificação Lei Maria da Penha faz 6 anos e número de registros cresceu 38,7% com obrigatoriedade de aviso
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