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TESTE CONHECIMENTO 24

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Quanto ao direito das sucessões, assinale a opção correta.
		
	 
	O credor que se sentir prejudicado pela renúncia do herdeiro poderá, mediante autorização do juiz, aceitar a herança em nome do renunciante. Quitadas as dívidas do renunciante e se houver saldo, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros.
	 
	Considera-se aberta a sucessão no lugar do falecimento do autor da herança ou, quando este é desconhecido, no lugar onde se encontrar a maior parte dos bens a serem inventariados.
	
	O pacto sucessório é expressamente vedado pelo ordenamento jurídico brasileiro, pois é nulo de pleno direito o contrato que tenha por objeto os bens do espólio. Ademais, a herança é direito indivisível, e os bens que a constituem são uma universalidade, por isso, os herdeiros não poderão validamente fazer qualquer convenção quanto aos bens da herança enquanto não for ultimado o inventário.
	
	Havendo herdeiros legítimos, o autor da herança poderá dispor por testamento da metade de seu patrimônio, a chamada parte disponível, pois a outra parte, a legítima, será necessariamente entregue a esses herdeiros, desde que não haja cláusula testamentária de deserdação.
	
	Considere que o autor de uma herança seja casado pelo regime da separação de bens e não tenha deixado descendentes, deixando o cônjuge sobrevivente, e como ascendentes, os pais e a avó materna. Nessa hipótese, serão chamados a suceder os ascendentes, por direito próprio, e a herança será divida em três partes iguais.
	Respondido em 01/06/2020 19:59:59
	
Explicação:
Hà norma expressa no Código Civil nesse sentido: art 1813 CC
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Conforme os ensinamentos do Código Civil de 2002, não são herdeiros necessários:
		
	
	Conjugue
	 
	Companheiro
	
	Ascendente
	 
	Descendente
	
	Nenhuma das afirmativas aqui apresentadas.
	Respondido em 01/06/2020 20:00:03
	
Explicação: O companheiro não entra no rol de herdeiros necessários. Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(MP/SP 83º) É correto reconhecer, que na falta de ascendentes e descendentes, a sucessão será deferida totalmente ao cônjuge sobrevivente, se ao tempo da morte do outro a sociedade conjugal não estava dissolvida. Diante de tal assertiva será acertado afirma que:
		
	
	separado apenas de fato o casal quando da morte de um dos cônjuges, e estando cada um deles convivendo com terceiro na época do falecimento, essa circunstância mostra-se como sendo intransponível obstáculo para a obtenção do direito sucessório.
	
	na hipótese de o casamento ter sido celebrado sob o regime da comunhão parcial, e não possuindo o morto bens particulares, o cônjuge sobrevivente participa da herança, sem direito à meação.
	
	no regime da separação obrigatória, o cônjuge sobrevivente figurará como meeiro e poderá, outrossim, ser herdeiro concorrente, por não haver impedimento legal nesse sentido.
	
	se o cônjuge sobrevivente vier a concorrer com o genitores do de cujus, tocar-lhe-á metade da herança, se apenas com um descendente do primeiro grau, um terço; se com ascendentes de grau maior, também a metade.
	 
	quando em concurso com descendentes, o cônjuge sobrevivente só participará da herança do outro se o regime de bens for o da separação voluntária, ou da comunhão parcial de bens quanto aos bens particulares do morto, ou seja, aqueles que não entram na comunhão.
	Respondido em 01/06/2020 19:59:47
	
Explicação:
DIAS, Maria Berenice. Direito das Sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Antônio, casado com Maria, é proprietário de um único imóvel, situado no município de Londrina. O bem foi adquirido antes do casamento, celebrado sob o regime de comunhão parcial de bens, de modo que se trata de bem particular do cônjuge varão. O casal não tem filhos. Os pais de Antônio são falecidos. Em 1998, Antônio faz testamento em que deixa como legado, para o Estado do Paraná, o único imóvel de sua propriedade, excluindo da sucessão sua esposa, Maria. Em dezembro de 2003, Antônio vem a falecer. Todavia, em janeiro de 2004, Maria dá à luz um filho de Antônio que, nada obstante isso, nasce morto. Tal fato é devidamente constatado mediante perícia. A partir dos fatos narrados examine as seguintes afirmações: I. O Estado não fará jus ao legado, uma vez que, com o falecimento do filho do casal, herdeiro necessário, Maria herdará a integralidade do bem, exercendo seu direito de representação. II. O Estado fará jus ao legado, o que não ofende a disposição do Código Civil que põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. III. Maria é herdeira necessária de Antônio, e não poderia ter sido excluída da sucessão. IV. O Estado do Paraná fará jus apenas a metade do imóvel legado, uma vez que, diante do direito de Maria sobre a legítima, impõe-se a redução da liberalidade inoficiosa praticada por Antônio.
		
	
	Estão corretas apenas as afirmações 1 e 3.
	 
	Está correta apenas a afirmação 4.
	
	Está correta apenas a afirmação 1.
	
	Está correta apenas a 1 e 4.
	
	Estão corretas apenas as afirmações 3 e 4.
	Respondido em 01/06/2020 19:59:50
	
Explicação:
Está correta apenas a afirmação 4.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(TJ/MS) Assinale a alternativa CORRETA em relação ao assunto indicado: Sucessão legítima.
		
	
	Há direito de representação na linha ascendente.
	
	O grau mais remoto exclui o mais próximo, na classe dos ascendentes.
	 
	Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto.
	 
	Havendo igualdade de linhas, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade.
	
	Havendo diversidade de graus, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade.
	Respondido em 01/06/2020 20:00:09
	
Explicação:
Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(DPE/MS) José e Maria mantinham união estável, vindo José a falecer em 10 de janeiro de 2002, deixando bens, porém, sem deixar ascendentes ou descendentes, mas, apenas, dois irmãos. Diante e desse acontecimento, quanto aos direitos sucessórios de Maria, assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	Pela aplicação imediata da lei nova, terá direito à totalidade da herança.
	
	Concorrendo com os colaterais, terá direito a um terço da herança.
	
	Terá direito a uma quota equivalente à que for atribuída aos irmãos de José.
	 
	Terá direito à totalidade da herança, aplicando-se a lei do tempo da morte.
	Respondido em 01/06/2020 20:00:12
	
Explicação:
Terá direito à totalidade da herança, aplicando-se a lei do tempo da morte.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(FCC TJAP - 2009) Na sucessão testamentária, aplica-se a seguinte regra:
		
	 
	a incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do incapaz se valida com a superveniência da capacidade.
	
	não valerá a disposição em remuneração de serviços prestados ao testador, por ocasião da moléstia de que faleceu, por se presumir em decorrência de captação dolosa da vontade.
	
	em nenhuma circunstância se pode nomear herdeiro ou legatário sob condição.
	
	só podem testar os maiores de dezoito (18) anos.
	 
	as cláusulas de impenhorabilidade e incomunicabilidade determinam, também, a inalienabilidade.
	Respondido em 01/06/2020 20:00:16
	
Explicação:
 
	a incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do incapaz se valida com a superveniência da capacidade.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(2016 ¿ FCC - PGE-MT) O cônjuge sobrevivente sucede:
		
	
	por inteiro, na falta de descendentes, ainda que haja ascendentes.
	 
	em concorrência com os descendentes, no regime da comunhão parcial, sejam os bens comuns ou particulares.
	 
	ainda que separado de fato do falecido, há mais de dois anos, desde que haja prova de que a convivência se tornou impossível sem culpado sobrevivente.
	
	em concorrência com os ascendentes em primeiro grau, ainda que haja descendentes.
	
	em concorrência com os descendentes, independentemente do regime em que era casado.
	Respondido em 01/06/2020 20:00:01
	
Explicação:
Art. 1.830, CC: Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente.

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