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As funções essenciais à justiça

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1 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS 
 
 
 
CAMILA DA SILVA CÁCERES – 011.5828 
GABRIEL FLORENCIANO FERREIRA – 011.5868 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Ciência Política e Teoria Geral do 
Estado, do curso de Direito da 
Faculdade de Direito do Centro 
Universitário da Grande Dourados 
(UNIGRAN - Dourados), sob a 
orientação do Professor Vinicius de 
Almeida Gonçalves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dourados 
2020 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1 OBJETIVO ....................................................................................................................... 3 
 
2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4 
2.1 Defensoria Pública ............................................................................................. 5 
2.2 Ministério Público .............................................................................................. 6 
2.3 Advocacia Privada ........................................................................................... 10 
2.4 Advocacia Pública ........................................................................................... 10 
 
3 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 13 
 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 14 
 
 
3 
 
1 OBJETIVO 
Este trabalho tem por finalidade, definir quais são as instituições e quais as suas 
respectivas atribuições, acerca das funções essenciais à justiça. 
Realizar uma introdução sobre o contexto do tema. 
Elaborar uma pesquisa de natureza exploratória, assim sendo, de caráter 
bibliográfico, baseado em livros, artigos científicos, legislação e outros trabalhos 
acadêmicos. 
4 
 
2 INTRODUÇÃO 
Precipuamente, convém ressaltar que o contexto do presente trabalho advém do 
intuito da Constituição Federal de 1988 de, por intermédio das funções essenciais à 
Justiça (Ministério Público, Advocacia Pública, Advocacia e Defensoria Pública), 
possibilitar que todo e qualquer cidadão possa exigir seus direitos fundamentais perante 
as estruturas estatais. Desse modo, dividindo tais “funções essenciais à justiça’’ em 
capítulos próprios prezando pela autonomia e garantindo sua independência de atividade 
para defender os interesses sociais como um todo. 
 De modo mais aprofundado, as ideias intrínsecas ao tema prezam pela 
garantia dos direitos fundamentais como um tudo, como, por exemplo, o direito à 
educação, à saúde e à segurança. Nesse sentido, foi estruturado um mecanismo em que 
todos os cidadãos tenham a oportunidade de exigir, perante as esferas estatais, tais 
direitos que lhes pertencem. Nessa esteira, a Constituição Federal do Brasil prevê o 
direito de acesso à justiça, como um dos direitos fundamentais ao cidadão. 
Proporcionando a todos a possibilidade de acionar o Poder Judiciário, caso esses 
direitos sejam violados. Esses referentes entendimentos estão positivados na CRFB/88 
em seu Capítulo IV, artigos 127 a 135, em “As Funções Essenciais à Justiça’’. 
Atribuindo a determinadas entidades a função de garantir o direito de acesso à 
jurisdição a todos, sendo esses o caso do Ministério Público, da Advocacia Pública, da 
Defensoria Pública e da Advocacia Privada, as quais serão desenvolvidas 
individualmente a seguir. 
 
5 
 
2.1 Defensoria Pública 
 
Atribuições: 
 
 
Estruturação: 
A Defensoria Pública é organizada em Defensoria Pública da União, do Distrito 
Federal, dos Territórios e dos estados, sendo que em todos os níveis ela dispõe 
de autonomia funcional e administrativa. 
 
Princípios: 
São princípios da Defensoria Pública a unidade, indivisibilidade e independência 
funcional. 
§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e 
administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites 
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 
99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito 
Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013) 
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do 
regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos 
direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos 
direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na 
forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 80, de 2014) 
 
6 
 
 
Funções: 
Segundo o texto constitucional do art. 134 visto anteriormente, a Defensoria 
Pública possui como função primordial a prestação gratuita de orientação jurídica, 
promovendo os direitos humanos e defendendo, judicial e extrajudicialmente, os 
direitos individuais e coletivos, integral e gratuitamente, desse modo, reiterando o 
caráter democrático e isonômico desse sistema, sendo uma instituição permanente. 
 
2.2 Ministério Público 
O Ministério Público é uma instituição de caráter permanente que possui como 
finalidade a defesa e garantia da democracia, da ordem jurídica e dos interesses sociais e 
individuais indisponíveis. 
 
Princípios: 
Ademais, o MP é fortemente influenciado e desenvolvido com base nos 
princípios da indivisibilidade, unidade e independência funcional, desse modo, sendo 
assegurada a sua autonomia funcional e administrativa. 
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 
§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a 
indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que 
couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) 
7 
 
 
Estruturação: 
O Ministério Público é composto pelo Ministério Público da União, que engloba 
o Ministério Público Federal, do Trabalho, Militar, do Distrito Federal e dos Territórios, 
e pelo Ministério Público dos Estados. O chefe do Ministério Público da União é o 
Procurador-Geral da República, que é nomeado pelo Presidente da República nos 
termos do art. 128, §1º, CR. 
 
Garantias dos membros: 
Art. 128. O Ministério Público abrange: 
I - o Ministério Público da União, que compreende: 
a) o Ministério Público Federal; 
b) o Ministério Público do Trabalho; 
c) o Ministério Público Militar; 
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; 
II - os Ministérios Públicos dos Estados. 
 § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da 
República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, 
maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria 
absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida 
a recondução. 
 
§ 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a 
indivisibilidade e a independência funcional. 
§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, 
podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação 
e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público 
de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; 
a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 
8 
 
• A vitaliciedade, após 02 anos de exercício do cargo, podendo ser afastados 
apenas por sentença transitadaem julgado; 
• a inamovibilidade, exceto em caso de interesse público, mediante votação por 
órgão colegiado do Ministério Público; 
• a irredutibilidade do subsídio. 
Contudo, é vedado a eles receber qualquer tipo de honorários, exercer a 
advocacia, participar de sociedade comercial, exercer outra função pública que não a do 
magistério, exercer atividade político-partidária, ou receber contribuições de pessoas 
físicas, entidades públicas ou privadas. 
 
Funções: 
As competências e funções constitucionalmente atribuídas ao Ministério Público 
possuem uma abrangência bem ampla e diversificada, visto que tratam de diferentes 
áreas jurídicas. No entanto, a CRFB/88 delimitou a esta instituição, basicamente, a 
“defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais 
indisponíveis”. 
Tais funções do Ministério Público são listadas no art. 129, com maior destaque 
para os casos em que é sua competência acionar o poder Judiciário. 
O seu relevante caráter de “essencialidade” à função jurisdicional se dá por 
conta da relevância jurídica de suas funções, as quais atuam em defesa do regime 
democrático e da ordem jurídica mediante a fiscalização do poder público em todas as 
II - as seguintes vedações: 
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou 
custas processuais; 
b) exercer a advocacia; 
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei; 
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo 
uma de magistério; 
e) exercer atividade político-partidária; 
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas 
físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. 
 
9 
 
instâncias. Nesse sentido, assegurando que as condutas, estatais e particulares, sejam 
condizentes com leis vigentes. Logo, propiciando uma participação efetiva nos 
processos da justiça brasileira, corroborando para sua melhor administração, culminado 
em um enfoque maior no que tange aos interesses sociais e individuais indisponíveis. 
Os interesses sociais são aqueles difusos e coletivos: meio ambiente; patrimônio 
histórico, turístico e paisagístico; consumidor; portadores de deficiência; criança e 
adolescente, comunidades indígenas e minorias étnico-sociais. 
Os interesses individuais indisponíveis são aqueles próprios de cada pessoa, mas 
com relevância pública. O indivíduo não pode abrir mão deles, como direito à vida, 
saúde, liberdade e educação. Todos esses interesses que definem as diferentes áreas de 
atuação do Ministério Público. Além disso, são, também, desenvolvidas outras funções, 
como a orientar sobre ‘‘exercer o controle externo da atividade policial” e “requisitar 
diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial”, em referência ao 
controle sobre os serviços de relevância pública. Portanto, resumidamente, as funções 
constitucionalmente atribuídas ao Ministério Público possuem o caráter de defesa do 
cumprimento da legalidade, do que está na lei, e, também a de atuar em defesa dos 
interesses da população com um todo. Assim, o MP se demonstra como um órgão 
extremamente fundamental para o funcionamento social. Defensor das leis e dos 
interesses difusos e coletivos, é referência para toda a população. 
 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; 
II - zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância 
pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas 
necessárias a sua garantia; 
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do 
patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e 
coletivos; 
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de 
intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; 
V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; 
10 
 
 
2.3 Advocacia Privada 
Em detrimento da Emenda Constitucional nº 80, de 2014, se conceituou e atribui 
importante relevância à função de advogado, a caracterizando, também, como 
“indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e 
manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei’’. Em consonância com o art. 
133, da CF. 
 
Assim, seguindo o texto constitucional, a advocacia se torna integrada às 
funções essenciais à justiça, juntamente com o Ministério Público, Advocacia Pública e 
Defensoria Pública. Tal entendimento da Constituição corrobora com a justa 
valorização desses agentes jurídicos, os quais exercem uma importante função de 
“ponte” entre a sociedade e a máquina estatal, logo, demonstrando seu caráter de 
“essencialidade”. 
 
2.4 Advocacia Pública 
 
Funções: 
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo 
inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da 
lei. 
VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, 
requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei 
complementar respectiva; 
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei 
complementar mencionada no artigo anterior; 
VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, 
indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais; 
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis 
com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria 
jurídica de entidades públicas. 
 
11 
 
A Advocacia Pública integra também a classificação constitucional das funções 
essenciais à Justiça, juntamente com o Ministério Público, a Advocacia Privada e a 
Defensoria Pública. Cabendo aos advogados públicos, resumidamente, a garantia de que 
a justiça seja feita com eficiência e os interesses do Estado atendidos. 
Segundo conceituação feita pelo Código de Processo Civil a Advocacia Pública 
deve: “defender e promover os interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, por meio da representação judicial, em todos os âmbitos 
federativos, das pessoas jurídicas de direito público que integram a administração direta 
e indireta”. 
 
A princípio, essa vertente da advocacia possui como finalidade a defesa, 
promoção e orientação dos interesses públicos estatais, sejam os da União, sejam os dos 
estados, municípios e DF. Ademais, possuindo, também, a atribuição de representar os 
entes políticos, judicial e extrajudicialmente, corroborando para a concepção de 
políticas públicas e, ainda, realizando consultorias e assessorias jurídicas ao Poder 
Executivo. Nessa esteira, a função do profissional se direciona ao controle, defesa e 
fiscalização jurídica dos atos administrativos. 
 Nas instâncias estaduais e municipais a função do advogado público, 
denominado procurador (estadual ou municipal), é exercida pelas procuradorias em 
consonância com as constituições estaduais e as leis orgânicas municipais. 
 
Estruturação: 
Contudo, resultante da importância e complexidade jurídica da instância federal, 
a estrutura da Advocacia Pública se apresenta de diferente modo. A advocacia pública 
nessa esfera é regida pela Advocacia-Geral da União (AGU), que é subdividida em três 
partes: 
Art. 182, do CPC. 
Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover os interesses 
públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por meio 
da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas jurídicas 
de direito público que integram a administração direta e indireta. 
12 
 
• Advogados da União: que trabalham em defesa da União, exceto na sua área 
fiscal. 
• Procuradores da Fazenda: que trabalham em defesada União na área fiscal. 
• Procuradores Federais: que trabalham em defesa das autarquias e fundações 
federais. 
 
Funções: 
Depreende-se, portanto, que a função do advogado público é fruto de uma 
competência constitucional e a sua atuação refere-se a uma expressão do Estado 
Democrático de Direito. Sendo essa vertente resultante dos princípios constitucionais da 
legalidade, impessoalidade, eficiência, moralidade e publicidade, que os procuradores 
devem exercer as suas funções. 
 
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através 
de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-
lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e 
funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder 
Executivo. 
 § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, 
de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta 
e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 
 § 2º O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este 
artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos. 
 § 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da 
União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em 
lei. 
 
13 
 
3 CONCLUSÃO 
Com o desenvolvimento deste trabalho, pôde-se compreender minimamente a 
formação estrutural e as atribuições referentes a cada uma das “funções essenciais à 
justiça’’. E, principalmente, a tamanha importância e relevância que esse mecanismo 
democrático proporciona à sociedade brasileira. Deste modo, garantindo 
institucionalmente princípios constitucionais valiosos, tais como: a isonomia e a 
priorização do interesse público, por intermédio dessas funções que, indubitavelmente, 
fazem valer a sua denominação, haja vista o seu caráter de essencialidade dentro de um 
Estado Democrático de Direito. 
Enfim a Constituição Federal e as Leis Complementares buscam estruturar todas 
as funções jurídicas da República da forma mais abrangente possível, para o 
funcionamento jurídico do Estado, no seu todo (União, Distrito Federal, Estados e 
Municípios), bem como a defesa de toda uma sociedade, mediante a prestação gratuita 
de orientação jurídica, sem distinção de classe social ou de qualquer outro gênero. 
Assim, verifica-se que cada órgão criado nesse sentido tem sua finalidade, estruturação 
e suas regras estabelecidas, garantindo a cada unidade o amparo por normas claras, 
abrangentes e suas respectivas limitações. Logo, observa-se que a organização funciona 
como uma máquina, onde cada peça tem sua devida função, definida de forma a 
conduzir a engrenagem jurídica do Estado de maneira mais democrática e isonômica, 
como incessantemente deve ser buscado em toda a República Federativa do Brasil. 
 
14 
 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL.Código de Processo Civil - Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015.Planalto. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/L13105.htm>. Acesso em: 31/05/2020 às 
18:14. 
 
BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.Planalto. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 31/05/2020 às 18:30. 
 
DREBES, J. C.Funções Essenciais da Justiça Brasileira. Conteúdo Jurídico. Disponível em: 
<http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/17509/funcoes-essenciais-da-justica-brasileira>. 
Acesso em: 31/05/2020 às 18:06. 
 
MALUF, S. Teoria Geral do Estado. 34ª ed., São Paulo: Saraiva Educação, 2018. 
 
MARQUES, L. Funções Essenciais à Justiça: a Advocacia-Geral da União e sua autonomia no Estado 
Democrático de Direito.Jus. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/72519/funcoes-essenciais-a-
justica-a-advocacia-geral-da-uniao-e-sua-autonomia-no-estado-democratico-de-direito>. Acesso em: 
31/05/2020 às 19:05. 
 
SANTOS, M. L. Funções Essenciais à Justiça: Ministério Público, Advocacia e Defensoria Pública.Jus 
Brasil. Disponível em: <https://senharamarques.jusbrasil.com.br/artigos/527501790/funcoes-essenciais-a-
justica-ministerio-publico-advocacia-e-defensoria-publica>. Acesso em: 31/05/2020 às 18:17.

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