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Formas de Estado

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1 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS 
 
 
 
CAMILA DA SILVA CÁCERES – 011.5828 
GABRIEL FLORENCIANO FERREIRA – 011.5868 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAS DE ESTADO 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à disciplina de 
Ciência Política e Teoria Geral do Estado, 
do curso de Direito da Faculdade de 
Direito do Centro Universitário da Grande 
Dourados (UNIGRAN - Dourados), sob a 
orientação do Professor Vinicius de 
Almeida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dourados 
2020 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 OBJETIVO ....................................................................................................................... 3 
 
2 FORMAS DE ESTADO ................................................................................................... 4 
2.1 Estado Unitário ............................................................................................................ 4 
2.1.1 Estado Unitário Simples ....................................................................................... 4 
2.1.2 Estado Unitário Descentralizado de Administração ............................................. 5 
2.1.3 Estado Unitário Descentralizado de Governo ...................................................... 5 
2.2 Estado Regional ........................................................................................................... 6 
2.3 Estado Autonômico ...................................................................................................... 7 
 
3 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 8 
 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 9 
 
 
3 
 
1 OBJETIVO 
 
Este relatório tem por finalidade, discorrer principalmente sobre como se desenvolvem 
as formas de Estado Unitário, Estado Regional, Estado Autonômico e se ainda existem países 
que aderem a essas formas de Estado. 
Realizar uma breve introdução a respeito das formas de Estado. 
Elaborar uma pesquisa por meio de fontes bibliográficas. 
4 
 
2 FORMAS DE ESTADO 
Encontrar um conceito de Estado que venha a satisfazer todas as correntes doutrinárias 
é absolutamente impossível, já dizia Dalmo de Abreu Dallari. Pois o Estado é um ente muito 
complexo, que pode ser abordado de vários pontos de vista. Há uma enorme variedade de 
conceitos para Estado. O nome Estado apenas no século XVI vem a aparecer para indicar uma 
sociedade política. 
O Estado só pode ser aplicado com a propriedade à sociedade política dotada de certas 
características bem definidas. 
Em forma de Estado, pode-se compreender que é o modo pelo qual o Estado organiza 
o seu território, o seu povo e a sua forma de governar. 
Dentro das formas de Estado, temos: o Estado Unitário, o Estado Descentralizado de 
Administração e o Estado Descentralizado de Governo. 
 
2.1 Estado Unitário 
Estado Unitário é caracterizado por ser formado por um único Estado, possuindo uma 
unidade do poder político interna concentrada, que direciona os comandos políticos e 
administrativos a todas as regiões daquele Estado a partir desse núcleo centralizado. Além 
disso, possuindo uma unificação de seus poderes. Apesar disso, nesse modelo de Estado 
Unitário, o poder encontra-se enraizado em um único ente interestatal. Assim, é o Estado 
centralizado cujas partes que os integram estão totalmente vinculadas a ele, não possuindo 
autonomia alguma. 
Logo, como já dizia Dalmo de Abreu Dallari, os Estados são considerados unitários 
quando eles têm um poder central (cúpula) e o núcleo do poder político. 
Paulo Bonavides também coloca o Estado Unitário como sendo a forma mais simples, 
mais lógica e mais homogênea. 
Nas principais doutrinas, atualmente, esse modelo de Estado é subdividido em três 
configurações distintas: O Estado Unitário simples, o Estado Unitário desconcentrado e o 
Estado Unitário descentralizado. 
 
2.1.1 Estado Unitário Simples 
O Estado Unitário simples ou puro se caracteriza pela ausência de regiões 
administrativas autônomas ou minimamente desconcentradas, e sem nenhuma espécie de 
desconcentração ou descentralização da administração e da jurisdição, atualmente não 
5 
 
existem. Tal subdivisão é tratada por muitos profissionais da área do Direito apenas como 
uma idealização, visto que, obviamente, a concentração exacerbada de poder em um único 
ente, pode se converter a um afastamento dos conceitos básicos da democracia, assim, 
afastando o povo do contexto político como um todo (referente fator pode ser ainda mais 
agravado em Estados territorialmente extensos). 
 
2.1.2 Estado Unitário Descentralizado de Administração 
Esta configuração baseia-se na desconcentração administrativa territorial, por 
intermédio da criação de órgãos territoriais desconcentrados, com o intuito de um alcance 
populacional e de facilitação em governar. Entretanto, esse modelo não dá a esses órgãos 
territoriais a capacidade de tomar decisões sem a averiguação do Poder central, tirando, assim, 
a autonomia desses órgãos. Esta desconcentração pode ocorrer em nível apenas municipal ou 
também em nível regional ou provincial, ou qualquer outra esfera de organização territorial 
que se entenda necessário criar para possibilitar uma melhor administração do território. 
Nesse sentido, essa desconcentração é visada sempre em prol da aproximação populacional, 
facilitando, dessa forma, administração estrutural e política do Estado. Todavia, na prática, 
como toda a ação tomada necessita de uma avaliação do Poder central, torna-se lenta essa 
qualquer movimentação estatal nesses órgãos ”desconcentrados”. 
No livro “Ciência Política”, Paulo Bonavides diz que a descentralização é de todo 
compatível com o Estado Unitário, mas somente a descentralização administrativa. 
 
2.1.3 Estado Unitário Descentralizado de Governo 
Neste modelo em questão, percebe-se uma configuração quase evolutiva em relação ao 
modelo desconcentrado, pois aqueles entes desconcentrados funcionavam como uma extensão 
do Poder central, todavia, não tinham nenhuma autonomia sequer, agora nessa configuração, 
passam a possuir uma personalidade jurídica própria, podendo se fazer valer e administrar 
seus respectivos territórios, não sendo possível a interferência do Poder central na 
competência dos entes descentralizados. 
Ademais, convém ressaltar que a distribuição das competências para os entes de 
maneira descentralizada torna mais ágil e mais democrática a administração do Estado. A 
doutrina européia tem ressaltado a necessidade da eleição de órgãos dirigentes dos entes 
territoriais descentralizados como característica essencial de sua autonomia em relação ao 
poder central. 
6 
 
São exemplos de Estados adeptos dessa configuração de governo Unitária: 
• Brasil – Império; 
• Itália; 
• França; 
• Portugal. 
 
2.2 Estado Regional 
O Estado Regional, busca combinar a ideia de unidade, com a descentralização e a 
autonomia. O Poder central (que dá autonomia, amplia e reduz) transfere por meio da lei 
nacional, as competências administrativas (Estado nacional; região; província e comuna), 
assim como também as crescentes competências legislativas ordinárias (legislativo nacional e 
regional). 
Com isso, ele cria regiões (unidades estatais), que recebem competências legais para 
poder efetuar uma autonomia mais localizada politicamente e legislativamente. Nesse caso, 
elas criam seus próprios Estatutos dentro dos limites da Lei nacional. 
Em 1947, a Constituição democrática espanhola de 1978, e a Constituição democrática 
italiana do pós-guerra, inauguraram novos regionalismos autônomos, dessa forma, mesmo 
que a Constituição italiana se autodenomine como sendo Unitária, deu-lhe o poder de tentar se 
tornar Regional. O Poder Judiciário da Itália se compõe da seguinte maneira: quatro níveis de 
competências administrativas, doisníveis de competências legislativas, e um Poder Judiciário 
Unitário que é exclusivamente desconcentrado. 
De acordo com o jurista espanhol Juan Ferrando Badía, ele aponta que a Itália e a 
Espanha são exemplos de Estados Regionais. E que essa forma de Estado é menos 
centralizada do que o Unitário. 
O modo em que as formas de Estados são classificadas não importa mais quando 
surgem novas formas de organizar o território descentralizado. O grau de descentralização não 
é o elemento que diferencia um Estado do outro, mas sim as formas como eles se organizam e 
da sua Constituição. 
No entanto, Dalmo de Abreu Dallari alega que é apenas uma forma unitária um pouco 
descentralizada, já que não elimina toda a superioridade política e jurídica do poder central. 
São exemplos de países adeptos desse tipo de Estado: 
• Itália; 
• Espanha. 
7 
 
 
2.3 Estado Autonômico 
O modelo de Estado Autonômico surge a partir da experiência espanhola. No entanto, 
sua configuração mais evidente nasceu a partir da resistência ao governo autoritário e 
centralizador do general Franco, cuja concentração decisória estimulava as diversas regiões 
espanholas pela falta da representatividade regional e a ausência da observância das demandas 
setoriais em um governo de planificação decisória massiva. Assim, a Constituição espanhola 
de 1978 incorporou uma maior descentralização das competências para suas diversas regiões, 
não apenas as políticas estatais de atendimento, mas também uma vasta parte da atividade 
legislativa. A atividade legislativa então se torna o elemento diferenciador do Estado Unitário 
descentralizado para o Autonômico, já que no primeiro, ocorre apenas uma descentralização 
administrativa, seguindo com a estrutura judicial e a legislativa centralizadas; já no segundo, 
além da descentralização administrativa, há a delegação de competências legislativas 
autônomas para as regiões, permitindo-se criar suas próprias leis. Deste jeito, consegue-se 
manter o governo Nacional e o Judiciário Central. 
O Estado Autonômico então se parece ao Estado Regional no que diz respeito ao grau 
de descentralização. A forma de sua constituição é diferenciada e pode ser assim explicada: 
As províncias devem se unir, para constituir uma região e, por meio de uma 
assembléia tem de criar o seu estatuto de autonomia. 
O estatuto de autonomia tem a escolha de incorporar ou não todas as competências que 
são destinadas às regiões pela Constituição espanhola. 
Uma vez que o estatuto foi criado, ele deve ser aprovado pelas Cortes Gerais, que o 
transformarão em uma lei especial que não poderá mais ser alterada pelo próprio parlamento 
espanhol por meio de lei ordinária. 
Os estatutos só poderão ser revisados num prazo de cinco em cinco anos, desde que 
sigam a mesma conduta. Nesse tempo, a região pode tanto reduzir suas competências quanto 
ampliá-las. 
O parlamento fiscaliza a autonomia das regiões, aprovando ou não as modificações 
nos estatutos a todo instante. 
Este modelo tem o poder de levar as discussões por autonomia a um espaço 
democrático e constitucional, evitando os exageros de um debate extra constitucional. 
São exemplos de países adeptos desse tipo de Estado: 
• Espanha. 
8 
 
3 CONCLUSÃO 
 
Com o desenvolvimento deste trabalho, pode-se observar que tanto no Estado 
Regional, quanto no Autonômico, se nota uma modificação “evolutiva” em relação ao modelo 
original do Estado Unitário Puro. Ademais, depreende-se também que os estados unitários se 
mostram mais teóricos do que práticos. Além disso, entende-se que o Estado Autonômico é o 
melhor, dentre os demais citados nessa pesquisa, modo de administrar um território, visto que 
a aproximação dos meios governamentais em relação a sua população, por intermédio das 
descentralizações, contribui para facilitar a administração política e administrativa de um 
território, aproximando, assim, essas formas de governo a um modelo mais coeso e 
democrático. 
Vê-se também que o Estado Regional e o Autonômico são bem menos centralizados 
do que o modelo de Estado Unitário. Logo, dentro dessa percepção se compreende que o 
Estado Regional e o Autonômico nada mais são do que uma subcategoria do Estado Unitário 
com uma maior descentralização. 
 
9 
 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BONAVIDES, P. Ciência Política. 23ª ed., São Paulo: Malheiros, 2016. 
 
COELHO, D. Estado Unitário. Jus. Disponível em: 
<https://demersoncoelho.jusbrasil.com.br/artigos/551747904/estado-unitario>. Acesso em: 24/03/2020 às 21:26. 
 
DALLARI, D. A. Elementos de Teoria Geral do Estado. 33 ª ed., São Paulo: Saraiva, 2016. 
 
LEITE, A. T. As formas de Estado. Jus. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/70154/as-formas-de-estado>. 
Acesso em: 24/03/2020 às 19:47. 
 
MAGALHÃES, J. L. Q. O território do Estado no Direito Comparado. Jus. Disponível em: 
<https://jus.com.br/artigos/3156/o-territorio-do-estado-no-direito-comparado#>. Acesso em: 23/03/2020 às 
17:31. 
 
MALUF, S. Teoria Geral do Estado. 34ª ed., São Paulo: Saraiva Educação, 2018. 
 
NIVA. Diferenciando Estado Unitário e Estado Federal. Medium. Disponível em: 
<https://medium.com/anota%C3%A7%C3%B5es-de-direito/diferenciando-estado-unit%C3%A1rio-e-estado-
federal-3b13c479e93e>. Acesso em: 24/03/2020 às 21:28. 
 
SILVEIRA, D. B. Outros modelos de Estado. Migalhas. Disponível em: 
<https://www.migalhas.com.br/coluna/federalismo-a-brasileira/280199/outros-modelos-de-estado>. Acesso em: 
23/03/2020 às 17:25.

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