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______________________________________________________________________ FACULDADE ESTÁCIO DE FLORIANÓPOLIS Curso: Psicologia Turma: 1ª e 2ª Fases Disciplina: História da Psicologia Professor(a): Maíra Marchi Gomes Relativo à aula de 17/03/2020 Aluna: Tainara Tessaro - 202002105526 Articule o vídeo que simula uma sessão da abordagem cognitivo-comportamental com o que você leu no livro didático a respeito desta abordagem, assim como nos respectivos slides: O vídeo de Paulo Knapp e Roaldo Machado simulando uma consulta pode ser relacionado com o texto desde o início da consulta. Dorian Gray chega ao escritório procurando ajuda, pois demonstra se importar excessivamente com a imagem que tem passado às pessoas ao seu redor. Vale ressaltar que as situações que o paciente, neste caso Dorian, traz ao psicólogo não são inteiramente interpretadas pelo doutor, e é isso que difere essa abordagem da psicologia. O psicólogo em conjunto com o paciente, identificam, examinam e corrigem as distorções do pensamento seguindo uma ordem. No primeiro momento, Dorian relata sua incomodação e o psicólogo o ajuda a encontrar a possível fonte do problema (o paciente acredita que tais boatos se tratam de inveja à sua pessoa) e após isso, o psicólogo conduz a conversa afim de uma reestruturação cognitiva com a intenção de modificar os pensamentos automáticos. Em seguida, Dorian levanta algumas hipóteses do porquê desses julgamentos (festas e locais que ele frequenta) e o psicólogo apresenta sua crença central em que levanta o questionamento de que talvez Dorian estivesse se monstrando de uma forma diferente do que pensa. Ou seja, ao mesmo tempo em que ele pede por uma “independência” de não se importar aos julgamentos alheios, ele na verdade se importa com isso. A sessão continua e Dorian começa a perceber que seus comportamentos foram dignos de julgamento alheio e a consulta segue descontruindo camadas do que seriam os problemas de Dorian. Ao se aprofundar na vida pessoal do paciente, onde o mesmo fala sobre a perda do pai, seguida da morte da mãe e mais tarde a perda de uma atriz que o amou e que acabou suicidando-se depois de um desentendimento e julgamento dele, o psicólogo fala sobre o paciente constantemente querer buscar um familiar em outras pessoas, o que não é possível, já que a sociedade não é família. Dorian justifica que permanece com seus amigos e realiza diversas festas, o que faz com que não se sinta incompleto. Ao ser questionado sobre seu maior problema, Dorian não sabe responder o que realmente o incomoda. Nessa abordagem, o psicólogo ainda fala sobre eles criarem familiaridade suficiente para conseguirem progredir com as consultas e intimidades seguindo justamente as construções de camadas que a TCC segue para que eles possam trabalhar juntos afim de uma melhora pessoal, já que os problemas não melhoram de um dia para a outro. Articule o filme Laranja mecânica ou Whiplash com o que você leu no livro didático a respeito desta abordagem, assim como nos respectivos slides: Laranja Mecânica. Depois de uma série de infrações, violência e atos criminosos, o sociopata e protagonista do filme, Alex, é condenado a 14 anos de cárcere privado. Para tentar reduzir sua pena, ele se torna voluntário de um projeto experimental de reabilitação chamado “Método Ludovico”, cuja intenção dos criadores é mudar o comportamento dos delinquentes para que estes possam reintegrar-se na sociedade. O método consiste em amarrar e manter os olhos abertos do infrator enquanto ele assiste uma sequência de cenas de estupro, violências físicas, e em outros momentos essas cenas são combinadas com música clássica. Vale ressaltar que no início da sessão o paciente ainda levou doses de injeção e constantemente recebia uma espécie de soro (que também pode ser uma droga causando maior desconforto) enquanto assistia as imagens impostas. Este método assemelha-se ao experimento elaborado por Pavlov, se analisarmos a partir do ponto de vista behaviorista. As cenas violentas e a música clássica são entendidas como estímulos condicionados e as drogas são estímulos incondicionados, que tinham como resultado o reflexo incondicionado, que por sua vez era representado por desconforto e náuseas. Este conjunto de estímulos condicionados, como a violência e a música de Bethoveen, com o tempo passaram a apresentar as respostas reflexas condicionadas mesmo sem a necessidade da droga. Ao final do filme, ainda percebemos que o experimento foi em vão, pois após a cirurgia no cérebro do protagonista, em decorrência de uma tentativa de suicídio, após ser torturado com a música de Bethoveen, que o levou a sentir as sensações ruins através da associação com as cenas de violência durante o experimento.
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