Buscar

Hist osso e cartilagem

Prévia do material em texto

Tecido Conjuntivo
(Parte 2)
- animais domésticos -
Tecido Conjuntivo
Cartilaginoso
Tecido Conjuntivo Cartilaginoso
✓ Substância fundamental: glicosaminoglicanas (sulfatos de 
condroitina e hialuronatos)
✓ Tipos celulares: condroblastos e condrócitos
Condroblastos  produzem fibras colágenas e matriz extracelular
➢ Atividade metabólica diminui  condrócitos: diminui volume e 
rigidez na consistência
➢ Grupos isógenos
Tecido Conjuntivo Cartilaginoso
• Desprovido de vasos 
sanguíneos e nervos
• Nutrição: pericôndrio
Tecido Conjuntivo Cartilaginoso
❖ Cartilagem  nariz, anéis da traqueia e brônquios, orelha externa 
(pavilhão auditivo), epiglote e partes da laringe
• Discos cartilaginosos: entre as vértebras  amortecimento
• Cartilagem fetal: substituído por tecido ósseo em grande parte
Tecido Conjuntivo Cartilaginoso
Funções
• Suporte para outros tecidos  sustentação
• Molde para formação óssea
• Revestimento de superfícies articulares  amortecimento
Tipos
➢ Hialina, elástica e fibrosa
Cartilagem Hialina
• Mais comum, moderada 
quantidade de fibras colágenas
Localização: 
Fossas nasais, traqueia, brônquios, 
costelas, disco epifisário, 
superfícies articulares de ossos 
longos e esqueleto fetal
Cartilagem Hialina
Constituintes
1) Matriz 
Glicosaminoglicanas (GAGs), 
colágeno tipo II e líquido 
tissular
1.1) Matriz territorial
1.2) Matriz inter-territorial
Cartilagem Hialina
Constituintes
1.1) Matriz territorial
Cápsula ao redor do
condrócito: área rica em
GAGs e pobre em colágeno
1.2) Matriz inter-territorial
Entre a territorial: menor
quantidade de GAGs
Cartilagem Hialina
Constituintes
1) Matriz
2) Pericôndrio
TCD
Fonte de novos condrócitos
Nutrição e oxigenação da 
cartilagem
3) Células
Cartilagem Hialina
Constituintes
1) Matriz
2) Pericôndrio
3) Células
Condrogênicas, condroblastos 
e condrócitos
Funções: Síntese de fibras 
(processo lento) e de 
proteoglicanas (processo rápido) 
da matriz
Cartilagem Hialina Articular
Características
• Sem pericôndrio e com crescimento 
intersticial
Localização
• Revestimento de superfícies ósseas 
articulares
Nutrição
• Pelo líquido sinovial (cápsula articular)
Cartilagem Elástica
• Possui pericôndrio  cresce por aposição (acúmulo de matéria 
orgânica)
• Menos sujeita a processos degenerativos (fibras elásticas)
❖ Pavilhão auditivo, conduto auditivo externo, tuba auditiva, epiglote e 
cartilagem da laringe
Cartilagem Fibrosa
• Sem pericôndrio, condrócitos envoltos por pouca matriz e muitas 
fibras colágenas tipo I
Condrócitos: isolados ou pequenos grupos formando fileiras
Matriz: pouca substância fundamental
❖ Discos intervertebrais, articulação têmporo-mandibular, 
associada a TCD em cápsulas articulares, ligamentos e inserções de 
alguns tendões no osso
Tecido Conjuntivo
Ósseo
Tecido Conjuntivo Ósseo
• Mais resistente que o cartilaginoso
• Matriz rígida  fibras colágenas (certa flexibilidade) e deposição de 
fosfato de cálcio (rigidez)
• Vasos sanguíneos e nervos  sensibilidade, alto metabolismo e 
capacidade de regeneração
Tecido Conjuntivo Ósseo
Funções
Mecânicas
• Sustentação
• Locomoção
• Proteção para órgãos 
internos
Fisiológicas
✓ Formar células sanguíneas 
(hematopoiese)
✓ Armazenar cálcio 
(homeostase mineral)
Tecido Conjuntivo Ósseo
Osso compacto  sem cavidades
Osso esponjoso  com muitas cavidades 
que se comunicam
Periósteo: membrana muito vascularizada, 
fibrosa e resistente (envolve os ossos)
Tecido Conjuntivo Ósseo
• Tipos celulares:
1. Osteoprogenitoras: dão origem aos osteoblastos
2. Osteoblastos: células jovens produzem matriz óssea
3. Osteócitos: células maduras mantém matriz óssea
4. Osteoclastos: destruição e reabsorção de áreas lesadas ou 
envelhecidas  regeneração do tecido pelos osteoblastos
Tecido Conjuntivo Ósseo
Tecido Conjuntivo Ósseo
Canal osteônico (sistemas de Havers*)
Unidade morfofuncional
Tecido Conjuntivo Ósseo
Canais osteônicos
Lamelas e canal
Canal osteônico
Vasos sanguíneos e nervos
Tecido Conjuntivo Ósseo
Canais osteônicos
Tecido Conjuntivo Ósseo
Canais perfurantes (de Volkman*)
Canal perfurante
Conectam canais osteônicos
Distribuição de vasos no interior
dos ossos
Tecido Conjuntivo Ósseo
Periósteo
• TCD modelado
• Passagem de vasos e nervos
• Envolve toda superfície externa dos 
ossos
• Exceto articulações (cartilagem)
Tecido Conjuntivo Ósseo
Endósteo
• Conjunto de osteoblastos e 
osteclastos
• Revestimento do canal medular
• Porções do tecido esponjoso
Crescimento ósseo
1. Ossificação intramembranosa
2. Ossificação endocondral (encondral)
Ossificação
Intramembranosa
Multiplicação 
de células 
progenitoras
Transformação 
em 
osteoblastos
Osteoblastos 
produzem e 
secretam 
matriz óssea 
Nova matriz 
óssea é 
mineralizada
Osteoblasto se 
transforma em 
osteócitos
Nova camada 
de osteoblastos 
é formada na 
superfície 
Ossificação
Endocondral
Multiplicação 
de células 
progenitoras
Transformação 
em 
osteoblastos
Osteoblastos se 
apoiam em 
matriz 
cartilaginosa
Osteoblastos 
produzem e 
secretam 
matriz óssea na 
cartilaginosa
Osteoblasto 
(prezo na 
matriz) se 
transforma em 
osteócitos
Nova camada 
de osteoblastos 
é formada na 
superfície 
Ossificação 
Endocondral
• Disco epifisário: entre a diáfise e epífise
• Responsável pelo crescimento dos ossos longos
• Cinco zonas distintas
Ossificação
Endocondral
1. Zona de cartilagem em 
repouso
2. Zona de cartilagem seriada
3. Zona de cartilagem 
hipertrófica
4. Zona de cartilagem calcificada
5. Zona de ossificação
Ossificação endocondral – Disco epifisário
1 - Zona de cartilagem em repouso. Esta região é adjacente ao osso 
epifisário que constitui a epífise. Este pode ser reconhecido pela presença de 
osteócitos em uma matriz óssea. 
2 - Zona de cartilagem seriada. Os condrócitos se dividem por mitose e se 
organizam em fileiras, como pilhas de moedas.
3 - Zona de cartilagem hipertrófica. As células cartilaginosas gradativamente 
aumentam de volume tornando-se hipertrofiadas.
4 - Zona de cartilagem calcificada. Há deposição de cálcio na matriz 
extracelular que envolve os condrócitos hipertrofiados.
5 - Zona de ossificação. Osteoblastos originados do mesênquima iniciam o 
processo de ossificação.

Continue navegando